PAUL T. WILLIAMS and BARRY FRANKLIN. Medicine & Science in Sports & Exercise.

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PAUL T. WILLIAMS and BARRY FRANKLIN. Medicine & Science in Sports & Exercise

Segundo estimativas americanas:  100 milhões de americanos apresentam valores de colesterol > 200mg/dl;  50 milhões apresentam hipertensão arterial;  18 milhões são diabéticos, sendo que em 2030 aumentará para 30 milhões esse valor.

Sabe-se que a hipercolesterolemia, a hipertensão descontrolada levam a doenças coronarianas, e que o DM II, principalmente leva a retinopatia proliferativa, amputações doença isquêmica do coração e morte cardiovascular. Para isso faz-se o uso de drogas para controle das doenças diminuindo os riscos das complicações.

 Atividade física em altas doses e uma boa aptidão cardiorrespiratória estão associados a redução no uso de drogas e que, os efeitos de ambos são estatisticamente independentes.

A atividade física predominante na população do estudo foi a corrida. Foram analisados cerca de homens e mulheres corredores; destes 496 usavam drogas para o controle do DM, usavam atihipertensivos e 2360 usavam drogas para diminuir o LDL colesterol. A aptidão cardiorrespiratório foi tida como a velocidade atingida durante 10 km de corrida a pé.

 O uso de medicamentos e o exercício físico rigoroso com uma boa condição cardiorespiratória obteve uma relação inversamente proporcional.

 Comparando homens e mulheres que corriam abaixo de 16 km/sem e que corriam a cima de 64km/sem o odds foi, respectivamente: -Drogas antidiabéticas: 69% e 55% menor; -Drogas antihipertensivas: 48% e 52% menor; -Drogas para controle LDL: 64% e 51% menor. Todos com p<0,001

 Comparando homens e mulheres de acordo com o porte físico entre aqueles com pior e melhor, temos odds, respectivamente: Drogas antidiabéticas: 58% e 65% menor; Drogas antihipertensivas: 76% e 55% menor; Drogas para controle do LDL: mostrou-se que apenas nos homens houve significância, com odds menor que 87%.

Mostra-se que aqueles que correram mais quilômetros na semana apresentaram menor uso de drogas em comparação com aqueles que tiveram uma atividade física menor. Não se sabe ao certo a relação: se a atividade física vigorosa diminui o uso da droga ou se as drogas utilizadas diminuem a capacidade física das pessoas impossibilitando-as de fazer exercício rigoroso, ou seja o uso prolongado das drogas faz com que as pessoas não atinjam níveis de exercício físico suficientes para a diminuição do uso da droga.

 Sabe-se que a obesidade aumenta os riscos para hipercolesterolemia, hipertensão e DM, e que há uma relação inversa entre IMC e distância percorrida, portanto o uso de drogas é muito maior nesse grupo.

 Mostrou-se que aqueles, tanto homens quanto mulheres com melhor condicionamento físico apresenta uma melhor resposta às drogas anti- hipertensivas e para o controle do DM, tendo diminuição em seu uso, independentemente da atividade física.  Porém drogas para diminuir o LDL, mostrou-se com o estudo não haver relação entre o melhor condicionamento físico e melhor resposta à droga para mulheres, apenas aos homens, independente da atividade física.

Indivíduos que fazem atividades físicas acima do “guideline levels”, há uma relação inversamente proporcional entre uso de drogas para o controle do DM, da HAS e do LDL e atividade física rigorosa e o condicionamento físico. A redução no uso de drogas está mais relacionada ao melhor condicionamento físico do que à quantidade de exercício físico praticado.

Paulo Scarpelli Pires de Arruda