Escola Econômica Clássica

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Escola Econômica Clássica

François Quesnay * 1694 (França) - † 1774 Médico do rei Luiz XV 1758: Tableau Économique – marca o início da Escola Fisiocrática. Princípios: ordem natural e ordem providencial, solidamente ligadas à terra, que propõem serenidade ao período de inquietação econômica e política.

1. Ordem Natural Os fenômenos econômicos processam-se livre e independentemente de qualquer coação exterior, segundo uma ordem imposta pela natureza e regida por leis naturais (idéia de equilíbrio estacionário retomada por Walras no séc. XIX). A sociedade se compõe de três classes: i) produtiva, formada pelos agricultores, ii) classe dos proprietários imobiliários, e iii) estéril (comerciantes, industriais, profissionais liberais). A circulação de riquezas ocorre entre essas diferentes classes (idéia do fluxo circular de renda retomada por economistas modernos).

2. Ordem Providencial A ordem natural é uma ordem providencial, pois é desejada por Deus. Por ser providencial é a melhor possível, e, portanto, deve ser deixada livre para o alcance do progresso econômico e social (raiz da doutrina liberal – laissez-faire).

Avanços dos Fisiocratas Economia como um “sistema vivo” Diferenciação de “trabalho produtivo” e “trabalho improdutivo” Organicidade também das Classes Sociais Excedente é gerado pela Produção Questões não resolvidas: (quais?)

Adam Smith * 1723 (Escócia) - † 1790 Segunda metade do século XVIII: início da 1ª Revolução industrial Professor de “Filosofia moral” da Universidade de Glasgow 1759: ATeoria dos Sentimentos Morais 1776: A Riqueza das Nações

Princípios de “A Riqueza das Nações”(1) A Economia entendida como a ciência que se ocupa da “Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações” Trabalho (entendido como atividade produtiva) é a fonte de riqueza das nações. A produtividade diferenciada entre países é tida como a explicação dos diferentes níveis de riqueza entre as nações.

Princípios de “A Riqueza das Nações”(2) A produtividade é causada pela “eficácia do trabalho”, e esta provém da divisão do trabalho (e não das propriedades naturais da terra): Pelo aumento da destreza de cada trabalhador Pela economia de tempo decorrente da “racionalização do processo de trabalho” Pela invenção de um grande número de máquinas... permitindo a um só homem fazer o trabalho de muitos São duas as condições prévias para a divisão do trabalho: extensão do mercado (decorrente da “propensão natural à troca” e da facilidade de transportes) e abundância de capitais (derivados dos lucros conseguidos a partir do “produto líquido do trabalho” e utilizados como “capacidade de comandar trabalho”).

Princípios de “A Riqueza das Nações”(3) A política mais favorável à ampliação dos mercados e do capital é a da liberdade do comércio. A maneira como o produto do trabalho é dividido entre os salários, renda fundiária e lucro é o que torna uma nação mais ou menos rica. “O valor de qualquer mercadoria, para a pessoa que a possui...e que tenciona trocá-la por outras, é igual à quantidade de trabalho que lhe permite adquirir. Logo, o trabalho é a medida do real valor de troca de todas as mercadorias”

“Não se vêem povos pobres em terras vastíssimas, potencialmente férteis, em climas dos mais benéficos? E, inversamente, não se encontra, por vezes, uma população numerosa vivendo na abundância em um território exíguo? Ora, se essa é a realidade, é por existir uma causa sem a qual os recursos naturais nada são, por assim dizer; uma causa que, ao atuar, pode suprir a ausência de recursos naturais. Em outros termos, uma causa geral e comum de riqueza, causa que, atuando de modo desigual entre os diferentes povos, explica as desigualdades de riqueza de cada um deles; essa causa dominante é o trabalho.”

“Segundo seja maior ou menor a proporção existente entre o produto do trabalho – ou aquilo que no estrangeiro se adquire em troca desse produto – e o número de consumidores, encontrar-se-á a nação mais ou menos abastecida de todas as espécies de coisas necessárias ou cômodas de que necessite.” (“Introdução e Plano de Obra” in A Riqueza das Nações”