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CONTRATO DIDÁTICO. SOBRE UM BARCO HÁ 26 CARNEIROS E 10 CABRAS. QUAL É A IDADE DO CAPITÃO? (78%), Dos 96 alunos, 76 calcularam a idade do capitão (78%),

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1 CONTRATO DIDÁTICO

2 SOBRE UM BARCO HÁ 26 CARNEIROS E 10 CABRAS. QUAL É A IDADE DO CAPITÃO? (78%), Dos 96 alunos, 76 calcularam a idade do capitão (78%), utilizando os números que figuravam no enunciado

3 “Eu aprendi que os problemas de Matemática sempre têm respostas...” (nossos alunos)

4 A NOÇÃO DE CONTRATO DIDÁTICO Pode ser entendida como um aporte teórico que objetiva elucidar os fatos da relação didática entre aluno e professor em torno de um saber. Pode ser entendida como um aporte teórico que objetiva elucidar os fatos da relação didática entre aluno e professor em torno de um saber. Nesta relação a avaliação tem um papel decisivo. Nesta relação a avaliação tem um papel decisivo. Originada em 1981 nos estudos da didática da Matemática, particularmente por BROUSSEAU. Originada em 1981 nos estudos da didática da Matemática, particularmente por BROUSSEAU.

5 SISTEMA DE ENSINO estratégias de apropriação. Concepções Obstáculos elaboração de conteúdos. Saber Aluno Prof. Transposição Didática CONTRATO DIDÁTICO Com sua ideologia própria Com uma estrutura cognitiva própria

6 O Contrato Didático (CD)- Definição É uma relação que determina, explicitamente por uma pequena parte, mas, sobretudo implicitamente, o que cada parceiro, professor e aluno, tem a responsabilidade de gerir e da qual ele será responsável, de uma maneira ou de outra, em frente ao outro. Este sistema de obrigações recíprocas se assemelha a um contrato. O que nos interessa é o contrato didático, quer dizer a parte do contrato que é específica ao conteúdo. É uma relação que determina, explicitamente por uma pequena parte, mas, sobretudo implicitamente, o que cada parceiro, professor e aluno, tem a responsabilidade de gerir e da qual ele será responsável, de uma maneira ou de outra, em frente ao outro. Este sistema de obrigações recíprocas se assemelha a um contrato. O que nos interessa é o contrato didático, quer dizer a parte do contrato que é específica ao conteúdo. ( BROUSSEAU, 1986)

7 Alguns elementos do Contrato Didático Divisão de responsabilidades Conscientização do implícito Relação com o saber Construção da comunicação didática

8 Ruptura e negociação do CD Grande parte das regras do CD encontram-se implícitas, o que faz com que, muitas vezes, elas entrem em divergência com as regras que encontram-se explícitas, estabelecendo-se desta forma, conflitos entre os agentes envolvidos no contrato podendo levar a rupturas e renegociações para que ocorra avanço na aprendizagem. as rupturas só serão consideradas didáticas se elas possuírem uma relação com o saber.

9 A contínua negociação do CD pode levar ao rebaixamento dos conteúdos e dos objetivos da aprendizagem, pelo fato de que, muitas vezes, com a intenção de fazer com que seus alunos apresentem resultados satisfatórios, o professor tende a facilitar-lhes sua tarefa. CONTUDO Tal atitude pode gerar verdadeiras rupturas contratuais EFEITOS DO CD

10  Ocorre quando o professor se encarrega do trabalho essencial fornecendo sucessivas explicações, truques, algoritmos e técnicas de memorização, dando evidência de que a resposta do aluno já está prevista. O professor utiliza abusivamente de analogias.  Os alunos obtêm a solução por leitura de indicações e não por um investimento no problema. Efeito Topaze

11 FLAGRANTE EFEITO TOPAZE

12 Também reconhecido como “Deslocamento metacognitivo; Também reconhecido como “Deslocamento metacognitivo; Se manifesta quando uma atividade de ensino fracassa e o professor sente-se pressionado a se justificar. Assim, para continuar a sua ação ele toma as suas próprias explicações e os seus meios heurísticos como objeto de estudo no lugar do verdadeiro conhecimento, transformando um meio de ensino em objeto de ensino. Se manifesta quando uma atividade de ensino fracassa e o professor sente-se pressionado a se justificar. Assim, para continuar a sua ação ele toma as suas próprias explicações e os seus meios heurísticos como objeto de estudo no lugar do verdadeiro conhecimento, transformando um meio de ensino em objeto de ensino. Efeito Papy

13 Paradoxos do Contrato Didático O direcionamento do Contrato Didático, pode recair em inúmeros paradoxos. O direcionamento do Contrato Didático, pode recair em inúmeros paradoxos. De acordo com Brousseau (1986) o próprio contrato seria paradoxal já que, na maioria das classes, a relação didática se passa ao nível do implícito, o que faz com que essa situação implícita desempenhe um papel fundamental na aprendizagem. De acordo com Brousseau (1986) o próprio contrato seria paradoxal já que, na maioria das classes, a relação didática se passa ao nível do implícito, o que faz com que essa situação implícita desempenhe um papel fundamental na aprendizagem.

14 Outro fator que conduziria aos paradoxos do Contrato Didático, segundo Brousseau, seria a devolução didática, na qual o professor faria a transferência da responsabilidade da construção do conhecimento para o próprio aluno. No entanto, considerar o ensino como a devolução ao aluno da responsabilidade do uso e da construção do saber acabaria por desencadear, de acordo com o autor, novos paradoxos: Outro fator que conduziria aos paradoxos do Contrato Didático, segundo Brousseau, seria a devolução didática, na qual o professor faria a transferência da responsabilidade da construção do conhecimento para o próprio aluno. No entanto, considerar o ensino como a devolução ao aluno da responsabilidade do uso e da construção do saber acabaria por desencadear, de acordo com o autor, novos paradoxos:

15 - Paradoxo da devolução de situações O professor tem a obrigação social de ensinar tudo o que se faz necessário sobre o saber, no entanto, é o aluno quem deve produzir seus próprios resultados para que possa aprender, mas, ao mesmo tempo, não deve recusar as informações fornecidas pelo professor para que desta forma a relação didática permaneça. O professor tem a obrigação social de ensinar tudo o que se faz necessário sobre o saber, no entanto, é o aluno quem deve produzir seus próprios resultados para que possa aprender, mas, ao mesmo tempo, não deve recusar as informações fornecidas pelo professor para que desta forma a relação didática permaneça. paradoxo Se o professor diz o que quer, não pode mais obter a resposta paradoxo Se o professor diz o que quer, não pode mais obter a resposta

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17 - Paradoxo da adaptação de situações Brosseau admite que o aluno adquire o conhecimento adaptando-se às situações didáticas que lhe foram propostas (devolvidas). Brosseau admite que o aluno adquire o conhecimento adaptando-se às situações didáticas que lhe foram propostas (devolvidas). Admite ainda a existência de situações fundamentais, suscetíveis de dar um sentido correto ao conhecimento. Tais situações, acessíveis e eficazes, permitiriam aos alunos chegarem rapidamente a uma concepção correta do conhecimento e poderiam se inserir, por adaptação, e portanto, sem grandes modificações, na construção de novos conhecimentos. Admite ainda a existência de situações fundamentais, suscetíveis de dar um sentido correto ao conhecimento. Tais situações, acessíveis e eficazes, permitiriam aos alunos chegarem rapidamente a uma concepção correta do conhecimento e poderiam se inserir, por adaptação, e portanto, sem grandes modificações, na construção de novos conhecimentos.

18 Ao mesmo tempo, o autor sugere a inexistência destas situações fundamentais para determinados tipos de conhecimentos, tornando necessário considerar etapas na aprendizagem, onde o saber ensinado por adaptação na primeira etapa, seria provisório e não somente aproximativo, mas também, de certa forma, falso e inadequado. Ao mesmo tempo, o autor sugere a inexistência destas situações fundamentais para determinados tipos de conhecimentos, tornando necessário considerar etapas na aprendizagem, onde o saber ensinado por adaptação na primeira etapa, seria provisório e não somente aproximativo, mas também, de certa forma, falso e inadequado. - Paradoxo da adaptação de situações ENTÃO

19 O professor teria a opção de ensinar um saber formal e destituído de sentido para o aluno ou, ensinar um saber, de certa forma falso, que precisaria ser posteriormente retificado já que não seria, de fato, o que se pretenderia ensinar. Desse modo o aluno se encontraria numa injunção paradoxal: deve compreender e aprender, e ao mesmo tempo, renunciar a compreender e para compreender, ele deve correr o risco de não aprender.

20 Se o professor optasse por um ensino por adaptação, insistindo na aprendizagem de conceitos intermediários, ele estaria oportunizando aos alunos a uma melhor compreensão das razões de suas próprias respostas e as relações do seu saber frente aos problemas, no entanto, esse fato dificultaria a retificação posterior do saber. Por outro lado, se o professor desse preferência a um ensino formal, o aluno não encontraria apoio algum nas etapas seguintes.

21 Estudo desenvolvido por Diderot revela um paradoxo inerente a atividade do ator: quanto mais o ator experimenta as emoções a serem por ele representadas, mais ele perde a capacidade de fazer com que tais emoções sejam provadas pelo expectador já que, o ator torna-se um contínuo observador dos efeitos produzidos por ele sobre a platéia, agindo como uma espécie de expectador dos expectadores e ao mesmo tempo expectador de seus próprios atos, aperfeiçoando desta forma, o seu jogo. Estudo desenvolvido por Diderot revela um paradoxo inerente a atividade do ator: quanto mais o ator experimenta as emoções a serem por ele representadas, mais ele perde a capacidade de fazer com que tais emoções sejam provadas pelo expectador já que, o ator torna-se um contínuo observador dos efeitos produzidos por ele sobre a platéia, agindo como uma espécie de expectador dos expectadores e ao mesmo tempo expectador de seus próprios atos, aperfeiçoando desta forma, o seu jogo. - O paradoxo sobre o ator

22 Este paradoxo estende-se ao caso do professor: Este paradoxo estende-se ao caso do professor: Se ele elabora as questões e as respostas matemáticas, ele impossibilita a participação do aluno na produção desta resposta. Sendo assim, o professor não deve fornecê-la, mas deve dar tempo aos alunos para que eles mesmos as produzam e, posteriormente, o professor deve inseri-las no encaminhamento da aula, garantindo para elas um espaço cada vez mais aberto. Se ele elabora as questões e as respostas matemáticas, ele impossibilita a participação do aluno na produção desta resposta. Sendo assim, o professor não deve fornecê-la, mas deve dar tempo aos alunos para que eles mesmos as produzam e, posteriormente, o professor deve inseri-las no encaminhamento da aula, garantindo para elas um espaço cada vez mais aberto.

23  paradoxo o professor precisa orientar sua prática de modo a não deixar tudo explícito ao aluno para não colocar em risco a aprendizagem, por outro lado, se o professor não faz a necessária mediação rompe com o contrato na relação didática.

24 S A P CD 5. Discussão Regras que regem o funcionamento da sala de aula e das diferentes ordens de relações e interações. As interações e trocas só serão didáticas porque são organizadas em torno de um duplo projeto: de ensino e de aprendizagem de um saber de referência O CD é complexo e não é transparente. As regras implícitas são as mais importantes

25 Organizar a limitação e a divisão de responsabilidades do professor e do aluno na relação didática. Equilibrar o implícito e o explícito a fim de criar um espaço de diálogo entre os parceiros da relação didática. É a regra do jogo e a estratégia da situação didática. É o meio que o professor tem de fazê-la funcionar.

26 Sem que se construa um espaço comum de trocas entre o professor e os alunos em relação a um saber, não há possibilidade de ensino. No entanto, esse espaço não pode, em hipótese alguma, ser verdadeiramente comum. O ensino é a devolução ao aluno de uma situação a- didática correta A aprendizagem é uma adaptação a esta situação.

27 relações As relações entre professor e aluno são condicionadas por um projeto social exterior que se impõe a todos Dependem saber de numerosas regras e convenções que não colocam o saber (terceiro parceiro da relação didática) em jogo. Existiria então um contrato específico ao ensino de cada disciplina? QUESTIONAMENTO


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