POLÍTICAS EDUCACIONAIS E TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS

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Transcrição da apresentação:

POLÍTICAS EDUCACIONAIS E TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS GESTÃO EDUCACIONAL: O QUE É?

Gestão Educacional Corresponde ao processo de gerir a dinâmica do sistema de ensino como um todo e de coordenação das escolas em específico, afinado com as diretrizes e políticas educacionais públicas, para a implementação das políticas educacionais e projetos pedagógicos das escolas, compromissado com os princípios da democracia e com métodos que organizem e criem condições

A falta de linguagem comum tem sido também um fator de desarticulação, conforme indicado por uma supervisora pedagógica: “que maravilha se os órgãos centrais falassem a mesma linguagem, estabelecendo prioridades de tarefas e respeitando limitações de tempo e de pessoal para atendimento às múltiplas solicitações” (Silva, 1995, p. 98).

A gestão educacional abrange, portanto, a articulação dinâmica do conjunto de atuações como prática social que ocorre em uma unidade ou conjunto de unidades de trabalho, que passa a ser o enfoque orientador da ação organizadora e orientadora do ensino, tanto em âmbito macro (sistema) como micro (escola) e na interação de ambos os âmbitos.

DA ÓPTICA FRAGMENTADA PARA A ÓPTICA ORGANIZADA PELA VISÃO DE CONJUNTO. Mediante uma visão fragmentadora da realidade, a educação se desenvolveu, assim como outras áreas de intervenção e conhecimento, gerando áreas específicas de atenção, como uma condição para conhecer melhor o processo educacional e melhor nele intervir.

CARACTERÍSTICA DA LÓGICA DA GESTÃO Em linhas gerais, a lógica da gestão é orientada pelos princípios democráticos e é caracterizada pelo: Reconhecimento da importância da participação consciente e esclarecida das pessoas nas decisões sobre a orientação, organização e planejamento de seu trabalho e articulação das várias dimensões e Dos vários desdobramentos de seu processo de implementação.

A CONSTRUÇÃO DA CONCEPÇÃO DE GESTÃO. Os aspectos gerais da transformação caracterizada pela passagem de uma condição para outra, de modo a corresponder a um nível mais complexo e significativo de ação são os seguintes: 1- Da óptica fragmentada para a óptica organizada pela visão de conjunto; 2- Da limitação de responsabilidade para a sua expansão; .

3- Da centralização da autoridade para sua descentralização; 4- Da ação episódica por eventos para o processo dinâmico, contínuo e global; 5- Da burocratização e hierarquização para a coordenação e horizontalização; 6- Da ação individual para a coletiva.

DA ÓPTICA FRAGMENTADA PARA A ÓPTICA ORGANIZADA PELA VISÃO DE CONJUNTO. Mediante uma visão fragmentadora da realidade, a educação se desenvolveu, assim como outras áreas de intervenção e conhecimento, gerando áreas específicas de atenção, como uma condição para conhecer melhor o processo educacional e melhor nele intervir. Assim é que se constituíram na literatura corpos de conhecimentos específicos e dissociados do conjunto do processo educacional como:

A psicologia da aprendizagem, A sociologia da educação, A filosofia da educação, A didática, A metodologia do ensino, A estrutura e funcionamento do ensino, A avaliação da aprendizagem, O currículo escolar, O planejamento educacional, dentre outros.

A visão fragmentada tem produzido: A geração de unidades de ação artificialmente independentes e autônomas que atuam isoladamente, sem consideração ao todo de que fazem parte;. Numa escola, por exemplo, supervisor e orientador educacional separam territórios pedagógicos e, até mesmo, algumas vezes, competem entre si; É possível identificar, em sistemas de ensino, a existência de vários departamentos ou unidades de trabalho, cada um com seus focos de ação específicos, exercendo sua influência, de forma desarticulada, sobre as escolas, e até mesmo desorientando e desestimulando, por suas múltiplas demandas, as iniciativas próprias dos estabelecimentos de ensino e a efetivação de seu projeto pedagógico;

Uma supervisora afirmou, a respeito do exposto anteriormente que, havia a “inexistência de compatibilização entre os órgãos centrais – COGSP, CEI, Cenp, DRHU, DAE – está tornndo impossível a realização de um trabalho integrado em nível de Diretoria Regional de Ensino e escola... É impossível servir a tantos senhores ao mesmo tempo” (Silva, 1995, p. 98-99); Dirigentes de escolas estaduais comumente apontam a dificuldade que têm em dedicar-se à implementação do seu projeto-político-pedagógico, tendo em vista as constantes demandas, muitas vezes desencontradas e “urgentes”, impostas à instituição pelos diferentes órgãos das secretarias estaduais de Educação;

A falta de linguagem comum tem sido também um fator de desarticulação, conforme indicado por uma supervisora pedagógica: “que maravilha se os órgãos centrais falassem a mesma linguagem, estabelecendo prioridades de tarefas e respeitando limitações de tempo e de pessoal para atendimento às múltiplas solicitações” (Silva, 1995, p. 98).

De acordo com as concepções de Morin (1987) diz que a realidade é unitária e sistêmica, constituída pelas contínuas e dinâmicas inter-relações entre componentes e indivíduos, os elementos, e os acontecimentos, as ações e as dimensões de uma mesma realidade se tornam componentes de um conjunto, pelo seu processo inter-relacional, formando uma reciprocidade circular entre eles.

Por outro lado, evidencia-se que as relações organizacionais são, de certa forma, determinadas pelo contexto do todo em que ocorrem, que apresenta certas estimulações, inibições e imposições (Morin, 1987). A partir desse entendimento, adota-se uma perspectiva mais concreta e menos abstrata da realidade, superadora da óptica idealizadora da mesma, superando a óptica idealizadora que pensa e espera o aluno como perfeito, o professor perfeito, a escola perfeita.