ECONOMIA BRASILEIRA NEOLIBERALISMO

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Transcrição da apresentação:

ECONOMIA BRASILEIRA NEOLIBERALISMO Neoliberalismo é uma corrente política e econômica, do fim do século XX, baseada no liberalismo, que propõe uma intervenção limitada do Estado na economia. Neoliberalismo pode ser definido como, um conjunto de ideais políticos e econômicos que defende a separação do Estado na economia. E o que é liberalismo? O liberalismo nada mais é que a limitação do poder do Estado, em benefício da liberdade individual. Esta ideologia nasceu em detrimento do poder centralizador do Estado exercido durante o feudalismo e fundamentava-se nas idéias iluministas do século XIII. Com a expansão econômica gerada pela industrialização, o liberalismo tornou-se a ideologia principal da burguesia para estabelecer a descentralização do Estado, a livre concorrência na área econômica, a liberdade do indivíduo, entre as quais a liberdade de idéias, de crenças e expressão. Portanto o neoliberalismo é um novo liberalismo. 22/fev  turma: 2B ADN  passei os 4 primeiros slides, enviar via email: 1cadn@gmail.com e helio.sljunior@hotmail.com 22/fev  2 D ADN  passei os 4 primeiros slides  email: kelly_parmezani@ig.com.br e embalpacembalagens@terra.com.br 2 C ADN  enviar via email: Plano de ensino + 4 slides sobre neoliberalismo  última aula em 24.fev.2010. 2 E ADN  enviar via email: Plano de ensino + 4 slides sobre neoliberalismo  última aula em 24.fev.2010.

ECONOMIA BRASILEIRA Principais características do neoliberalismo Aumento da produção; Diminuição do Estado, em razão de um Estado mais eficiente; Controle de preços pelo próprio mercado;  Desburocratização do Estado. OBS.: Embora os defensores do neoliberalismo acreditem que sua prática favoreça o desenvolvimento econômico e social do país, há controvérsias, pois tais posições enriquecem os ricos e empobrecem os pobres.

Neoliberalismo, vejam o exemplo do Brasil: ECONOMIA BRASILEIRA Neoliberalismo, vejam o exemplo do Brasil: O governo não consegue desburocratizar o estado, nem ao menos torná-lo eficaz; O crescimento da desigualdade social é fato; As questões do desemprego e dos baixos salários no Brasil não foram resolvidas; E nos tornamos altamente dependente do capital internacional (multinacionais); Sofremos forte intervenção do FMI na aplicação de nosso dinheiro.

ECONOMIA BRASILEIRA Os ideais do neoliberalismo, basicamente propõe: Total liberdade às leis de mercado; Limitar a intervenção do Estado na economia; Políticas para privatizar as empresas estatais; Abertura comercial, reduzir ou eliminar as taxas alfandegárias sobre as importações; Economia aberta ao capital estrangeiro (investimentos); Livre circulação de capital internacional (multinacionais); Eliminação de qualquer proteção ou incentivo às empresas nacionais; Adoção de medidas contra o protecionismo econômico. Obs.: Segundo os neoliberais, essas medidas estimulam a livre concorrência, fazendo aumentar a produtividade e acelerando o crescimento econômico.

ECONOMIA BRASILEIRA Histórico do neoliberalismo no Brasil 1929 O governo de Getulio Vargas coloca em prática o modelo econômico de industrialização, visando superar as graves dificuldades geradas pela crise que levou o sistema agrário exportador brasileiro ao colapso. O resultado deste modelo de Getulio Vargas, aplicado com forte amparo do governo entre 1930 e 1964, transformou o Brasil num dos “campeões mundiais” de crescimento econômico. Esse crescimento econômico só foi possível graças a união de três elementos: A expansão do setor industrial A intervenção do Estado na economia O populismo Obs.: Populismo é basicamente um “modo” de exercer o poder. Ou seja, dá-se uma importância ao povo, às classes menos favorecidas, cuida-se delas (ex. programa fome zero, medicamentos grátis, transporte gratuito para aposentados...) e, assim, conquista-se sua confiança o que permite que se exerça um autoritarismo consentido, uma dominação que não é percebida por quem é dominado.

ECONOMIA BRASILEIRA 1980  O neoliberalismo expandiu-se rapidamente no mundo ao longo da década de 1980 e, com o desmoronamento do bloco socialista, adquiriu um caráter de pensamento único, de verdade universal, que não se pode contestar. Quem não concordasse com seus princípios, era considerada uma pessoa antiquada. 1990  Ao iniciar-se a década de 1990, o neoliberalismo chega ao Brasil, governado por Collor, que aderiu a essas idéias. O modelo neoliberal só foi introduzido no Brasil pelo fracasso do modelo econômico anterior, que era a industrialização sendo substituída por importações, com forte participação do Estado.

ECONOMIA BRASILEIRA Retrospectiva do Golpe de 1964 Em 1964, o comício organizado por Leonel Brizola e João Goulart, na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, serviu como estopim para o golpe. Neste comício eram anunciadas as reformas que mudariam o Brasil, tais como: um plebiscito pela convocação de uma nova constituinte, reforma agrária e a nacionalização de refinarias estrangeiras. Foi neste cenário que, depois de um encontro com trabalhadores, em 1964, João Goulart (eleito à época, democraticamente, pelo Partido Trabalhista Brasileiro – PTB) foi deposto e teve de fugir para o Rio Grande do Sul e, em seguida, para o Uruguai. Desta maneira, o Chefe Maior do Exército, o General Humberto Castelo Branco, tornou-se presidente do Brasil. As principais cidades brasileiras foram tomadas por soldados armados, tanques, jipes, etc Os militares incendiaram a Sede, situada no Rio de Janeiro, da União Nacional dos Estudantes (UNE). As associações que apoiavam João Goulart foram tomadas pelos soldados, dentre elas podemos citar: sedes de partidos políticos e sindicatos de diversas categorias.

ECONOMIA BRASILEIRA Um dos motivos que conduziram ao golpe militar de 1964 foi uma campanha amplamente organizada e apoiada pelos meios de comunicação. Jornais como o Globo, jornal do Brasil e Diário de notícias queriam convencer as pessoas de que João Goulart levaria o Brasil a um tipo de governo comunista semelhante ao adotado por países como China e Cuba, ou seja, algo inadmissível naquele tempo, quando se dizia que o que era bom para os Estados Unidos era bom para o Brasil. Em 1965, as liberdades civis foram reduzidas, o poder do governo aumentou e foi concedida ao Congresso a tarefa de designar o presidente e o vice-presidente da república. ) o modelo havia perdido uma de suas bases, e com isso todo o sistema que havia feito o Brasil crescer deixou de existir.

ECONOMIA BRASILEIRA 2004  O Governo dos EUA tornou públicos, em 31 de março de 2004, documentos da política dos Estados Unidos e das operações da CIA que, ao ajudar os militares brasileiros, conduziram à deposição do presidente João Goulart, no dia 1º de abril de 1964. O governo americano e os militares brasileiros viam em João Goulart uma política econômica perigosa pelos seguintes motivos: era simpatizante do regime de Cuba (Fidel Castro), mantinha uma política exterior independente de Washington, tinha nacionalizado uma subsidiaria da ITT (empresa norteamericana). Goulart tinha nacionalizado, no início de 1964, o petróleo, nacionalizou a terra ociosa nas mãos de grandes latifundiários, aprovou uma lei que limitava a quantidade de benefícios que as multinacionais poderiam retirar do país. outro motivo foi o Brasil ser o maior exportador de suco de laranja do mundo, fato que punha em risco a indústria norte-americana deste setor, situada no estado da Flórida.

ECONOMIA BRASILEIRA TÉRMINO DO GOVERNO MILITAR. O governo militar perdurou até 1985 com reflexos negativos na economia brasileira: diversas obras paralisadas pelo território brasileiro, principalmente nas regiões norte e nordeste (o governo não estava pagando as empreiteiras e construtoras). total descontrole no sistema de preços, produção e consumo (hiperinflação). Em 8 de maio de 1985, o congresso nacional aprovou emenda constitucional que acabava com os últimos vestígios da ditadura, as medidas aprovadas foram: eleição direta para presidente direito de voto para os analfabetos os prefeitos das capitais e municípios voltariam a ser eleitos diretamente o distrito federal passou a ser representado no congresso nacional por 3 senadores e 8 deputados federais. Eleita a constituinte em 15 de novembro de 1986, que funcionou até 05 de outubro de 1988, quando foi promulgada a constituição.

ECONOMIA BRASILEIRA BALANÇO DE PAGAMENTOS O que é Balanço de Pagamentos  é um instrumento da contabilidade social que descreve as relações comerciais de um país com o resto do mundo. O que faz o Balanço de Pagamentos  ele registra o total de dinheiro que entra e sai de um país, na forma de importações e exportações de produtos, serviços, capital financeiro. Existem 2 contas que são utilizadas para registrar as transações econômicas de um país: a conta corrente e a conta de capital. Conta corrente: registra as entradas e saídas de dinheiro, realizadas com o comércio de bens e serviços. Conta de capital: registra as transações de fundos, empréstimos e transferências. Obs.: A soma das 2 contas (conta corrente e conta de capital) fornece a balança global de pagamentos.

ECONOMIA BRASILEIRA Contabilidade Social  é uma técnica de registro definida pela ciência econômica, apresenta uma forma especial de estatística que expressa os valores das transações econômicas (importações, exportações, capital financeiro) verificadas em determinada economia nacional. Importação  é um processo comercial que consiste em trazer um bem, que pode ser um produto ou serviço, do exterior para o país de referência. O processo de importação  deve ser realizado via nacionalização do produto ou serviço, através de procedimentos ligados à receita e alfândega do país destino. (recolhimento de impostos e taxas + legalização). O transporte para importação  pode se dar por via aérea, marítima, rodoviário, ferroviário. Quando mais de um tipo de transporte é utilizado na entrega da mercadoria, chamamos de transporte multimodal.

ECONOMIA BRASILEIRA Roteiro Básico para importação: 1. Identificar as melhores condições comerciais em função dos vários vendedores disponíveis. Verificar se a importação é permitida ou possui alguma exigência de ordem administrativa. Levantamento do custo de importação. Viabilidade de importação ou não. Negociar a operação. Verificar se o produto ou serviço esta pronto para ser embarcado pelo exportador no exterior. Autorizar o embarque do produto ou serviço. Receber documentos e enviá-los ao despachante para que o mesmo avalie e inicie o processo de despacho aduaneiro de importação (nacionalização). Providenciar a internacionalização do produto ou serviço SISCOMEX Receber o produto ou serviço 11. Pagar a importação e fechar cambio

ECONOMIA BRASILEIRA Exportação  é a saída de bens, produtos e serviços além das fronteiras do país de origem. Esta operação pode envolver pagamento (cobertura cambial), como venda de produtos, ou não, como nas doações. Exportação Direta  ocorre quando a própria empresa faz a exportação, sem a utilização de intermediários no processo de introdução do produto no mercado alvo. Exportação Indireta  Trata-se de uma alternativa disponível para empresas que desejam iniciar seu processo de internacionalização, porém não possuem experiência suficiente para fazê-lo de forma independente. A Exportação Indireta é adotada normalmente por companhias de pequeno ou médio porte.

ECONOMIA BRASILEIRA A exportação indireta pode ocorrer através de: 1) Comercial exportadora. Sua atividade é apenas representar empresas que querem exportar. 2) Trading company, sociedade anônima com capital mínimo integralizado de 1 milhão de reais, que possui 2 funções: a) comprar produtos para exportar; b) assessorar empresas (pequeno e médio porte) que desejam exportar seus produtos, mediante pagamento de comissão. 3) Cooperativa (setor rural). Normalmente com parceria do governo. 4) Consórcio de exportação, características: pressupõe a criação de uma marca sob a qual o produto será comercializado no mercado alvo. não sendo necessária a criação de uma nova personalidade jurídica. Os custos são rateados entre as empresas participantes. Não tem intervenção do governo.

ECONOMIA BRASILEIRA Roteiro básico para exportar produtos: Identificar possíveis compradores no mercado externo. Enquadrar as exportações às normas nacionais e internacionais. Registrar e credenciar a sua empresa como exportadora junto ao DECEX e SECEX e Secretaria da Receita Federal. Contatar o possível comprador e apresentar a empresa e o produto. Preparar o preço básico (que o importador solicitar). Definir condições de preço, forma de pagamento, entrega, embalagem, etc. Emitir e enviar a fatura pro forma para o importador analisar e confirmar o negócio. Receber a formalização do negócio (pedido de compra por parte do importador, Purchase Order = ordem de compra).

SALDO DA BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA ECONOMIA BRASILEIRA SALDO DA BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Período Exportação Importação Saldo 1ª semana fev/10 US$ 2.928 (bi) US$ 3.100 (bi) -US$ 172 (bi) 2ª semana fev/10 US$ 3.661 (bi) US$ 2970 (bi) US$ 691 (bi) 3ª semana fev/10 US$ 2.179 (bi) US$ 1.963 (bi) US$ 216 (bi) 4ª semana fev/10 US$ 3.429 (bi) US$ 3.770 (bi) -US$ 341 (bi) Janeiro/2010 US$ 11.305 (bi) US$ 11.471 (bi) -US$ 166 (bi) Fevereiro/2010 US$ 12.197 (bi) US$ 11.803 (bi) US$ 394 (bi) Jan-fev/2010 US$ 23.502 (bi) US$ 23.274 (bi) US$ 228 (bi) Jan-fev/2009 US$ 19.368 (bi) US$ 18.136 (bi) US$ 1.232 (bi) mar/09 a fev/10 US$ 157.129 (bi) US$ 132.785 (bi) US$ 24.344 (bi) (acum.12 meses)

ECONOMIA BRASILEIRA Superávit da balança comercial é quando a economia de um país apresenta níveis de exportações que ultrapassam os níveis de importações, ou seja, é quando o país vende mais do que compra. Déficit da balança comercial é quando a economia de um país apresenta níveis de importações que ultrapassam os níveis de exportações, ou seja, é quando o país compra mais do que vende.

ECONOMIA BRASILEIRA Risco País (risco Brasil) A linguagem risco país ou risco Brasil entrou para a linguagem cotidiana do cenário econômico. Principalmente em países que vivem em clima de instabilidade como Argentina, México e o próprio Brasil por muitos anos. Desta forma esta analise se tornou decisiva para o futuro imediato dos países com economias emergentes. O risco país é um indicador que tenta determinar o grau de instabilidade econômica de cada país (criado por JP Morgan, 1992). Ele é um índice que mede o grau de perigo ou oportunidades que um país representa para um investidor estrangeiro.

ECONOMIA BRASILEIRA Responsável pelo cálculo do índice O risco país é calculado por: economistas de agências de classificação de riscos e analistas de bancos de investimentos. Os banqueiros que emprestam dinheiro precisam de uma justificativa junto aos seus acionistas e algumas vezes apresentam um quadro totalmente impróprio. Ex.: elevação da taxa de desemprego a 30% onde as pesquisas são normalmente regionalistas (norte / nordeste). O que existe, na maioria das vezes, são pretextos por parte dos bancos internacionais (JP Morgan, FMI) para cobrar taxas de juros mais elevadas.

ECONOMIA BRASILEIRA Instrumentos utilizados para avaliar o risco país Turbulências políticas, a solidez ou a falta dela nas decisões. Crescimento da economia. Os níveis de importação e exportação. Os programas sociais. Índices inflacionários, juros, desemprego, programas políticos. Abaixo, os efeitos para a economia quando o país é classificado como “risco perigoso” Retração do fluxo dos investimentos estrangeiros. Menor crescimento econômico. Altos níveis de desemprego. Baixos níveis de produção. Redução da renda per capita e consequente poder de compra.

ECONOMIA BRASILEIRA Fatores positivos que afetam / diminuem o risco país Crescimento do setor industrial Crescimento dos níveis de exportação O Brasil consegue produzir hoje toda a gasolina que é consumida no mercado interno. Programas políticos e econômicos consistentes (PAC, bolsa família). Fatores negativos que afetam / aumentam o risco país Deficiência na política agrária, o Brasil possui 80% de terras produtivas, entretanto, apenas 25% estão produzindo. Falta de credibilidade no governo, diversas CPIs apontando fraudes, corrupção. Desigualdades sociais, concentração de renda, desemprego. Infra estrutura inadequada na área de transportes, saúde, segurança.