Adaptação fisiológica da gravidez

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Transcrição da apresentação:

Adaptação fisiológica da gravidez Enfermagem e Processos de Vida I Enfermagem de Saúde Materna Adaptação fisiológica da gravidez Adaptação à gravidez Maria João Guerra Mestre em Enfermagem Enfermeira Especialista em Saúde Materna e Obstétrica

ADAPTAÇÕES/ALTERAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO À GESTAÇÃO. Gravidez Introdução Para uma adequada vigilância pré-natal faz-se necessário conhecer as ADAPTAÇÕES/ALTERAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO À GESTAÇÃO. Alguns destes sinais e sintomas despertam apenas curiosidade, outros podem causar sintomas desagradáveis. Slide nº2 / Maria João

Objetivo da vigilância da gravidez Introdução As exigências da gravidez atingem os limites da capacidade funcional de muitos órgãos maternos, podendo fazer despontar, ou agravar, quadros patológicos preexistentes. A gravidez define-se como o período de tempo compreendido desde a fecundação até ao momento do parto. A sua duração é aproximadamente de 280 dias ( ou seja entre as 37 e as 41 semanas de gestação). Objetivo da vigilância da gravidez Manutenção de um meio ideal para o desenvolvimento e crescimento fetal sem o comprometimento do organismo materno Slide nº3 / Maria João

Gravidez - terminologia Gestação (gestante/grávida) Parto (parturiente) Puerpério (puérpera) Gesta – prefixo que indica gestação. Paridade - refere-se ao número de partos. Nulípara – ausência de eventos de parto. Primigesta – primeira gestação numa mulher. Multigesta - mulher que já esteve pelo menos duas vezes grávida. Primípara – mulher que teve um parto por via vaginal. Multípara – mulher que teve três ou mais partos. Gestação de termo – gestação que termina entre as 37 semanas - 40 semanas de gestação. Gestação ou Parto pré-termo – parto que acontece entre as 24 semanas 36 semanas + 6 dias. Gestação ou Parto pós-termo – gestação que se prolonga para além das 41 semanas. Ex. gesta I; gesta II para I Slide nº4 / Maria João

Diagnóstico e clínica da gravidez normal O diagnóstico da gravidez baseia-se na história, no exame físico e nos testes laboratoriais. Atraso menstrual que não ultrapassa 16 semanas da data da DUM (data da última menstruação) deve-se realizar o TIG (teste imunológico para a gravidez). Sinais de presunção Sinais de Probabilidade Sinais de Certeza Slide nº5/ Maria João

Diagnóstico e clínica da gravidez normal -Sinais de presunção-  náuseas e vómitos (4 a 16 semanas)  polaquiúria (6 a 12 semanas)  fadiga /sono (12 semanas)  amenorreia (4 semanas)  alteração do muco cervical  Aumento da sensibilidade mamária (3 a 4 semanas)  hiper-pigmentação da pele (16 semanas)  Movimentos fetais sentidos pela mulher (16 a 20 semanas)  Aumento do útero (7 a 12 semanas) Slide nº6/ Maria João

Diagnóstico e clínica da gravidez normal -Sinais de probabilidade- São sinais detetáveis no exame físico da mulher realizado por um profissional de saúde Consistência amolecida do segmento uterino inferior ou istmo – sinal de Hegar (6-12 semanas) Amolecimento do colo uterino – sinal de Goodell (5 semanas) Descoloração da mucosa vaginal- cor arroxeada - sinal de Chadwick (6 a 8 semanas) Contrações de Braxton-Hicks (16 a 28 semanas) Teste de gravidez positivo (4 a 12 semanas) Aumento abdominal (14 semanas) Aumento das mamas (6 semanas) Slide nº7/ Maria João

Diagnóstico e clínica da gravidez normal -Sinais de certeza - Ultrasonografia deteta embrião ou feto(4 a 6 semanas) Auscultação de batimentos cardíacos fetais com Doppler ou estetoscópio de Pinard (10 a 14 semanas) Movimentos fetais ativos percebidos pelo profissional de saúde - médico ou enfermeiro (20 semanas) Ecografia Visualização da vesicula vitelina (até após as 10 semanas) Atividade cardíaca embrionária (6 semanas) Slide nº8/ Maria João

Diagnóstico laboratorial O Teste de gravidez baseia-se na deteção de uma hormona - a gonadotrofina coriónica humana (hCG) – produzida pelas vilosidades coriónicas logo no início da gravidez) – que se encontra presente na urina e no plasma sanguíneo. Doseamento da β-hCG (glicoproteína com porção específica β ) Valor mais elevado 10ªsemana (100000 UI/I) e decresce até às 20ª semana (10-20000 UI/I) Níveis no plasma e urina aumentam rapidamente O seu nível duplica de 2/2 dias ou de 3/3 dias com um pico às 10 semanas de gestação diminuindo a partir daí de uma forma brusca. Slide nº9/ Maria João

Caso A Cristina e o Paulo decidiram ter um filho e por isso a Cristina parou de tomar o contraceptivo hormonal oral (pílula) há já 3 mêses. Um dia de manhã quando se levantou para ir passear o cão sentiu-se enjoada e teve uma tontura, e desejou não ter “apanhado” nenhuma gripe. No final da semana sentia-se verdadeiramente cansada e começou a fazer pequenas sestas à tarde. Além disso começou a ir com muita frequência urinar, apesar de não estar a beber mais do que o habitual. Quando começou a sentir as mamas com formigueiro e a doerem, decidiu marcar uma consulta com o seu médico para ver que doença teria… Após ouvir o relato das queixas físicas, a enfermeira perguntou se haveria a possibilidade de a Cristina estar grávida. Arregalou os olhos e percebeu que não tinha relacionado os sintomas com essa possibilidade. Começou a pensar quando tinha sido a sua ultima menstruação e percebeu que tinha sido há 2 meses atrás. Fez o teste de gravidez que deu positivo Slide nº10/ Maria João

Datação da gravidez A idade gestacional corresponde ao nº de semanas contadas a partir do 1º dia da UM DUM (data do primeiro dia do último período menstrual normal) Regra de Nagele – DPP (Data Provável de Parto) Gestograma + 7 dias ao 1º dia da D.U.M. e - 3 meses ou + 9 meses ao mês em que ocorreu a D.U.M. Slide nº11/ Maria João

Cálculo da Idade Gestacional e DPP-exemplo Exemplo: D.U.M. em 13/06/2015 e data de consulta a 16/08/2015 64 7 Quociente = nº semanas 1 9 Resto = nº dias 17 dias de junho 31 dias de julho 16 dias de agosto 64 dias Idade Gestacional em 16/08/2015 = 9 semanas e 1 dias DPP = 13 + 7 dias = 20 e 3 mêses = a Março logo DPP é 20 de Março de 2016 Slide nº12/ Maria João

Idade Gestacional pela altura uterina Equivalência AU e IG: 20ª a 34ª semana - 20ª semana a AU rasa a linha umbilical Slide nº13/ Maria João

Adaptações e Modificações do organismo materno na gravidez Hormonais Imunológicas Anatomico-fisiológicas Metabólicas / Nutricionais Slide nº14/ Maria João

Modificações do organismo materno na gravidez Vulva: Hipertrofia/Hiperemia – cor arroxeada Sinal de Jaquemier-Kluge, Chadwick Vagina Aumento da Flexibilidade Facilidade no parto Aumento do transudato, descamação, edema Maior conteúdo vaginal (leucorreia) pH: 3,5 – 6,0 Facilita vulvovaginites por Candida (infeções vaginais) Slide nº15/ Maria João

Modificações do organismo materno na gravidez Útero: Modificações de Peso e de capacidade: Peso: 60 – 80 gr (inicial) 1000 – 1500 gr (no termo) Capacidade: 2 – 3 ml (inicial) 4 – 5 l (no termo). Modificações na forma do útero: Inicio: piriforme. 8 - 12 semanas: esférica. 36 semana: cilíndrica. No fim da gravidez : ovoide. Hipertrofia e hiperplasia Slide nº16/ Maria João

Modificações do organismo materno na gravidez Útero - Segmento inferior Forma-se durante a gestação Inferiormente limitado pelo orifício interno do colo Superiormente limitado pelo anel de Bandl Muco cervical espessado pela ação da progesterona Proteção contra infecções ascendentes ROLHÃO MUCOSO Colo Uterino/Cérvix Slide nº17/ Maria João

Modificações do organismo materno na gravidez Ovários e Trompas de Falópio cessação da ovulação e maturação de novos folículos trompas não sofrem alterações significativas O corpo lúteo mantém-se durante as primeiras 7 - 8 semanas, a partir das quais pára o seu crescimento e torna-se inativo e começa a sua degeneração pelas 12 semanas (a sua degeneração termina após o parto). Slide nº18/ Maria João

Modificações do organismo materno na gravidez Mamas 1as semanas: tensão mamária e dor 2º mês:  tamanho mamas hipertrofia dos alvéolos mamários -> nodulares mamilos maiores, mais pigmentados e evertidos Aréolas maiores e mais pigmentadas hipertrofia das glândulas sebáceas (glândulas de Montgomery) Slide nº19/ Maria João

Adaptações do organismo materno na gravidez Hematológicas Cardiovasculares Urinárias Respiratórias Digestivas Músculo-esqueléticas Pele Slide nº19/ Maria João

Adaptações do organismo materno na gravidez Durante a gravidez ocorre um pan-hiperendocrinismo - aumento de todas as hormonas. Estrogénios síntese inicial pelo corpo lúteo, e posteriormente pela placenta, estimulação do crescimento contínuo do miométrio uterino, estimulação do desenvolvimento do sistema ductal mamário. Progesterona a sua síntese inicial pelo corpo lúteo, e posteriormente pela placenta (a partir da 10ªsemana). maturação do endométrio, implantação e manutenção do feto na cavidade uterina, estimulação do desenvolvimento dos sacos alveolares mamários, inibição de respostas imunológicas maternas a Atg fetais, estimulação do centro respiratório da grávida – hiperventilação, efeito relaxante sobre a musculatura lisa materna. Slide nº20/ Maria João

Adaptações do organismo materno na gravidez Gonadotrofina coriónica humana (hCG) deteção (9 dias após a concepção)  teste de gravidez, secreção estimulada pela GnRH (Gonadotropin released hormone), manutenção do corpo lúteo além da duração habitual, estimulação da secreção ovárica de estrogénios e progesterona, estimulação da síntese de relaxina, produção máxima ocorre às 8 semanas e a seguir declina gradualmente. Lactogénio Placentário Humano ( hPL) ação semelhante à hormona de crescimento, modulação do desenvolvimento embrionário, estimulação de factores de crescimento tipo insulina (insulin-like growth factors - IGF), insulina, de hormonas adrenocorticais e surfactante pulmonar, regulação dos metabolismos lípidicos e glicídico, promoção da transferência de glicose e aminoácidos para o feto, desenvolvimento do tecido mamário da mãe. Slide nº21/ Maria João

Adaptações do organismo materno na gravidez Sistema hematológico AUMENTO DA VOLEMIA: 30% a 40% (plasma – 45% e eritrócitos – 33% Hemodiluição – “anemia fisiológica”) Dificuldade no retorno venoso (edema)  Débito cardíaco Resistência vascular periférica (PA) Hipervolemia Hemodiluição Diminui no 1º trimestre Elevação progressiva até os níveis pré-gravídicos no restante da gravidez Slide nº21/ Maria João

Adaptações do organismo materno na gravidez Sistema cardiovascular AUMENTO Inicia-se na 10/12ª semana Valor Máximo 32/34 semanas Volume Sanguíneo 30 a 40% Resultado aumento de plasma (mais acentuado) aumento de eritrócitos Diminui concentração Hb Anemia fisiológica Slide nº22/ Maria João

Adaptações do organismo materno na gravidez Alterações cardíacas Elevação do diafragma Deslocamento para cima, esquerda e rotação do próprio eixo Falsa Cardiomegalia ↑ massa muscular VE Efusão pericárdica fisiológica Alteração da posição Alterações aa auscultação cardíaca Batimentos ectópicos são frequentes Sopro sistólico inocente devido ao ↑ DC Frequência cardíaca aumenta no 1º trimestre – 15 bat/min a mais até ao término Slide nº23/ Maria João

Adaptações do organismo materno na gravidez Metabolismo do ferro ↑ depósito de Fe 2,2g na mulher adulta → 3,2g gestante ↑ massa eritrocitária Quantidade adicional Fe: 900 mg 500-600mg: incremento da massa eritrocitária 300mg: feto e placenta Dieta não é suficiente para atender as necessidades Perda sanguínas no parto 500ml partos vaginais 1000ml parto cesareana. Slide nº24/ Maria João

Adaptações do organismo materno na gravidez Sistema de coagulação A trombocitopenia gestacional benigna ocorre em cerca de 7% das gestantes saudáveis Fatores da coagulação: estão aumentados e anticoagulantes diminuídos gravidez = “estado de hipercoagulabilidade” – tem por objetivo o controle das perdas sanguíneas após a saída da placenta. Slide nº25/ Maria João

Adaptações do organismo materno na gravidez Sistema de cardiovascular HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA - redução excessiva da pressão arterial ao adotar-se a posição vertical, o que provoca uma diminuição do fluxo sanguíneo ao cérebro podendo levar ao desmaio. SÍNDROME DA HIPOTENSÃO SUPINA: hipotensão acompanhada por tontura (lipotimia ou lipotímia), desfalecimento, palidez, taquicardia, sudorese e náusea. Slide nº26/ Maria João

Adaptações do organismo materno na gravidez Sistema Respiratório Elevação do diafragma - 4cm Diminuição na expansão dos pulmões Alargamento do tórax - compensação Expansão da caixa torácica- relaxamento dos ligamentos intercostais A frequência respiratoria aumenta na gravidez de 14 a 15 rpm mas a capacidade vital pulmonar não se altera Diminuição da mobilidade do diafragma e a respiração torna-se principalmente torácica. Slide nº27/ Maria João

Adaptações do organismo materno na gravidez Sistema Respiratório Congestão nasal Epistaxis Dificuldades na entubação traqueal Dispneia Naúseas Cefaleias Diminuição tolerância à apneia Slide nº28/ Maria João

Adaptações do organismo materno na gravidez Alterações cutâneas Persistência da elevação da temperatura basal Telangiectasias e eritema palmar Hiperpigmentação: linha alba abdominal, aréolas, vulva, cloasma, estrias Cloasma gravídico Slide nº29/ Maria João

Adaptações do organismo materno na gravidez Sistema musculo-esquelético POSTURAIS Mudança de eixo (desconforto lombar) Maior mobilidade das articulações da pelve Fadiga Lordose exagerada Marcha anserina (gansos) Slide nº30/ Maria João

Adaptações do organismo materno na gravidez Insuficiência RENAL PRÉVIA Sistema urinário ↑ fluxo sanguíneo renal ~ 50% ↑ filtração glomerular 40 - 50% ↓ creatinina e uréia séricas ~25% Cr ≥ 0,9 mg/100ml - alertar para investigação ↑ Proteinúria até ~ 300mg/24h Hipercalciúria e glicosúria fisiológica na gravidez LITIASE I.T.U. AGRAVAMENTO Insuficiência RENAL PRÉVIA Slide nº31/ Maria João

Adaptações do organismo materno na gravidez Sistema Digestivo ↓ pressão do esfíncter inferior do esôfago, ↓ motilidade associadas a um aumento da pressão abdominal Deslocamento do estômago pelo útero Esofagite de refluxo Pirose Slide nº32/ Maria João

Adaptações do organismo materno na gravidez Sistema Digestivo Desloca-se para cima e para esquerda, horizontalizando-se no 3o trimestre Retardamento do esvaziamento gástrico e do trânsito digestivo Hipocloridia fisiológica Slide nº33/ Maria João

Adaptações do organismo materno na gravidez Sistema Digestivo Fígado O metabolismo hepático pouco se altera. Doenças hepáticas próprias da gravidez Colestase intra-hepática, Esteatose aguda da gravidez Vesícula Biliar - ↑ formação de cálculos ↑ colesterol circulante ↓ fluxo da bile Slide nº34/ Maria João

Adaptações do organismo materno na gravidez REFLUXO GASTRO ESOFÁGICO Sistema Digestivo ENFARTAMENTO REFLUXO GASTRO ESOFÁGICO AZIA PIROSE HEMORROIDES OBSTIPAÇÃO Slide nº35/ Maria João

Adaptações do organismo materno na gravidez Aumento ponderal Em média, a grávida aumenta cerca de 12.5K, dando-se a maior parte deste aumento nos dois últimos trimestres. Metabolismo da água O aumento de retenção hídrica é uma alteração fisiológica normal da gravidez. Slide nº36/ Maria João

Adaptações do organismo materno na gravidez Metabolismo dos Hidratos de Carbono Na 1ª metade da gravidez - Para preencher sua necessidade de “combustível” o feto  consumo de glicose materna,  a capacidade da gestante de sintetizar a glicose ao sequestrar seus aminoácidos  levando-a a valores de glicemia baixo FASE HIPOGLICÉMICA Na 2ª metade da gravidez  placenta cresce e produz quantidades progressivamente maiores de hormonas (LPH, estrogénio e progesterona) estimula pâncreas aumentar produção de insulina Resistência à insulina  glicemia FASE DIABETOGÉNICA Slide nº37/ Maria João

Adaptações do organismo materno na gravidez Àcido Fólico e minerais As necessidades de ácido fólico estão aumentadas ↓ concentração Mg, Zn, Ca Cálcio: Gestante necessita de 1500 mg/dia. O consumo fetal de Ca se faz às custas do esqueleto materno. Absorção – Mg, Fe, Zn X Ca Na+ ↑ total Reabsorção a nível do ducto coletor. Aldosterona - 20 vezes maior K+ Leve ↓ Slide nº38/ Maria João