O estudo foi feito com dados de um Projeto com um plantio de 200 mil arvores. Os valores foram corrigidos da data de implantação ate a data de hoje.

Em relação ao valor de venda não existem dados ainda, pois não iniciou a fase produtiva e o valor estimado é um valor médio histórico. As projeções não foram considerado evolução de custos ou seja foi considerado uma inflação zero.

UNIDADE Área Plantada400há Área de Reserva Legal40há Área de APP110,352há Área Total da Propriedade550,352há Custo da área6.000,00Por há Dados da Área

O projeto foi implantado em etapas de 50 mil árvores para otimizar a mão de obra e a irrigação. O início de sangria foi previsto no sétimo ano.

O tempo de irrigação foi por 1 ano usando fertilizantes solúveis em água no primeiro ano. Foi estimado como custo imponderado 2% do faturamento.

Produtividade esperada Período em AnosKg - coágulo por árvore 75 85,5 96,2 107

DESCRIÇÃOPERCENTUALVALOR Valor de venda do coáguloR$ 4,00 Impostos20,78 %R$ 0,8312 Valor líquido pago ao produtorR$ 3,1688 Valores de Referência

Custo da Implantação por Árvore Manutenção Plantas 2 Anos Manutenção Plantas 3 Anos Manutenção Plantas 4 Anos Custo Administrativo Total , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,00

Equipe extra sangria/gerencia Tratos Culturais Combustível/ lubrificante AdubaçõesEquipamentosDireção/ Administr. Sub Total , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,14... Custo após início da Sangria

AnoProdução lote 1 Produção lote 2 Produção lote 3 Produção lote 4 Produção Anual Faturamento Anual , , , , , , ,00... Equilíbrio... Faturamento/Produção (Tn)

DESCRIÇÃOVALORES TIR8,087% VPL a 7% aa ,03 Maior Desembolso ,77 VPL/Maior Desembolso11,735% Renda Anual na Estabilidade ,30 Renda anual sobre maior Desembolso11,08% RESULTADOS

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Um grande risco da atividade ainda é a grande oscilação de preços do mercado, pois se faz um investimento a longo prazo sem saber o valor que o produto será vendido. Políticas públicas sobre leis trabalhista que cada vez mais prejudicam empregador e colaborador, pois na prática a cada mudanças tem um único objetivo de arrecadação de impostos e usa a questão social como argumento para isto.

Entrada de grande parte da importação através de produtos já manufaturados. Os custos de produção da borracha e de seu processamento, fora do país quando comparados aos nossos custos de produção tanto na parte agrícola e principalmente na área da indústria é muito maior (Custo Brasil).

Compra concentrada na mão de poucos. Mercado muito dependente da indústria pneumática.

FORMAÇÃO DE PREÇOS INTERNACIONAIS COM GRANDE DEPENDÊNCIA DA DEMANDA DA CHINA E PRODUÇÃO ASIÁTICA (INSTABILIDADE). EM DETERMINADOS MOMENTOS ESTE MERCADO PODE INVIABILIZAR A PRODUÇÃO DE BORRACHA NATURAL NO BRASIL.

A EXPECTATIVA DE DEMANDA DA BORRACHA NATURAL CONTINUA FIRME NO BRASIL. PRODUZIMOS POUCO MAIS DE 30% DO QUE CONSUMIMOS.

LINHAS DE CRÉDITO NO BRASIL COM CUSTO COERENTE COM A ATIVIDADE, O QUE PROPSIA A VIABILIDADE ECONÔMICA E FINANCEIRA DOS PROJETOS.

BOA RENTABILIDADE QUANDO CONSIDERADO INVESTIMENTO E RENDA PROPORCIONADA.

APESAR DE TODOS OS RISCOS INERENTES A CULTURA, SE BEM CONDUZIDO PODE SER UMA BOA ALTERNATIVA E DIVERSIFICAÇÃO PARA O PRODUTOR RURAL, QUE NÃO DEVE APOSTAR TODAS AS SUAS FIXAS EM UMA ÚNICA CULTURA.

Para se viabilizar um projeto com rentabilidade é fundamental que exista políticas públicas com financiamentos a custos compatíveis com a atividade, afinal esta é uma cultura que proporciona maior número de trabalhadores por há e que remunera valores salariais dignos e pode empregar mão de obra masculina e feminina.

A cultura possui uma rentabilidade considerada média. O risco da atividade é considerado médio, pois ainda por alguns anos provavelmente iremos produzir menos do que nosso consumo.

Para se ter sucesso é preciso conduzir o seringal com um nível tecnológico alto e com os tratos culturais muito bem feitos, caso contrário pode colocar em risco um trabalho de anos em pouco tempo de má condução. Preocupar bastante com o custo final de produção.