Uma possibilidade de disciplina optativa para o tema da convivência na escola “A compreensão do fenômeno Bullying e as estratégias de prevenção ao problema.”

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Transcrição da apresentação:

Uma possibilidade de disciplina optativa para o tema da convivência na escola “A compreensão do fenômeno Bullying e as estratégias de prevenção ao problema.” Profa. Dra. Luciene Tognetta Segundo Semestre 2015

Objetivos da disciplina Discutir sobre as crescentes manifestações de violência presentes na instituição escolar. Compreender as causas de bullying bem como a caracterização dos personagens envolvidos e sua manifestação como formas de desrespeito ao outro e a si mesmo. Refletir sobre as formas de humilhação comumente utilizadas pelas escolas e que geram problemas de comportamento bem como apresentar diferentes pesquisas que apontam um panorama geral do problema bullying nas escolas no Brasil e no mundo. Conhecer e refletir sobre as possibilidades de intervenções cotidianas que permitem a tomada de consciência e o reconhecimento e manifestação de sentimentos por parte dos alunos, imprescindíveis à superação da violência entre pares.

Programa disciplina optativa PDE6014N – Profa. Luciene Tognetta A compreensão do fenômeno bullying e as estratégias de prevenção ao problema Avaliação da disciplina e autoavaliação Foram selecionadas algumas frases de artigos que tratem da convivência na escola e a questão do bullying discutidos durante nossos encontros. A partir delas, indique em uma escala de 0 a 5 – correspondendo 0 a nenhuma e 5 o máximo a sua compreensão sobre as afirmações ou seja, como você se sentia e compreendia essas afirmações antes dos encontros e agora, como você compreende e sente essas afirmações.

1- Bullying é uma forma de violência peculiar que não pode ser entendida como uma brincadeira da idade. É humilhante e acaba com a imagem que uma pessoa tem de si mesma, destruind0-a e causando um mal muito grande.

2- Todos os envolvidos em situação de Bullying precisam de ajuda. Não somente a vítima que é mais frágil e precisa ser ajudada. O agressor é também um sofredor na medida em que ele busca incessantemente a aprovação do grupo ao mesmo tempo carece de sensibilidade moral.

3- Normalmente, as escolas se prendem a regras convencionais que são impostas para evitar os conflitos comuns entre as crianças. Existe uma crença de que os conflitos, vistos como perigo, precisam ser evitados, mas não se entende que é exatamente pelo conflito que se dará oportunidade para que os meninos e as meninas pensem nas consequências de seus atos, e comparem diferentes possibilidades de resolver seus problemas, inclusive o Bullying.

4- Quando permitimos aos alunos que façam escolhas, estamos dando a eles a oportunidade de pensar e de tomar decisões. As crianças não aprendem pelos castigos que são pensados pelos adultos. As crianças aprendem a regular seus comportamentos podendo tomar decisões.

5- Meninos e meninas que são vítimas de Bullying, não precisam de nossa piedade. Precisam de nossa intervenção para que possam se indignar e se defender. Precisam de espaços para que possam se fortalecer e construir por si um autorrespeito.

6- “ Não queremos que nossas crianças e jovens obedeçam as normas somente porque estão sendo controladas, por conformismo, por medo de uma punição, porque estão sob vigilância ou ainda, por mera obediência a crítica a uma autoridade. Gostaríamos que o aluno respeitasse as regras da classe ou da escola porque elas são necessárias (ou pelo menos deveriam ser) para organizar os trabalhos, para que haja justiça para terem relações harmoniosas e respeitosas”.

7- É dentro da escola que as ações para ajudar essas crianças e adolescentes a superarem os atos violentos devem começar: quando permitimos que avaliem o dia formando uma roda ou quando temos o espaço da assembleia na sala de aula estamos fortalecendo o respeito com um valor para a convivência.

8- Pouco adianta punir um agressor e afirmar que ele é mau já que é preciso ajudá-lo a perceber a perspectiva do outro. E como fazemos isso? Primeiro este outro terá que falar como se sente e não o professor, porque quando falamos, o valor está em nos obedecer e não respeitar àquele que sofreu as ofensas. Por essa razão crianças e adolescentes precisam ser acostumadas a dizer como se sentem.

9- Quando dizem uns para os outros sobre seus sentimentos, quando podem pensar juntos a solução de um problema, as crianças e adolescente exercitam essa sensibilidade ao outro e podem então desejar serem vistas como generosas, justas, compassivas...

10- Para a promoção de relação mais justa, respeitosas e solidarias é necessário tomar consciência de que a ética está presente nas mais diversas dimensões da escola, tais como: na relação de equipe de especialistas com os integrantes da instituição e também no trabalho docente ou seja, na postura, nos juízos emitidos, na qualidade das relações que são estabelecidas, nas concepções e intervenções diante das disciplinas do Bullying, das infrações, dos conflitos.

QUESTÕES: 1) ESSA DISCIPLINA CONTRIBUIU PARA SUA FORMAÇÃO ENQUANTO PROFESSOR. 2) AS LEITURAS PROPOSTAS FORAM DESAFIADORES E ESTIMULANTES PARA O DEBATE. 3) AS ATIVIDADES VIVENCIADAS COMO ALTERNATIVAS COMO SUPERAÇÃO DO BULLYING MOSTRAM-SE FUNDAMENTADAS TEORICAMENTE E SUSTENTAM A IDEIA DE QUE O BULLYING É UM PROBLEMA MORAL E QUE DEVE SER COMBATIDO PROMOVENDO AÇÕES EM QUE A VIVÊNCIA NA ESCOLA SEJA ESTABELECIDA. 4) A PROPOSTA DE PRODUZIR UM VÍDEO FOI SIGNIFICATIVA PARA VOCÊ. 5) A SUA PARTICIPAÇÃO NO GRUPO DE TRABALHO FOI IMPORTANTE. 6) VOCÊ COMPREENDEU QUE UMA AVALIAÇÃO QUE MOSTRE O QUE O ALUNO APRENDEU NÃO SE DÁ APENAS E TÃO SOMENTE POR “PROVA ESCRITA” E PAPEL, E SIM, QUANDO TORNAMOS PÚBLICO ALGO QUE NOS INQUIETA E QUE INVESTIMOS TEMPO E REFLEXÃO PARA APRESENTAR AOS OUTROS. 7) VOCÊ COMPREENDEU QUE OS PROBLEMAS DE CONVIVÊNCIA NA ESCOLA PRECISAM FAZER PARTE DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR. 8) VOCÊ CONCORDA QUE A SUPERAÇÃO DA VIOLÊNCIA NA ESCOLA BÁSICA PASSA PELA QUALIDADE DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR. Avaliando a contribuição da disciplina (0 a 10 pontos)

GRÁFICO