VALORES ‘MATERIAIS‘ E SUA HIERARQUIA

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Transcrição da apresentação:

VALORES ‘MATERIAIS‘ E SUA HIERARQUIA Objetivos Demonstrar que para Scheler os Valores são: Materiais Não sendo assim apenas significações do Sujeito, isto é, o ser-valor de um objeto precede a percepção. Objetivos

De acordo com Scheler, o ser-valor de um objeto precede a VALORES MATERIAIS E SUA HIERARQUIA "O centro do pensamento de Scheler era a sua teoria do valor. De acordo com Scheler, o ser-valor de um objeto precede a percepção. A realidade axiológica dos valores é anterior à sua existência. Os valores e seus correspondentes opostos existem em uma ordem objetiva".

Scheler afirma o primado do valor sobre o dever: Homem circundado de um cosmo de valores: Mas somente descobri-los Não deve criá-los Valores: Não são objetos de atividade teórica. São objetos de intuição emocional.

absoluta legitimidade dos sentimentos: Há uma eterna e absoluta legitimidade dos sentimentos: O sentimento vê as essências como valores O intelecto é cego diante dos valores Que capta aqueles valores objetivos pelos quais as coisas são bens e que capta e reconhece a hierarquia existente entre esses valores. Possuímos um ‘instrumento inato’ “A intuição sentimental”.

Afirma Scheler sobre nossa intuição emocional “Existe um modo de experiência cujos objetos são inacessíveis ao intelecto: este, em relação a eles, é tão cego como o vinho em relação às cores. Esse modo de experiência nos põe diante dos objetos autênticos e da ordem eterna existente entre eles, isto é, os valores e sua hierarquia”.

Intuição sentimental: 1 Capta aqueles valores objetivos pelos quais as coisas são bens 2 Capta e reconhece a hierarquia entre os valores Valores encarnados em cada tipo-modelo de pessoa: 1. Valores sensoriais (alegria, tristeza, prazer, dor) – gozador; 2. Valores da civilização (útil, danoso) – técnico; 3. Valores vitais (nobre, vulgar) – Herói; 4. Valores culturais ou espirituais – Gênio: • Estético (belo – feio) artista; • Ético – jurídicos (justo – injusto) legislador; • Especulativos (verdadeiro – falso) sábio; 5. Valores religiosos (sagrado – profano) Santo.

Não é verdade que aquilo que não é racional OBSERVAÇÕES Esses valores são captados e reconhecidos pela intuição ou visão emocional. Tudo isso independente da vontade e do dever, condicionados e baseados precisamente na intuição do valor. Não é verdade que aquilo que não é racional seja sensível: há uma atividade espiritual extra-teórica, a intuição emocional. Aquilo que Pascal chama “l’ordre du coeur”