Revisão- Distrofias na Infância 6º.ano

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Anemia Ferropriva Rachel A. F. Fernandes Departamento de Pediatria Serviço de Hematologia - HC UFMG.
Transcrição da apresentação:

Revisão- Distrofias na Infância 6º.ano

Distrofia Desvio do estado nutricional: Carência de nutrientes; Excesso de nutrientes.

Distrofia Principais distrofias na infância: Desnutrição energético-protêica; Raquitismo carencial; Anemia ferropriva; Obesidade.

Desnutrição Energético-Protêica Definição – OMS: “Conjunto de problemas de saúde originado da carência simultânea de calorias e proteínas, em proporções variáveis, que atinge com maior freqüência as crianças de baixa idade e está comumente associada a infecções de repetição”

Desnutrição Energético-Protêica Desnutrição: percentil de peso para idade inferior a 3 Risco para desnutrição: percentil de peso para idade entre 3 e 10

Desnutrição Energético-Protêica Fatores de risco: Baixa renda familiar; Desmame precoce; Introdução tardia das refeições de sal; Infecções precoces ou recorrentes (tratos respiratório e gastro-intestinal); Parasitoses intestinais; Condições de higiene inadequadas.

Desnutrição Energético-Protêica Exame físico: Formas leve a moderada: pele seca, subcutâneo escasso, hipotrofia muscular; Forma grave: Marasmo X Kwashiorkor

Desnutrição Energético-Protêica Marasmo: Magreza extrema (aspecto envelhecido); Peso muito baixo; Retardo do crescimento; Ansiedade; Anemia, xeroftalmia; Diarréia, infecções respiratórias, parasitoses, tuberculose. Kwashiorkor: Edema; Retardo do Crecimento; Hepatomegalia; Apatia; Alterações de pele e cabelos; Anemia, xeroftalmia; Anorexia, diarréia, infecções.

Desnutrição Energético-Protêica Tratamento: Esclarecer a família sobre as causas e conseqüências da desnutrição; Fortalecer as relações entre família e criança, estimulando atitudes de maior proteção; Realizar consultas médicas freqüentes até atingir a recuperação nutricional e enfatizar a importância destas consultas; Envolver o responsável pela criança na oferta dos alimentos; Aumentar o aporte energético diário e a variedade de alimentos oferecida; Tratar as doenças co-existentes

Raquitismo Carencial Definição: “Distrofia por deficiência da vitamina D. Doença generalizada do tecido ósseo em crescimento, caracterizada por mineralização inadequada da matriz óssea e cartilaginosa, com formação normal da matriz óssea e acúmulo de tecido osteóide.”

Colesterol Ergosterol 7-dehidrocolesterol Luz Solar Colecalciferol Ergocalciferol Fígado 25-hidroxilase Calcidiol Calcitriol Rim 1,25-hidroxilase

Raquitismo Calcitriol: Estimula a absorção de cálcio e fósforo no intestino; Deposita cálcio e fósforo no osso Aumenta a reabsorção tubular renal de cálcio e fósforo. Paratormônio: Aumenta a reabsorção óssea, com retirada de cálcio e fósforo do osso; Provoca fosfatúria.

Raquitismo Estágio I II III Cálcio Fósforo Fosfatase alcalina Baixo Normal ou baixo Muito baixo Fósforo Normal Fosfatase alcalina Alta Muito alta Paratormônio Alto Radiologia Ausente Presente

Raquitismo Quadro Clínico: Irritabilidade, anorexia, palidez, atraso do DNPM, infecções de repetição,atraso na dentição, baixo ganho pôndero-estatural; sudorese na cabeça; tetania/convulsões (hipoCa) Frouxidão de músculos e ligamentos; Alterações ósseas (aumento do PC e fontanela bregmática, fronte olímpica, craniotabes, rosário raquítico, tórax em quilha, sulco de Harrison, alargamento de epífises, deformidade de diáfises e coluna dorsolombar, fraturas patológicas).

Raquitismo

Raquitismo

Raquitismo Tratamento: Exposição diária ao sol; Vitamina D oral ou parenteral 600.000 UI em dose única

Raquitismo Prevenção: Exposição ao sol; Profilaxia alimentar; Vitamina D 2 a 4 gotas por dia, até os 2 anos de idade.

Anemias Carenciais Anemia: situação clínica em que ocorre diminuição do número de eritrócitos e/ou da quantidade de hemoglobina neles contida. OMS: hemoglobina menor que 11mg/dl em crianças de 7 meses a 5 anos de idade; hemoglobina menor que 11,5mg/dl de 6 a 9 anos de idade; hemoglobina menor que 12mg/dl em adolescentes do sexo feminino; Hemoglobina menor que 12,5mg/dl em adolescentes do sexo masculino.

Anemias Carenciais Ferro; Ácido fólico; Vitamina B12; Vitamina B6; Vitamina C; Proteínas.

Anemia Ferropriva Etiologia: Deficiência prolongada na ingestão de ferro alimentar; Desmame precoce; Baixas reservas no RN; Perdas sangüíneas agudas ou crônicas.

Anemia Ferropriva Epidemiologia: 25% da população mundial; No Brasil: 50 a 83% dos menores de 2 anos; Em São Paulo: 36% da população, 56% dos lactentes.

Anemia Ferropriva Quadro clínico: Palidez; Anorexia; Apatia; Baixo ganho pôndero-estatural; Redução da capacidade de atenção e déficits psico-motores; Perversão do apetite.

Anemia ferropriva Exames laboratoriais: HMG: Hb; VCM; RDW Reticulócitos Perfil de ferro: ferro sérico; saturação de transferrina; capacidade de ligação do ferro; ferritina.

Anemia Ferropriva Tratamento: Objetivo: corrigir o valor da hemoglobina circulante e repor os depósitos de ferro; Detectar e corrigir a causa; 4 a 6 mg de ferro por quilo por dia, divididos em 2 a 3 tomadas, mantendo o tratamento por 6 semanas após a correção no valor da hemoglobina.

Anemia Ferropriva Prevenção: Educação alimentar e melhora da qualidade da dieta oferecida; Incentivo ao aleitamento materno; Suplementação medicamentosa; Fortificação dos alimentos; Controle de doenças infecto-parasitárias.

Profilaxia – reposição de Fe Lactentes a partir do desmame até 24 meses (1mg/kg/dia) Lactentes e pré-escolares expostos a dietas inadequadas (2mg/kg/dia)