Ano lectivo 2009/2010. No Egipto, as bibliotecas eram chamadas ''Tesouro dos remédios da alma''. De facto é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa.

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Transcrição da apresentação:

Ano lectivo 2009/2010

No Egipto, as bibliotecas eram chamadas ''Tesouro dos remédios da alma''. De facto é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras. Jacques ‐ Bénigne Bossuet Manifesto da Biblioteca Escolar (UNESCO/IFLA) Está comprovado que quando os bibliotecários e os professores trabalham em conjunto, os alunos atingem níveis mais elevados de literacia, de leitura, de aprendizagem, de resolução de problemas e competências no domínio das tecnologias de informação e comunicação. Manifesto da Biblioteca Escolar (UNESCO/IFLA) Está comprovado que quando os bibliotecários e os professores trabalham em conjunto, os alunos atingem níveis mais elevados de literacia, de leitura, de aprendizagem, de resolução de problemas e competências no domínio das tecnologias de informação e comunicação. Segundo Ross Todd, a marca de uma biblioteca do século XXI está nas acções e evidências que mostram que a biblioteca faz a verdadeira diferença e contribui, de forma significativa, para o desenvolvimento da compreensão humana, logo, faz a construção de conhecimento

Evolução do conceito biblioteca A biblioteca ontem…A biblioteca hoje… Concepção centrada no espaço… Acesso à BE apenas para trabalhar e aceder a equipamentos e à informação; …e nos recursos : A informação apenas era tratada, organizada e disponibilizada; Concepção alargada BE, espaço de conhecimento Disseminação de espaços, de formas de aprendizagem e de produção de conhecimento; “espaço de conexões de links e multi- referências”; Múltiplos equipamentos; Democratizada e ao alcance de todos os utilizadores

Estudos internacionais concluem que… Biblioteca escolar com colecção adequada e recursos humanos qualificados Escola com envolvimento dos diferentes actores Sucesso educativo

Ligação escola/biblioteca por, Katherine Mansfield

Ligação escola/biblioteca

AVALIAR PARA QUÊ? Avaliar para mudar Mudar para melhorar “Medir o sucesso não é um fim em si, é uma ferramenta para a melhoria.” Elspeth S Scott “Medir o sucesso não é um fim em si, é uma ferramenta para a melhoria.” Elspeth S Scott

AVALIAR PORQUÊ? Porque queremos saber… O que fazemos Como sabemos Para onde vamos Como fazemos

QUEM ESTÁ IMPLICADO NO PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO? Conselhos de TurmaDepartamentosConselho Pedagógico Turmas Professores, alunos, pais Funcionários Direcção ESCOLA

Análise SWOT AMEAÇAS PONTOS FORTES ACÇÕES A IMPLEMENTAR PONTOS FRACOS OPORTUNIDA DES

COMO AVALIAMOS? MAABE Organiza-se em quatro domínios (cruciais ao desenvolvimento e qualidade das bibliotecas escolares) e num conjunto de indicadores sobre os quais assenta o trabalho da biblioteca escolar. Criado de forma a ser facilmente perceptível pela Direcção e por todos os elementos da escola. Pretende ser um instrumento de melhoria.

O QUE AVALIAMOS? DOMÍNIOS A. Apoio ao desenvolvimento curricular B. Leitura e literacias C. Projectos, parcerias e actividades livres e de abertura à comunidade D. Gestão da BE SUBDOMÍNIOS A.1. Articulação curricular da BE com as estruturas pedagógicas e os docentes C.1. Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular D.1 Articulação da BE com a Escola/Agrupamento. Acesso a serviços prestados pela BE A.2. Desenvolvimento da literacia da informação C.2. Projectos e parcerias D.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços D.3. Gestão da colecção

EM QUE NOS BASEAMOS? ( Action and evidence- based, learning-centered practice - Ross Todd) Recolha de evidências Onde? PE PCT PAA PE PCT PAA ACTAS RELATOS DE ACTIVIDADES ACTAS RELATOS DE ACTIVIDADES MATERIAIS PRODUZIDOS PELA BE ESTATÍSTICAS TRABALHOS REALIZADOS PELOS ALUNOS INQUÉRITOS ENTREVISTAS INQUÉRITOS ENTREVISTAS

Escala de classificação EXCELENTE BOM SATISFATÓRIO FRACO O trabalho desenvolvido é de grande qualidade tem grande impacto nas aprendizagens dos alunos e nas práticas dos docentes. A BE é um “recurso indutor de inovação”. O trabalho é de qualidade, tem algum impacto mas ainda há caminho a percorrer para melhorar alguns aspectos. A BE começou a desenvolver trabalho mas ainda não tem muito impacto pelo que é necessário melhorar o seu desempenho. Não há trabalho sistemático e não tem qualquer impacto. É preciso proceder a grandes mudanças das práticas.

Para onde vamos? Elaboração de um relatório que dê uma “visão holística do funcionamento da BE”: Pontos fortes Pontos fracos Acções para a melhoria

Etapas de aplicação do modelo Escolher um domínio por ano Adaptar o modelo à escola e ao PE Divulgar o modelo à comunidade Definir a calendarização do processo Recolher evidências Aplicar inquéritos (20% de professores; 10% de alunos) Tratar a informação recolhida Estabelecer os perfis de desempenho (com envolvimento de todo o agrupamento) Elaborar o relatório Elaborar o plano de melhoria Discutir e aprovar o relatório e o plano de melhoria em CP Divulgar os documentos elaborados à comunidade

Conselho Pedagógico Página da escola Blogue Jornal escolar Divulgação do relatório e do plano de melhoria

Impactos esperados BEComunidade Inclusão da prática de recolha de evidências para uma avaliação fundamentada e um planeamento orientado em função das necessidades dos utilizadores e objectivos do PE Gestão orientada para a construção de saberes e sucesso escolar Trabalho colaborativo professores/BE Tomada de consciência, por parte dos alunos e dos pais, da importância da BE para o desenvolvimento dos alunos e para o sucesso educativo

Conclusão Auto- avaliação Inovação e melhoria de resultados Mudança: (objectivos e estratégias) Mudança: (objectivos e estratégias) Auto-Avaliação BE Avaliação externa da escola E amanhã não seremos o que fomos nem o que somos. Ovídio E amanhã não seremos o que fomos nem o que somos. Ovídio

BIBLIOGRAFIA Conde, Elsa, Martins, Rosa – “Modelo de auto-avaliação da Biblioteca Escolar: Princípios estrutura e metodologias de operacionalização”, Gabinete da RBE, Newsletter n.º 5 Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares (2009) - Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares Johnson, Doug (2005) - “Getting the Most from Your School Library Media Program” media-program-1.html [consultado em 17/11/2009] media-program-1.html Johnson, Doug (2007) - “A 13 Point Library Media Program Checklist for School Principals” [consultado em 17/11/2009] Scott, Elspeth S - (2002) “How good is your school library resource centre? An introduction to performance measurement”. 68th IFLA Council and General Conference Todd, Ross (2001) - “Transitions for preferred futures of school libraries: Knowledge space, not information place - Connections, not collections - Actions, not positions - Evidence, not advocacy “. The 2001 IASL Conference Todd, Ross (2008) - “The Evidence-Based Manifesto for School Librarians. If school librarians can’t prove they make a difference, they may cease to exist”. School Library Journal, 4/1/ [consultado em 18/11/2009]

Agrupamento de Escolas de Arrifana, Santa Maria da Feira Novembro