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Disciplina: Tópicos Especiais em Economia Internacional (I)

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1 Disciplina: Tópicos Especiais em Economia Internacional (I)
Professor: Francisco Eduardo Pires de Souza 2º Semestre de 2018

2 Introdução: a política cambial e a política de reservas no Brasil

3 Introdução: a política cambial e a política de reservas no Brasil

4 Intervenções cambiais por modalidade

5 Josué Alfredo Pellegrini, Reservas Internacionais do Brasil: Evolução, Nível Adequado e Custo de Carregamento. Instituição Fiscal Independente, Estudo Especial no. 1, março de 2017.

6 As reservas brasileiras são de US$380 bilhões, o que levanta questões como:
Qual a conveniência de se manter tal patamar de reservas, tendo em vista que a decisão gera custos fiscais ao País, em um contexto de forte desequilíbrio das contas públicas? Quais as consequências de se desfazer das reservas? As reservas cambiais são riqueza líquida do país? Caso seja aconselhável se desfazer de parte das reservas, o que fazer com os recursos obtidos?

7 A evolução das reservas internacionais brasileiras

8 O que levou ao crescimento das reservas brasileiras
O que levou ao crescimento das reservas brasileiras? Como foram adquiridas?

9 “Muitos países em desenvolvimento também reforçaram seu nível de reservas, em um contexto mundial de crescimento, preços de commodities elevados e taxa de juros internacional reduzida”

10 Qual o nível ideal de reservas
Qual o nível ideal de reservas? Teoricamente, aquele que iguala custos e benefícios de sua retenção... C, B C B Volume de reservas

11 Qual o nível adequado das reservas internacionais?
Reservas são uma espécie de seguro para o caso de interrupção na disponibilidade de recursos externos; mas servem também como elemento preventivo, dissuasor... E seu custo é igual ao custo de carregamento (veremos adiante) Dificuldades para avaliar o nível adequado: necessidade de recursos depende da importância relativa dos fluxos de capitais e das transações correntes; Avaliação do volume necessário para afetar expectativas e funcionar no sentido de desencorajar a fuga de capitais, ou um ataque especulativo, é subjetiva e depende de fatores que variam com as circunstâncias.

12 Qual o nível adequado das reservas internacionais?
Outros fatores que afetam o nível adequado de reservas: Qualidade da gestão macroeconômica Capacidade da economia de se ajustar a choques externos (qual o custo de uma crise cambial?) Tipo do regime cambial Solidez do sistema financeiro doméstico Mobilidade (controle) de capitais Possibilidade de acesso a fontes de financiamento de emergência

13 Indicadores objetivos para avaliar o nível adequado de reservas: 1) R/Mb&s
1) R/Mb&s => no passado distante, considerava-se adequado 3 ou 6 meses de importação, mas no final da década de 1990 e início da de 2000 se mostrou inadequado; Na crise de 2008, um nível em torno de 12 meses pareceu adequado. Hoje ultrapassa 20 meses.

14 Indicadores objetivos para avaliar o nível adequado de reservas
Em suma, por essa métrica (R/Mb&s) as reservas brasileiras são muito elevadas. Mas, embora ainda seja muito utilizada, não é muito adequada quando os fluxos de capitais são importantes .

15 Indicadores objetivos para avaliar o nível adequado de reservas: 2) Critério Greenspan-Guidotti
Regra Greenspan-Guidotti: reservas devem se igualar, no mínimo, à dívida externa de CP Regra Greenspan-Guidotti expandida: reservas devem se igualar, no mínimo, à dívida externa de CP menos TC.

16 Indicadores objetivos para avaliar o nível adequado de reservas: 2) Critério Greenspan-Guidotti
Conclusão:

17 Indicadores objetivos para avaliar o nível adequado de reservas: 3) Critério Meios de pagamento ampliados: R/x%M3 (1) (1) Em geral considera-se que até 5% do M3 pode ser convertido rapidamente em dólar, para fins de proteção ou especulação, em caso de grave crise de desconfiança na moeda nacional (saída de capital de residentes).

18 Indicadores objetivos para avaliar o nível adequado de reservas: 4) Critério mais conservador: Meios de pagamento ampliados+Dívida de CP:

19 Indicadores objetivos para avaliar o nível adequado de reservas: 4) Critério mais conservador: Meios de pagamento ampliados+Dívida de CP (Comparação internacional)

20 ARA = média ponderada das seguintes variáveis:
Indicadores objetivos para avaliar o nível adequado de reservas: 5) Reservas x métrica do FMI (ARA – Assessing Reserves Adequacy) ARA = média ponderada das seguintes variáveis: “exportações, para refletir a potencial perda com a queda da demanda externa e/ou nos termos de troca; meio de pagamento ampliado, para captar a possibilidade de fuga de capital dos residentes por meio da liquidação de ativos domésticos; dívida externa de curto prazo, para considerar o risco de rolagem desse passivo; e outras obrigações, para capturar outros canais de potencial perda de capital, notadamente as aplicações em títulos e ações feita pelos investidores não residentes.”

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23 Em suma: valor parece elevado por qualquer métrica, considerando-se apenas os motivos precaucionais (e não outros, como, por ex., proteção da taxa de câmbio real)

24 Custos e benefícios quantificáveis
Os benefícios da manutenção de reservas por motivos precaucionais são certamente muito elevados, porém difíceis de serem quantificados. A partir do “nível adequado”, tais benefícios caem rapidamente e tendem a zero. A partir deste ponto, cabe analisar custos e benefícios quantificáveis (ou seja, comparar os custos, líquidos dos benefícios quantificáveis, com os benefícios não quantificáveis. Note-se contudo, que também existe um custo não quantificável das reservas, quando a dívida pública cresce muito e tem implicações econômicas negativas (não quantificáveis) além dos juros sobre ela incidentes.

25 Benefícios quantificáveis das reservas
Rendimento das reservas: : 72%-91% aplicadas em títulos soberanos; 77%-90% em ativos denominados em dólar; prazo médio 1,6-3 anos => gestão conservadora/baixo risco/baixo rendimento.

26 Rendimento das reservas = juros implícitos + variações cambiais (entre o dólar e outras moedas) e OV


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