Comunicação e Gestão Participativa no SUS Aurea Pitta GTCOM - Abrasco.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
SEMINÁRIO: POLÍTICAS PÚBLICAS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA
Advertisements

Seminário SANTA CATARINA ECONOMIA E MEIO AMBIENTE Macro diretriz: Aumentar, de forma sustentável, a competitividade sistêmica do estado Áreas de.
UMA ECONOMIA EMANCIPATÓRIA NA PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
JA Juventude em Ação: construindo a Agenda 21 na Escola
PLANO DE GESTÃO.
APOIO INTEGRADO À GESTÃO DESCENTRALIZADA DO SUS – SANTA CATARINA
TENDENCIAS DAS POLÍTICAS NACIONAIS DE SAÚDE NOS PAISES DO MERCOSUL Vera Maria Ribeiro Nogueira Apoio CNPq.
Ilara Hämmerli Sozzi de Moraes
INFORMAÇÃO EM SAÚDE PARA O CONTROLE SOCIAL
GRS-GESTÃO DE REDES SOCIAIS um olhar coletivo sobre a cidade.
Joaquina Araújo Amorim Coordenadora Estadual
ATUAÇÃO DOS AGENTES DE CONTROLE SOCIAL.
PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL NO SUAS
Caderno de Textos: Subsídios para debates
Plano de Comunicação e Marketing
Plano de Auto-Formação Local Comissão Gestora.
Balanço das ações da Câmara de Transparência
Saúde em Todas as Políticas
O Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado pela Constituição Federal de 1988 para que toda a população brasileira tenha acesso ao atendimento público de.
Pacto pela Saúde Consolidação do SUS
Superintendência de Recursos Humanos da Saúde
Ministério da Cultura.
TEMA – “Participação e Controle Social no SUAS”
SISTEMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO: DESAFIOS
Comissão de Integração Ensino-Serviço (CIES)
Cooperação ENSP/ FIOCRUZ/ SES/ RJ
Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar - CONDRAF Grupo Temático: Educação do Campo.
Política e Sistema Nacional de Participação Social
Síntese das Conferências Estaduais - Berenice Rojas Couto
Curso de Especialização para Formação de Gestores e Equipes Gestoras do SUS Módulo I: Políticas de Saúde e os Desafios Contemporâneos Para a Gestão do.
Elza Marina da Silva Moretto Coordenadora FEE/SC
Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa – SGEP
Fórum Nacional de Educação
GESTÃO DEMOCRÁTICA E QUALIDADE NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UM DESAFIO DOS CONSELHOS DELIBERATIVOS DA COMUNIDADE ESCOLAR.
LIDERANÇA E GESTÃO DE PESSOAS
FÓRUNS DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA ESTRATÉGIA DE FORTALECIMENTO DA GESTÃO DO SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA NO SUS AVANÇOS: Realização de Fóruns.
MANUAL ORIENTADOR DA VIII CONFERÊNCIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Consolidar o SUAS e Valorizar seus Trabalhadores Valdete de Barros Martins Coordenadora.
Formas de controle Publico Tribunal de contas Ministerio Publico CONFERENCIA Audiência Publica Ação Popular.
Política de Formaçã0-Seduc Sala de Educador
SIMPÓSIO SOBRE POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE
Curso de Especialização para Formação de Gestores e Equipes Gestoras do SUS Módulo I: Políticas de Saúde e os Desafios Contemporâneos Para a Gestão do.
Plano Estadual de Saúde e Planos Operativos Anuais – 2008 a 2011 Contexto, Alcances e limites Ou “A retomada do planejamento” II Mostra SES, 04/11/2008.
Uma Escola do Tamanho do Brasil
FÓRUNS DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA ESTRATÉGIA DE FORTALECIMENTO DA GESTÃO DO SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA NO SUS AVANÇOS: Existência de canais.
1 Oficina Técnica AS POLÍTICAS PÚBLICAS E OS PRINCÍPIOS DEMOCRÁTICOS
Conselho Nacional de Saúde Coordenadoria de Comunicação e Informação PACTO PELA SAÚDE um pacto estratégico, comunicacional e informacional (em processo.
COMISSÃO INTERSETORIAL DE SAÚDE DO TRABALHADO CIST GESTÃO
10ª Reunião Plenária da CNPD
REUNIÕES REGIONAIS.
POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO
Mesa Redonda: O Real: a identidade e a representação dos segmentos construindo (ou não) a representatividade José Crus Conselheiro CNAS/CPAS.
Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica
Objetivo: + Contribuir para que o direito à aprendizagem e ao desenvolvimento humano seja assegurado a todos os estudantes brasileiros e estrangeiros residentes.
CONTROLE SOCIAL FINANCIAMENTO DO SUS LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE Vide Lei nº 8.689, de 1993 Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão.
DESAFIO 4: VALORIZAÇÃO SOCIAL DA APS E AÇÕES INTERSETORIAIS ARMANDO - COSEMS CAROLINE - COSEMS RS CELIA BORTOLETO - COSEMS DANIELA BORBA – SES RO ELISABETH.
A regulamentação do Sistema Único de Saúde - SUS
Programa Saúde da Família
FÓRUNS DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA ESTRATÉGIA DE FORTALECIMENTO DA GESTÃO DO SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA NO SUS AVANÇOS: Maior integração entre.
EVOLUÇÃO DA POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL
POLÍTICA NACIONAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ESCOLA DE CONSELHOS PARÁ NÚCLEO DE FORMAÇÃO CONTINUADA.
ETAPA MUNICIPAL Saúde Pública de Qualidade para Cuidar Bem das Pessoas: Direito do Povo Brasileiro” Celso Luiz Dellagiustina
Qualificação da Gestão. O QUE É O SUS Instituído pela Constituição de 1988, o Sistema Único de Saúde – SUS é formado pelo conjunto das ações e serviços.
Dos caiçaras às regiões metropolitanas: diversidade e saúde no Brasil A experiência das regiões intramunicipais de saúde Guarulhos, São Paulo, 2005_2008.
21 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente: Plano Decenal e concretização da Política Nacional DCA.
O PT, o Estado e as políticas públicas para a igualdade de gênero Vera lúcia bertoline (65)
A AGENDA 21 Profª MS. Milena Beatrice Lykouropoulos.
18/6/20161 Acordo para o Desenvolvimento Sustentável Compromisso do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e de 73 Organizações da Sociedade Civil.
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL DA POPULAÇÃO NEGRA SITUAÇÃO ATUAL Brasília – DF Outubro de 2011 Secretaria de Políticas de Ações Afirmativas SEPPIR-PR.
A Questão da Promoção da Saúde Prof. Samuel Pontes Enfermeiro ACPE-UNIPLAN 1º Semestre
Transcrição da apresentação:

Comunicação e Gestão Participativa no SUS Aurea Pitta GTCOM - Abrasco

Dois modelos de gestão... 1.Gestão centralizada –a cada agravo, um programa de saúde e uma campanha, definidos de forma centralizada 2.Gestão participativa –a cada problema de saúde, diferentes atores e modos de compreender, explicar (produzir sentido), definir prioridades e intervir sobre a realidade insatisfatória que determina- condiciona a existência-permanência do problema

...Dois modelos de comunicação que não se excluem 1.Modelo Centralizado: –fechado, verticalizado e em fluxos –focado na prevenção e na assistência médica –utiliza as tecnologias mais performáticas, segundo as lógicas de mercado (informacional e bem estruturado) 2.Modelo Multicêntrico: –aberto e em rede –focado na promoção da saúde –utiliza diferentes tecnologias, segundo as necessidades concretas de informação e comunicação (comunicacional e de produção de incertezas)

Dimensão Operacional  Formulação participativa de uma Rede Pública Nacional de Comunicação para a Saúde: –orientada para prover a melhor resposta possível para as necessidades sociais em saúde da população –orientada por uma estratégia promocional da saúde e da qualidade de vida e em prol da eqüidade –que seja parte integrante de uma Política Pública Nacional de Saúde:  com diretrizes estratégicas claras  organizadas em Planos Nacionais, Estaduais e Municipais de Saúde  assentados nas deliberações das respectivas Conferências e Conselhos de Saúde

Natureza da REDE  Multicêntrica comprometida com o ideal de um novo pacto entre centro e periferia  Polifônica de muitas vozes, em sua busca permanente do poder de dizer e de mostrar  Poliárquica comprometida com o alcance de um ideal de poderes efetivamente compartilhados  Multimídia heterogênea no sentido tecnológico (heterogeneidade estrutural do país - desiguais condições de incorporação tecnológica)

Uma Rede Social de Comunicação  Que promova maior proximidade entre povo e governo  Que permita o empoderamento de outros lugares discursivos  Que promova novas mobilidades sociais e visibilidades discursivas na esfera pública

Uma Rede Nacional de Soluções e Inventividades

Que seja capaz, enfim, de instituir UM NOVO ETHOS COMUNICACIONAL

Um novo Ethos entendido como  Construção participativa e pública de consensos mínimos em torno de temas e questões relacionadas ao direito à vida e à saúde em torno de temas e questões relacionadas ao direito à vida e à saúde  Um novo padrão de conflitualidade para uma esfera pública democrática para uma esfera pública democrática

Um novo ETHOS MUNDIAL

Exemplos Concretos  Que atores sociais hoje pautam, retratam, polemizam e propõem ações contra a violência e a fome?  De que forma retratam e conduzem um debate do qual a sociedade não participa? é apenas retratada por grupos que detêm o poder de dizer e de mostrar ao seu modo o que com ela se passa... é apenas retratada por grupos que detêm o poder de dizer e de mostrar ao seu modo o que com ela se passa...

Como ideal a ser alcançado A construção de uma ESFERA PÚBLICA DEMOCRÁTICA um novo padrão de conflitualidade na esfera pública

A Rede na prática o já construído  CICT - DCS, com apoio da OPAS e CNS: um ponto de partida  Telecentros distribuídos pelos municípios e na conferência: o ponta-pé inicial para uma expansão da rede pré-existente

A Rede na prática a ser construído  Gestão participativa da Rede  Deliberações coletivas sobre a utilização de recursos (FUST)  Universalização do acesso às TICs, com inclusão social e exercício concreto do direito à comunicação e à liberdade de expressão (8a CNS)  Novos lugares sociais de produção das informações em saúde

Bases de uma Política Democrática de Comunicação  uma comunicação transparente e democrática entre governo e sociedade  comprometida com o SUS e o controle social  que deve valer-se de diferentes mídias (Internet, grande imprensa, rádios AM e FM, rádios comunitárias, boletins, jornais de bairro, televisão aberta, emissoras setoriais, veículos próprios do governo, mídia do terceiro setor e de todos os segmentos envolvidos com o controle social) (Internet, grande imprensa, rádios AM e FM, rádios comunitárias, boletins, jornais de bairro, televisão aberta, emissoras setoriais, veículos próprios do governo, mídia do terceiro setor e de todos os segmentos envolvidos com o controle social)

Do discurso à prática Construindo viabilidade para a ampliação da REDE 1.Criação de comissão para assessorar o Conselho Nacional de Saúde: –de natureza intersetorial - CNS, ANATEL e MC –para apoiar a implementação das propostas da 12 a Conferência Nacional de Saúde

Do discurso à prática Construindo viabilidade para a ampliação da REDE 2.Criação de uma Coordenação Nacional para a Rede vinculada ao Conselho Nacional de Saúde

Do discurso à prática Construindo viabilidade para a ampliação da REDE 3.Criação de carteiras de fomento a projetos, que se enquadrem nos pré-requisitos da Rede, a serem financiados pelo FUST

Saúde Coletiva Comunica  Lista de discussão:  Site da Rede: