Revisão 1° semestre Técnicas de Relações Públicas IV

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Auguste Comte (1798 – 1857) Visava resolver os problemas da sociedade de sua época. Como organizar a nova sociedade que estava em ebulição depois da.
Advertisements

HI-FI Nome Fantasia: HI-FI Razão Social: High Fidelity
As origens do mundo atual
1914 – 1918.
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
OS CONHECIMENTOS PRÉVIOS PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DE DISCIPLINA
São Paulo, 08 de fevereiro de 2006.
A pesquisa em temas da EJA na Argentina nas últimas décadas
Governança Corporativa e Responsabilidade Social
Comunicação Corporativa Assessoria de Comunicação
O processo de comunicação corporativa começa na definição do planejamento estratégico das empresas/instituições Definição dos valores básicos a serem.
Unidade iii Marxismo Slides utilizados na disciplina – Sociologia Aplicada para o Curso de Administração/UFSC Por Prof. Juliana Grigoli.
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
Bacharelado em Ciência e Tecnologia da UFERSA: Aspectos Gerais
Assessoria Organizacional e RP
Pontíficia Universidade Católica de Goiás
O IMPERIALISMO Prof. Ms. Wladmir coelho
E, o que é Didática? A didática é o principal ramo da Pedagogia que investiga os fundamentos, as condições e os modos de realizar a educação mediante o.
SOCIEDADE DE CONSUMO. O último século pode ser caracterizado pelo desenvolvimento tecnológico, associado a um crescimento sem precedentes na produção.
APRESENTAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL
GESTÃO PARTICIPATIVA Nova tendência mundial de gestão empresarial embasada na valorização do conhecimento, circulação de informação e participação coletiva.
Fundamentos do Turismo 1 FT1X1 - Aula 17: Planejamento turístico
Organização, Planejamento e Gestão De Projetos Educacionais
Luiz Fernando da Silva Mestrando em Comunicação – UERJ Especialista em comunicação interna – Approach - Tools Assessoria de Imprensa História, mercado.
COMPETE ES A proposta para a construção do Espírito Santo Competitivo – COMPETE-ES - tem como fulcro principal o conceito de COMPETITIVIDADE SISTÊMICA,
conceitos e categoria. Jorge Kleble 1PPN
Perfil do Profissional
El Advenimiento de la sociedad post-industrial
A AFIRMAÇÃO DO MODERNISMO
PLANO DECENAL DE EDUCAÇÃO
ORDEM MUNDIAL 1945 O mundo em 1945 Com a aproximação do final da Segunda Guerra Mundial, uma nova ordem internacional se delineava. No primeiro semestre.
RP, MKT e Publicidade Professora: Giovana Chiquim
Imperialismo e Neocolonialismo no século XIX
Gestão Estratégica na Política Pública
Profª: Cristiane M. Zanini
ORGANIZAÇÕES Comunicação = ação conjunta = objetivo comum
Prof. Marcelo Bárcia Viabilidade Mercadológica: Um Fator Crítico de Sucesso Para Avaliação de Novos Negócios.
Sistema de Remuneração Cargos & Salários Benefícios
Emile Durkheim e o fato social
BALANÇO SOCIAL O que é Balanço Social?
_Painel: RELAÇÕES PÚBLICAS
“ ” Nós devemos ser a mudança que queremos ver no mundo. (Gandhi)
Era Vargas.
Karl Marx ( ) - comprometimento em relação a classe trabalhadora
Aula 01 Prof. Adriana M. Martins
WORKSHOP SOBRE COMUNICAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA
O QUE SERVIÇO SOCIAL QUER DIZER
De forma participativa é possível começarmos a resolver os problemas ambientais, sociais e econômicos do nosso país, da nossa região, da nossa cidade ,
Política Educacional Brasileira
Universidade de São Paulo - Campus “Luiz de Queiroz” Plano Diretor Socioambiental Participativo do Campus LQ GT Educação e Percepção Ambiental Programa.
GRUPO 01 – ANTROPOLOGIA Origens e contexto: - Metade do Séc. XIX; - Integração com outras áreas e continentes; - Desenvolvimento da Revolução Industrial;
CANAIS E FERRAMENTAS DE COMUNICAÇÃO
Abracom.
Origem das assessorias. A chamada comunicação organizacional, empresarial ou institucional tem seus contornos traçados em 1906, quando um jornalista dos.
Globalização e avanço tecnológico
MÍDIA - Introdução PP – UFPE –
PLANEJAMENTO, CURRÍCULO E AVALIAÇÃO
Introdução à Administração
Concepções em Educação Matemática
Marketing “É o processo de planejar e executar a concepção, estabelecimento de preços, promoção e distribuição de idéias, bens e serviços a fim de criar.
CCT/UDESC Sociologia das Organizações Prof.ª Kênia Gaedtke.
3ª Conferência FORGES Política e Gestão da Educação Superior nos Países e Regiões de Língua Portuguesa Universidade Federal de Pernambuco, BRASIL | 4,
Disciplina: Disciplina: Direção Estratégica Prof a. Prof a. Gabriela Gonçalves Silveira Fiates.
Facebook, Twitter, Instagram e Youtube Certamente, você já ouviu falar de alguma destas redes sociais e, por algum motivo, faz parte de pelo menos uma.
Fórum da Região Sudeste Ciclo de Debates em VISA - Desafios e Tendências.
O ESPAÇO DA PRODUÇÃO E DO CONSUMO
Alexandre Perles Gazeta A ERA DELFIM UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Faculdade de Ciências e Letras Departamento de Antropologia Política e Filosofia.
Unidade II: Contexto sócio-cultural e jurídico
ADM046 Planejamento e Gestão da Qualidade I Professora Michelle Luz AULA 2.
Transcrição da apresentação:

Aspectos Históricos Princípios, Natureza e Funções das Relações Públicas Revisão 1° semestre Técnicas de Relações Públicas IV Profª. Carolina Alves Borges

História da Humanidade Na Bíblia Na Grécia Na Península Ibérica Na Revolução Industrial Moisés – mediador divino José do Egito – administrou a comunicação entre o Faraó e seu povo 1as linhas das Relações Públicas governamentais Luiz de Camões Obra - Os Lusíadas - considerado o 1º trabalho de divulgação institucional sobre a coroa portuguesa Inglaterra século XIX – criação dos sindicatos – novos níveis de relações entre patrões e empregados.

IVY L. LEE – considerado símbolo das RP ESTADOS UNIDOS 1800 – Thomas Jefferson - Presidente Americano que utiliza pela 1ª vez, oficialmente, o termo RP para substituir em seus discursos a expressão “Estado de Pensamento”. EUA/ século XX – Começa o desenvolvimento da profissão Relações Públicas. IVY L. LEE – considerado símbolo das RP Em 1914- convidado a ser consultor pessoal de John D. Rockeffeller Jr Em 1919 começa a utilizar o termo RP para qualificar suas atividades O trabalho principal: mudar a imagem negativa de Rockeffeller (de velho capitalista voraz para protetor dos oprimidos)

Na I e II Guerras Mundiais Utilização da propaganda - captar a simpatia dos povos inimigos Criação de Comissões Governamentais com a figura de um consultor que seria denominado Relações Públicas Relações Públicas - peça chave para o planejamento de guerra Em 1920 é criado, na Inglaterra, o Instituto de Relações Públicas Em 1923 (Inglaterra) - Publicada a 1ª obra que trata de Relações Públicas – Tratado de RRPP Relações Públicas atreladas à publicidade e à propaganda - buscando uma imagem positiva do governo britânico

Fim da II guerra - desconfiança e medo em toda Europa do pós-guerra Fim da II guerra - desconfiança e medo em toda Europa do pós-guerra. Maior compreensão entre os homens (linhas de comunicação) Manter a população informada e atuante no processo de reconstrução fundamental vida econômica, social, política e cultural; Profissionalização da carreira. Surgem várias associações de RP (Europa e EUA): 1949 (França) – Criação da Casa de Vidro, assessorar e orientar as indústrias francesas; mediadora entre governo e empresa (Noruega) – Associação Norueguesa de RRPP 1952 (Bélgica) – Centro Belga de RP 1954 (Holanda) – Associação Holandesa de RP (Itália) – Associação Italiana de RP 1958 (Alemanha) – Associação Germânica de RP EUA, em 1961, maior associação de RRPP do mundo: Public Relation Society of América - fusão de 2 associações fundadas nas décadas de 40 e 50.

Brasil Comunicação institucional - carta de Pero Vaz de Caminha à Coroa Portuguesa falando da viagem e das belezas do país. 1º marco histórico – departamento de Relações Públicas na Light, em 1914, criado e chefiado por Eduardo Pinheiro Lobo “pai das relações públicas brasileiras”. 1949 – prof. Mario Wagner Vieira da Cunha, do Instituto de Administração da USP, realiza várias conferências com o tema Relações Públicas. 1954 – 27 estudantes fundam a ABRP. 1958 – 1º Seminário de Relações Públicas em Niterói. 1959 –1º Congresso de Relações Públicas em Curitiba. 1960 – Começa a ser ministrado o Curso Especial de Relações Públicas na USP.

1964 – Curso de Formação – nível médio (3 módulos) 1967 – ECA/USP – nível universitário – Curso de RP – Realizado o IV Congresso Mundial de Relações Públicas no RJ. A partir deste Congresso a profissão de RP no Brasil ganha outra dimensão, mas até a década de 80 - ligada às ações governamentais. 11/12/1967 – Presidente sanciona a lei nº 5.377 26/09/1968 – Decreto de Aprovação nº 63.283 11/09/1969 – Criação do CONRERP e CONFERP e do código de ética da profissão – resolução 860 Instituído o dia 02 de dezembro como dia Nacional das Relações Públicas - homenagem a Eduardo Pinheiro Lobo; Alguns expoentes que contribuíram para a implantação e efetivação das Relações Públicas, são eles: Claret Costa e May Nunes de Souza.

Desenvolvimento das Relações Públicas no Brasil Anos 60 Busca de novos valores sociais Golpe militar Decadência do rádio Início da institucionalização da TV Grande circulação de revistas (o cruzeiro) Crescimento dos grandes pólos industriais Crescimento desordenado da cidade de S. Paulo Jornalismo/ Ideologia Anos 70 Política das grandes obras Expansão e afirmação da TV como maior veículo de comunicação de massa Ditadura militar Ressurgimento dos sindicatos como força política Primeiras discussões sobre a questão ambiental Crescimento da economia Publicidade e Propaganda/ Campanhas Cívicas

Anos 80 Abertura política Domínio da TV Ressurgimento dos grandes jornais Crise econômica Crescimento do consumo Os sindicatos aumentam seu poder político Grandes discussões sobre meio ambiente Expansão dos meios de comunicação Comunicação empresarial MKT/ Venda de Produtos Anos 90 Acentuada crise econômica Corrupção x poder Descrédito das instituições Comunicação segmentada Código do consumidor Busca por maiores benefícios sociais Qualidade total/ administração participativa Estabilidade econômica RP/ Sociedade Dificuldade no desenvolvimento das Relações Públicas: esteve atrelada ao governo em todas as suas instâncias (Federal, Estadual e Municipal)

Princípios Relações Públicas tem seu caráter científico, proveniente das ciências sociais (psicologia, sociologia, história e etc). Estes princípios são preceitos, regras fundamentadas à conduta das atividades intrínsecas às Relações Públicas, são eles: Objetividade – ação fundamentada de modo a não existir dúvidas; critérios: clareza, simplicidade e ser acessível à compreensão do público. Onipresença – significa conhecer fluxos de comunicação, seus mecanismos e ordenadores na organização. Bilateralidade – Transmitir e receber informações p/ re-alimentar o processo de comunicação. Flexibilidade – Uma ação dinâmica passível de correções de cursos e adaptações.

Prevenção – Alinhado a uma visão de futuro – fazer prognósticos, ou seja, prever futuros problemas por meio de análises de mercado e estruturais da própria instituição. Educação – Aspectos educativo e elucidativo modificam comportamentos, que re-avaliem conceitos, que reinventem imagens. Continuidade – Para modificar hábitos, tendências ou atitudes é necessário repetir os mesmos processos ou criar. Honestidade – A verdade como força modificadora de conceitos.

Natureza Essência ou o seu núcleo básico, o funcionamento da natureza da profissão também se dá pelo desenvolvimento de valores . Assim podemos dizer que a natureza das RP é formada por valores que caracterizam seu processo de existência enquanto profissão. São eles: Conhecer – conhecimento Planejar – planejamento Organizar – organização Integrar – Integração   tanto pode ser positiva quanto negativa; dependerá, para o seu aprimoramento, de fatores externos, como ambiente em que se dá o processo da comunicação, o discurso, a linguagem etc. Envolver – envolvimento Compreender – aceitação Confiar – credibilidade Informar – informação

Funções 9 funções ESSENCIAL Estratégica – plano das ideais – diferenciais – gestão (Aglutina todas as outras de maneira sinérgica, para que exista e preciso que todas as outras estejam devidamente ordenadas e em sintonia)   BÁSICAS Política - diretrizes, regras, objetivos Social – conhecimento e análise dos públicos Administrativa – gestão de recursos, gerenciamento, organização Planejadora – determinação de ações, estratégias e táticas COMPLEMENTARES Pesquisa (meios e métodos) Analítica (tabulação, reflexão e comparação) Executora (implantação) Controle (mensuração e avaliação) estão vinculadas