M&C RM 05 04 Painel Contrato de Gestào CBTU – Rio de Janeiro – Maio 2004.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Organização e Técnicas Comerciais
Advertisements

Revisão Tarifária Periódica de Distribuidoras de Eletricidade e
A REGULAÇÃO DA SAÚDE UMA ABORDAGEM
DISTRIBUIÇÃO TURÍSTICA
Parcerias Publico Privadas Aspectos Jurídicos
FUNDAMENTOS DE MARKETING
O mais importante é a remuneração
1º Encontro de Regulação Econômica
LOGÍSTICA Operador Logístico.
Energia elétrica: Encargos e Tributos
ECONOMIA EMPRESARIAL.
AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS DO RIO GRANDE DO SUL AGERGS 01 de dezembro de 2010.
ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
ESTOQUES.
Macroeconomia: O produto e a renda nacional
FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Contabilidade e Finanças. Prof:
FTAD – Contabilidade e Finanças
Resistência das democracias liberais à crise económica e política
Definição Legal de Franquia
OS NOVOS DESAFIOS DA GESTÃO DE PESSOAS
FRANQUIA.
Painel Desafios da Organização Metropolitana O Metrô de Belo Horizonte no Contexto da Nova Legislação João Luiz da Silva Dias Companhia Brasileira de Trens.
ACESSIBILIDADE DE UM TERRITÓRIO CONCEITOS E INDICADORES
ACESSIBILIDADE DE UM TERRITÓRIO CONCEITOS E INDICADORES
Características das estruturas do mercado da EE
Cenários de liberalização do mercado de electricidade Actividade de transporte de energia eléctrica Gestão de Energia em S.E.E.
Funções do distribuidor vinculado
Economia Brasileira_26/02/2007
Função da Administração:
Provisões 3- PROVISÃO PARA IR
Macroeconomia Política Fiscal
BalançoINTERCAMP. 1- O que é o sistema INTERCAMP? O novo sistema de transportes da cidade, implantado a partir de maio de No InterCamp, o transporte.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Seminário Nacional de Gestão Estadual da Educação Profissional
“Debates sobre definições estratégicas de políticas para os portos” – Ministério dos Transportes Wilen Manteli Presidente da Associação Brasileira dos.
Área 5 Licitação do Serviço de Transporte Coletivo Intermunicipal na Área 5 da Região Metropolitana de São Paulo - RMSP.
As Concessões de Obras Públicas no Direito da União Europeia Departamento do Direito Público Universidade Nova.
Plano de Bacia do Rio Caí
Indicadores Econômicos.
Atividades da Logística PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A. PROCESSO SELETIVO PÚBLICO 1/2013, DE 23 DE JANEIRO DE 2013.
Direito Administrativo 2
Operação Urbana Porto Maravilha
Luís Cabaço Martins. Presidente del Consejo Directivo de la Asociación Nacional de Transportadores Rodoviarios de Pesados de Passageiros. ANTROP ( Portugal)
DIREITO EMPRESARIAL III CONTRATOS EMPRESARIAIS UNISUL
O que são finanças ? No nível macro, as finanças são o campo de estudo de instituições financeiras e mercados financeiros e como funcionam dentro do sistema.
02 de Setembro Missão Assegurar adequada prestação de serviços aos consumidores e a sustentabilidade dos operadores nos sectores de energia, água,
Licença de Uso de Marca (UM)
Revisão do Planejamento Plano de Aplicação e Plano de Trabalho de 2016 Reunião de Alinhamento para o Quadriênio Rede Brasileira de Metrologia.
Financeiro - Análise Financeira
Estratégico Tático Operacional 1 – Níveis e Perspectivas de gestão P1 P2 P3 Pn P1 = Econômico financeira P2 = Cliente/mercado Pn = Fornecedores.
Mecanismos das Instituições Financeiras Unidade VI Sociedades Corretoras.
MECANISMOS DE INTERVENÇÃO NA ECONOMIA
UM SONHO DE MEIO SÉCULO. CRONOLOGIA Anúncio da presidente Dilma de investimento no MetrôPoa (R$ 1 bi) 14 outubro agosto 2012 Publicação no DO da.
Participações Governamentais e de Terceiros na Lei do Petróleo Superintendência de Controle das Participações Governamentais - SPG.
Sou + De Bicicleta. Sou + De Bicicleta Plano de Governo de Fernando Haddad 13 Prefeito Propostas para a Bicicleta como fator de Mobilidade Urbana.
Conteúdo Local como mecanismo de incentivo à indústria de bens e serviços Maio/2008.
PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA PARA A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO MUNICÍPIO DE LINHARES.
5º Encontro de Inovação Cesan A REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO E OS DESAFIOS PARA O SETOR WALDER SURIANI SUPERINTENDENTE DA AESBE Vitória, Julho.
Leasing Integrantes do grupo: Ananda Laíslla Giovana Yasmin.
CONDECINE Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional 1º de outubro de 2015.
Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado Federal Audiências Públicas Investimento e Gestão: Desatando o Nó Logístico do Pais 2º Ciclo Financiamento.
Capítulo 3 Planejamento e Controle da Produção
POLÍTICA FISCAL Ações do governo do lado dos gastos públicos e da arrecadação tributária.
Relatório Sistêmico da Função Trabalho - Fisc-Trabalho TC /
EDITAL Nº 001/2012 TAV RIO DE JANEIRO – CAMPINAS ( )
José Carlos Frederice Coordenador de Conteúdo Local Salvador, 10 de novembro de Conteúdo Local e o incentivo à indústria nacional.
45ª Assembleia Nacional da ASSEMAE Saneamento Ambiental: Políticas Integradas com Participação Social 24 a 29 de Maio de 2015 A Situação Atual e Modelos.
Regulamentação da Prestação dos Serviços de Saneamento Básico nas Localidades de Pequeno Porte em Jijoca de Jericoacoara Parceira MUNICÍPIO - SISAR Sobral.
16 A 19 DE MAIO DE 2016 JARAGU Á DO SUL - SC. Saneamento Básico: um direito de todos. “A visão dos trabalhadores sobre o acesso ao saneamento no Brasil”
AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL SUPERINTENDÊNCIA DE REGULAÇÃO ECONÔMICA E ACOMPANHAMENTO DE MERCADO AUDIÊNCIA PÚBLICA Comissão da Amazônia, Integração.
Transcrição da apresentação:

M&C RM Painel Contrato de Gestào CBTU – Rio de Janeiro – Maio 2004

M&C RM Painel Contrato de Gestào CBTU – Rio de Janeiro – Maio 2004 Administração Autônoma dos Transportes Parisienses

M&C RM Painel Contrato de Gestào CBTU – Rio de Janeiro – Maio 2004 Dados socio-econômicos Empregos % dos empregos nacionais 28 % do PIB nacional Economia Superfície km 2 2,2 % do território nacional População % da população francesa 22,5 % da população ativa Contexto da região Ile-de-France Yvelines Val-d’Oise Seine-et-Marne Essonne Hauts-de-Seine Seine-Saint-Denis Val-de-Marne Paris 50 km20 km

M&C RM Painel Contrato de Gestào CBTU – Rio de Janeiro – Maio 2004  Empresa pública multimodal de transporte coletivo, (redes integradas de metrô, RER, bonde, ônibus)  Fatias do mercado de transporte público na região Ile-de-France Optile SNCF RATP A R A T P A RATP hoje  Estabelecimento público do Estado (EPIC) encarregado de: projetar, realizar, explorar e manter as linhas e instalações que lhe são confiadas  Estabelecimento público do Estado (EPIC) encarregado de: projetar, realizar, explorar e manter as linhas e instalações que lhe são confiadas

M&C RM Painel Contrato de Gestào CBTU – Rio de Janeiro – Maio ,2 milhões de trajetos diários 12 milhões A pé Mecanizados 23,2 milhões Trajetos na região Ile-de-France 34 % 66 % Contexto da região Ile-de-France

M&C RM Painel Contrato de Gestào CBTU – Rio de Janeiro – Maio 2004 (por meios) 23 milhões por dia Trajetos mecanizados TC - VP - 2 R

M&C RM Painel Contrato de Gestào CBTU – Rio de Janeiro – Maio 2004 A RATP hoje

M&C RM Painel Contrato de Gestào CBTU – Rio de Janeiro – Maio linhas 300 estações 210 km 3560 carros 1283 milhões de viagens/ano 4,76 milhões de viagens/dia Linhas A & B 66 estações 115 km 1090 carros 400 milhões de viagens/ano 1,6 milhões de viagens/dia 250 linhas 7280 pontos de parada 2600 km 3860 carros 916 milhões de viagens/ano 3,3 milhões de viagens/dia 2 linhas 34 estações 21 km 130 carros 36 milhões de viagens/ano viagens/dia R A T P

M&C RM Painel Contrato de Gestào CBTU – Rio de Janeiro – Maio 2004 A AUTORIDADE ORGANIZADORA

M&C RM Painel Contrato de Gestào CBTU – Rio de Janeiro – Maio 2004 A Autoridade Organizadora DESENVOLVIMENTO DA OFERTA POLÍTICA TARIFÁRIA Gestão direta / Gestão delegada DESENVOLVIMENTO DAS REDES CONTRATO

M&C RM Painel Contrato de Gestào CBTU – Rio de Janeiro – Maio 2004 Sindicato dos Transportes de Ile-de-France ( STIF)  Política de desenvolvimento do transporte público  Relações a servir - Direitos de exploração  Estrutura e nível das tarifas  Contratos com os operadores Conselho de Administração Paris 5 Estado 17Região 5 Departamentos 7 q RATP q SNCF Ile-de-France q Operadores de Ônibus Privados (OPTILE)

M&C RM Painel Contrato de Gestào CBTU – Rio de Janeiro – Maio 2004 Tipologia das relações

M&C RM Painel Contrato de Gestào CBTU – Rio de Janeiro – Maio 2004 Definições Concessão : o concessionário Realiza o investimento Encarrega-se da exploração Obtém remuneração principalmente com a receita do tráfego Entrega o investimento ao concessor ao término do contrato Arrendamento : o arrendatário Gere o equipamento ou o serviço Obtém remuneração principalmente com a receita do tráfego Entrega o investimento ao concessor ao término do contrato BOT : entidades privadas Encarregam-se do financiamento e da construção, detêm a posse Encarregam-se da exploração Entregam o investimento à entidade pública ao término do contrato

M&C RM Painel Contrato de Gestào CBTU – Rio de Janeiro – Maio 2004 Tipologia dos contratos 1 Gestão Preço fixo Receita garantida Subsídio fixo 4 tipos principais de contratos Eventualmente complementados por incentivos Bônus-Malus

M&C RM Painel Contrato de Gestào CBTU – Rio de Janeiro – Maio 2004 Tipologia dos contratos 2 a empresa administra a rede, paga as despesas e recolhe a receita a empresa recebe uma remuneração da AO o contrato dura, em média, 5 anos Risco industrial e comercialAO Gestão Preço fixo o operador recebe uma soma fixa para a exploração o operador recolhe a receita para a AO Risco industrialOperador Risco comercialAO

M&C RM Painel Contrato de Gestào CBTU – Rio de Janeiro – Maio 2004 Tipologia dos contratos 3 a empresa encarrega-se da exploração por sua conta e risco porém, a AO garante um nível mínimo de receita Risco industrialOperador Receita garantida Subsídio fixo o operador opera por sua conta e risco porém, a AO concede um subsídio fixo como complemento da receita Risco industrialOperador Risco comercialOperador Risco comercialOperador & AO

M&C RM Painel Contrato de Gestào CBTU – Rio de Janeiro – Maio 2004 Contratos de Exploração Obrigações Operador A O  Produzir o volume da oferta contratual  Respeitar o nível de qualidade  Responsabilizar-se por seus custos de produção  Respeitar as especificações : itinerários, amplitudes, intervalos, etc.  Definir e atribuir os serviços de transporte  Administrar os sistemas integrados: tarifação, informação, etc.  Fixar as tarifas públicas  Atribuir as compensações financeiras

M&C RM Painel Contrato de Gestào CBTU – Rio de Janeiro – Maio 2004 Espírito do contrato m Esclarecimento das funções EstadoObjetivos macroeconômicos Legislação, regulamentação STIF Política de transportes e tarifas públicas RATP Produção, em volume e qualidade m Responsabilização

M&C RM Painel Contrato de Gestào CBTU – Rio de Janeiro – Maio 2004 Mecanismos fundamentais Compromisso anual em relação ao volume da oferta e à qualidade (sub-rede) Remuneração: custo real de produção / passageiros pagantes Riscos sobre os encargos RATP Tarifas públicas STIF Riscos sobre a receitaPartilha RATP - STIF Incentivo financeiro à realização da oferta e da qualidade

M&C RM Painel Contrato de Gestào CBTU – Rio de Janeiro – Maio 2004 Serviços de referência Conjunto dos serviços prestados ao passageiro Transporte Informação, sinalização Acessibilidade Distribuição dos títulos de transporte Nível da qualidade Segurança Contribuição à política da cidade... Modificação eventual dos serviços de referência por alteração contratual

M&C RM Painel Contrato de Gestào CBTU – Rio de Janeiro – Maio 2004 Compromissos em relação ao nível de qualidade 36 indicadores METRÔ RER A RER B Tempo de espera dos trens - Regularidade Limpeza dos trens Recepção no guichê Limpeza das estações Disponibilidade dos distribuidores de bilhetes Disponibilidade das escadas rolantes Disponibilidade dos elevadores Disponibilidade das linhas de pedágio Disponibilidade das informações TCSP BUS Regularidade Atitude do motorista Informações no ponto de parada

M&C RM Painel Contrato de Gestào CBTU – Rio de Janeiro – Maio 2004 Qualidade do Metrô Recepção nos guichês Metrô Limpeza das estações Metrô

M&C RM Painel Contrato de Gestào CBTU – Rio de Janeiro – Maio 2004 Serviços de referência Contrato RATP Conjunto dos serviços prestados ao passageiro Volume de produção anual (km) Metrô, RER, Ônibus Paris, Ônibus Periferia Franquia % 3, Penalidade (  2%) por produção insuficiente > franquia Níveis de qualidade

M&C RM Painel Contrato de Gestào CBTU – Rio de Janeiro – Maio 2004 Obrigações da empresa: bens & investimentos Manter em bom estado os bens afetados à exploração Associar a Autoridade Organizadora aos programas de manutenção e renovamento Fornecer anualmente o inventário dos bens afetados à exploração Informar a Autoridade Organizadora sobre as políticas de manutenção e renovamento Apresentar à Autoridade Organizadora a lista das grandes obras que possam vir a incidir na execução dos serviços de referência

M&C RM Painel Contrato de Gestào CBTU – Rio de Janeiro – Maio 2004 Obrigações da AO: remuneração dos serviços Tarifa pública Preço pago pelo passageiro Compra do título de transporte Preço fixado pela Autoridade Organizadora Custo de produção Preço de referência contratual. Custo de produção da viagem aceito pela AO. Preço de referência por rede. Preço de referência > Preço pago pelo passageiro Compensação tarifária

M&C RM Painel Contrato de Gestào CBTU – Rio de Janeiro – Maio 2004 Obrigações da AO: remuneração dos serviços  Receita total do tráfego u Receita das atividades complementares u Bonificações & Penalidades u Contribuição de incentivo à venda (6%) u Remuneração das modificações dos serviços de referência

M&C RM Painel Contrato de Gestào CBTU – Rio de Janeiro – Maio 2004 Execução do contrato q Atualização anual dos serviços de referência q Acompanhamento detalhado dos serviços prestados aos passageiros. Quadros de acompanhamento mensais e trimestrais. Relatório de atividades anual. Comitês técnicos de acompanhamentoOferta Remuneração Investimentos Qualidade q Acompanhamento dos índices de encargos e de fraude

M&C RM Painel Contrato de Gestào CBTU – Rio de Janeiro – Maio 2004 Comprometimento da receita total do tráfego estipulada no contrato Ano Euros STIF & RATP Comprometimento da receita do tráfego STIF & RATP Comprometimento da receita do tráfego Bônus Malus + 2 % - 2 % 60 % STIF 40 % RATP 90 % STIF 10 % RATP 90 % STIF 10 % RATP

M&C RM Painel Contrato de Gestào CBTU – Rio de Janeiro – Maio 2004 Administração Autônoma dos Transportes Parisienses F I M Obrigada pela sua atenção