Contabilidade II Devedores duvidosos

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
AUDITORIA DO CONTAS A RECEBER
Advertisements

Matemática Financeira Desconto Simples
Contabilidade Empresarial Demonstrações Financeiras O Balanço Patrimonial Prof.º José Luis.
DESCONTOS SIMPLES Não é o que acontece na vida que importa... O que importa é o significado que a gente dá ao que acontece.
ESTÁTICA PATRIMONIAL *Capítulo 3 do livro-texto (p.45 a 65)
PROVISÕES 1-Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
BALANÇO PATRIMONIAL – ASPECTOS GERAIS
Aula 05 Assunto: Balanço Patrimonial (BP).
METODOLOGIA CONTÁBIL (Capítulo 4 do livro-texto: p )
Passivo Circulante Passivo Circulante – São as obrigações a Curto Prazo, ou seja, as que deverão ser liquidadas dentro do exercício social seguinte (próximo.
PLANO DE CONTAS   Os elementos que formam o patrimônio e suas alterações são controlados por meio de conta. A função das contas é registrar e expor os.
METODOLOGIA CONTÁBIL (Capítulo 4 do livro-texto: p )
Manual de Contas 1-Ativo Circulante
CONTABILIDADE GERENCIAL Professor André Costa 2012.
Professora Verônica Souto Maior Monitora Priscilla Melo
Aulas 06, 07 Exercícios BP.
Disciplina xxxxxxxx Instituição xxxxxx Prof. xxxxxxxxxxxxx.
Contabilidade Empresarial Prof. Jackson Luis Oshiro
Professora Verônica Souto Maior Monitora Priscilla Melo
FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE
M ANUAL DE C ONTAS Passivo 16- Passivo Circulante Classificam-se as contas que representam obrigações cujos vencimentos ocorram durante o exercício social.
M ANUAL DE C ONTAS PASSIVO 16- Passivo Circulante Classificam-se as contas que representam obrigações cujos vencimentos ocorram durante o exercício social.
Dividendo Obrigatório
Ganhos de Capital 1-Venda do Ativo Não Circulante - Imobilizado
FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE
J UROS SOBRE C APITAL P RÓPRIO 4.2) Critério Fiscal: Para efeito de dedutibilidade na determinação do Lucro Real e da base de cálculo da CSLL, os JSCP,
ESTÁTICA PATRIMONIAL PATRIMÔNIO  CONJUNTO DE BENS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES DE UMA ENTIDADE: PESSOA JURÍDICA, SOCIEDADE EMPRESÁRIA, COM FINS LUCRATIVOS.
Contabilidade Avançada – Aula 1
Contabilidade Básica Aula 6
Venda a prazo de unid não concluída 2.1 SEM INCLUSÃO DE CUSTO ORÇADO Reconhecimento do LB proporcionalmente a receita da venda recebida 1º Apura-se.
Aula 12 de setembro de 2011 Prof. Isabel Cabral
Contabilidade Básica Ementa Contabilidade: conceito, objeto, finalidade, campo de aplicação; Patrimônio: equação patrimonial; situações líquidas típicas;
Operações Bancárias e Contabilidade das Instituições Financeiras Prof.: José Roberto Pires Analista do Banco Central desde 1998 – Desup (Supervisão de.
FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS - CPC
CONTABILIDADE GERAL EDITAL EAGS CONTABILIDADE GERAL
CONTAS A PAGAR E CONTAS A RECEBER
CPC 06 OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL
TEORIA DA CONTABILIDADE
DEPRECIAÇÃO E EXAUSTÃO
Contabilidade II Controle de estoques - permanente
Contabilidade Introdutória Parte II
TEORIA DA CONTABILIDADE PROF. ALVARO
Contabilidade Introdutória Parte III
Estrutura e análise das D.C Avançada. DFC e DVA
CADASTRO, CRÉDITO E COBRANÇA
O Arrendamento Mercantil (leasing) na Nova Lei Contábil (Lei 11
Provisões x Perdas Estimadas
Prof. Ms. João Rafael Alberton
Módulo de Contabilidade
Contabilidade Internacional
CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
Nicolle Oliveira Alencar
WESLEY DO PRADO MARQUES MBA – ADM. PUB. GESTAÕ DE CIDADES
Adoção Inicial dos arts. 1º a 70 da Lei /2014
Prof. José Bonifácio de A. Júnior
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/PNAP.
Contabilidade por Balanços Sucessivos
Aula 8 Receitas Companhia apura receitas principalmente em função da venda de bens e serviços e rendimentos provenientes de aplicação em títulos do governo.
Financeiro - Análise Financeira
Financeiro - Como controlar(completo)
FINANÇAS CORPORATIVA 3ª PARTE - Analise Ecônomico/Financeira das Empresas.
Leasing Integrantes do grupo: Ananda Laíslla Giovana Yasmin.
 Devemos fazer a estimativa de perdas em contas a receber, valor este que representa a incerteza no recebimento dos valores.  As despesas provenientes.
FLUXO DE CAIXA.
Depreciação Conceito “Depreciação é a despesa com a perda de valor de bens tangíveis do ativo imobilizado, sujeitos ao desgaste pelo uso, ação da natureza.
Regime de Competência. Receitas e Despesas devem ser consideradas em função do seu fator gerador, independentemente dos recebimentos ou pagamentos. Receitas.
IMPOSTO DE RENDA PESSOAS JURÍDICAS Juros sobre o Capital Próprio Reorganização Societária IRPJ 2013.
Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio em investimentos no exterior e conversão de demonstrações contábeis CPC 02 (R2) – IAS 21.
Contabilidade II Devedores duvidosos Prof. Ms. João Rafael Alberton UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTÁBEIS Curso.
Transcrição da apresentação:

Contabilidade II Devedores duvidosos UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTÁBEIS Curso de Ciências Contábeis Contabilidade II Devedores duvidosos Prof. Ms. João Rafael Alberton Casca - 2015

Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II Devedores duvidosos   Uma empresa precisa levar em conta a possibilidade da ocorrência de prejuízos, em virtude de devedores não liquidarem seus compromissos. Quando se torna comprovada a real impossibilidade do pagamento de suas dívidas, os devedores (clientes) são considerados pela contabilidade como devedores insolváveis. Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II Devedores duvidosos   O Balanço mostra a existência de valores a receber (clientes ou duplicatas), no valor total negociado. Porém, é comum o aparecimento de devedores insolváveis, sendo possível prever o aparecimento de prejuízos. Dessa forma, se o Balanço deve retratar a situação financeira e patrimonial de uma entidade, os títulos a receber devem ser apresentados pelo valor líquido que provavelmente será recebido. Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II Devedores duvidosos   Dessa forma, o prejuízo será lançado como despesa (influenciando o Resultado) e a contrapartida será uma conta redutora do Ativo. Resumindo, a Provisão para Devedores Duvidosos é um valor calculado no final de cada exercício, com a finalidade de cobrir, no exercício seguinte, perdas decorrentes do não recebimento de alguns direitos. Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II Devedores duvidosos   Ex.: Supondo que, do total a receber R$ 100.000, a empresa prevê que receberá apenas R$ 90.000, ou seja, a perda estimada é de R$ 10.000, o seguinte lançamento de ajuste deverá ser feito no final do período: D – Devedores Duvidosos R$ 10.000, C – Provisão para Devedores Duvidosos R$ 10.000, Vlr. Ref. Estimativa das perdas com devedores duvidosos Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II Devedores duvidosos   Os saldos dessas duas contas aparecerão no balanço da seguinte forma: Duplicatas a Receber ou Clientes $ 100.000,00 ( - ) Provisão para Devedores Duvidosos $ (10.000,00) $ 90.000,00 Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Baixa dos títulos incobráveis   Suponhamos que se tornou incobrável um título no valor de $ 2.000,00, por se tratar de direito a uma quantia que não mais entrará nos cofres da empresa, deve a contabilidade providenciar a baixa do título, através do seguinte lançamento no Livro Diário: D- Provisão para Devedores Duvidosos $2.000,00 C- Duplicatas a Receber ou Clientes $2.000,00 Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Provisão para devedores duvidosos   Suponhamos que se tornou incobrável um título no valor de $ 2.000,00, por se tratar de direito a uma quantia que não mais entrará nos cofres da empresa, deve a contabilidade providenciar a baixa do título, através do seguinte lançamento no Livro Diário: D- Provisão para Devedores Duvidosos $2.000,00 C- Duplicatas a Receber ou Clientes $2.000,00 Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Recuperação de crédito anteriormente baixados   Pode ocorrer de um crédito baixado por ser considerado incobrável, ser posteriormente recebido (no todo ou em parte). Quando do recebimento desse valor anteriormente baixado, deveremos fazer o seguinte lançamento: D – Caixa C – Recuperação de Créditos Baixados (outras receitas) Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Recuperação de crédito anteriormente baixados   A conta de Recuperação de Créditos Baixados é uma receita e deverá ser encerrada no final do exercício. Caso a recuperação ocorra dentro do período contábil da baixa, pode-se creditar a conta de Provisão para Devedores Duvidosos. Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

O que diz a Receita Federal...   Para fins da legislação fiscal poderão ser registrados como perda, os créditos, (RIR/1999, art. 340, § 1o): a. em relação aos quais tenha havido a declaração de insolvência do devedor, mediante sentença emanada do Poder Judiciário; Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

O que diz a Receita Federal...   b. Sem garantia de valor b.1) até R$5.000,00, por operação, vencidos há mais de seis meses, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento; b.2) acima de R$5.000,00 até R$30.000,00, por operação, vencidos há mais de um ano, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento, porém mantida a cobrança administrativa; b.3) acima de R$30.000,00, vencidos há mais de um ano, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento; http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/DIPJ/2005/PergResp2005/pr425a432.htm Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

O que diz a Receita Federal...   c. com garantia, vencidos há mais de dois anos, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento ou o arresto das garantias; Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

O que diz a Receita Federal...   d. contra devedor declarado falido ou pessoa jurídica declarada concordatária, relativamente à parcela que exceder o valor que esta tenha se comprometido a pagar. Caso a pessoa jurídica concordatária não honre o compromisso do pagamento de parcela do crédito, esta também poderá ser deduzida como perda, observadas as condições gerais para dedução das perdas (IN SRF no 93, de 1997). Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

DESCONTO DE NOTA PROMISSÓRIA E DUPLICATAS A RECEBER Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Desconto de NP – prefixada   Supondo que uma empresa efetue o desconto de uma nota promissória de sua emissão a favor do SICREDI, considerando que: *Data de emissão e entrega da Nota Promissória 31/10/2011 *Valor da Nota Promissória: R$ 1.000 *Data do vencimento da N.P.: 29/01/2012 *Taxa de desconto: 5% ao mês *Despesas cobradas pelo banco: comissão 4% sobre o valor da N.P.; despesas de cobrança R$1.400. Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II Desconto de NP   Esta operação é chamada de “prefixada” porque desde o início estão definidos e prefixados os valores dos encargos financeiros e do montante total a pagar. Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II Desconto de NP   Após cada período faz-se a apropriação das despesas. Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II Desconto de NP   Quando do término do contrato previsto, efetua-se o pagamento do principal . Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II Razonetes Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II Desconto de DR   As duplicatas são títulos emitidos pela empresa nas operações de vendas a prazo. Após emitir uma duplicata, a empresa pode Endossar e enviar o título a um banco, transferindo ao mesmo a sua propriedade e recebendo em troca o valor do título, deduzidas as despesas incidentes sobre a operação. Esta operação é denominada “desconto de duplicata”. VER CPC 38 - mudança contabilização Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II Desconto de DR   Supondo que a empresa negocie duplicatas no valor de R$ 12.000,00 em 01/11/2011, com prazo de vencimento em 90 dias, a transferência ao banco, da propriedade dos títulos, deverá ser assim contabilizada: Desconto: 5% ao mês Comissão: 2% sobre o total Despesas: R$ 800,00 por operação Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II Dia 01/11/11 Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Apropriação da despesa Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II Quando da liquidação Se não houver pagamento Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Métodos de Depreciação

Prof. Msc. João Rafael Alberton – Contabilidade II Métodos de depreciação Exemplo: Prof. Msc. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Prof. Msc. João Rafael Alberton – Contabilidade II Quotas Constantes É o que substitui o custo do bem em função exclusivamente do tempo. É um método usado universalmente em vista de sua grande simplicidade de cálculo e de funcionamento. Fórmula: Prof. Msc. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Prof. Msc. João Rafael Alberton – Contabilidade II Quotas Constantes Prof. Msc. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Prof. Msc. João Rafael Alberton – Contabilidade II Soma dos Dígitos Somam-se os algarismos que vão desde a unidade até o algarismo que representa o número de anos de vida útil do bem. Prof. Msc. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Prof. Msc. João Rafael Alberton – Contabilidade II Soma dos Dígitos Prof. Msc. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Prof. Msc. João Rafael Alberton – Contabilidade II Saldo Decrescente Também denominado de método de Matheson ou Exponencial, ou método da percentagem fixa sobre o valor contábil. Conforme diz esta última denominação, calculam-se as quotas de depreciação pela multiplicação de um percentual fixo sobre o valor contábil que vai decrescendo ano a ano. A fórmula para determinação da percentagem fixa é a seguinte: Prof. Msc. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Prof. Msc. João Rafael Alberton – Contabilidade II Saldo Decrescente Prof. Msc. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Prof. Msc. João Rafael Alberton – Contabilidade II Saldo Decrescente 5500 0,38096 ou 38,10% ao ano Prof. Msc. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Prof. Msc. João Rafael Alberton – Contabilidade II Saldo Decrescente Prof. Msc. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Prof. Msc. João Rafael Alberton – Contabilidade II Contabilização da venda de Bens Depreciáveis: Exemplo: Veículo comprado por R$ 70.000,00 e depreciado em R$ 40.000,00 até certo momento, é vendido por R$ 35.000,00; isso resultará, contabilmente, num lucro. D: CAIXA C: VENDA DE IMOBILIZADO R$ 35.000,00 D: Valor Contábil de Imobilizado Vendido R$70.000,00 C: Veículos Prof. Msc. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Prof. Msc. João Rafael Alberton – Contabilidade II Contabilização da venda de Bens Depreciáveis: D: Depreciação acumulada veículos R$ 40.000,00 C: Valor Contábil de Imobilizado Vendido Com isso, o VC do Imobilizado Vendido esta em R$ 30.000,00; ao ser vendido pelos R$ 35.000,00 proporcionará um lucro de R$ 5.000,00. Prof. Msc. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Prof. Msc. João Rafael Alberton – Contabilidade II Contabilização da venda de Bens Depreciáveis: D: Ganho na venda de AI R$ 30.000,00 C: VC do Imobilizado Vendido D: Venda de Imobilizado R$ 35.000,00 C: Ganho na Venda de Imobilizado Prof. Msc. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Prof. Msc. João Rafael Alberton – Contabilidade II Contabilização da venda de Bens Depreciáveis: Prof. Msc. João Rafael Alberton – Contabilidade II