Cinesiologia da articulação do quadril Jaqueline Grunewald
Anatomia Componentes: Cabeça femural e acetábulo Sinovial Triaxial esferóide
Superfície articular Acetabular Côncavo Formado pelos 3 ossos do quadril Ossificação Tardia Acetábulo direcionado inferior e anterior Presença do lábio acetabular Somente a parte superior se articula com o fêmur
Superfície femoral Arredondada, convexa, Função da torção: estabilidade Cabeça femural anterior(Torção interna); Cabeça femural posterior(Torção externa)
Cápsulas Articulação Congruente tipo ESFERÓIDE Cápsula do quadril: forte , densa e significativa na estabilidade articular Não permite tracionamentos Ligamento redondo (Intracapsular) Porção anterior reforçada por dois ligamentos e posterior por um ligamento (Extracapsulares )
Ligamentos anteriores Limitam extensão e abdução excessivos Ligamento Iliofemoral Ligamento Pubofemoral
Retrai fortemente na extensão, estabilizando o quadril em extensão Ligamentos Posteriores Ligamento isquiofemoral : Retrai fortemente na extensão, estabilizando o quadril em extensão
Fatores de coaptação PESO Labio acetabular (presão negativa dentro da cavidade ) Ligamentos e musculos
Ângulo de inclinação Ângulos femorais: No plano frontal ( valgismo);
Ângulo de torção Anteversão excessiva (35° ) pés para dentro Anteversão normal ( 15º) Retroversão (5º) pisa para fora
Movimentos da articulação Baseado no movimento da diáfise contrária a cabeça femural Extensão e flexão Abdução e adução Rotações
Movimentos flexão Plano sagital com o eixo frontal Os ligamentos durante a flexão não estão tensos
Musculos flexores M. Psoas maior*: Corpos vertebrais e processos transversos de L1-L5 até trocanter menor do fêmur. M. Ilíaco*: Fossa ilíaca até trocanter menor do fêmur. M. Reto da coxa: Espinha ilíaca ântero-inferior até ligamento patelar. M. Pectíneo: Ramo superior do púbis à linha pectínea (une o trocanter menor à linha áspera) M. Sartório: Espinha ilíaca ântero-superior até lado medial do corpo da tíbia. M. Grácil: Corpo e ramo inferior do púbis até superfície medial do corpo da tíbia. M. Tensor da fáscia lata: Lábio externo da crista ilíaca até o trato iliotibial. M. Glúteo mínimo: Linha glútea anterior até o trocanter maior do fêmur. M. Glúteo médio: Entre as linhas glúteas posterior e anterior até o trocanter maior do fêmur. (somente a porção anterior tem ação flexora)
Movimento Extensão Extenção : Acontece no plano sagital com o eixo frontal Limitado pelos ligamentos : Iliofemoral Pubofemoral Isquiofemoral
Musculos extensores M. Glúteo máximo*: Atrás da linha glútea superior até a tuberosidade glútea do fêmur e a fáscia lata. M. Semitendíneo: Tuberosidade isquiática até o côndilo medial da tíbia. M. Semimembranáceo: Tuberosidade isquiática até o côndilo medial da tíbia. M. Bíceps femoral: Cabeça longa: Tuberosidade isquiática. Cabeça curta: Metade inferior do lábio lateral da linha áspera. Inserção comum: Cabeça da fíbula. M. Adutor magno: Tuberosidade isquiática até a linha áspera e o tubérculo adutor do côndilo medial do fêmur. M. Glúteo médio
Movimento Aduçaõ Acontece no Plano frontal no eixo sagital
Musculos Adutores M. Adutor magno* M. Adutor longo*: Crista obturadora até 2/4 médios da linha áspera do fêmur. M. Adutor curto*: Corpo e ramo inferior do púbis até ½ superior da linha áspera do fêmur. M. Grácil M. Pectíneo M. Psoas maior M. Ilíaco
Movimento Abdução da coxa Acontece plano frontal no eixo sagital
Musculos Abdutores M. Glúteo médio* M. Glúteo mínimo* M. Glúteo máximo M. Tensor da fáscia lata
Movimento rotaçaõ medial Acontece no plano trasverso no eixo longitudinal
Musculos da rotação medial M. Glúteo médio (parte anterior)* M. Glúteo mínimo (parte anterior)* M. Tensor da fáscia lata* M. Psoas maior M. Ilíaco
Movimentos rotação lateral Acontece no plano trasverso no eixo longitudinal
Musculos da rotação lateral M. Glúteo máximo* M. Piriforme*: 2º ao 4 º segmentos sacrais anteriores até trocanter maior do fêmur (forame isquiático maior). M. Obturador interno*: Superfície interna da membrana obturatória até o trocanter maior do fêmur (forame isquiático menor). M. Obturador externo*: Superfície externa da membrana obturatória até a fossa trocantérica. M. Gêmeo superior*: Espinha isquiática até o tendão do obturador interno. M. Gêmeo inferior*: Tuberosidade isquiática até o tendão do obturador interno. M. Quadrado Femoral*: Tuberosidade isquiática até o tubérculo quadrado no fêmur.
Estabilidade Musculos que ajudam na coaptação coxofemoral: Gluteo medio e minimo Piriforme Obturador externo
Os adutores são músculos que tendem a luxar a coxofemural
Estabilidade: Abdução( cabeça femural para dentro), flexão( cabeça femural aprofunda-se para tráse os ligamentos estão afrouxados ), Rotação externa( cabeça femural para frente)
Instabilidade articular : maior na posição em pé( extensão, adução e leve rotação interna)
As lesões no quadril, pelve e região inguinal são freqüentes no esporte, e acredita-se que a incidência dessas lesões seja superior à que é relatada na literatura. O diagnóstico é difícil, pois os sinais e sintomas clínicos são frequentemente incaracterísticos, além deste requerer um grande conhecimento da anatomia local e de suas patologias.
As lesões mais comuns São as contusões, lesões musculotendinosas (principalmente de adutores e ileopsoas), Lesões na articulação sacro-ilíaca, bursites e osteíte púbica (conhecida também como pubalgia).,as disfunções dessa articulação são comuns nos ciclistas e corredores. são lesão do lábio do acetábulo (quadril) e fraturas por estresse ou por avulsão.
Sinais de Lesão Durante a atividade, principalmente durante o impacto do pé no chão; Dificuldade de cruzar as pernas – para colocar o tênis, por exemplo; Sensação de ter uma perna mais curta do que a outra; Dor e\ou estalido ao entrar e sair do carro, sentar e levantar da cadeira