Coordenação e Colaboração entre Controle Interno e Controle Externo

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Transcrição da apresentação:

Coordenação e Colaboração entre Controle Interno e Controle Externo Situação atual da função auditoria interna no Brasil Oportunidades de melhoria em colaboração

Levantamento Nacional de Governança Pública TC: 020.830\2014-9 Relator: Ministro Augusto Nardes Julgamento: 27/05/2015 PARTICIPAÇÃO DA ATRICON + IRB + 29 TRIBUNAIS DE CONTAS (DOS 34 EXISTENTES) POLÍTICAS PÚBLICAS SÃO TRANVERSAIS, COM A PARTICIPAÇÃO DA UNIÃO, ESTADOS E MUNICIPIOS EX: SAÚDE, EDUCAÇÃO O CIDADÃO É BRASILEIRO. NÃO HÁ QUE SE FALAR EM CIDADÃO FEDERAL, CIDADÃO ESTADUAL E CIDADÃO MUNICIPAL

Tribunais de Contas do Brasil Cooperação entre os Tribunais de Contas do Brasil Acordo de Cooperação Técnica PARTICIPAÇÃO DA ATRICON + IRB + 29 TRIBUNAIS DE CONTAS (DOS 34 EXISTENTES) POLÍTICAS PÚBLICAS SÃO TRANVERSAIS, COM A PARTICIPAÇÃO DA UNIÃO, ESTADOS E MUNICIPIOS EX: SAÚDE, EDUCAÇÃO O CIDADÃO É BRASILEIRO. NÃO HÁ QUE SE FALAR EM CIDADÃO FEDERAL, CIDADÃO ESTADUAL E CIDADÃO MUNICIPAL Tribunais de Contas brasileiros (29 dos 34)

Objetivos do trabalho Obter um primeiro retrato da situação de governança dos entes públicos em todas as esferas; Fornecer aos gestores subsídios sobre como amadurecer as estruturas de governança para aumentar a efetividade das ações governamentais; e Subsidiar avaliações de risco, de modo a prevenir o mau uso dos recursos. OBJETIVOS E FINALIDADES DO TRABALHO: Obter um retrato da situação de governança dos entes públicos em todas as esferas. Fornecer aos gestores subsídios sobre como amadurecer as estruturas de governança Subsidiar avaliações de risco, de modo a prevenir o mau uso dos recursos.

Importância do trabalho Atuação coordenada - nova vertente de atuação do controle externo; Benchmarking para os gestores e percepção dos tribunais de contas como parceiros; Aprimoramento da governança na Adm. Pública – a identificação das causas permite a adoção de medidas corretivas. Atuação harmônica e coordenada entre os agentes de controle com vistas a melhoria na qualidade da prestação dos serviços públicos à sociedade. Benchmarking: Oportunidade para que os gestores recebam: um retrato da situação da sua organização em comparação aos demais órgãos e entidades da Administração Pública percebam os tribunais de contas como parceiros na busca de soluções para o aprimoramento da máquina pública. Trabalho compatível com a missão do TCU: APRIMORAR A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM BENEFÍCIO DA SOCIEDADE

Números - Levantamento nacional 12.259 convidadas Federal 380 Estadual 893 Municipal 6.497 Total 7.770 * Foram convidados 12.259 órgãos e entidades da Administração Pública(da União, Estados e Municípios) Realização de uma auto-avaliação Recebemos 8.170 respostas 7.770 respostas foram consideradas válidas (aquelas que não apresentaram inconsistências) 380 da união 893 dos estados 6.497 dos municípios * Respostas válidas (foram recebidas 8.170 respostas)

Índice de Governança (geral) Questionário simplificado: 14 das 32 práticas recomendadas pelo TCU Aponta deficiências nos três mecanismos (Liderança, Estratégia, Controle). ANÁLISE DO INDÍCE DE GOVERNANÇA GERAL (COM UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS) Sugere deficiências significativas em todos os três mecanismos do modelo de autoavaliação. Liderança, Estratégia e Controle Aproximadamente 50% dos respondentes estão no estágio inicial da governança, enquanto apenas 16%, no estágio aprimorado. Em todos os mecanismos, a situação majoritária é a inicial

Índice de Governança (federal) Observação: somente práticas do questionário simplificado O INDÍCE DE GOVERNANÇA NA ESFERA FEDERAL APRESENTA CENÁRIO MENOS GRAVOSO QUE O GERAL: O TCU vem realizando, sistematicamente, levantamentos para conhecer melhor a situação da governança no setor público e assim estimular suas organizações a adotarem as boas práticas de governança. Até o momento, já haviam sido realizados, na esfera pública federal, sete levantamentos: quatro de governança e gestão de tecnologia da informação (TI); um da maturidade em gestão de riscos da administração pública federal indireta; um de governança e gestão de pessoas; e um de governança e gestão das aquisições.

iGG por esfera IGG POR ESFERA (FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL) A SITUAÇÃO FEDERAL É MAIS CONFORTÁVEL EM TODOS OS ESTÁGIOS OS MUNICÍPIOS ENCONTAM-SE EM SITUAÇÃO MAIS CRÍTICA IMPORTANTE: O ENTE MAIS PRÓXIMO DA POPULAÇÃO (MUNICÍPIO) É AQUELE EM PIOR SITUAÇÃO

Gestão de Riscos (geral) C1.1 - Estabelecer estrutura de gestão de riscos 70%! 70% de todas as organizações estariam em estágio de capacidade inicial na prática C1.1 “Estabelecer estrutura de gestão de riscos”, o que indica a ineficácia da gestão de riscos nessas organizações, em contrariedade às boas práticas de governança sugeridas por organismos internacionais.

Gestão de Riscos (federal) C1.1 - Estabelecer estrutura de gestão de riscos 80%! 69% das organizações federais declararam que o processo de gestão de riscos não está implantado (C1.1.2).

Controle - Gestão de Riscos 70% de todas as organizações e 80% das organizações federais não estabelecem adequadamente a estrutura de gestão de riscos A auditoria interna é fator crítico de sucesso na mudança desse cenário GESTÃO DE RISCOS 70% de todas as organizações e 80% das organizações federais não estabelecem adequadamente a estrutura de gestão de riscos 69% das organizações federais e 49% de todas as organizações declararam que o processo de gestão de riscos não está implantado

Controles internos nas Normas de Auditoria do TCU “A avaliação de riscos e de controle interno visa a avaliar o grau em que o controle interno de organizações, programas e atividades governamentais assegura, de forma razoável, que na consecução de suas missões, objetivos e metas, os princípios constitucionais da administração pública serão obedecidos [...]” Municípios com menos de 100 mil habitantes Prefeito e presidente da câmara de vereadores responderão, cada um, um questionário simplificado. Municípios entre 100 mil e 1 milhão de habitantes Prefeito e presidente da câmara de vereadores responderão, cada um, um questionário completo. Municípios acima de 1 milhão de habitantes Cada organização (*) do poder executivo municipal responderá um questionário completo. Prefeito e o presidente da câmara de vereadores responderão, cada um, um questionário completo. Esfera estadual Cada organização do poder executivo responderá, cada um, um questionário completo. Titulares dos poderes executivo, legislativo e judiciário, do ministério público, da defensoria pública e dos tribunais de contas responderão, cada um, um questionário completo. Esfera federal organizações responderão, cada uma, um questionário completo.

Controle - Auditoria Interna 41% de todas as organizações e 31% das organizações federais estariam em estágio inicial em “Assegurar que a auditoria interna adicione valor à organização”; 24% das organizações federais e 43% de todas as organizações declararam não terem definido as diretrizes para que a função de auditoria interna contribua para a melhoria dos processos de governança, de gerenciamento de riscos e controles. AUDITORIA INTERNA 41% de todas as organizações e 31% das organizações federais em estágio inicial em “Assegurar que a auditoria interna adicione valor à organização” 24% das organizações federais e 43% de todas as organizações declararam não terem definido as diretrizes para que a função de auditoria interna contribua para a melhoria dos processos de governança, de gestão e de gerenciamento de riscos

Coordenação e Colaboração Oportunidades de melhoria CE + CI Oportunidades de melhoria

Aprofundar estratégia do TCU Recomendações (3) Critérios de auditoria (6) TCU OGS/OCG Normatização, orientações, fiscalizações Ações de controle (5) (1) Boas práticas (4) Situação de Governança e Gestão Adm. Pub. (2) Mais e melhores serviços Ratifica legitimidade (7) (8) Sociedade

Diagnósticos TCU com recomendações Exemplo no TC: 020.830\2014-9 (julgado ontem) Elaborar modelo de governança e positivá-lo (OGS: Casa Civil, CNJ e CNMP) Princípios, estratégia, gestão de riscos, auditoria interna, responsabilidade da liderança e do conselho (ou da autoridade supervisora) Elaborar modelo de governança próprio (TCU, CD e SF) Enviar relatórios de feedback aos órgãos e entidades que responderam ao questionário Compartilhar dados com OGS e partícipes

Oportunidades Prosseguir e refinar as avaliações sistêmicas Ampliar as auditorias sobre o funcionamento do sistema de controle interno, especialmente em relação à prática de auditoria interna e de gestão de riscos

Oportunidades Apoiar o desenvolvimento de programas de capacitação, p.ex. recente parceria ENAP + TCU) palestras e cursos de especialização em CI e AI estímulo à certificação de profissionais em AI Apoiar o aperfeiçoamento de normativos/referenciais de práticas de controle interno

Cláudio Silva da Cruz, MSc, CISA, CGEIT Assessor COESTADO/TCU Obrigado! Cláudio Silva da Cruz, MSc, CISA, CGEIT Assessor COESTADO/TCU Fone: (61) 3316-7311 coestado@tcu.gov.br