UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA AVALIAÇÃO DE AÇÕES FERNANDA LOPES GÉSSICA CUNHA MARCELLA.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
MÓDULO 5 - A ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA
Advertisements

INTRODUÇÃO AO MERCADO DE AÇÕES Tiago Amorim OfiCINas PET.
Fontes de Recursos e Custos de capital
Fluxo de Fundos para instituições e mercados financeiros
Mercado de Capitais É o grande municiador de recursos permanentes para a economia, em virtude da ligação que efetua entre os que têm capacidade de poupança,
Tipos de Ações Lançadas:
Participações Societárias
“Como Funciona o Mercado de Ações ” – Parte 2
DECISÕES DE FINANCIAMENTOS
CUSTO DO CAPITAL PRÓPRIO
O MERCADO ACIONÁRIO ▪ FUNÇÃO DO ADM FINANCEIRO: MAXIMIZAR O PREÇO DAS AÇÕES DA EMPRESA ▪ MERCADO ACIONÁRIO: FONTE DE FINANCIAMENTO P/ CRESCIMENTO.
Análise de Investimentos
5. Ações Ações: Definições SAs
8 - Mercado a Vista de Ações
RECEITAS E CUSTOS AULA 25 RECEITAS: do projeto são o fluxo de recursos financeiros (monetários) que o mesmo recebe em cada ano da sua vida útil, direta.
Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Bacharelado em Administração
Macroeconomia do Desenvolvimento
Desafios gerenciais Aula 4.
Mercado de Capitais Brasileiro
Apostila de Mercado de Capitais Uninove
Lavratti.com Mercado de capitais Títulos; Instituições; Principais índices; Direitos das ações; Mercado de ações e derivativos; Debêntures; Análise do.
Custo do Capital Próprio
Análise Fundamentalista
Análise fundamentalista de Ações
Demonstração do Fluxo de Caixa(DFC)
Administração Financeira e Orçamentaria
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS PROFESSOR: PIERRE LUCENA
Alavancagem Financeira Retorno sobre Investimento
6. AVALIAÇÃO DE AÇÕES INTRODUÇÃO AO MERCADO ACIONÁRIO: Análise fundamentalista e Análise gráfica, BM&FBOVESPA, CVM, Glossário. AVALIAÇÃO PATRIMONIAL: Valor.
C USTO DO C APITAL P RÓPRIO A determinação do custo do capital próprio é mais complexa do que no caso da dívida, porque os benefícios futuros e o valor.
Mercado de Capitais Profa. Jucilene Ruzza.
Distribuição aos Acionistas. Os lucros gerados podem ser reinvestidos em ativos operacionais, utilizados para aquisição de valores mobiliários ou cancelamento.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Política monetária Por política monetária entende-se o conjunto de ações do Banco Central, que define a quantidade ofertada de moeda numa economia, ou.
Administração de Recursos de Curto e Longo Prazo – 4ª aula ARECA05 –14/05/14.
Poupança, Investimento e Sistema Financeiro
Ações Títulos de renda variável, emitidos por sociedades anônimas, que representam a menor fração do capital da empresa emitente. Podem ser escriturais.
AVALIAÇÃO DAS AÇÕES De acordo com os conceitos vistos anteriormente (Assaf Neto, Mercado Financeiro), podem ser definidos os seguintes valores para as.
Matemática Financeira
2º SEM 2009 Prof. Lourival1 Mercado de Capitais Ações & Fundos.
MBA Gestão Estratégica de Pessoas
Prof. José Raimundo Pereira Gomes
Risco, retorno e valor Aswath Damodaran – Risco e Retorno Capítulo 3
Capítulo 5Slide 1 Introdução Fazer escolhas na ausência de incerteza não envolve grandes dificuldades. Como devemos escolher quando certas variáveis, como.
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 7º DIN 2
TÓPICOS ESPECIAIS DE FINANÇAS
Mercado de Capitais.
Mercado de Derivativos
Administração Financeira
MERCADO DE AÇÕES (continuação).
Análise das Demonstrações Contábeis
Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis
Fundos de investimento
Quais são as Origens (Fontes) dos Financiamentos (Recursos) ?
OBRIGAÇÕES > Definição 1 As obrigações são títulos de dívida emitidos por sociedades abertas à subscrição pública e que conferem a quem os adquire direitos.
BOLSAS DE VALORES > Operadores no mercado de capitais 1 Instituições de crédito ou “bancos” Sociedades corretoras e sociedades financeiras de corretagem.
CUSTO DE CAPITAL Conceito: é o retorno mínimo exigido de um novo investimento; é a taxa de retorno que uma empresa deve pagar aos investidores a fim de.
Sociedade Anônima Características
Acadêmicos: Beatriz Pereira dos Santos Juliana Martins Clóvis
Preferências do acionista
Maneiras de classificar o mercado financeiro Quando uma empresa de energia elétrica necessita de recursos financeiros, ou quando um comerciante tem a necessidade.
AÇÕES Mercado de Capitais
PROF. ARTHUR NEIVA NEVES, MsC FACULDADE CATÓLICA SALESIANA DO ESPÍRITO SANTO CONTABILIDADE SOCIETÁRIA CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROF. ARTHUR NEIVA NEVES,
Mecanismos das Instituições Financeiras Unidade IV Títulos do Mercado de Capitais.
Mecanismos das Instituições Financeiras Unidade VI Sociedades Corretoras.
Matemática Financeira
Risco e Retorno Retorno – total de ganhos ou prejuízos decorrentes de um investimento. Risco – é a quantificação da incerteza. Associado à probabilidade.
Contabilidade Aplicada as Instituições Financeiras José Leandro Ciofi Aula 13.
Contabilidade Aplicada as Instituições Financeiras José Leandro Ciofi Aula 11.
Emissão das Ações Ordinárias objeto da Oferta Emissão de ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, de emissão da Companhia,
Transcrição da apresentação:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA AVALIAÇÃO DE AÇÕES FERNANDA LOPES GÉSSICA CUNHA MARCELLA NUNES

INTRODUÇÃO Objetivo: Expandir o conhecimento sobre um assunto exposto em aula, através de pesquisa bibliográfica e busca em sites referentes ao tema abordado. Proposta: Apresentar conceitos, exemplos e aplicações sobre o mercado de ações, enfatizando a avaliação de ações preferenciais e ordinárias através dos modelos de avaliação, como o de Gordon ou Constante, Variável, Nulo, Fluxo de Caixa Livre e CAPM.

AÇÕES Definição de ações “Ações são títulos nominativos negociáveis que representam, para quem as possui, uma fração do capital social de uma empresa. Ação é um pedacinho de uma empresa”(BOVESPA). Ações nominativas Representadas por certificados; Transferência de titulares – consentimento do acionista vendedor e inscrição do comprador no LTAN. Ações escriturais Não são representadas por certificados; Títulos mantidos em conta de depósito; Facilita a circulação – transferência entre instituições financeiras; Elimina os custos com a emissão de certificados.

MERCADO DE AÇÕES Mercado de ações Segmento do mercado de capitais, onde as negociações só são possíveis por meio da sociedade corretora de valores mobiliários, a qual é associada à Bolsa de Valores. Na Bolsa de Valores Quem representa o investidor é o corretor, o qual deve respeitar critérios pré-estabelecidos quanto a preço máximo e mínimo a pagar ou vender. Valores das ações São estabelecidos através da força de oferta e demanda de cada papel, o que torna a cotação um indicador confiável

M ERCADO PRIMÁRIO E MERCADO SECUNDÁRIO Mercado primário Lançamento de novas ações no mercado, ou seja, emissão de ações por parte da empresa. Mercado Secundário Após serem inseridas no mercado, as ações podem ser negociadas no Mercado Secundário.

AÇÕES PREFERENCIAIS Características Preferências na distribuição de dividendos; Preferências no reembolso do capital em caso de liquidação da organização; Investimento de menor risco; Não dão direito a votos; Perpetuidade. Valor nominal Com: Dividendos anuais obtidos por meio de uma porcentagem do valor de face. Sem: Não existe valor de face, e o dividendo é expresso em um valor X por ações.

AÇÕES ORDINÁRIAS “Ações que não possuem preferência especial nem nos pagamentos de dividendos nem em casos de falência” (ROOS, WESTERFIELD e JORDAN, 2002). Conferem direito de voto e participação nos lucros; Responsabilidades e obrigações correspondentes ao montante de ações possuídas; Transferir por procuração seus votos a um representante; Acionistas ordinários ou proprietários residuais são os verdadeiros proprietários da empresa, recebem o que sobra – o resíduo; Após o pagamento de todos os outros direitos sobre os resultados e ativos da empresa.; Esperam receber dividendos adequados e obter ganhos de capital.

DIREITOS CONFERIDOS PELAS AÇÕES Dividendos: decorrentes da distribuição de uma parcela de lucro da empresa aos acionistas, pagos em dinheiro. Bonificação: é distribuída aos acionistas e efetuada na proporção de sua participação no capital social da companhia e normalmente na mesma espécie das ações possuídas, representando a atualização da cota de participação do acionista no capital da empresa. Essa bonificação podem ocorrer através de emissão de ações pela empresa as quais são distribuídas gratuitamente a seus acionistas.

DIREITOS CONFERIDOS PELAS AÇÕES Direitos de subscrição : é um direito dado ao acionista, onde ele recebe a vantagem da preferência de adquirir novas ações de uma companhia aberta durante um período de aumento de capital desta empresa. Juros sobre o capital próprio : são na verdade, os lucros que a empresa não distribuiu e aplicou em outros investimentos ou aplicações financeiras. Bolsa de valores : outra forma de remuneração é através da valorização do preço das ações na Bolsa de Valores.

MODELOS DE AVALIAÇÃO O processo de avaliação envolve decisões subjetivas; A percepção dos agentes perante um empreendimento pode variar. Alguns destacam as ameaças, outros enfatizam as possibilidades de implementação de ajustes estratégicos geradores de bons retornos. A determinação do valor de uma empresa depende tanto do sujeito que avalia quanto do objeto avaliado.

MODELO DO FLUXO DE CAIXA LIVRE Recomendado: Sem histórico de pagamento de dividendos; fase inicial de implantação; unidade de negócios. Utiliza o fluxo de caixa operacional, proveniente das operações da empresa após os impostos e desconsiderando os empréstimos, ou seja, é o total de dinheiro disponível para investimentos em ativos permanentes e necessidades de capital de giro. Avalia os FCL esperados (volume de FC disponível aos investidores, credores e proprietários, depois de saldadas as demais obrigações) e não os dividendos esperados (pagos a critério da administração da empresa). Para calcular o fluxo de caixa futuro, deve-se prever o volume de caixa a ser recebido e que deve ser pago em cada período.

M ODELO DE G ORDON A empresa cresce a uma taxa constante para sempre. Para Martins (2001, p.212), o principal problema para aplicar o Modelo de Gordon consiste na estimativa da taxa de crescimento constante g, bem como o pressuposto implícito de que o incremento se manterá constante indefinidamente. Aperfeiçoamentos desse modelo oferecem a possibilidade de um crescimento diferenciado nos fluxos futuros de dividendos.

M ODELO DE G ORDON Suponhamos que um investidor esteja analisando a possibilidade de comprar uma ação da Companhia X. A ação pagará um dividendo de $3 daqui a um ano. Espera-se que este dividendo cresça a taxa de 10% ao ano (g=10%). O investidor acha que o retorno exigido (r) desta ação é igual a 15%, dada a sua avaliação do risco. Qual o valor de uma ação? Po = ? Onde: D1 = 3 P o = valor presente da ação g = 10% D t = valor esperado do dividendo ks = 15% g = taxa de crescimento do dividendo K = taxa de retorno exigida para que alguém invista em ações

M ODELO DE G ORDON Onde: P o = valor presente da ação D t = valor esperado do dividendo g = taxa de crescimento do dividendo K = taxa de retorno exigida para que alguém invista em ações

M ODELO DE CRESCIMENTO VARIÁVEL Neste modelo é possível a variação da taxa de crescimento dos dividendos. M ODELO DE CRESCIMENTO NULO Taxa de crescimento (g) é nula e seus dividendos são constantes. A Empresa X, uma fábrica de calçados apresenta um dividendo constante de $ 5 por um prazo indeterminado. Diante do retorno exigido pelos acionistas de 12%, o valor da ação é de $ 41,66. Solução: ($ 5 / 0,12 = $ 41,66).

CAPM Conforme Sanvicente e Mellagi (1988), podemos relacionar as seguintes hipóteses para o CAPM: Os investidores preocupam-se apenas com o valor esperado e com o desvio-padrão da taxa de retorno; Os investidores têm preferência por retorno maior e risco menor; Os investidores desejam ter carteiras eficientes: aquelas que dão máximo retorno esperado, dado o risco, ou mínimo risco, dado o retorno esperado;

CAPM Os investidores estão de acordo quanto às distribuições de probabilidades das taxas de retorno dos ativos, o que assegura a existência de um único conjunto de carteiras eficientes (informação perfeita); Os ativos são perfeitamente divisíveis; Há um ativo sem risco e os investidores podem comprá-lo e vendê-lo em qualquer quantidade; Não há custos de transação ou impostos, ou, alternativamente, eles são idênticos para todos os indivíduos;

CAPM Intuito de precificação de títulos de risco; Relação da rentabilidade esperada de qualquer ativo num mercado equilibrado, com o risco não variável que é representado pelo coeficiente beta, que age como um indicador que mede como reage o preço do título às oscilações do mercado; Recompensa do investimento ou aplicação e a variância dos ganhos esperados; Variância como risco; Decisões tomadas pela empresa, que afetam os preços do ativo e pelo comportamento do mercado, que afetam todos os ativos.

CAPM

AVALIAÇÃO DOS PREÇOS DAS AÇÕES Análise técnica ou gráfica Estudo dos movimentos passados; Previsões sobre o futuro dos preços; Gráficos com preços e volumes negociados das ações; Comportamento do mercado - participação de massas de investidores - formações de preços; “As ações são avaliadas de acordo com os caprichos do mercado e não de acordo com qualquer valor resultante da rentabilidade potencial e de risco da empresa" (VANHORNE 1972).

AVALIAÇÃO DOS PREÇOS DAS AÇÕES Análise fundamentalista Preço justo de uma ação; Expectativa de lucros futuros das empresas; Identificar fatores que influenciam no desempenho das empresas; Favorecer a tomada de decisão; As duas análises são complementares e simultâneas – maximizar ganhos e minimizar perdas. “A análise fundamentalista é adequada para a seleção daquelas ações que devem ser compradas, enquanto a análise técnica serve para determinar a ocasião em que devem ser compradas" (SÁ 1987).

CONCLUSÃO Diferenças entre ações ordinárias e preferenciais; Percepção mais clara de como é realizada a avaliação de ações; Modelos de avaliação; Dificuldade no acesso a referências bibliográficas.