INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA

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Transcrição da apresentação:

INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS INTRODUÇÃO INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS Em 1981, já se sabia que a IRA representava pelo menos a segunda maior causa de morte em crianças menores de 5 anos. Em 1984, O Ministério da Saúde publicou a primeira versão das normas para assistência e controle da IRA. Grande número de crianças falecem de pneumonia no próprio domicílio.

MODIFICAÇÕES NA TERMINOLOGIA INTRODUÇÃO MODIFICAÇÕES NA TERMINOLOGIA Prévia: IRA Grave IRA Moderada IRA Leve Atual: Pneumonia grave Mastoidite Abscesso de garganta Laringite bacteriana Epiglotite Pneumonia Otite média aguda Amigdalite bacteriana (estreptocócica) Não pneumonia Amigdalite não- Bacteriana (não- estreptocócica) Conduta: Hospitalização Tratamento domiciliar com antibiótico Tratamento domiciliar sem antibiótico

INTRODUÇÃO OBJETIVOS Diminuir a mortalidade por IRA. Diminuir o número de casos graves e complicações Diminuir o uso inadequado de antibióticos e outros medicamentos em IRA.

INTRODUÇÃO ESTRATÉGIAS 1. PREVENÇÃO 2. MANEJO DE CASOS Vacinação no primeiro ano de vida. Orientação de pais e familiares. Diagnóstico precoce e utilização racional de drogas. Avaliação dos sinais e probabilidades Diferenciação entre formas graves e não-graves.

INTRODUÇÃO

DIAGNÓSTICO DOS CASOS POR SÍND. CLÍNICAS INTRODUÇÃO DIAGNÓSTICO DOS CASOS POR SÍND. CLÍNICAS DOENÇA SINAIS E SINTOMAS MAIS FREQÜÊNTES SINAIS DE GRAVIDADE COMPLICAÇÕES TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR Amigdalite Otite Média Aguda Sinusite Rinofaringite Aguda Dor de garganta; dificuldade de deglutição; exsudato; hiperemia de orofaringe; adenomegalia cervical dolorosa Otalgia; otorréia aguda; sinais otoscópicos (abaulamento e/ou hiperemia de tímpano Tosse e secreção purulenta na nasofaringe por mais de 7 dias Hiperemia de orofaringe; obstrução e secreção nasal Placas ou membranas (difteria); não consegue engolir (abcesso); aspecto toxêmico Sinais inflamatórios da mastóide; sinais de irritação meníngea Celulite facial, sinal de irritação meníngea Otite média aguda e sinusite Laringotraqueobronquite Laringite diftérica Epiglotite Tosse; rouquidão; estridor sem sibilância Toxemia; cornagem (tiragem extrema com estridor); salivação abundante

DIAGNÓSTICO DOS CASOS POR SÍND. CLÍNICAS INTRODUÇÃO DIAGNÓSTICO DOS CASOS POR SÍND. CLÍNICAS DOENÇA SINAIS E SINTOMAS MAIS FREQÜÊNTES SINAIS DE GRAVIDADE COMPLICAÇÕES TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR Pneumonia Bronquiolite Mais de 60rpm em < 2 meses Mais de 50rpm de 2 meses a 1 ano Mais de 40 rpm de 1 a 4 anos Tosse, taquipnéia, dispnéia, batimento de asas de nariz Ausculta: creptações fixas ou evidência de consolidação pulmonar Pode haver todos os sinais acima e sibilância Aspecto toxêmico Titagem subcostal Cianose Agitação e/ou prostação Taquipnéia acentudada Gemido respiratório

INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DA CRIANÇA COM RISCO DE VIDA ACHADOS CLÍNICOS UM OU MAIS DOS SEGUINTES SINAIS OU SITUAÇÕES ♦ FEBRE OU HIPOTERMIA ♦ PALIDEZ CUTÂNEO-MUCOSA ACENTUADA ♦ DENUTRIÇÃO GRAVE ♦ EDEMA GENERALIZADO ♦ DESIDRATAÇÃO ♦ IMPOSSIBILIDADE DE BEBER OU SUGAR ♦ CONVULSÃO OU ESTADO PÓS-CONVULSIVO ♦ ALTERNÂNCIA ENTRE AGITAÇÃO E PROSTAÇÃO ACENTUADAS ♦ ESTRIDOR EM REPOUSO ♦ CRISES DE APNÉIA ♦ CIANOSE ♦ INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA

IDENTIFICAÇÃO DA CRIANÇA COM IRA ACHADOS CLÍNICOS UM OU MAIS DOS SEGUINTES SINTOMAS ♦ TOSSE ♦ DISPNÉIA ♦ CHIADO ♦ CORIZA ♦ DOR DE OUVIDO ♦ DOR DE GARGANTA

IDENTIFICAÇÃO DA CRIANÇA COM IRA CRIANÇA MENOR DE DOIS MESES EXAME DA CRIANÇA CRIANÇA ACORDADA E CALMA VERIFICAR FREQÜÊNCIA RESPIRATÓRIA (pelo menos 2 vezes) OBSERVAR: RETRAÇÃO TORÁCICA ESTRIDOR SIBILÂNCIA GEMIDOS (menores de dois meses) PERÍODOS DE APNÉIA OU DE “GUINCHOS” DA COQUELUCHE CIANOSE (examinar língua) EXANTEMA DO SARAMPO (examinar a pele) DISTENSÃO ABDOMINAL (em lactentes pequenos) MEDIR TEMPERATURA (febre ou hipotermia)

TOSSE OU DIFICULDADE RESPIRATÓRIA CRIANÇA MENOR DE DOIS MESES SINAIS INESPECÍFICOS DIFICULDADE DE ALIMENTAÇÃO DISTENSÃO ABDOMINAL FEBRE HIPOTERMIA MAIOR RISCO DE MORTE COM INFECÇÕES BACTERIANAS RETRAÇÃO INTERCOSTAL LEVE É NORMAL EM LACTENTES

TOSSE OU DIFICULDADE RESPIRATÓRIA CRIANÇA MENOR DE DOIS MESES DIFERÊNÇAS NA AVALIAÇÃO DE CRIANÇAS COM MAIS E MENOS DE DOIS MESES A tiragem no lactente deve ser subcostal e acentuada para ser considerada sinal de Pneumonia. Respiração rápida com FR mantida acima de 60irpm. Qualquer Pneumonia é conside- rada grave neste grupo etário.

TOSSE OU DIFICULDADE RESPIRATÓRIA CRIANÇA MENOR DE DOIS MESES Sinais: Retração subcostal persistente e/ou Respiração rápida e mantida (>60irpm) Sem retração subcostal Sem respiração rápida (<60irpm) Classificar como: PNEUMONIA PNEUMONIA POUCO PROVÁVEL Conduta: Referir urgentemente Manter o bebê aquecido Fazer a 1ª dose de antibiótico (se não puder referir) Iniciar oxigenoterapia Tratar a febre Orientar a mãe sobre os cuidados em casa: Manter o bebê aquecido Amamentá-lo com freqüência Limpar o nariz Retornar se a criança: Respira com dificuldade e/ou rapidamente Tem dificuldade para se alimentar Piora seu estado geral

IDENTIFICAÇÃO DA CRIANÇA COM IRA CRIANÇA DE DOIS MESES A QUATRO ANOS AVALIAÇÃO SE HÁ PNEUMONIA E SE ESSA É GRAVE DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: BRONQUIOLITE PNEUMONIA GRAVE: Tiragem costal ou intercostal Gemido Batimento das asas do nariz Cianose

IDENTIFICAÇÃO DA CRIANÇA COM IRA CRIANÇA DE DOIS MESES A QUATRO ANOS PNEUMONIA GRAVE Referir urgentemente ao hospital Aplicar a primeira dose de antibiótico (Penicilina Procaína IM, 50.000 U/Kg, limite 400.000 U/dia) Tratar febre Tratar sibilância Iniciar oxigenoterapia

IDENTIFICAÇÃO DA CRIANÇA COM IRA CRIANÇA DE DOIS MESES A QUATRO ANOS ANTIBIOTICOTERAPIA DE ACORDO COM A FAIXA ETÁRIA de 2 meses a 1 ano de 2 anos a 4 anos Penicilina Procaína – 50.000 U/Kg/dia de 24 em 24 horas durante 7 dias, por via intramuscular, até o máximo de 400.000 U/dia Amoxicilina – 50 mg/Kg/dia de 8 em 8 horas durante pelo menos 7 dias, por via oral. Ampicilina – 100 mg/Kg/dia de 6 em 6 horas durante pelo menos 7 dias. Penicilina Procaína – 50.000 U/Kg/dia de 24 em 24 horas durante 7 dias, por via intramuscular. Amoxicilina – 50 mg/Kg/dia de 8 em 8 horas durante pelo menos 7 dias, por via oral. Ampicilina – 100 mg/Kg/dia de 6 em 6 horas durante pelo menos 7 dias.

IDENTIFICAÇÃO DA CRIANÇA COM IRA CRIANÇA DE DOIS MESES A QUATRO ANOS PNEUMONIA NÃO-GRAVE Respiração rápida sem tiragem 2 a 11 meses acima de 50 RPM 1 a 4 anos acima de 40 RPM Tratar em domicílio Antibioticoterapia Tratar a febre Retornar em 48h ou antes se houver piora

IDENTIFICAÇÃO DA CRIANÇA COM IRA CRIANÇA DE DOIS MESES A QUATRO ANOS NÃO-PNEUMONIA Sem tiragem ou respiração rápida Resfriados, amigdalite ou otite Tosse mais de 30 dias: tuberculose, coqueluche, asma e sinusitopatias Tratar febre Tratar sibilância Tratar outras infecções do trato superior Investigar outras doenças, caso haja tosse por mais de 30 dias

IDENTIFICAÇÃO DA CRIANÇA COM IRA CRIANÇA DE DOIS MESES A QUATRO ANOS SINAIS: TIRAGEM SEM TIRAGEM SEM TIRAGEM Respiração rápida (50 ou mais irpm/min se tem 2-11 meses; 40 ou mais irpm/min se tem 1-4 anos) Sem respiração rápida CLASSIFICAR COMO PNEUMONIA GRAVE PNEUMONIA NÃO-PNEUMONIA CONDUTA Referir ao hospital Dar a primeira dose de antibiótico Iniciar a oxigenoterapia Tratar a febre Tratar a sibilância Orientar para tratamento domiciliar Dar o antibiótico Orientar para retorno em 48 horas ou antes se piorar Orientar para tratamento domiciliar Tratar a febre e a sibilância Avaliar e tratar a dor de garganta, dor de ouvido, estridor Tosse há 30 dias: encaminhe para avaliação

OUTROS PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS CRIANÇA COM DOR DE OUVIDO SINAIS INDIRETOS: Irritabilidade Dificuldade para sugar Choro freqüente Interrupção da mamada. SAÍDA DE PUS OTOSCOPIA: Tímpano vermelho, imóvel e opaco.

OUTROS PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS CRIANÇA COM DOR DE OUVIDO SINAIS Dor e vermelhidão atrás da orelha Dor de ouvido Pus no conduto < 2 semanas Otoscopia anormal CLASSIFICAR COMO MASTOIDITE OTITE MÉDIA AGUDA CONDUTA Hospitalizar Antibiótico oral Higienização Tratamento sintomático Reavaliar em 5 dias

OUTROS PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS CRIANÇA COM DOR DE GARGANTA SINAIS: DISFAGIA FEBRE LINFADENOMEGALIA AMÍGDALAS HIPEREMIADAS EXSUDATO PURULENTO

OUTROS PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS CRIANÇA COM DOR DE GARGANTA SINAIS Disfagia Aspecto toxêmico Linfonodomegalia dolorosa Amígdalas hiperemiadas, com exsudato purulento Pouca dor Vesículas e/ou hiperemia na garganta CLASSIFICAR COMO ABSCESSO DE GARGANTA AMIGDALITE BACTERIANA AMIGDALITE VIRAL CONDUTA Hospitalizar Pen G benzatina ou amoxicilina Tratamento sintomático Tratamento sintomático

OUTROS PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS INDICA INFLAMAÇÃO NA LARINGE CRIANÇA COM ESTRIDOR INDICA INFLAMAÇÃO NA LARINGE OUTRAS CAUSAS: CORPO ESTRANHO MALFORMAÇÕES SINAIS: TOSSE ROUCA VOZ ANASALADA SALIVAÇÃO INTENSA ASPECTO TOXÊMICO FEBRE DISFAGIA

OUTROS PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS CRIANÇA COM ESTRIDOR SINAIS Estridor em repouso Disfagia Toxemia Ansiedade Tiragem Febre Estridor leve Febre baixa CLASSIFICAR COMO LARINGITE BACTERIANA EPIGLOTITE LARINGITE VIRAL CONDUTA Hospitalizar Oxigênio Tratamento sintomático Instruir a mãe

OUTROS PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS OBSTRUÇÃO DO FLUXO AÉREO: CRIANÇA COM SIBILÂNCIA CAUSAS OBSTRUÇÃO DO FLUXO AÉREO: ASMA BRÔNQUICA BRONQUIOLITE OUTRAS: CORPO ESTRANHO PNEUMONIA CRITÉRIOS DE MELHORA: RESPIRAÇÃO MAIS FÁCIL DIMINUIÇÃO DA TIRAGEM DIMINUIÇÃO DA FR DIMINUIÇÃO DA SIBILÂNCIA

OUTROS PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS CRIANÇA COM SIBILÂNCIA Nebulizar ou aplicar adrenalina Aguardar 20-30 min Melhora Broncodilatador via oral para cada 7 dias Não melhora Não melhora Repetir nebulização Melhora Medicação parenteral: aminofilina + hidrocortisona

INSTRUÇÕES PARA MÃES E FAMILIARES SINAIS DE GRAVIDADE RESPIRAÇÃO MAIS DIFÍCIL IMPOSSIBILIDADE DE INGERIR LÍQUIDO RESPIRAÇÃO MAIS RÁPIDA PIORA DO ESTADO GERAL

INSTRUÇÕES PARA MÃES E FAMILIARES SONO E REPOUSO Regiões secas: deve-se umidificar o ambiente Fazer vaporização em casos de tosse rouca ou estridor Evitar atividade física excessiva Evitar uso de cigarro e outros poluentes perto das crianças

INSTRUÇÕES PARA MÃES E FAMILIARES ALIMENTAÇÃO E HIDRATAÇÃO Perda de apetite é normal Alimentação normal em menor quantidade e em intervalos menores Após o término da doença, a criança precisa de mais alimentos A alimentação deverá ser feita com a criança em posição semi-sentada Ingestão de líquidos deverá ser freqüente para prevenir a desidratação e baixar a temperatura; Fornecer SRO em casos de diarréia.

INSTRUÇÕES PARA MÃES E FAMILIARES ELIMINAÇÃO DE SECREÇÕES Não usar sedativos ou xaropes para tosse Fazer tapotagem nos casos de tosse com secreção Fluidificar a secreção nasal Limpar a cada narina sempre que necessário

INSTRUÇÕES PARA MÃES E FAMILIARES FEBRE HIGIENE Não usar antitérmicos em febre de até 38 graus (exceto em convulsões febris) Em casos de não se dispor de um termômetro deve-se: medicar com dipirona ou paracetamol ou dar banhos mornos Deve ser feita diariamente

INSTRUÇÕES PARA MÃES E FAMILIARES DOENÇAS EM TRATAMENTO Esclarecer tempo de duração da doença e dos sinais Esclarecer a necessidade de dar o medicamento na quantidade e tempo indicado Orientar a importância da data de retorno ou a qualquer momento que a criança apresente sinais de gravidade ou se ocorrer: Vômito persistente, Recusa à alimentação, Agitação ou prostração acentuada, Aumento da freqüência respiratória, Febre acima de 39 graus, Gemido e Dificuldade para respirar.

INSTRUÇÕES PARA MÃES E FAMILIARES MEDIDAS DE PREVENÇÃO DA IRA AQUECIMENTO DA CRIANÇA Esclarecimento das imunizações obrigatórias Evitar ambientes poluídos por fogo ou fumaça de cigarro Manutenção do aleitamento materno Através do contato com o corpo da mãe

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E TERAPÊUTICOS TRATAMENTO DA FEBRE MEDICAÇÃO POR VIA ORAL ACETOMINOFENO (frascos de 15ml) DOSE: 1gota/kg/dose (máx: 30gotas/dose de 6/6h) BANHOS MORNOS COMPRESSAS ÚMIDAS EM ÁREAS EXTENSAS DO CORPO

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E TERAPÊUTICOS TRATAMENTO DA FEBRE MEDICAÇÃO ALTERNATIVA DIPIRONA IM ou EV DOSE: 10-15mg/dia/dose (máx: 1g/dia) [1ml:500mg] Supositório 300mg 350mg 500mg 1g (de acordo com o peso da criança) INTERVALO: 6/6h

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E TERAPÊUTICOS OXIGENOTERAPIA CILINDRO DE OXIGÊNIO TUBO DE BORRACHA FRASCO COM ÁGUA FERVIDA OU DESTILADA CATÉTER NASAL (OU MÁSCARA) ESPARADRAPO

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E TERAPÊUTICOS OXIGENOTERAPIA INDICAÇÕES CIANOSE IMPOSSIBILIDADE DE INGERIR LÍQUIDOS OU CIANOSE DURANTE A MAMADA TIRAGEM SUBCOSTAL MENOR DE 2 MESES COM GEMIDO OU RESPIRAÇÃO MAIOR QUE 60 IRPM IRRITABILIDADE OU SONOLÊNCIA ESTRIDOR EM REPOUSO

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E TERAPÊUTICOS OXIGENOTERAPIA OBSERVAÇÕES Lactentes com IRA de vias aéreas inferiores Maior risco de apnéia ou insuficiência respiratória USO DE OXIGENOTERAPIA PRECOCE Oxigenoterapia para pacientes com estridor Risco de dissimular o agravamento da insuficiência respiratória OBSERVAÇÃO RIGOROSA

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E TERAPÊUTICOS OXIGENOTERAPIA 1. ADAPTAR O MANÔMETRO AO CILINDRO DE OXIGÊNIO 2. COLOCAR ÁGUA NO VIDRO ATÉ A MARCA INDICADA 3. ADAPTAR O FRASCO E O TUBO DE BORRACHA AO MANÔMETRO

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E TERAPÊUTICOS OXIGENOTERAPIA 4. ABRIR O REGISTRO DO MANÔMETRO E VERIFICAR A SAÍDA DE AR

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E TERAPÊUTICOS OXIGENOTERAPIA 5. REGULAR O MANÔMETRO E FECHÁ-LO MÁSCARA: 5l/min CATÉTER NASAL: 1l/min NÃO USAR FLUXOS MAIORES, GRAXAS OU ÓLEOS

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E TERAPÊUTICOS OXIGENOTERAPIA 6. VERIFICAR OS SINAIS VITAIS DA CRIANÇA 7. MEDIR COM O CATÉTER A DISTÂNCIA ENTRE O NARIZ E A ORELHA, MARCANDO COM O ESPARADRAPO 8. INTRODUZIR O CATÉTER NA CRIANÇA E FIXÁ-LO PROVISÓRIAMENTE

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E TERAPÊUTICOS OXIGENOTERAPIA 9. VERIFICAR SE O CATÉTER APARECE NA BOCA DA CRIANÇA E AJUSTÁ-LO 10. FIXÁ-LO NO ROSTO DA CRIANÇA COM O ESPARADRAPO OBSERVAR A CRIANÇA E O MANÔMETRO, AJUSTANDO-O MANTER AS NARINAS LIMPAS USAR MESMA NARINA USADA PARA SONDA NASOGÁSTRICA

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E TERAPÊUTICOS AO TÉRMINO DO TRATAMENTO OXIGENOTERAPIA AO TÉRMINO DO TRATAMENTO FECHAR A VÁLVULA DO MANÔMETRO, RETIRAR O CATÉTER DA NARINA E DESPREZÁ-LO LAVAR O ROSTO DA CRIANÇA PROTEGER A PONTA DE BORRACHA ATÉ O PRÓXIMO USO FAZER OS REGISTROS NECESSÁRIOS

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E TERAPÊUTICOS OXIGENOTERAPIA OBSERVAÇÕES NÃO PERMITIR O FUMO NO LOCAL DO TRATAMENTO EVITAR ESCAPAMENTO DE OXIGÊNIO JUNTO AOS OLHOS EVITAR QUE A ÁGUA DO FRASCO ACABE

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E TERAPÊUTICOS CILINDRO DE OXIGÊNIO (OU COMPRESSOR DE AR COMPRIMIDO) NEBULIZAÇÃO FRASCO COM SORO FISIOLÓGICO (5ml) E MEDICAMENTO PRESCRITO TUBO DE BORRACHA MÁSCARA

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E TERAPÊUTICOS NEBULIZAÇÃO PREPARAR O MATERIAL COMO NA OXIGENOTERAPIA (UTILIZANDO 5l/min) MÁSCARA DEVE COBRIR NARIZ E BOCA DA CRIANÇA LIMPAR NARIZ DA CRIANÇA, VERIFICAR OS SINAIS VITAIS E DEIXAR A MÃE ACALMÁ-LA SÓ TERMINAR A NEBULIZAÇÃO QUANDO TODA A SOLUÇÃO TIVER ACABADO AO TÉRMINO, ENXUGAR O ROSTO DA CRIANÇA E LAVAR E DESINFETAR A MÁSCARA