FAO, CITES, Pesca e Aquicultura

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Transcrição da apresentação:

FAO, CITES, Pesca e Aquicultura A importância da pesca & aquicultura e o que estamos a fazer

O que está em jogo? Mais de 500 milhões de pessoas dependem – directa ou indirectamente – da pesca e da aquicultura para a sua sobrevivência Os organismos aquáticos fornecem nutrientes essenciais para 3 mil milhões de pessoas e, pelo menos, 50% de proteína animal e minerais a 400 milhões de pessoas nos países mais pobres. Os produtos piscícolas estão entre os alimentos mais amplamente negociados, com mais de 37% do volume de produção mundial comercializada internacionalmente. Note a importância do comércio internacional - suscita a potencial importância da CITES 2

Mecanismos de Mudança Sobrepesca Pescas e sistemas de Aquacultura Processos biológicos Escolhas humanas Mudanças tecnológicas Acidificação Pescas e sistemas de Aquacultura Sobrepesca Alteração de habitats Referir que, a sobre pesca impulsionada por mercados, incluindo os mercados internacionais, é a maior ameaça para as espécies aquáticas mais comercialmente exploradas. Etc…

Estado Mundial das Pescas & Aquaculturas FAO 2010 Comércio de peixe O comércio global vale 102 mil milhões US$ 39% em exportações Os países em desenvolvimento contribuem com 55% das exportações de peixe do mundo China é o maior exportador, avaliado em mais de 10 mil milhões US$ Houve um dramático crescimento no comércio internacional em termos de valor, que atingiu um recorde de 102 mil milhões de dólares em 2008, quase duplicando em dez anos. É esperado um crescimento ainda maior, apesar da diminuição do crescimento do comércio devida à actual crise económica global e à volatilidade dos preços dos alimentos. Peixe tornou-se entre os alimentos mais negociados com quase 40% de toda a sua produção exportada neste momento- isso tem beneficiado especialmente os países em desenvolvimento que hoje são responsáveis por 55% das exportações mundiais de peixe destinados ao consumo humano. China continua a ser o maior exportador de peixe do mundo, com cerca de 10 mil milhões de dólares em valor de exportações.

Pesca & Aquicultura FAO 2010 Actualmente, o potencial global máximo de capturas da pesca selvagem nos oceanos foi alcançado, e outros benefícios e sustentabilidade da pesca só podem ser alcançados através de uma gestão das pescas mais prudente e eficaz, visando a manutenção total dos recursos da pesca explorados e a recuperação daqueles que são sobreexplorados ou estão esgotados. Como pode ser visto nesta figura: - O estado geral de exploração dos recursos haliêuticos do mundo marinho tem-se mantido relativamente estável ao longo da última década. - A proporção total de stocks de peixes totalmente explorados (a linha azul no gráfico) mantém-se estável em cerca de 50%. - A proporção de stocks subexplorados e moderadamente explorados (a verde) diminuiu de 40% em meados da década de 1970 para 15% em 2008. - E a proporção de stocks sobreexplorados, empobrecidos e em recuperação (a vermelho) estava em 32% em 2008. Tendências globais do stock de populações marinhas a nível mundial, desde 1974, Percentagem de stocks avaliados Subexplorado + exploração moderada Totalmente explorado Sobreexplorado + empobrecido + recuperado

Memorando FAO-CITES (2006) ... comunicar e trocar informações ... cooperar ... para potenciar a capacidade de atuação nos países em desenvolvimento ... FAO ... fornece aconselhamento à CITES nos... critérios de inclusão nos anexos da CITES garantir a consulta adequada na avaliação científica e técnica das propostas ... com base nos critérios acordados pelas Partes da CITES

Estarão os países a perder oportunidades de usar uma ferramenta potencialmente útil para a gestão da pesca devido a diferenças e polarização de opiniões ?

Caminho a seguir para a aplicação efectiva da CITES nas pescas É essencial que as entidades de pesca nacionais e internacionais e as autoridades CITES trabalhem mais em conjunto, podendo ser necessária maior capacitação de ambos os grupos.

Sub-Comité COFI do Comércio de Peixe, 2011 “O Sub-Comité ... reconheceu o papel da CITES enquanto instrumento global para a regulamentação do comércio internacional de espécies listadas nos seus anexos. Alguns Membros sublinharam que a CITES pode ser uma ferramenta adicional no apoio à conservação das espécies alvo de pesca. Alguns Membros defendem que falta este elo particularmente nos casos onde a gestão da pesca não é efetuada com base nas melhores práticas.”

O que está a fazer o Secretariado CITES Cooperação com a FAO Reunir as autoridades CITES e as demais entidades relacionadas com as pescas Sensibilizar ORGP e ORP da FAO Participar no IPOA-tubarões (e NPOA) Capacitação regional/nacional Implementar esforços para garantir que os critérios da CITES são eficientemente implementados e integrados nos regimes de gestão das pescas Organizações Regionais de Gestão da Pesca (ORGP) RFB – Organismos Regionais de Pescas da FAO IPOA – sharks – Plano de Ação Internacional para a Conservação e Gestão de Tubarões Capacitação: compilação conjunta das necessidades nacionais / regionais; desenvolvimento de materiais de capacitação padrão; organização de workshops e reuniões

O que está a fazer o Secretariado CITES: Capacitação regional/nacional Cooperação entre as autoridades CITES e as entidades relacionadas com as pescas Capacitação orientada para as necessidades de cada Parte e implementação de planos de trabalho - Legalidade (aquisição legal , leis nacionais) Sustentabilidade (avaliação das populações, NDFs) Rastreabilidade (identificação, relatórios, bases de dados) Apoio às actividades directamente relacionadas com os resultados = Melhoria na implementação da CITES

Obrigada pela vossa atenção Obrigada pela vossa atenção! A CITES e a FAO trabalham no sentido de um comércio internacional, legal e sustentável, de tubarões e raias, apoiadas pela União Europeia