Seminário Interdisciplinar

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Tecido Cartilaginoso. É uma forma especializada de tecido conjuntivo de consistência rígida Funções: suporte de tecidos moles reveste superfície articulares.
Transcrição da apresentação:

Seminário Interdisciplinar Ortopedia e Hidroterapia

FRATURA DE ANEL DE CRESCIMENTO G2: Lilian Cobra Storolli Priscila Alves Priscila Zani Anna Marques Karina Batista Melissa Mitie Toyonaga Gisele Aparecida Gislaine

Crescimento ósseo O tamanho do osso longo é o resultado do crescimento aposicional propiciado pela cartilagem de crescimento, periósteo e endósteo. Periósteo e endósteo – promovem crescimento em largura Placa ou Cartilagem de crescimento – promove crescimento em comprimento

Placa de crescimento O crescimento longitudinal é mantido pela proliferação celular nas extremidades e este mecanismo predomina após o nascimento, para a maioria dos ossos longos. Depois, ocorre invasão vascular também nas extremidades e surge o núcleo secundário de ossificação que se expandirá centrifugamente consumindo e substituindo as células cartilaginosas da extremidade, exceto em uma faixa adjacente à metáfise que ficará ativa, e formará o disco epifisário, composto por células cartilaginosas – a cartilagem de crescimento, que continuará como um modelo embrionário e persistirá até o final da adolescência.

Netter Ortopedia –Walter B. Greene, Ed. Elsevier, 1998

Zona germinativa Zona proliferativa Zona hipertrofiada Zona de calcificação http://www.lia.ufc.br/~fabriciosb/histologia/images/microscopio/site-osso2.jpg

Nutrição Sistema epifisário: ramos da artéria epifisária que penetra no núcleo de ossificação, e então ramos são enviados a placa de crescimento até chegarem a placa óssea. A placa de crescimento em si é avascular, a nutrição se dá por difusão. Sistema metafisário: ramos da artéria nutriente envolvendo as terços centrais da metáfise e a periferia é nutrida pela artéria metafisária. Há intensa anastomose entre os vasos dos ramos terminais que se dirigem para a placa de crescimento, onde se transformam em capilares e então retornam como vasos venosos.

Tipos de Fratura Classificação Salter & Harris: http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/bf/SalterHarris.jpg/250px-SalterHarris.jpg&imgrefurl=http://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%25C3%25A7%25C3%25A3o_de_Salter-Harris&usg=__ffDJhbZaWDOHLkREOM9USedvjjQ=&h=188&w=250&sz=9&hl=pt-BR&start=15&um=1&tbnid=j7mIP21ahyHs_M:&tbnh=83&tbnw=111&prev=/images%3Fq%3Dsalter%2Bharris%26hl%3Dpt-BR%26client%3Dfirefox-a%26rls%3Dorg.mozilla:pt-BR:official%26sa%3DN%26um%3D1

Diagnóstico Raio X: AP e perfil, comparar com o lado não lesado! Principalmente se a fratura for na articulação do cotovelo. Ultrassonografia Tomografia computadorizada RM : somente usada quando há uma fratura de alta complexidade.

Fraturas Supraepicondilar de Úmero em Crianças

Incidência 17% de todas as fraturas na faixa etária de quatro a sete anos 60% das fraturas da região do cotovelo http://www.rbo.org.br/materia.asp?mt=1020&idIdioma=1

Classificação e Mecanismo de Lesão Sem desvio: imobilização com gesso até consolidação. Desvio mínimo: avaliadas e comparadas ao lado não lesado, com radiografias de frente e perfil. Estas fraturas geralmente amassam o osso metafisário e desviam em varo (levam ao cúbtio varo), e por conta disto necessitarão de redução. O osso esmagado se comportará como falha óssea. http://www.scielo.br/img/revistas/abem/v52n5/08f2.jpg

Classificação e Mecanismo de Lesão Totalmente desviado: Posterior (99%): ocorrem por queda com o cotovelo em extensão e mão apoiada no solo (desvio anterior do fragmento proximal e posterior do fragmento distal) Anterior (1%): ocorrem por queda com o cotovelo em flexão, o fragmento proximal rompe as partes moles posteriores. Medial (75%) Lateral (25%) Os fragmentos podem apresentar rotação pela ação da musculatura.

http://www. scielo. br/scielo. php http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-78522002000200004

http://www.ctoor.com.br/trabalhos/clinicos%20e%20cirurgicos/complic_umero.htm

Tratamento cirurgico Técnicas de Fixação Percutânea (cruzada com fios de Kirschnner) Redução Aberta: indicada quando a fixação percutânea não funciona.

Complicações Síndrome do Compartimento Lesões neurovasculares Calcificações heterotópicas (deposição de cálcio onde não é comum) Déficit de movimentos e consolidação viciosa

Síndrome do Compartimento O compartimento é definido pelo osso até a fáscia onde se encontra. Músculos, tendões, artérias, nervos que são inelásticos. Antebraço: Anterior Posterior Quando há a fratura essas estruturas estarão sendo comprimidas pelo aumento de pressão causado pelo edema muscular e hemorragia decorrente da fratura. leva a dor, diminuição da perfusão, parestesia ou anestesia do membro (sinais são tardios)

Tratamento Quando o antebraço da criança é afetado como decorrente de uma fratura da região do cotovelo( fratura supracondileana de úmero) é denominada contratura isquêmica de Volkmann. Cirurgico: Abertura da fáscia -> fasciotomia

Caso Clínico Nome: T.A.S. Idade: 5 anos Sexo: feminino Diagnóstico médico: P.O. de fratura supraepicondilar de cotovelo E Diagnóstico fisioterapeutico: diminuição de ADM para extensão , pronação e supinação de cotovelo E; diminuição de FM para flexão de cotovelo E. Data da avaliação: 20/08/2009

HMA: Paciente fraturou o cotovelo E caindo de um cavalo no dia 12/06/2009. Foi levada ao hospital onde realizaram uma cirurgia de correção, ficou 5 dias internada. Ao voltar para São Paulo ficou mais 4 dias internada. Não se queixa de dor desde então. Nasceu prematura, porém não ficou internada. Com 6 meses apresentou caso convulsivo e iniciou um tratamento com epelinil, porém não o terminou, fez o uso por apenas 2 anos (deveria tomar o medicamento até completar 7 anos). Patologias associadas/medicamentos: foi diagnosticada com sopro no coração quando tinha 3 anos.

Inspeção: Palpação: não refere dor ou edema Coloração, hidratação e temperatura da pele não apresentaram alterações Escaras, feridas e edema: ausentes Cicatriz: apresenta cicatriz de 7,5cm em região posterior de antebraço, acima do olécrano. Palpação: não refere dor ou edema Dor: paciente não refere dor

Testes especiais: Queda de braço: - Jobe: - Neer: -

Avaliação Radiológica

Perimetria de MMSS Direito Esquerdo 7,5cm 16, 80 17,00 5cm 16,50 16,00 Olécrano 2,5 cm 16,90 17,50 17

Goniometria Força Muscular Direto Esquerdo Flexão de cotovelo 140º Extensão de cotovelo 0º 30º Pronação 80º 42º Supinação 82º 40º Força Muscular Direito Esquerdo Flexão de cotovelo 5 3 Extensão de cotovelo 4 Pronação Supinação

Tratamento Orientações: deixá-la realizar as atividades normalmente, desde que não sejam atividades muito pesadas ou que ela tenha perigo de cair.

Relaxamento da Musculatura Pompage de cotovelo Pompage para extensores de punho

Mobilização de cabeça de rádio

Exercícios ativos livres

Recursos Utilizados Bola Brincar na água Bexiga Alcançar um objeto Bastão Wii – tennis e boliche Cesta

Hidroterapia

Efeitos Físicos da Água Empuxo Pressão Hidrostática Efeitos no tecido

Hidroterapia Objetivos: Ganho de ADM para extensão de cotovelo, pronação e supinação de antebraço

Adaptação ao Meio Aquático Respiração Medo de água Rotações Data de avaliação: 05/10/2009

Proposta de Tratamento Aquecimento: brincar de “vivo-morto”, nadar ao redor da piscina, (aquele de fazer bracelete em sentido oposto em braço e antebraço) Parte principal: exercícios ativos lúdicos para mobilidade, exercícios de fortalecimento, exercícios proprioceptivos. Relaxamento: nado ao redor da piscina, (bracelete), pedalar.

Proposta de Tratamento Exercícios ativos lúdicos: girar o volante favorecendo a pronação e supinação de antebraço; Jogar a bola na cesta favorecendo a flexão e extensão de cotovelo Segurar a bóia a frente enquanto faz deslocamentos na água, mantendo o braço em completa extensão

Proposta de Tratamento Exercícios de fortalecimento: Usando o macarrão como cavalo fazer a paciente abrir caminho na água com as mãos, favorecendo extensão de cotovelo Usando o turbilhão, fazer a paciente lutar contra a força da água estendendo ao máximo o cotovelo. Exercícios proprioceptivos: Usando o flutuador a paciente posiciona os MMSS apoiados e mantém o flutuador submerso

Adaptação ao meio

Aquecimento

Exercícios Lúdicos

Fortalecimento

Bibliografia Netter Ortopedia –Walter B. Greene, Ed. Elsevier, 1998 Fraturas – Fernando Baldy dos Reis, 2ªed., São Paulo, Ed.Atheneu, 2005 Ortopedia Pediatrica, volume 2 - Lowell e Winter,, 5ªed, Ed Manole, 2005 Fraturas em Crianças – James H. Beaty e James R. Kasser, 5ª ed., Ed. Manole, 2004 http://www.unimes.br/aulas/MEDICINA/Aulas2006/4ano/Ortopedia/Fratura_exposta_compartimental.htm http://www.fo.usp.br/lido/patoartegeral/patoartecal.htm