20/06/2012. Para resgatar um pouco da história da Rede Kephas, fomos conversar com Leandro Dieter que nesta administração, atua como Gerente de Saúde.

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Transcrição da apresentação:

20/06/2012

Para resgatar um pouco da história da Rede Kephas, fomos conversar com Leandro Dieter que nesta administração, atua como Gerente de Saúde Mental; Para contar um pouco dessa trajetória, Leandro contextualizou com a história do SACA – Serviço de Atendimento a Criança e ao Adolescente, onde na época atuava como psicólogo;

SACA tinha caráter ambulatorial e a maior demanda que chegava ao serviço vinha da Educação, através de alunos que apresentavam dificuldades de aprendizagem; Em 2004, a demanda por atendimento era muito grande, havendo 200 crianças e adolescentes em lista de espera; O impasse se dava ao volume excessivo de demanda e havia uma necessidade urgente de mudança nesse modelo de atendimento;

A partir da necessidade de ultrapassar o modelo de ambulatório e do reordenamento do fluxo de atendimento, surge o CAPSi – Centro de Atenção de Psicossocial Infantil; Com este reordenamento, o CAPSi atenderia casos graves (autismo, psicoses...) e não dificuldades de aprendizagem; Nenhum equipamento de saúde daria conta desta demanda + a lista de espera;

Por esse motivo, os profissionais saíram do ambulatório e foram até os territórios; O primeiro objetivo desta ida era conhecer os atores desse território (entidades governamentais, ONG’s...) Os primeiros contatos com o território tiveram a participação do (a): - Centro de Referência de Assistência Social (CRAS – Kephas) - EMEI Arco Íris (e isso era interessante, porque a escola atendia crianças, mas tinha uma leitura dos adolescentes que estavam no seu entorno);

- Centro de Vivências Redentora (CVR); - UBS Kephas (Scheila), participavam também, um estagiário do CAPSi e a Psicóloga Gabriela, do CAPS, que atendiam também na referida UBS; Houve uma mobilização no território, envolvendo Kephas, São José, Redentora; Formou-se um núcleo, no qual o CAPSi “fazia a frente”;

Além de conversar com Leandro Dieter, a Rede Kephas também foi buscar informações com o Sílvio (Psicólogo) e Evandra (Assistente Social) ambos do CRAS, na época;

Sílvio e Evandra relataram que: “Fomos convidados para a primeira reunião (após o nosso ingresso) na Escola Eugênio N. Ritzel. No entanto, não eram reuniões sistematizadas e periódicas. Também não havia uma discussão mais direcionada de casos. O foco era mais em assuntos gerais, eventos”... “Quando as reuniões passaram a acontecer nas sala dos fundos da sede no Comida Urgente, aí então houve uma periodicidade estabelecida. Acho que as reuniões passaram a ser mensais e um pouco mais focada nos casos”. “A UBS e a Escola Eugênio foram parceiras constantes”...

“Por outro lado, essas reuniões abordavam diferentes assuntos. Uma vez foi o representante da Sec. de Habitação para discutir o problema das áreas invadidas. Ou seja, não giravam em torno de atendimento de famílias, mas, eventualmente, discutiam-se casos”. “No Kephas, havia ainda a particularidade das reuniões de sábado, que foram organizadas principalmente pela Evandra. Essas reuniões passaram a discutir mais demandas da comunidade e ai então as reuniões da rede foram tomando uma outra direção”.

“Fomos convidados a participar de uma reunião na E. Eugênio Ritzel, da qual tb participou o CAPS-i e coordenação do Agente Jovem! O objetivo inicial eram eventos envolvendo os adolescentes. Aos poucos fomos formatando a reunião como da rede Kephas, ampliando os participantes e priorizando a discussão e estudos de casos. A periodicidade era mensal” Desde então, as redes passam por um processo de amadurecimento e constata-se o protagonismo de diferentes entidades;

As intervenções em rede se constituem como uma das metodologias centrais para a intervenção profissional e um grande desafio que se apresenta é a articulação das instituições para que participem das reuniões das Redes de Atendimento.

A ideia inicial era de “movimento”, principalmente no que está relacionado aos adolescentes do território; Há uma enorme carência de áreas de lazer (não há praças ou espaços para os adolescentes no território); Haviam poucas perspectivas de que se tivessem formas criativas de superar essa realidade; Com a instituição da rede, havia o desejo de produzir inferências nos aparatos instituições;

Então, surge o 1º Atolescente; O evento teve uma grande visibilidade, se desdobrando para fora do território (inclusive com adolescentes vindos de outros territórios); O evento desencadeou outras ações, como a mobilização da comunidade para existência de uma praça em frente à Associação de Moradores do Kephas (onde funcionava o Comida Urgente);

Hoje, este espaço é ocupado por moradores que ali construíram suas casas; Frente a esses acontecimentos, percebe-se o quanto é necessário avançar para implementação de políticas públicas como (lazer, habitação...);

A Rede Kephas tinha uma boa articulação com a EE Kurt Walzer, que era um ponto estratégico no território para atendimento dos adolescentes; Durante dois anos, houveram oficinas nesta escola aos sábados. Ex.: Delegada de Polícia ia conversar com os adolescentes, haviam atividades da JUAD - Juniores e Adolescentes do MBCV (Ministério Batista Cristo é a Vida);

O 2º Atolescente contou com uma maior representação das escolas; A organização do Atolescente, contava com a participação dos adolescentes na Comissão Organizadora;

7º Atolescente – será em 10/11/12 1º Atolescente (2005) 2º Atolescente (2006) 3º Atolescente (2007) 4º Atolescente (2008) 5º Atolescente (2009) 6º Atolescente (2010) Em reunião, decidiu-se que o evento aconteceria de 2 em 2 anos. 7º Atolescente – será em 10/11/12

Final de 2004 iniciam as ações (que envolviam todos os atores, inclusive pessoas da comunidade que se reuniam aos sábados); 2005 ações + interventivas (1º Atolescente, reivindicações pela praça...); As reuniões ocorriam sempre no CRAS Kephas e em 2009 começou a ser itinerante;

Panorama atual: Maior adesão das escolas (EMEIs e EMEFs); Participação ativa: CAPSi, CRAS, CVR – Centro de Vivências Redentora, SMED, UBS (São Jorge e Redentora); Outros parceiros: UJR/Futsal Social; Reuniões itinerantes (quem recebe conduz a reunião, oferece o lanche, faz a ata e envia para o grupo de s);

Organização da reunião: Leitura da ata da reunião anterior; Avisos gerais; Discussão de casos; Rede Kephas 16/04/12 EMEF Affonso Penna

Rede Kephas 11/06/12 EMEF Adolfina Diefenthäler