Hantaviroses Luciana Piasecki Luiz Augusto dos Santos Jr Norberto Giacomini Filho Paulo Henrique Klinger Ricardo Tsuge Yamamoto Hantaviroses
Ricardo Yukiharu Tsuge Yamamoto Epidemiologia Ricardo Yukiharu Tsuge Yamamoto
Hantavirose Antropozoonose Viral Aguda Enfermidade subclínica Febre Hemorrágica com Síndrome Renal(FHSR) - Europa e Ásia Síndrome Cardiopulmonar por Hantavirose(SCPH) – Américas Reservatórios - Roedores silvestres da ordem Rodentia, família Muridae Subfamília Arvicolinae - FHSR Subfamília Murinae - FHSR Subfamília Sigmodontinae - SCPH
EPIDEMIOLOGIA FHSR Ásia – China e Coréia Europa Países Escandinavos França, Alemanha, Luxemburgo 150 a 200 mil/ano 5% letalidade
EPIDEMIOLOGIA SCPH Américas EUA (1993) Brasil – Juquitiba – SP (1993) 3 pessoas Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai, Bolívia, Canadá e Panamá Letalidade – 20-50%
EPIDEMIOLOGIA SCPH Número de casos de SPCVH por países nas Américas, até 2001
EPIDEMIOLOGIA NO BRASIL Juquitiba- SP (1993) – 3 pessoas, 2 óbitos Novembro de 1993 – Novembro de 2006 856 confirmados 336 óbitos Letalidade – 39,1%
Hantavirose: casos e taxas de letalidade no Brasil, 1993 a 2007
Hantavirose: percentual de casos por Região no Brasil, 2007*(N=128).
Hantavirose : distribuição por Unidade Federada
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO Sexo masculino 34 anos Área rural Atividades agrícolas
Hantavirose: casos confirmados 2009(03/06/09)
Agente Etiológico Transmissão Luciana Piasecki
Hantavírus Família Bunyaviridae Gênero Hantavírus Hantaan Seoul Puumala Sin Nombre Dobrava New York Bayou Black Creek Canal
Hantavírus Família Bunyaviridae Gênero Hantavírus (32 Sorotipos) Hantaan (FHSR grave – ásia) Seoul (FHSR moderada – distribuição ampla) Puumala (FHSR leve – Escandinávia) Sin Nombre* (SPH – EUA) Dobrava (FHSE muito grave – Ex-Iugoslávia) New York (SPH – EUA e Canadá) Bayou (SPH – EUA) Black Creek Canal (SPH – EUA)
4-60 dias
Hantavírus: Exposição e Risco 88%: área rural, silvestre ou periurbana
Luiz Augusto dos Santos Jr Quadro Clínico Luiz Augusto dos Santos Jr
HANTAVIROSE Diagnóstico correto. Quadro Clínico: PI:1-5 semanas (*2-3sem) Subclínico: 10-30%. Febre Hemorrágica com Sd. Renal: 5 Fases: Febril. Hipotensiva. Oligúrica. Diurética. Convalescença. Sd. Pulmonar.
HANTAVIROSE Quadro Clínico: Febre Hemorrágica com Sd. Renal: PI. 1ª Fase: Febril.
HANTAVIROSE Quadro Clínico: Febre Hemorrágica com Sd. Renal: 2ª Fase: Hipotensiva. (dias – sem)
HANTAVIROSE Quadro Clínico: Febre Hemorrágica com Sd. Renal: 3ª Fase: Oligúrica. (3 – 7 dias) 50%
HANTAVIROSE Quadro Clínico: Febre Hemorrágica com Sd. Renal: 4ª Fase: Diurética. (dias – semanas)
HANTAVIROSE Quadro Clínico: Febre Hemorrágica com Sd. Renal: 5ª Fase: Convalescença. (2 – 3 meses)
HANTAVIROSE Diagnóstico correto. Quadro Clínico: Febre Hemorrágica com Sd. Renal: 5 Fases: Febril. Hipotensiva. Oligúrica. Diurética. Convalescença. Sd. Pulmonar.
HANTAVIROSE Quadro Clínico: Sd. Pulmonar por Hantavírus. Hemoconcentração. Leucocitose. Plaquetopenia. Aumento TAP/kPTT. Aumento DHL. Hipoproteinemia. Proteinúria.
Norberto Giacomini Filho Diagnóstico Norberto Giacomini Filho
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Infecções virais; ex. influenza Pneumonias atípicas (micoplasma) Legionelose Leptospirose Histoplasmose Febre amarela Malária Dengue hemorrágico Pneumocystis carinii, citomegalovírus, Cryptococcus, Aspergillus Dengue hemorrágico com derrame pleural é importante diagnóstico diferencial. Pneumocytis carinii como primeira manifestação da AIDS também.
SUSPEITA CLÍNICA Previamente saudável Febre Tosse Dispnéia RX: hipotransparência bilateral Plaquetopenia (<130.000/mm3) Hemoconcentração (HT>55%) PROVÁVEL SPCVH Deverão ser imediatamente internados e mantidos em local com acesso a recursos de terapia intensiva.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Sorológico ou virológico Sangue ou material de necrópsia Humano ou de roedor ELISA (IgM) Grande sensibilidade Presentes desde o 1º dia PCR-TR - caracterização genética dos hantavírus. Imunohistoquímica - necrópsia
DADOS TÉCNICOS Condições de envio das amostras: Soro – isopor com gelo – sem anti-coagulante. Coágulo ou tecido fresco – gelo seco. Tecidos em formol ou parafinado - temperatura ambiente
Tratamento e Prevenção Paulo Henrique Klinger
Prevenção Redução de fontes de abrigo e de alimentação de roedores. Medidas para controle de roedores. Precauções para grupos de profissionais freqüentemente expostos. Precauções para ecoturistas, caçadores e pescadores. Descontaminação de ambientes potencialmente contaminados.
Tratamento Não existe tratamento específico são medidas gerais de suporte. Sempre encaminhar o pacientes para centros com UTI (edema agudo de pulmão).
Referências Bibliográficas www. Saude.gov.br Ministério da Saúde. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso 7. ed. rev. – Brasília : Ministério da Saúde. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/2artigo_avaliacao_vigi_hanta.p df http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/hantavirus_2006.pdf http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/hantavirus.pdf http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/hantavirose_boletim_tecnico.p df http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=24237 http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1558 http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/guia_bolso_7_edicao_web.pdf Veronese – Tratado de Infectologia DIP – Manual de doenças infectoparasitárias