Vírus que afetam o trato respiratório Influenza (o mais importante) Rinovírus (> 100 tipos) Pneumovírus (Vírus Respiratório Sincicial) Metapneumovírus.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Biossegurança para uma possível epidemia de gripe
Advertisements

Secretaria Municipal de Saúde Fundação Municipal de Saúde
Influenza A H1N1 Como se prevenir!
INFLUENZA A (H1N1) REDUZIR RISCO DE TRANSMISSÃO
Vírus A/Califórnia/4/2009 (H1N1) Reunião Cardiologia / HMV – 23/07/09
Fonte: Aventis Pasteur
Distribuição Geográfica de casos confirmados de Influenza A(H1N1)
GDF-SES - Subsecretaria de Vigilância em Saúde
Hospital de Clínicas – UFPR
AGENTES VIRAIS CAUSADORES DE GASTROENTERITES
ADENOVIRUS.
PARAINFLUENZA.
Virus Respiratório Sincicial (RSV)
INFLUENZA (GRIPE).
Impacto das Doenças Virais Emergentes sobre o Pulmão
O QUE È GRIPE? È um virus chamado de influenza .QUE EM VEZ D POSSUIR DNA EM SEU INTERIOR COMO A MAIORIA DOS VIRUS , ELE APRESENTA UM FILAMENTO ÚNICO DE.
O QUE PRECISAMOS SABER SOBRE O VÍRUS DA GRIPE A (H1N1)
Vírus Márcia Regina Garcia.
Secretaria de Saúde Mauá da Serra - PR
Orientações Sobre a Influenza A H1N1 - Gripe Suína -
DOENÇAS VIRAIS.
Pneumonia associada à Ventilação Mecânica/Viroses Respiratórias
GRIPE sempre deve ser combatida
Resfriado comum e gripe
MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE NA UNB
Faculdade de Saúde, Humanas e Ciências Tecnológicas do Piauí- NOVAFAPI
PLANO DE INTERVENÇÃO Gripe A (H1N1)
Viroses Respiratórias
O que é Influenza A(H1N1)?.
GRIPE sempre deve ser combatida
Cuidado com a GRIPE!.
Vacinação contra gripe
Gripe Aviária: A Preocupação Persiste?
Luís Augusto Mazzetto Médico Infectologista GVE XIII – Assis/SP
Infecções virais respiratórias associadas à assistência à saúde em pediatria Felipe T de M Freitas NCIH /HMIB Brasília, 12/6/2012.
Alunos: Edney Gomes Fabianne Santolin Fernanda Neri Letícia Alves
Influenza / Gripe → DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO (CID-10: J.09 a J.11)
INFLUENZA A H1N1 Minas Gerais
Cenário mundial da influenza
1.
Daniel de Almeida Balthazar Universidade Castelo Branco
Bronquiolite INTERNATO EM PEDIATRIA
Medidas de Prevenção e Controlo em Meio Escolar
GRIPE = INFLUENZA.
Aspecto Epidemiológico
“GRIPE” A influenza ou gripe é uma infecção viral aguda do sistema respiratório que tem distribuição global e elevada transmissibilidade. Classicamente,
Apresentação: -Barbara Lopes -Camila Martins -Dulhe A. Pereira -Gabriela Lima -Mayra Pamela _________Saúde Publica________ Prof° Charlene.
Gripe influenza tipo A (H1N1)
Enf. Cardiovascular Djalma Vieira Cristo Neto
Daniel de Almeida Balthazar Universidade Castelo Branco
GRIPE H1N1: Manifestações clínicas e tratamento
Gripe São três os tipos deste vírus: A, B e C.
Introdução à Virologia Básica: natureza, estrutura e classificação
Influenza Gripe.
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO Escola de Medicina e Cirurgia – EMC Departamento de Doenças Infecto-Parasitárias Monitora: Bruna.
Flávia Maria Borges Vigil
INFECÇÃO HUMANA PELO VÍRUS INFLUENZA A (H1N1)
ORTOMIXOVIRUS.
GRIPE SUÍNA INFLUENZA A (H1N1).
INFLUENZA A (H1N1) GRIPE SUÍNA.
HOSPITAL DE CLÍNICAS UFPR
INFLUENZA A (H1 N1)‏ HOSPITAL DE CLÍNICAS UFPR. HC UFPR COMITÊ DE INFLUENZA SUÍNA 27 de abril DIREÇÃO DE ASSISTÊNCIA SERVIÇO DE EPIDEMIOLOGIA INFECTOLOGIA.
GASTROENTERITES VIRAIS
GRIPE A (H1N1) Conheça a doença que está assustando todo mundo... ATCHIM!!
HOSPITAL DE CLÍNICAS UFPR. INFLUENZA A (H1 N1) HC UFPR COMITÊ DE INFLUENZA SUÍNA 27 de abril DIREÇÃO DE ASSISTÊNCIA SERVIÇO DE EPIDEMIOLOGIA INFECTOLOGIA.
7º ano- Ciências Professora Vanesca- 2016
GRIPE A DEIXA ESCOLAS EM ALERTA É uma doença respiratória causada pelo vírus INFLUENZA tipo A e subtipo H1N1. O vírus H1N1 é resultado de uma mutação e.
Viroses respiratórias - 2ª parte
Mariana Soares da Silva Mestranda Virologia Básica Vírus da Hepatite E.
Sintomas, Contágio e Prevenção
Transcrição da apresentação:

Vírus que afetam o trato respiratório Influenza (o mais importante) Rinovírus (> 100 tipos) Pneumovírus (Vírus Respiratório Sincicial) Metapneumovírus Parainfluenza Coronavírus Adenovírus (>40) …

Orthomyxoviridae -myxo = muco (≠ “ paramyxoviridae”) - pleomórficos - RNA fs (-) - nucleocapsídeo helicoidal, segmentado (C=7; A & B= 8) - envelopados - Gêneros: Influenza A,B,C > importante: A

Nomenclatura Influenza B: influenza B virus não tem subtipos e infecta humanos, o hospedeiro de origem não é mencionado: B/Yamagata/16/88 A/Swine/Iowa/15/30 (H1N1).

O vírus Influenza Somente tipo A: pandemias quando capaz de transmitir-se homem=> homem Tipos B & C: não tem hospedeiro intermediário C: surtos isolados

Glicoproteínas no envelope viral: Em humanos: 3 Hemaglutininas: H1, H2, H3 2 Neuraminidases: N1, N2 Em aves: Pelo menos 16 hemaglutininas !!! Pelo menos 9 neuraminidases !!! NHNH

Glicoproteínas de superfície: Hemaglutinina: H1, H2, H3 Neuraminidase: N1, N2 Influenza - Componentes do vírion 8 genes codificados por 7-8 segmentos:

FLU VARIAÇÕES ANTIGÊNICAS shift= mutações pontuais; deleções, inserções ou substituições de nucleotídeos drift= recombinações de segmentos gênicos menor (menor mutações...) (maior: recombinações) Ver: animações/recombination-Ig

Epidemias Influenza 1874 H3N8soro-arqueologia 1890 H2N2 pandemia “Asiática” (soro-arqueologia) 1 milhão 1902 H3N2pandemia (soro-arqueologia) 1918H1N1 a grande pandemia (ESPANHOLA)50 milhões 1933 H1N1isolamento das primeiras amostras 1947 H1N1 variações detectadas 1957H2N2Gripe “Asiática”1,5 – 2 milhões 1968H3N2Gripe “Hong Kong”1 milhão 1976H1N1Gripe suína não epidêmica 1977H1N1+H3N2 Gripe Russa (escape de lab?) 1997H5N1Gripe do “frango” (China) 2009H1N1Pandêmica c/triplo recombinante>18 mil 2013H7N9aves -> humanos (China) Ano Tipo Mortalidade (estimada)

Viroses Respiratórias Rhinovirus Coronavirus Parainfluenza 1,2,3 Adenovirus Enterovirus VSR Influenza H1N1, H3N2, H5 Metapneumovirus SARS-COV Bocavirus Resfriado sinusites otites, faringites crupe bronquiolite traqueobronquite pneumonia Gripe

Transmissão de influenza entre humanos Mais efetiva por aerossóis: - Partículas <2 µm tendem a depositar-se nas partes mais baixas do pulmão -uma alta proporção dessas é gerada ao tossir ou espirrar -A dose infectante por instilação nasal: DICC 50 -A dose infectante por aerossóis: 0,6 - 3 DICC 50

Fonte: Bellei, 2009

Sinais da gripe verdadeira (influenza) -Febre (até 41 o C), calafrios, tremores, dor de cabeça, dores musculares, mal-estar, tosse... -Disseminação viral: secreções aéreas, mãos, fômites -Quadros + graves da doença: tipo A - mortalidade: em jovens (<10 anos) e mais velhos (>60 anos), onde pneumonias podem ocorrer

Grupos de risco  gestantes  Crianças < 24 meses, < 5 anos ?  Pessoas com doenças crônicas cardiovasculares, pulmonares, renais, hepáticas e diabetes, tireóide, hormonais, anemias.  Imunidade baixa (transplantados, com cancer ou em quimioterapia ou radioterapia ).  Distúrbios neurológicos  Obesidade mórbida, obesidade  Pessoas com 60 anos ou mais ??? Fonte: Bellei, 2009

Pneumonia viral Metade das pneumonias são de origem viral Geralmente: Influenza, HRSV em bebês e outros vírus, eventualmente Sinais: Febre baixa Tosse com pequena quantidade de muco Cansaço Dores musculares Geralmente prolongam-se por dias até a procura por atenção médica. Diagnóstico: clínico + Raio X pulmonar=> pneumonia focal

Pneumonia viral -tratamento Pneumonia por Influenza: medicação específica: available: Amantadine, rimantadine, oseltamivir (Tamiflu) v/o.Amantadinerimantadineoseltamivir ZanamivirZanamivir (relenza) por inalação. Pneumonia na Varicela: acyclovir (Zovirax) v/p ou IV.acyclovir HRSV (vírus respiratório sincicial) usualmente sintomático. Eventualmente hospitalização, oxigenação, e ribavirina (Rebetol).ribavirin Adenovírus e vírus parainfluenza = somente sintomático/paliativo.

Epidemiologia e transmissão

Abril a Setembro : Influenza, Rinovírus e … Bellei et al. Respirology, 2007 Sazonalidade das infecções respiratórias

Human/Swine H1N1 Influenza wiki blog mail Search Recent Tags origin phylogeny reassortment section all tags… recent changes… Tags: phylogeny reassortment section origin Add Tags Here HistoryUpdated May 5, :13 PM by Marco Salemi…Marco Salemi Restore Compare Edit this page Create a new page Delete this page Block Style Lists S Link Insert image Attach file Insert table Edit HTML Save Cancel Phylogenetic analysis and reassortment history Back to the Front Page Front Page Analyses of the phylogenetic origin of the outbreak and its reassortment history There has been confusion about the origin of the virus and whether it should be called swine flu. Obviously it is now a human flu in that it is spreading from person to person but it is clear from the analyses here and elsewhere that it has its immediate origins in swine flu. More specifically it is the product of a reassortment event between at least 2 swine flu variants. One of these variants (the 'Triple reassortant') has some genes with their own unique histories including links to avian strains and human H3N2 (one of the circulating season forms). The problem is that these genes entered pig flu at least 20 years ago (first isolation) but probably longer (Zhou et al. 1999). Given such a long time (at flu's evolution rate) it seems unlikely that this has a direct bearing on the emergence of the current outbreak. By far the most parsimonious explanation for the phylogenetic results here is that the final reassortment between classic swine flu and Eurasian swine flu occurred in a pig infected with both variants. Phylogenetics of all segments - Andrew Rambaut 25 Apr 2009Phylogenetics of all segments Phylogenetics (all segments) with additional swine isolates - Gavin Smith, Vijaykrishna Dhanasekaran, Justin Bahl 02 May 2009Phylogenetics (all segments) with additional swine isolates Phylogenetics of H1N1 with an even wider sampling of avian, swine and human isolates - Work in progress, Brian FoleyPhylogenetics of H1N1 with an even wider sampling of avian, swine and human isolates Phylogenetics of Polymerase in HXNX (avian, swine, human) - work in progress, Sam LycettPhylogenetics of Polymerase in HXNX (avian, swine, human) Gavin, Vijay and Justin have provided a nice schematic of the reassortment history of the new strain (updated): allgenes_tmrca(2009).pdf Vijay Dhanasekaran May 5, :50 AM Hi Marco, The PB1 gene is not derived from an avian-like virus, but is derived from swine H3N2 viruses, that in turn got this gene from human H3N2 viruses. Marco Salemi May 5, :12 PM Hi Vijay, you're right, thanks for the correction! I will post an amended figure later today. It's difficult to come up with a single cartoon tree representing all the major lineages, any suggestion? Vijay Dhanasekaran May 5, :03 PM Hi Marco, the PB1 gene tree would be good to make the cartoon fig. It also contains a human (H3N2) derived swine lineage in addition to the above lineages. Add a new comment. Other Wikis Log In Help Mac OS X Server Web Services Server 146 H1N2 H3N H3N2 H1N1 ?

Diagnóstico laboratorial Material para diagnóstico - Flu Suabes nasofaríngeos Aspirado nasal, lavado ou suabe Aspirado endotraqueal Lavado broncoalveolar

Diagnóstico Laboratorial Detecção rápida de antígeno: em aspirados nasofaríngeos e de garganta por imunofluorescência (IF) e ELISA Eleição: rRT-PCR (transcrição reversa e amplificação em tempo real ou “real time” do genoma viral) Isolamento viral - prontamente isolado desses materiais, mas demorado e somente em laboratórios de virologia Sorologia retrospectiva => Inibição da hemaglutinação (HI) (detecta anticorpos inibidores da HA) => ELISA p/ anticorpos

Tratamento – Inibidores de N Neuraminidase (N) é um tetrâmero. Cada monômero contém um sítio de ligação de ácido siálico com AAs em sua volta que são invariáveis em Flu A e B. Zanamivir (Relenza): troca a 4-OH do ác. siálico por um grupo guanidinil, que se liga mais forte ao sítio da N que o ác. Siálico. (Porém, somente pode ser administrado via intranasal). Oseltamivir (Tamiflu): Um composto diferente, com uma cadeia lateral lipofílica, é bem absorvido via oral.

Influenza – adultos ambulatório VRS – crianças internadas

Medidas fisioterapêuticas Drenagem postural modificada – permite gravidade drenar determinadas partes do pulmão. Sacudir e vibrações - mobiliza secreções Exercícios respiratórios- tosse e inalar - auxiliar a expectoração Administração de umidificantes – mobilizar secreções Exercícios respiratórios – localizados e diafragmáticos Respiração por pressão positiva intermitente (IPPB )- para aumentar volumes de ar nos pulmões Mobilização do paciente – aumentar a entrada de ar, aumentar a expansão peitoral, e facilitar o desprendimento de secreções. Ref: (Madjoe & Marais, 2007) Fonte:

A vacina deste ano: Contém 15 µg de Hemaglutinina (H) de cada uma das seguintes amostras: A/California/7/2009 (H1N1) A/Victoria/361/2011(H3N2) B/Wisconsin/1/2010 É totalmente ineficaz contra outros agentes de infecções respiratórias!

Viroses respiratórias - 2 ª parte

Vírus que afetam o trato respiratório Influenza Rinovírus Pneumovírus (Vírus Respiratório Sincicial- RSV) Metapneumovírus Parainfluenza Coronavírus Adenovírus Bocavírus

Rinovírus o principal agente dos resfriados

OS VÍRIONS - rinovírus Não envelopados (logo muito resistentes), 27nm, icosaédrica Podem ser transmitidos à distância via aerossóis (Dependendo do tamanho da gotícula podem ficar longo tempo suspensos) RNA fita simples, sentido positivo, 7,2 - 8,4 Kb; VP1, VP2, VP3, VP4 (prot. do capsídeo); Região 3’: poli (A)  Região 5’: VPg (essencial para replicação do RNA).  Não resistentes a pH ácido

Família Picornaviridae - Pico = pequeno - simetria icosaédrica (20-30 nm) - RNA (+) fs - não envelopados - Vários (>12) gêneros, entre eles: - Hepatovirus (Hepatite A) - Enterovírus (Polio, Coxsackie, Entero) - Rinovírus (resfriados) - Aftovírus (Febre Aftosa) - Kobuvirus - Teschovirus - Parechovirus e outros....

RINOVÍRUS -são os agentes mais comuns de resfriados -existem > 100 tipos reconhecidos - há pouca imunidade cruzada entre eles - porém, induzem boa imunidade tipo-específica - a imunidade entre os tipos pode ser parcial - sinais podem variar inclusive pelos contatos prévias do paciente com outros tipos de vírus

- transmissão por aerossóis - por contato via mãos e fômites: via indireta atingem vias aéreas: chimarrão, uso comum de outros fômites, maçanetas, celulares, telefones, etc etc etc … - hábitos sociais: beijos, etc. - em ambientes fechados (inverno): salas de aula, ônibus, elevadores, etc.

Epidemiologia e transmissão - número de resfriados decresce com idade média 50 resfriados na vida - média 50 resfriados na vida - novas infecções são comuns, mas com outros tipos de rinovírus mas com outros tipos de rinovírus

Região afetada RINOVíRUS Sinais: Tosse, Coriza Dor de garganta, Congestão nasal Bronquite Dores articulares Febre incomum (quase sinônimo de Resfriado…)

Tratamento de resfriados NÃO HÁ TRATAMENTO ESPECÍFICO Analgésicos Antitérmicos Anti-histamínicos Vitamina C => não há evidências que comprovem qualquer eficácia !

PREVENÇÃO -Evitar a disseminação da infecção: - cuidados com espirros - uso de máscaras protetivas - lenços descartáveis - cuidados com fômites - lavagem frequente de mãos - evitar contato social

Vírus que afetam o trato respiratório Influenza Rinovírus Pneumovírus (Vírus Respiratório Sincicial- RSV) Metapneumovírus Parainfluenza Coronavírus Adenovírus Bocavírus

- não há - muitos tipos - produção ainda inviável Vacinas para os vírus dos resfriados