Aplicação de Métodos Formais no Desenvolvimento de Sistemas Multimídia Distribuídos Cláudia Araújo Ribeiro UFPE Junho/2000.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Gerenciamento do Tempo do Projeto
Advertisements

Trabalho de APSI II Diagrama de Instalação Victor Campolino Moussallem
Gerenciamento do escopo
Engenharia de Software
Engenharia de Requisitos
15/1/2014 Professor Leomir J. Borba- – 1 CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO ENGENHARIA DE SOFTWARE Aula.
Prototipação de Software
(Unified Modeling Language)
Identificando requisitos
Engenharia de Software
Rational Unified Process(RUP)
Engenharia de Software
Engenharia de Software Professor Sandro de Paiva Carvalho.
Faculdade de Ciências Sociais de Aplicadas de Petrolina – FACAPE
Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina – FACAPE
Metodologia de Desenvolvimento de Software
Metodologias Orientadas a Agentes
Sistemas Distribuídos
Sistemas Distribuídos Walfredo Cirne & Fubica Brasileiro Aula 5: Modelos de Sistemas Distribuídos.
Sistemas Distribuídos Walfredo Cirne & Fubica Brasileiro Aula 5: Modelos de Sistemas Distribuídos.
QoS para Realidade Virtual
Curso Sistemas de Informação Disciplina: Arquitetura de Software
Análise Estruturada O mais amplamente usado dos métodos de modelagem de requisitos Modelos que retratam fluxo e o conteúdo da informação (dados e controle)
Questões Resolvidas - A.C.-10/08/05
Stream-Oriented Communication
Sistemas Multimídia e Interface Homem-Máquina
A área de banco de dados Cristina Paludo Santos –
Prof.Alfredo Parteli Gomes
DIAGRAMA DE CASO DE USO Prof. Fabíola Gonçalves C. Ribeiro.
Arquiteturas de Referência
Fase de Elaboração: Fluxo de Análise Análise de Sistemas de Software Prof. Rodrigo Ribeiro.
Carolina Gelenske Carlos Eduardo Laís Xavier
Engenharia de Software
Desenvolvimento Formal de Software
Modelos de Processo de Software
Introdução a Banco de dados
Analises de sistemas ESTRUTURADA Analise de sistema estruturada.
Paradigmas de Linguagens de Programação Aula 2
Laboratório de Programação I Carlos Oberdan Rolim Ciência da Computação Sistemas de Informação.
O Processo Unificado (UP)
Análise e Projeto de Sistemas UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA Ciência da Computação 2010/1.
O que é? É o processo de investigação técnica com intuito de identificar a qualidade, a segurança e a exatidão do software desenvolvido. A validação do.
Campus de Caraguatatuba Aula 2: Introdução a Tecnologia de BD
Engenharia de Software
Métodos Formais.
Sistema de Gestão de Segurança da Informação
Integração de Ferramentas CASE
Desenvolvimento de Software Dirigido a Modelos
IEEE Melhores Práticas para Descrições de Projeto de Software (DPS)
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE AULA 5
Engenharia de Software
© Nabor C. Mendonça Processo / Metodologia de Desenvolvimento de Software.
Engenharia de Requisitos
TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS Aula /08/2012 Professor Leomir J. Borba-
Abordagem Sistemática Guilherme Amaral Avelino Avaliação e Controle de Sistemas de Informação.
Uma Introdução à Engenharia de Software
Projeto de Banco de Dados
Aula 02 de Eng. de Requisitos
APSI II Análise e Projeto de Sistemas de Banco de Dados II.
RUP – Rational Unified Process Márcia Seabra Cabral Prof. Augusto Sampaio Centro de Informática - UFPE.
IF 718 Análise e Projeto de Sistemas Augusto Sampaio Vitor Braga (Estágio docência) Camila Sá (Monitora) Parte do material cedido pela Qualiti Software.
Prof. Paulo Barreto  O gerenciamento da informação, segundo Davenport (1997), é um conjunto estruturado de atividades que espelha.
Sistemas Multimídia Distribuídos
Qualidade de Serviço Parametrização de serviços –por causa da heterogeneidade de requisitos vinda de diferentes aplicações distribuídas –flexibilidade.
Banco de Dados Parte 1 Profa. Ana Karina Barbosa Fevereiro/2008.
Processos de Software Ludimila Monjardim Casagrande 1º Semestre Desenvolvimento e Qualidade.
Sincronização Lip Sync Sincronização cursor-voz Entre outras mídias.
Análise e Projeto de Sistemas Análise & modelagem conceitual Prof. Edjandir Corrêa Costa
Modelagem de Banco de Dados: Conceitos
Transcrição da apresentação:

Aplicação de Métodos Formais no Desenvolvimento de Sistemas Multimídia Distribuídos Cláudia Araújo Ribeiro UFPE Junho/2000

Sumário Introdução Métodos Formais Sistemas Multimídia Distribuídos Aplicação de Métodos Formais - um exemplo Conclusões

Introdução A complexidade crescente dos sistemas Sistemas críticos envolvendo dinheiro e vidas A necessidade de construção de sistemas confiáveis A ambigüidade das especificações informais Surgimento de ferramentas automatizadas

Métodos Formais Linguagens, técnicas e ferramentas baseadas na lógica e na matemática discreta, usadas para especificação e verificação de sistemas Reduz a dependência da intuição e julgamento humanos Grande poder de abstração Aumenta a compreensão do sistema Detecta inconsistências e ambigüidades na especificação

Classificação dos Métodos Formais Nível de formalização  - Conceitos matemáticos e notações, análise informal, sem ferramentas automatizadas  - Linguagens de especificações formais, pouco suporte mecânico  Linguagens de especificações formais, ambiente próprio, ferramentas de análise Escopo de uso 1 Fases do ciclo de vida: todas/selecionadas 2 Componentes do sistema: todos/selecionados 3 Funcionalidade do sistema:todo/selecionado

Custo dos Métodos Formais Depende: –das características do projeto –da produtividade da equipe –dos recursos disponíveis Reduzido através da reusabilidade e do uso de ferramentas automatizadas Decomposição de grandes sistemas antes da aplicação Limitar o escopo a componentes e propriedades críticas

O método sob os Métodos Formais Fase de Caracterização –rigorosa compreensão do sistema Fase de Modelagem –Define representação matemática mais adequada Fase de Especificação –Formaliza aspectos relevantes da aplicação e ambiente Fase de Análise –Valida a especificação Fase de Documentação Fase de Manutenção e Generalização

Ferramentas

Especificação Formal Caracterização de um sistema expresso em uma linguagem formal Linguagem Formal: coleção de símbolos extraídos de um alfabeto e um conjunto de regras sintáticas que regem as expressões Especificação e diferente de Programa Especificação: expressa restrições, não precisa ser completo Linguagens: baseada em estado ou em álgebra de processos

Características de Sistemas Multimídia Distribuídos Sincronização –restrições temporais e concorrência –Intermídia (múltiplas mídias) e Intramídia Qualidade de Serviço –características das mídia e percepção humana,Mídia contínua, Níveis de QoS Distribuição –Capacidade de transmissão, delay, gerenciamento de recursos em ambiente distribuído Heterogeneidade de plataformas de execução Especificação do documento multimídia

Sistemas Multimídia Distribuídos e Métodos Formais Especificação formal: – do estado, – do comportamento funcional – das relações temporais –dos requisitos não-funcionais (novo) Integração entre múltiplas especificações Necessidade de ferramentas: simulação e verificação

Uma aplicação exemplo Características: –configuração: Configuração do ambiente para apresentação e Políticas de gerenciamento de recursos –apresentação: documento de 2 mídias (áudio/vídeo) sincronizadas mecanismos de recuperação de sincronismo intermídia e interações do usuário Desenvolvimento a partir do framework PREMO Especificação Formal: Z, Object-Z e RT-LOTOS

RT-LOTOS v Extensão Temporal do LOTOS v TDF baseada em álgebra de processos v Operadores de tempo: delay e latência v Especificação incremental a partir da decomposição hierárquica de processos e seus eventos visíveis externamente v Ferramentas utilizadas: RTL e bcg_edit

Modelo Proposto

user plataform application start end r_openr_close Especificação de primeiro nível

application client virtual device virtual connectionrelease resource virtual devicerelease resource virtual resourcemanag policy ag server resource manager Aquisição de recursos Conexão Virtual Liberação de recursos

Fase de Configuração

Fase de Execução ÊDuas mídias perfeitamente sincronizadas Mídia mestre Mídia escravo

Ë Mídia mestre atrasada em relação à mídia escravo Mídia mestre Mídia escravo

Ì Mídia mestre adiantada em relação a mídia escravo Mídia escravoMídia mestre

Conclusões Métodos Formais são complementares aos métodos tradicionais Reduzem, mas não eliminam erros O uso de métodos formais pode ocorrer de forma parcial Melhor relação custo-benefício se implantado nas fases iniciais do ciclo de vida Sistemas complexos exigem normalmente múltiplos formalismos Possibilita várias análise sobre o comportamento do sistema