IMUNOTERAPIA ALÉRGENO-ESPECÍFICA EM MAIORES DE 55 ANOS. RESULTADOS E REVISÃO DE LITERATURA Introdução Baptistella E¹ ; Silva TP¹; Maniglia S¹; Malucelli.

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IMUNOTERAPIA ALÉRGENO-ESPECÍFICA EM MAIORES DE 55 ANOS. RESULTADOS E REVISÃO DE LITERATURA Introdução Baptistella E¹ ; Silva TP¹; Maniglia S¹; Malucelli DA¹; Rispoli D¹; Bernardi G²; Becker RV²; Dranka D²; Tsuru FM²; Ferraz B². Conclusão Referências 1.Machado PP. O baú dos sonhos adormecidos: a dimensão simbólica da rinite alérgica em um estudo de caso. Bol. psicol v.57 n.126 São Paulo jun Ibiapina CC, Sarinho ESC, Camargos PAM, Andrade CR, Filho ASC. Rinite Alérgica: aspectos epidemiológicos, diagnósticos e terapêuticos. J. bras. pneumol. vol.34 no.4 São Paulo Apr doi: /S Megid CBC, Cury PM, Cordeiro JA, Jorge RBB, Saidah R, Silva JBG. Tratamento da Rinite Alérgica: comparação da acunpuntura e corticóide nasal. ACTA ORL/Técnicas em Otorrinolaringologia Vol.24 (3: ,2006). 4.Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia e Sociedade Brasileira de Pediatria. Projeto Diretrizes. Imunoterapia alérgeno-específica. Projeto Diretrizes. Julho Rosário Filho NA, Baggio D, Suzuki MM. Ácaros na poeira domiciliar em Curitiba. Rev. bras. alerg. imunopatol. 1992;25: Mailing H, Weeke B. Immunotherapy. Position Paper of the European Academy of Allergy and Clinical Immunol. Allergy 1993; 48: Solé et al. II Consenso Brasileiro sobre Rinites. Rev. Bras. Alerg. Imunopatol. Vol. 29, Nº 1, Guidelines For The Use Of Allergen Immunotherapy. Canadian Society of Allergy and Clinical Immunology.. Acesso em 22/05/11. As divergências encontradas na literatura e o resultado alcançado neste estudo direcionam a necessidade da realização de mais pesquisas nessa área a fim de comprovar que a Imunoterapia alérgeno-específica é uma alternativa de tratamento para a rinopatia alérgica em pacientes com idade superior a 55 anos, cujo tratamento medicamentoso convencional e o controle ambiental não foram suficientes para o controle terapêutico da doença crônica em questão. Endereço eletrônico: Material e Método Aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Centro Médico Especializado Baptistella (CMEB), sob protocolo de número 0015/2009. Amostra: 104 pacientes maiores de 55 anos. Idade média de 64,5 anos, 70,2% homens e 29,8% mulheres. Etapa 1: Teste alérgico cutâneo – previo à Imunoterapia, com uma mistura de 2 alérgenos regionais ( Dermatophagoides pteronyssinus e Blomia tropicalis ) [5] administrados sob a forma de gota única aplicada na face medial do antebraço. Após 15 minutos, foi feita a leitura: o negativa (pápula ausente) o leve (pápula < 4mm) o moderada (pápula de 4-6mm) o severa (pápula > 6mm). Etapa 2: Imunoterapia alérgeno-específica – esquema à base de gotas sublinguais dadas 3x/semana de forma crescente. Etapa 3: Teste alérgico cutâneo – 1 ano após a Imunoterapia O sistema imunológico sofre várias alterações morfológicas e funcionais que resultam em um declínio gradual no envelhecimento (imunossenescência) [1]. Rinite alérgica: afecção relacionada ao sistema imune com prevalência de 25% na população geral. O diagnóstico é basicamente clínico e o tratamento inclui o afastamento dos fatores de risco, associação de corticóides e anti-histamínicos ou a instituição da imunoterapia alérgeno-específica [1-3]. Imunoterapia: eficaz em processos sazonais e em pacientes não responsivos ao tratamento tradicional [4]. Objetivo: análise da resposta aos alérgenos nos pacientes maiores de 55 anos com queixas associadas à rinopatia alérgica submetidos à imunoterapia. Resultados 1 Médico Otorrinolaringologista. 2 Acadêmico de Medicina - Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Discussão A imunoterapia, uma técnica de dessensibilização, está indicada em casos especiais em que o paciente não consegue evitar exposição aos alérgenos e quando não há resposta adequada ao tratamento farmacológico. A Academia Européia de Alergia e Imunologia Clínica traz a imunoterapia como uma contra-indicação relativa para pacientes idosos portadores de rinite alérgica. O II Consenso Brasileiro sobre Rinites, de 2006, e a Sociedade Canadense de Alergia e Imunologia Clínica afirmam que em casos raros a imunoterapia pode sim ser utilizada em idosos [6-8]. Durante a avaliação dos 104 pacientes submetidos a essa modalidade terapêutica, uma importante melhora terapêutica pode ser observada através do controle com o teste cutâneo. Além disso, não houve nenhum efeito colateral apresentado.