Unidade II: CONTROLE SOCIAL

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Transcrição da apresentação:

Unidade II: CONTROLE SOCIAL CEAP – 2013.1 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº: Luiz Alberto C. Guedes Unidade II: CONTROLE SOCIAL

CONTROLE SOCIAL “Conjunto de sanções positivas e negativas a que uma sociedade recorre para assegurar a conformidade das condutas aos modelos estabelecidos”. (Guy Rocher – 1971: I 96).

O primeiro a tratar sistematicamente desse assunto foi Edward Alsworth Ross, em sua obra Controle Social, de 1901, em que considera dois aspectos determinantes.

a – Em primeiro lugar destaca os Instintos herdados pelo ser humano, determinantes nas sociedades simples.  Simpatia  Sociabilidade.  Senso de justiça.  Ressentimento ao mau trato.

b – Com a crescente complexidade social surge a necessidade da instituição do Controle Social, propriamente dito, como forma de controlar as múltiplas relações sociais.

Considerações Conceituais. CONFORMIDADE E DESVIO. Considerações Conceituais.  Comportamento de Conformidade. “Relação recíproca entre o indivíduo e a sociedade”. (Charles Cooley – 1902).

“Pessoas orientadas para normas sociais interiorizadas como parte de sua personalidade” (Johnson – 1960: 637 e Seg.)  Fatores importantes da conformidade: - os limites de comportamento permitido e determinadas normas que, consciente ou inconscientemente, são parte da motivação da pessoa.

CAUSAS DA CONFORMIDADE Socialização Isolamento Hierarquia Controle Social Ideologia e norma Interesses adquiridos

Comportamento em Desvio Aspectos conceituais  É conceituado não apenas como um comportamento que infringe uma norma por acaso, mas também como um comportamento que infringe uma determinada norma para a qual a pessoa está orientada naquele momento, consiste em infração motivada.

 Quando o padrão é rompido, através do comportamento desviado, a ruptura provoca sentimentos negativos, dando origem a um processo de sansão cuja função é punir a infração, impedir futuros desvios e/ou alterar as condições que originam o comportamento desviado.

CAUSAS DE DESVIO Socialização falha ou carente Sanções fracas Cumprimento medíocre Facilidade de racionalização

Alcance indefinido de norma Sigilo das infrações Execução injusta ou corrupta da lei Legitimação sub-cultural do desvio. Sentimento de Lealdade para com o grupo em desvio

CÓDIGOS E SANÇÕES  São normas de condutas, cujo poder de persuasão ou de dissuasão repousa, em partes, nas sanções positivas ou negativas, de aprovação ou de desaprovação, que as acompanham.

QUADRO DE CÓDIGOS E SANÇÕES Proposição de Maclver e Page (1972:145). GRUPOS (BASE SOCIAL) CODIGOS SANCOES ESPECIFICAS I– Associações constituídas em grande escala. O Estado A Igreja As organizações Profissionais a)Código penal b) Código Civil Código Religioso Códigos Profissional Constrangimento físico através de: multa, prisão, morte. Indenização de prejuízo ou restituição. Excomunhão, penitencia, perda de prerrogativas, temos a cólera da divindade. Expulsão (perda da condição de membro), perda do direito de exercer a profissão (com a ajuda do código legal).

II – Associação constituídas em pequenas escala. GRUPOS (BASE SOCIAL) CODIGOS SANCOES ESPECIFICAS II – Associação constituídas em pequenas escala. A Família O Clube O bando (gang) ou a quadrilha Código familiar Normas e Regulamentos Código dos marginais Castigo dados pelos pais, exclusão da herança (deserdação), perda da preferência. Perda da condição de membro, de privilégios. Morte e outras formas de violência. III – A comunidade O costume, a moda, as convenções, a etiqueta. Ostracismo social, perda da reputação, o ridículo. IV – As relações sociais em geral O código moral individualizado O sentimento de culpabilidade ou degradação