CLIENT LOGO Regulação de Sinistros Daniel Cappello, Líder para Sinistros na Marsh Brasil e Armando Char, Consultor Senior em Sinistros 27 de Outubro de.

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Transcrição da apresentação:

CLIENT LOGO Regulação de Sinistros Daniel Cappello, Líder para Sinistros na Marsh Brasil e Armando Char, Consultor Senior em Sinistros 27 de Outubro de 2015

REGULAÇÃO de Sinistros MARSH

DEFINIÇÃO REGULADOR DE SINISTROS Profissional que avalia a situação causadora de prejuízo à luz do contrato de seguros. Especialista em processos de sinistro, faz a gestão dos atos processuais para a identificação da “Verdade Real”, valendo-se, se necessário, de peritos em determinadas matérias. REGULADOR DE SINISTROS MARSH

DEFINIÇÃO SINISTRO A transparência é fundamental para o processo É a concretização de risco previsto no contrato de seguros que cause um prejuízo a um segurado MARSH

DEFINIÇÃO APÓLICE DE SEGUROS É o contrato que oferece ao segurado uma garantia de cobertura e não apenas uma promessa de pagamento. MARSH

OBJETIVO PRINCIPAL DO PROCESSO DE REGULAÇÃO A busca da “Verdade Real” dos fatos e o enquadramento técnico do evento na apólice. MARSH

Verdade Real Regulador de Sinistros Sinistro Apólice de Seguros MARSH

O Corretor de Seguros tem um papel fundamental Analisa as solicitações do regulador/segurador Coordena os trabalhos de organização do fluxo de informações e documentos Empreende objetividade ao processo MARSH

A Realidade do Mercado Brasileiro PRINCIPAIS FATOS EM UM PROCESSO DE REGULAÇÃO DE SINISTROS: MARSH

BAIXA RETENÇÃO DOS RISCOS NO BRASIL. MAIOR PARTICIPAÇÃO DOS RESSEGURADORES ESTRANGEIROS ( vou comentar que em muitas apólices existe uma baixa retenção das seguradoras locais, o que pode levar a três situações – 1º a seguradora local conduz o processo de regulação, mas não tem autonomia para nenhuma decisão. A seguradora reporta os fatos aos resseguradores, junto com a sua posição, mas solicita aprovação dos resseguradores – tem apólices, que temos mais de um painel de resseguradores, o que pode atrasar as decisões, ainda mais quando não houver consenso entre as partes. 2º as resseguradoras podem nomear um regulador assistente, o que complica o processo de regulação, pois deverá haver consenso entre os reguladores, além do que duplica ( ou multiplica, dependendo da quantidade de reguladores assistentes ) do trabalho dos envolvidos na cadeia de seguros ( Segurado, Corretor e seguradora ). 3º se o regulador nomeado for estrangeiro, que conecta com o item a seguir... ( Em alguns processos, os resseguradores nomeiam reguladores estrangeiros, que além de desconhecer legislação local desconhecem as praticas locais. . (neste ponto, vamos comentar que alguns resseguradores não confiam nos reguladores locais entendendo que os mesmos defendem os interesses da seguradora local, que é pró segurado – já que os seguradores tem baixa retenção, defendem o pagamento de situações não cobertas para preservar a relação com o cliente. A visão é reciproca. Existe uma visão do segurado/corretor que quando o processo é conduzido por um regulador estrangeiro, que o mesmo vai defender os interesses do resseguradores, ou seja, pagar o menor valor possível. Desafio – como equalizar esta situação ? ( como já dito anteriormente, os sinistros de grandes riscos tem participação de vários resseguradores. Para pagar um sinistro, os seguradores precisam primeiro da aprovação dos resseguradores, para depois emitir o Cash Call. Este processo demora entre 45 e 60 dias, ou seja, nos grandes sinistros, nunca vai ser cumprido a circular SUSEP que determina que o pagamento da indenização deve ser feito em 30 dias a contar da data de apresentação do último documento, caso contrário a indenização deverá ser corrigida desde a data do sinistro. Comentarei que tem casos que o segurado leva mais de 1 ano para reunir todos os documentos e que o atraso de pagamento em 1 dia da seguradora, poderá onerar o valor do sinistro. Vou comentar que tem alguns segurados que questionam a Marsh se devem cobrar a correção e que no meu entendimento, se não houve nenhum fato para postergar o pagamento da indenização, que a correção não deve ser solicitada. Justificativa: em todo processo de regulação existem fatos polêmicos e que normalmente as seguradoras/reguladores agem com bom senso acatando a reclamação de itens polêmicos, ou total ou parcialmente e que a exigência de seguir a risca do contrato de seguros pode levar a seguradora, em sinistros futuros, a não ter bom senso. Falta de conhecimento da legislação e regulamentação Brasileira. MARSH

BAIXA RETENÇÃO DOS RISCOS NO BRASIL. MAIOR PARTICIPAÇÃO DOS RESSEGURADORES ESTRANGEIROS ( vou comentar que em muitas apólices existe uma baixa retenção das seguradoras locais, o que pode levar a três situações – 1º a seguradora local conduz o processo de regulação, mas não tem autonomia para nenhuma decisão. A seguradora reporta os fatos aos resseguradores, junto com a sua posição, mas solicita aprovação dos resseguradores – tem apólices, que temos mais de um painel de resseguradores, o que pode atrasar as decisões, ainda mais quando não houver consenso entre as partes. 2º as resseguradoras podem nomear um regulador assistente, o que complica o processo de regulação, pois deverá haver consenso entre os reguladores, além do que duplica ( ou multiplica, dependendo da quantidade de reguladores assistentes ) do trabalho dos envolvidos na cadeia de seguros ( Segurado, Corretor e seguradora ). 3º se o regulador nomeado for estrangeiro, que conecta com o item a seguir... ( Em alguns processos, os resseguradores nomeiam reguladores estrangeiros, que além de desconhecer legislação local desconhecem as praticas locais. . (neste ponto, vamos comentar que alguns resseguradores não confiam nos reguladores locais entendendo que os mesmos defendem os interesses da seguradora local, que é pró segurado – já que os seguradores tem baixa retenção, defendem o pagamento de situações não cobertas para preservar a relação com o cliente. A visão é reciproca. Existe uma visão do segurado/corretor que quando o processo é conduzido por um regulador estrangeiro, que o mesmo vai defender os interesses do resseguradores, ou seja, pagar o menor valor possível. Desafio – como equalizar esta situação ? ( como já dito anteriormente, os sinistros de grandes riscos tem participação de vários resseguradores. Para pagar um sinistro, os seguradores precisam primeiro da aprovação dos resseguradores, para depois emitir o Cash Call. Este processo demora entre 45 e 60 dias, ou seja, nos grandes sinistros, nunca vai ser cumprido a circular SUSEP que determina que o pagamento da indenização deve ser feito em 30 dias a contar da data de apresentação do último documento, caso contrário a indenização deverá ser corrigida desde a data do sinistro. Comentarei que tem casos que o segurado leva mais de 1 ano para reunir todos os documentos e que o atraso de pagamento em 1 dia da seguradora, poderá onerar o valor do sinistro. Vou comentar que tem alguns segurados que questionam a Marsh se devem cobrar a correção e que no meu entendimento, se não houve nenhum fato para postergar o pagamento da indenização, que a correção não deve ser solicitada. Justificativa: em todo processo de regulação existem fatos polêmicos e que normalmente as seguradoras/reguladores agem com bom senso acatando a reclamação de itens polêmicos, ou total ou parcialmente e que a exigência de seguir a risca do contrato de seguros pode levar a seguradora, em sinistros futuros, a não ter bom senso. Crise de credibilidade reciproca. MARSH

BAIXA RETENÇÃO DOS RISCOS NO BRASIL. MAIOR PARTICIPAÇÃO DOS RESSEGURADORES ESTRANGEIROS ( vou comentar que em muitas apólices existe uma baixa retenção das seguradoras locais, o que pode levar a três situações – 1º a seguradora local conduz o processo de regulação, mas não tem autonomia para nenhuma decisão. A seguradora reporta os fatos aos resseguradores, junto com a sua posição, mas solicita aprovação dos resseguradores – tem apólices, que temos mais de um painel de resseguradores, o que pode atrasar as decisões, ainda mais quando não houver consenso entre as partes. 2º as resseguradoras podem nomear um regulador assistente, o que complica o processo de regulação, pois deverá haver consenso entre os reguladores, além do que duplica ( ou multiplica, dependendo da quantidade de reguladores assistentes ) do trabalho dos envolvidos na cadeia de seguros ( Segurado, Corretor e seguradora ). 3º se o regulador nomeado for estrangeiro, que conecta com o item a seguir... ( Em alguns processos, os resseguradores nomeiam reguladores estrangeiros, que além de desconhecer legislação local desconhecem as praticas locais. . (neste ponto, vamos comentar que alguns resseguradores não confiam nos reguladores locais entendendo que os mesmos defendem os interesses da seguradora local, que é pró segurado – já que os seguradores tem baixa retenção, defendem o pagamento de situações não cobertas para preservar a relação com o cliente. A visão é reciproca. Existe uma visão do segurado/corretor que quando o processo é conduzido por um regulador estrangeiro, que o mesmo vai defender os interesses do resseguradores, ou seja, pagar o menor valor possível. Desafio – como equalizar esta situação ? ( como já dito anteriormente, os sinistros de grandes riscos tem participação de vários resseguradores. Para pagar um sinistro, os seguradores precisam primeiro da aprovação dos resseguradores, para depois emitir o Cash Call. Este processo demora entre 45 e 60 dias, ou seja, nos grandes sinistros, nunca vai ser cumprido a circular SUSEP que determina que o pagamento da indenização deve ser feito em 30 dias a contar da data de apresentação do último documento, caso contrário a indenização deverá ser corrigida desde a data do sinistro. Comentarei que tem casos que o segurado leva mais de 1 ano para reunir todos os documentos e que o atraso de pagamento em 1 dia da seguradora, poderá onerar o valor do sinistro. Vou comentar que tem alguns segurados que questionam a Marsh se devem cobrar a correção e que no meu entendimento, se não houve nenhum fato para postergar o pagamento da indenização, que a correção não deve ser solicitada. Justificativa: em todo processo de regulação existem fatos polêmicos e que normalmente as seguradoras/reguladores agem com bom senso acatando a reclamação de itens polêmicos, ou total ou parcialmente e que a exigência de seguir a risca do contrato de seguros pode levar a seguradora, em sinistros futuros, a não ter bom senso. Descasamento entre o prazo para pagamento de indenização determinado pela SUSEP e o tramite de informações entre cedente e resseguradores MARSH

Clausula de Controle Vs. Clausula de Cooperação Em alguns casos existe a falta de alinhamento entre o regulador local e o regulador do ressegurador Crise de credibilidade reciproca Barreira da língua

Não regulamentação da profissão de Regulador de Sinistros Falta de capacitação técnica Poucos reguladores bilíngues Falta de credibilidade dos resseguradores com os reguladores locais MARSH