Projeto PneumoMOD Modelos Matemáticos para a Epidemiologia Cientista orientadora – Erida Gjini Augusto Franco Cristina Viegas Paula Pereira Susana Camilo.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Modelo de Solow Aula 2.
Advertisements

Lei de Little.
8.EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS Parte 3
Indicadores.
MEDIDAS DA FREQÜÊNCIA DE UMA DOENÇA
EPIDEMIOLOGIA Prof. Eduardo Furtado Flores
EPIDEMIOLOGIA Prof. Eduardo Furtado Flores
INTRODUÇÃO ÀS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS
Fundamentação Teórica
Indicadores Epidemiológicos
1.
Os diferentes níveis de desenvolvimento
Professor João Gilberto
Autovalores e autovetores:
Epidemiologia e Saúde Ambiental
Medidas de Freqüência e de Associação em estudos clínicos
Soluções no Espaço de Estados e Realizações (C. T. Chen, Capítulo 4)
Polinômios Profª.: Juliana Santos.
UFF/MEB Curso: Medicina Disciplina: Epidemiologia - II
Introdução O Helicobacter pylori (Hp) acomete a metade da população mundial. Sua prevalência, com alta variabilidade segundo a região geográfica, etnia,
TEORIA DE FILAS SERVIÇO BULK
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva - UFMA
Prof. Dra. Thalyta cardoso alux teixeira
Equações diferenciais ordinárias de segunda ordem
Controle Linear II.
INDICADORES DE MORBIDADE E MORTALIDADE
Geografia Humana e Econômica
Instrumentos de Segunda Ordem
Prof. André Aparecido da Silva
MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA
Crescimento e Regulação Populacional
Polinômios e equações algébricas
Matemática e suas Tecnologias – Matemática
Solução da equação de Laplace em coordenadas esféricas
MENU PRINCIPAL CONCEITOS APLICAÇÕES TESTE FORMATIVO SAIR DO PROGRAMA.
´ FÁCIL Hist da América lucas e adriana EQUAÇÕES DO 1º GRAU.
Epidemiologia de Medicamentos – Mortalidade e Morbidade
EXERCÍCIOS 1) No Município de Boa Esperança, Estado de São Paulo, no ano de 1980, foram registrados 70 casos de sarampo e, no ano de 1997, 90 casos. Qual.
A. Que dinâmicas apresenta a evolução da população?
Conceitos Aplicações Abordagem descritiva
Universidade Federal Fluminense Faculdade de Medicina Mestrado Profissional em Saúde Materno-Infantil 2011 BIOESTATÍSTICA-aula 2 Prof. Cristina Ortiz Valete.
Economia da Educação Pedro Telhado Pereira Paulo Manuel Oliveira.
Estudo dos Pontos de Equilíbrio em Modelos Determinísticos da Dinâmica do HIV Aluna: Ligia Belarmino da Silva Orientadora: Prof.ª Dr.ª Joyce da Silva Bevilacqua.
Avaliação de novas estratégias para reforço vacinal contra a coqueluche no município de São Paulo ANGELA CARVALHO FREITAS.
Conteúdo Modelos discretos para uma única população
Potenciação an = a . a . a a (a ≠ 0) n fatores onde: a: base
Análise de dados epidemiológicos
QUESTÕES DE CONCURSOS PÚBLICOS EPIDEMIOLOGIA
Processo Epidêmico Endêmico
Resumo – principais tipos de estudo
HISTÓRICO DA BIOMASSA DE UMA COHORTE
Ciências Naturais 9.º ano
O Modelo OA - DA 7.1 Este modelo agrega todos os mercados, isto é, usa as condições de equilíbrio dos mercados de bens, financeiro e de trabalho para derivar.
Introdução à Epidemiologia Descritiva
Indicadores de exposição aos riscos e de vulnerabilidade
Profª Enfª Adriana Cristina Hillesheim
ax2 + bx + c = 0, a  0 a, b e c são números reais
Medida da Saúde Coletiva Prof. Claudia Curbani V. Manola.
Profª Enfª Adriana Cristina Hillesheim EPIDEMIOLOGIA APLICADA ÀS EMERGÊNCIAS INDICADORES DE SAÚDE.
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
Correlação Análise do grau de relacionamento entre duas variáveis quantitativas.
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA E EPIDEMIOLÓGICA
1 Dia Mundial de Luta contra a Sida 1 de Dezembro de 2004 DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DO VIH/SIDA EM CABO VERDE Dra Maria de Lourdes Monteiro.
Amostragem e tratamento de dados faltantes Prof. Luciana Nunes Risco Relativo e Razão de Chances.
Medidas de ocorrência de eventos em saúde Agosto de 2011 Prof. Marcia Furquim de Almeida e Zilda Pereira da Silva Prof as. Marcia Furquim de Almeida e.
Matemática Colégio Móbile Prof. Fábio Marson Ferreira Setembro de 2013.
Logaritmos Fabio Licht.
Genética de populações
Profa.Msc Ana Catarina de Melo
REGRAS PARA A RESOLUÇÃO DE UMA EQUAÇÃO
Transcrição da apresentação:

Projeto PneumoMOD Modelos Matemáticos para a Epidemiologia Cientista orientadora – Erida Gjini Augusto Franco Cristina Viegas Paula Pereira Susana Camilo

β: taxa de transmissão por unidade de tempo  : taxa de remoção por unidade de tempo

1º objetivo do projeto: estudar os equilíbrios no modelo SIS com demografia Nos modelos atrás descritos, não foi considerada a demografia. Nos casos em que a dinâmica da epidemia se prolonga no tempo, as taxas de nascimento e morte devem ser consideradas, obtendo-se as equações seguintes:  : taxa de nascimento e de morte(per capita)

Dividindo por N, para trabalhar com proporções, e sendo e, obtemos as equações Determinemos os valores de equilíbrio, ou seja, as soluções das equações De conclui-se que,ou seja,

Estes valores de s também satisfazem a equação. São, portanto, as soluções de «equilíbrio». Vamos ver, para estes valores, em que condições é que o equilíbrio é estável.

Seja. Tem-se Para s =1, O equilíbrio é estável se,ou seja, se Trata-se de uma situação de equilíbrio sem doença pois, se s =1, tem-se S = N e, portanto, I = 0

Já vimos que Para, tem-se O equilíbrio é estável se,ou seja, se Então, para, o equilíbrio é estável se, sendo este equilíbrio um equilíbrio endémico.

O quociente é habitualmente designado por e representa o número médio de novos infetados gerado por um indivíduo doente, numa população inteiramente suscetível. Concluímos então que equilíbrio endémico é estável se

2º objetivo do projeto: Estender o modelo SIS com demografia (nascimento e morte) para infecção com dois tipos do mesmo patogénio (co-colonização) e interpretar o parâmetro k (coeficiente de competição). ʎSkʎI1 ϒ

Equações da dinâmica k = coeficiente de competição (é natural que k seja um número menor do que 1, pois a taxa de infeção por um segundo serotipo deve ser inferior; valores elevados de k sugerem co-colonização elevada) I 1 (t) = número de indivíduos infetados com um serotipo I 2 (t)= número de indivíduos infetados com os dois serotipos I=I 1 +I 2

Dividindo as equações por N:

3º objetivo: trabalhar com dados reais relativos à co-colonização (dois serotipos de pneumococo) Dados retirados dos artigos:

A partir dos dados, estimámos os valores de R o, e K (considerando a taxa mensal de remoção   ,  ): Idades (meses) Prevalência total Prevalência da co-colonização R0R0 k  Inglaterra<6048,4%-----1, ,0331,4 Dinamarca ,5%9%2, ,0231,7 Portugal %17,3%2,80,1170,0222,0 NoruegaMédia 4578%13,8%4,50,0460,0223,2