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Disciplina: Economia Internacional

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Apresentação em tema: "Disciplina: Economia Internacional"— Transcrição da apresentação:

1 Disciplina: Economia Internacional
Professor: Francisco Eduardo Pires de Souza 2º Semestre de 2017

2 A intervenção esterilizada é, coeteris paribus, ineficaz.
Recapitulando: A intervenção esterilizada é, coeteris paribus, ineficaz. Insistir numa intervenção esterilizada para reduzir a taxa de câmbio, leva ao esgotamento das reservas e à inviabilidade da continuação da política de intervenção. As conclusões acima deixam de ser válidas se o governo for capaz de afetar as expectativas cambiais e se os ativos internos externos forem subsitutos imperfeitos (veremos mais adiante porque) E E1 1 2 E2 rR$dUS$ r1 r2 r, rR$dUS$ Md/P= L(r, Y) Ms2/P Ms1/P Ms/P Ms/P

3 Como o Banco Cental fixa a taxa de câmbio: as intervenções e o equilíbrio nos mercados de ativos
Suponha que, partindo de uma situação de equilíbrio nos dois mercados e com a taxa de câmbio fixada pelo banco central no nível E0, haja um crescimento do nível de renda. DY => D L(i, y) => i => E Para evitar E, o banco central pode intervir no mercado de câmbio comprando moeda estrangeira, até trazer E de volta ao nível E0. Ao intervir no mercado de câmbio, comprando moeda estrangeira, o banco central estará, simultaneamente, aumentando a oferta de moeda (até o ponto em que i = i*) Alternativamente, o banco central poderia restabelecer o equilíbrio nos mercados de ativos comprando títulos públicos e, assim, aumentando a oferta de moeda, até o ponto em que o mercado monetário se equilibrasse com uma taxa de juros interna igual à externa.

4 Note que estamos supondo, até aqui, que o banco central não faz política monetária para outras finalidades que não a de manter a taxa de câmbio em E0. Ou seja, quando há perturbações que afetam as taxas de juros e de câmbio, o banco central intervém no mercado de câmbio para trazer a taxa de câmbio de volta ao seu objetivo e deixa a oferta monetária variar junto com a intervenção, de forma que a taxa de juros acabe se igualando novamente à externa. A seguir veremos o caso em que o banco central faz política monetária para estabilizar a economia O banco central intervém comprando moeda estrangeira (o que aumenta a oferta de moeda para M2) i?

5 Políticas de estabilização com câmbio fixo
Suponha que diante de uma situação de desemprego, o banco central resolva fazer uma política monetária expansionista. Suponha também que ele mantém como prioritária a política de taxa de câmbio fixa no nível E0 O que ocorrerá?

6 Usando o modelo DD-AA, sabemos que:
DMs desloca AA para a direita (AA2 no gráfico) O resultado, num regime de câmbio flutuante, seria a expansão do PIB (para Y2) e a depreciação cambial (para o nível E2) Mas como a prioridade do banco central é manter a taxa de câmbio fixa em E0, ele intervirá no mercado de câmbio, vendendo reservas (o que reduz Ms deslocando AA para a esquerda). Enquanto a economia não retornar ao ponto 1, E>E0 , o banco central continuará vendendo reservas, Ms continuará se contraindo. Portanto o equilíbrio final se dá no ponto 1. Conclusões: Num regime de taxas de câmbio fixas, a política monetária é ineficaz para afetar o produto e a renda; tudo o que se pode conseguir com a poítica monetária num regime de câmbio fixo é alterar a composição dos ativos na economia (no ex, o setor privado termina com mais dólares e menos títulos públicso em carteira.

7 Expansão Fiscal Sob câmbio fixo a política fiscal é ainda mais eficaz do que sob o câmbio flutuante (expansão fiscal temporária, já que a permanente é ineficaz com câmbio flutuante); Isto porque DG => E (para E2) => reação do BC comprando USD => DMs => i => E maior para cada nível de Y => deslocamento de AA para a direita (para AA2) => novo equilíbrio se dará em 3 (efeito expansionista de DMs).

8 Alterações de patamar da taxa de câmbio, com credibilidade (política cambial pura: aumenta E “por decreto”) Governo decide desvalorizar taxa de câmbio para E1. A economia vai do ponto 0 para o 1 (combinação de E1 com Y1 => a economia se expande puxada por (X-M) Se o novo nível da taxa de câmbio tem credibilidade, condição de paridade é i=i*. Mas à medida em que Y em direção a Y1, L(i,y) ; i , F, “E” tende a baixar e governo é obrigado a comprar moeda estrangeira (expandindo Ms) para manter E no nível E1. Mas D Ms desloca AA para a direita. O mercado de ativos só alcança o equilíbrio (cessa a pressão para E) quando AA alcança a posição AA1. E DD 1 E1 E0 AA1 AA0 Y0 Y1 Y Ou seja: a política de mudança na taxa de câmbio só funciona se acoplada a uma mudança na política monetária.

9 Análise anterior indica 3 motivos pelos quais, sob um regime de câmbio fixo, o governo pode ser tentado a fazer uma desvalorização (“única”) Se com câmbio fixo a política monetária é ineficaz para expandir o PIB e o nível de emprego, o governo pode tentar obter essa expansão com uma desvalorização cambial para impulsionar a demanda agregada (como mostrado no gráfico anterior) Melhoria na conta corrente (que pode ser desejável) Efeito positivo das reservas (o que pode ser importante se elas estiverem caindo). Mas um pré- requisito é que a desvalorização seja repentina e excepcional (percebida como um evento único, a não ser repetido mais adiante).

10 Impacto inflacionário
Mas há também motivos pelos quais, sob um regime de câmbio fixo, a tentação de fazer uma desvalorização deva ser evitada Impacto inflacionário Risco de perda de credibilidade da taxa de câmbio fixa. Risco de ataque especulativo em decorrência de 2.

11 Os 4 resultados do Modelo M-F

12 A Trindade Impossível (ou o Trilema de Política Econômica)
Não é possível ter ao mesmo tempo: Regime de Câmbio Fixo Livre Mobilidade de Capitais Política Monetária Autônoma (eficaz)

13 A Trindade Impossível (ou o Trilema de Política Econômica)
Regime de Câmbio Fixo Passividade Monetária Controle de Capitais Perfeita Mobilidade de Capitais Política Monetária Autônoma Câmbio Flutuante

14 Problemas da Perda de Autonomia para Praticar a Política Monetária
Qual o problema de substituí-la pela política fiscal enquanto instrumento para alcançar o pleno emprego? A política monetária é mais ágil e mais sob o controle das autoridades encarregadas da política econômica. Com a perda de autonomia, a política monetária pode ter que ser manejada na direção oposta à necessária, em função de possíveis assimetrias entre a situação do equilíbrio interno e externo no país e no exterior.

15 Crises de balanço de pagamentos e fuga de capitais
Até aqui supusemos credibilidade na taxa de câmbio fixa. Mas se o governo pode ser tentado a desvalorizar (pelas razões que vimos antes:DY,DN,DTC,DR) ou mesmo “forçado” a desvalorizar, cabe admitir que os agentes privados, em tais circunstâncias alterarão suas expectativas e agirão de acordo com as novas expectativas. A crença do mercado numa mudança iminente da taxa de câmbio leva a uma crise de balanço de pagamentos (crise cambial). Vejamos como.

16 Suponha que o mercado passe a acreditar que o governo vai desvalorizar a taxa de câmbio de E0 para E1. A razão pode ser, por ex, baixas reservas ou DTC alto. O que ocorre? a curva de rR$dUSD se desloca para a direita; Com E=E0, o rR$dUSD > i (R*, no gráfico); Há saída de capitais e o BC tem que vender reservas => Ms  e i para o nível R* + (E1-E0)/E0; Forte perda de reservas e alta indesejada dos juros caracteriza a crise de balanço de pagamentos. A saída de capitais privados neste contexto é chamada de fuga de capitais. i=

17 A perda de reservas e a percepção de que o governo pode não estar disposto a manter “i” no nível mais elevado pode fazer crescer a suspeita de que a desvalorização é iminente levando a uma situação de pânico e fuga de capitais. Se considerarmos que o aumento da taxa de juros pode levar à recessão e ao desemprego, isto pode induzir o governo a antecipar uma desvalorização. Note que se a desvalorização esperada é para daqui a um mês em vez de para daqui a um ano, ela dá um retorno muito maior para aplicações em moeda estrangeira, estimulando a saída de Ks.

18 Provas 2ª Prova: 21/12 Prova Final: 4 de janeiro (quinta-feira)
Matéria: capítulos 15 (Moeda, Taxas de juros e taxas de câmbio) ao 18 (taxas de câmbio fixas e intervenção cambial) do livro do Krugman (a numeração dos capítulos é a da 10ª. Edição do livro). Slides da aula 13 a 28. Prova Final: 4 de janeiro (quinta-feira) Todos os slides estão disponíveis na minha HP, em Economia Internacional.


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