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Unidade I BIOSSEGURANÇA Prof. Renato Fernandes.

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Apresentação em tema: "Unidade I BIOSSEGURANÇA Prof. Renato Fernandes."— Transcrição da apresentação:

1 Unidade I BIOSSEGURANÇA Prof. Renato Fernandes

2 Biossegurança: introdução
É uma análise multidisciplinar que visa garantir a segurança, tanto do trabalhador quanto do objeto de trabalho, na área da saúde, descrevendo as rotinas de trabalho com um mínimo de risco. A maioria dos acidentes de trabalho é decorrente de imperícia, negligência e, até mesmo, imprudência dos operadores. A regra de ouro na prevenção de acidentes é atenção e bom senso!

3 Definição de perigos São perigos quaisquer agentes de natureza que possam causar dano à saúde ou à integridade física das pessoas. Não existe um consenso sobre as classificações dos perigos. De qualquer forma, essa classificação é uma ferramenta didática e o mais importante é identificar o perigo. Neste estudo, os perigos serão reunidos em 4 grandes grupos: físicos, químicos, biológicos e ergonômicos, em função da técnica de prevenção a ser usada. 

4 Definição de perigo físico
A prevenção do perigo físico é feita por meio de barreiras físicas. Qualquer corpo ou material estranho à atividade exercida, em níveis e dimensões inaceitáveis, representa um perigo físico. Calor ou radiação que provoquem destruição da pele ou outros tecidos também são perigos físicos. Picadas de insetos e mordidas de animais são perigos físicos.

5 Definição de perigo químico
São prevenidos por meio de treinamentos na manipulação de produtos químicos específicos. Qualquer produto químico mal empregado representa um perigo químico. Misturas de produtos químicos podem resultar em produtos tóxicos, explosivos ou inúteis. Alimentos também são produtos químicos.

6 Definição de perigo biológico
A prevenção dos perigos biológicos é feita impedindo-se o crescimento de populações de microrganismos. Os perigos biológicos são constituídos por microrganismos patogênicos e parasitas. Alguns microrganismos produzem toxinas, mas como se previne sua existência pelo combate ao microrganismo produtor, as toxinas podem ser consideradas perigos biológicos.

7 Definição de perigo ergonômico
São prevenidos por meio de estudos ergonômicos. Ergonomia é a ciência que estuda os efeitos do ambiente de trabalho no trabalhador. Conforto térmico, iluminação, nível de ruído, posturas de trabalho, quantidade de informações processadas, velocidade de decisões são fatores que afetam a saúde do trabalhador.

8 Interatividade O palmito em conserva pode transmitir o botulismo, que é causado pelo Clostridium botulinum, a partir de esporos vindos de um solo contaminando. Para não desenvolver essa bactéria, é necessário fazer a acidificação da conserva com ácidos alimentícios. Que tipo de perigo está na conserva e por quê? a) Físico, o contaminante é o solo. b) Químico, por causa dos ácidos. c) De vida, pois o botulismo é fatal. d) Biológico, com o desenvolvimento da bactéria. e) Ergonômico, o palmito está em extinção.

9 Resposta O palmito em conserva pode transmitir o botulismo, que é causado pelo Clostridium botulinum, a partir de esporos vindos de um solo contaminando. Para não desenvolver essa bactéria, é necessário fazer a acidificação da conserva com ácidos alimentícios. Que tipo de perigo está na conserva e por quê? a) Físico, o contaminante é o solo. b) Químico, por causa dos ácidos. c) De vida, pois o botulismo é fatal. d) Biológico, com o desenvolvimento da bactéria. e) Ergonômico, o palmito está em extinção.

10 Símbolo internacional para risco biológico
Simbologia de risco Todo material contaminado biológico deve ser coletado em separado do lixo comum. Esse material deve ser recolhido em sacos plásticos brancos com o símbolo: Fonte: Símbolo internacional para risco biológico

11 Simbologia de risco Pelo tipo de trabalho desenvolvido em laboratórios, muitas vezes é necessário preparar-se misturas, soluções ou apenas fazer-se o fracionamento de produtos em frascos menores. Todos os frascos devem ter um rótulo com, no mínimo, as seguintes informações: O nome do produto. Quem preparou. Concentração (se aplicável). Data de preparo. Data de validade. 

12 Simbologia de risco A rotulagem por símbolos e textos de avisos são precauções essenciais de segurança. São padrões internacionais. É perigoso reutilizar o frasco de um produto rotulado para guardar qualquer outro diferente, ou mesmo colocar outra etiqueta sobre a original. Isso pode causar acidentes. Quando encontrar uma embalagem sem rótulo, não tente adivinhar o que há em seu interior. Se não houver possibilidade de identificação, descarte o produto.

13 Simbologia de risco Nocivo é algo que faz mal à saúde, mas não leva à morte imediata. Irritante é o que provoca reação alérgica. Tóxico leva à morte facilmente. Oxidante é um corrosivo que libera oxigênio. Corrosivo destrói tecidos.

14 Simbologia de risco Diamante de Hommel
Fonte: Usa números de 0 a 4 para identificar o grau de periculosidade da substância ou mistura de substâncias.

15 Simbologia de risco No caso de mistura de substâncias, considera-se os maiores índices de cada substância, individualmente. Os riscos específicos são mnemônicos que indicam providências especiais. Por exemplo: Oxidante: OX Não pode misturar com água: W Ácido: A Alcalino: ALK

16 Interatividade O ácido peracético é um produto usado na indústria alimentícia como desinfectante. Na manipulação, é necessário usar óculos e luvas de borracha e avental, para evitar possíveis irritações nos olhos e na pele. É oxidante e precisa ser protegido dos raios solares. Quais símbolos o identifica? a) b) c) d) e)

17 Resposta O ácido peracético é um produto usado na indústria alimentícia como desinfectante. Na manipulação, é necessário usar óculos e luvas de borracha e avental, para evitar possíveis irritações nos olhos e na pele. É oxidante e precisa ser protegido dos raios solares. Quais símbolos o identifica? a) b) c) d) e)

18 Controle de infecções hospitalares
São as infecções que ocorrem durante o período de internação, ou, posteriormente, se a causa estiver relacionada. Cirurgia limpa: cirurgias feitas em tecidos que podem ser descontaminados. Cirurgia potencialmente contaminada: cirurgias feitas em tecidos de difícil descontaminação ou que tenham uma flora microbiana pouco numerosa. Cirurgia contaminada: cirurgias feitas em tecidos com uma flora microbiana abundante, com processo infeccioso ou inflamatório agudo na incisão. Cirurgia infectada: cirurgias em tecidos com supuração local ou tecidos necróticos.

19 Controle de infecções hospitalares
Uma infecção pode evoluir, temos a sepsemia, que é uma infecção geral do organismo devido à entrada de microrganismos na corrente sanguínea. Nos hospitais é obrigatória a Comissão de Controle de Infecção Hospitalares, formada por profissionais de nível superior da área da saúde e é nomeada pela administração do hospital, para estabelecer a Vigilância Epidemiológica. A CCIH é formada por membros consultores (médicos, enfermeiros, microbiologistas e farmacêuticos) e por membros executores, formados preferencialmente por enfermeiros.

20 Manual de boas práticas x procedimento operacional
As Boas Práticas são práticas recomendadas para as rotinas de trabalho isentas de riscos. É importante que os procedimentos sejam padronizados para que o processo operacional esteja em rigoroso controle. Essa padronização inclui o Manual de Boas Práticas e o Procedimento Operacional Padronizado. O Manual de Boas Práticas é uma lista de diretrizes. O Procedimento Operacional Padronizado é uma sequência de comandos específicos.

21 Equipamentos de proteção individual
A norma NR-6 da CLT considera EPI todo dispositivo de uso individual destinado à proteção de riscos no trabalho. A empresa é obrigada a fornecer EPIs e treinar o trabalhador para o uso. Ao empregado cabe o uso do EPI quando necessário. Não é adequado usar o EPI fora do ambiente de trabalho. Isso também se aplica a jalecos. Para o EPI ser confiável precisa ter um Certificado de Aprovação (CA), emitido pelo Ministério do Trabalho, com um laudo feito por um laboratório credenciado pelo INMETRO.

22 Interatividade Um fabricante de um produto químico, cujo rótulo possui o símbolo de irritante, sugere o uso de avental de PVC, óculos e máscara para a manipulação do produto. A descrição detalhada sobre os cuidados com o manuseio e o uso de EPIs devem estar escritos em qual documento? a) No rótulo do produto. b) Em um quadro na área de operação. c) No Procedimento Operacional Padronizado. d) No Manual de Boas Práticas. e) No Manual do Operador Moderno.

23 Resposta Um fabricante de um produto químico, cujo rótulo possui o símbolo de irritante, sugere o uso de avental de PVC, óculos e máscara para a manipulação do produto. A descrição detalhada sobre os cuidados com o manuseio e o uso de EPIs devem estar escritos em qual documento? a) No rótulo do produto. b) Em um quadro na área de operação. c) No Procedimento Operacional Padronizado. d) No Manual de Boas Práticas. e) No Manual do Operador Moderno.

24 Níveis de biossegurança: classes de risco
A primeira ação para a avaliação de um perigo biológico é a identificação do agente causador do perigo e dos danos que esse agente pode causar. As classes de risco são: Classe de risco 1: são os microrganismos que não causam doenças em homens adultos e sadios. Classe de risco 2: são os patógenos presentes na comunidade, com medidas profiláticas e terapêuticas. Classe de risco 3: são transmitidos por via aérea e são potencialmente letais, mas com tratamento. Classe de risco 4: são os microrganismos transmitidos por via aérea, mas que não possuem nenhum tipo de tratamento. Classe de risco especial: não são típicos e implicam em riscos econômicos.

25 Níveis de biossegurança: barreiras
Muitas vezes, o trabalho implica em manipular os microrganismos. O termo contenção descreve os métodos de segurança utilizados na manipulação de materiais infecciosos em um laboratório. A contenção primária é a adoção de boas práticas de operação e o uso de um equipamento de segurança adequado. A contenção secundária é a combinação de um projeto das instalações e das práticas operacionais, como a restrição do acesso de pessoas, instalação de equipamentos dedicados à esterilização de utensílios, na instalação de sistemas de ventilação, para lavagens de mão e pé e, ainda, de câmaras pressurizadas para o isolamento do laboratório.

26 Níveis de biossegurança: NB-1
Os quatro níveis de biossegurança (NB) são definidos pela combinação das barreiras primárias e secundárias. NB1: são laboratórios para trabalhos com agentes de classe 1 e são instalações usadas para o treinamento de pessoal. Sua principal barreira de contenção é o Manual de Boas Práticas. Precisa ser isolado das áreas públicas por portas simples, contar com revestimentos de piso e de bancadas que facilitem a limpeza. Deve ter acesso a uma autoclave para esterilização. O esgoto do laboratório pode ser descartado na rede pública.

27 Níveis de biossegurança: NB-2
NB-2: são instalações projetadas para trabalhos com microrganismos de classe de risco 2. Os profissionais deste tipo de laboratório devem ser experientes e treinados em um laboratório NB-1. As atividades que podem gerar névoa ou salpicos devem ser conduzidas em uma cabine fechada. O acesso deve ser isolado das áreas públicas por portas com fechamento automático. O controle da saúde dos trabalhadores deve ser mais rigoroso, por meio do PCMSO. A ventilação deve filtrar o ar antes de ser descartá-lo longe das áreas de circulação de pessoas.

28 Níveis de biossegurança: NB-3
NB-3: são laboratórios para agentes de classe de risco 3. Os profissionais devem ter experiência em NB-2 Seus requisitos de segurança são muito mais rígidos que os NB-1 e NB-2. Deve ser construído em um local isolado do edifício e com uma antessala com portas duplas e com fechaduras de segurança. Deve possuir uma sala específica para troca de roupas. A ventilação deve permitir o isolamento do laboratório e as janelas devem ter uma vedação para uma descontaminação gasosa. O laboratório deve ter uma autoclave exclusiva.

29 Níveis de biossegurança: NB-4
NB-4: são para os microrganismos de classe de risco 4. É necessário o completo isolamento dos trabalhadores com uma cabine de segurança ou macacão pressurizado. Deve estar em um prédio isolado, com um sistema de ventilação especializado, que garanta uma pressão negativa do ar no interior do prédio. O PGRSS deve garantir que não haja liberações de microrganismos descartados no meio ambiente. O acesso deve ser feito por meio de uma antessala com portas duplas e com controle da pressurização interna.

30 Interatividade É um ambiente onde são manipulados agentes microbiológicos com potencial para transmissão via aerossol, cujas doenças podem ter consequências sérias e até fatais, mas com tratamento. Há acesso limitado de pessoas, avisos de risco biológico e precauções com objetivos perfurocortantes. O texto acima descreve um ambiente: a) Nível de segurança 0. b) Nível de segurança 1. c) Nível de segurança 2. d) Nível de segurança 3. e) Nível de segurança 4.

31 Resposta É um ambiente onde são manipulados agentes microbiológicos com potencial para transmissão via aerossol, cujas doenças podem ter consequências sérias e até fatais, mas com tratamento. Há acesso limitado de pessoas, avisos de risco biológico e precauções com objetivos perfurocortantes. O texto acima descreve um ambiente: a) Nível de segurança 0. b) Nível de segurança 1. c) Nível de segurança 2. d) Nível de segurança 3. e) Nível de segurança 4.

32 ATÉ A PRÓXIMA!


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