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Sindicalismo: desafios organizacionais

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Apresentação em tema: "Sindicalismo: desafios organizacionais"— Transcrição da apresentação:

1 Sindicalismo: desafios organizacionais
Andréia Galvão IFCH-Unicamp

2 As mudanças nas condições de organização dos trabalhadores e os obstáculos à ação sindical
1.Características do capitalismo contemporâneo 2.Características da estrutura sindical brasileira 3.Assimilação da ideologia neoliberal pelos trabalhadores e suas organizações 4.Impactos da contrarreforma trabalhista de 2017

3 Características do capitalismo contemporâneo
Mudanças no padrão de industrialização: produção submetida à lógica financeira, fragmentação das cadeias produtivas, deslocalização de empresas Estratégias de organização e gestão das empresas: gestão “participativa”, terceirização, a marca sem fábrica Setor público: mito do Estado “mínimo”, privatização Pressão pela desregulamentação e flexibilização das relações de trabalho: precarização do trabalho, informalidade, incerteza, sociedade do risco

4 2.Características da estrutura sindical brasileira que dificultam a organização sindical
Definição de categoria profissional não é feita pelo trabalhador Unicidade favorece a fragmentação Monopólio na base e garantia de recursos financeiros favorecem a burocratização (baixa inserção no local de trabalho) Legalismo, dependência em relação ao Estado Estrutura permite a sobrevivência do aparelho e pode facilitar a luta reivindicativa, mas desorganiza politicamente (a prevalência de uma lógica corporativa) A baixa capacidade do sindicalismo representar trabalhadores precários e informais

5 3.Assimilação da ideologia neoliberal pelos trabalhadores e suas organizações
a defesa da flexibilização e da desregulamentação como forma de combater o desemprego e a informalidade a incorporação do discurso da modernização e da segurança jurídica por parte do movimento sindical. Pressuposto: o excesso de leis, o "engessamento" à liberdade patronal; legislação arcaica, promove injustiças o Estado como obstáculo à liberdade, à autonomia: empreendedorismo, individualismo a substituição de direitos universais por direitos diferenciados a substituição da lei pelo contrato a conversão de direitos em “privilégios” a difusão da lógica do “menos pior” a transmutação da noção de justiça social

6 As dificuldades de resistência à contrarreforma trabalhista
“Aos poucos, a população vai entendendo que é melhor menos direitos e [mais]emprego do que todos os direitos e desemprego” a maior parte dos trabalhadores brasileiros já trabalha em condições bastante precárias não há uma posição unívoca do movimento sindical, nem uma única estratégia para enfrentar a reforma

7 4.Impactos da contrarreforma de 2017
desconstroi direitos, fragiliza as instituições públicas e enfraquece os sindicatos aprofundamento da fragmentação das bases de representação sindical (terceirização, contratos atípicos, relações de emprego disfarçadas) prevalência do negociado sobre o legislado e inversão da hierarquia dos instrumentos normativos: esvazia o papel do sindicato na negociação coletiva possibilidade da negociação individual de aspectos importantes da relação de trabalho possibilidade de homologação da rescisão contratual sem a participação do sindicato o local de trabalho como novo espaço de negociação: representação dos trabalhadores independente dos sindicatos imposto sindical facultativo: asfixia financeiramente os sindicatos

8 Estratégias para enfrentar a contrarreforma
Negociação de medida provisória com o governo Projeto de lei de iniciativa popular pela anulação da nova lei trabalhista denúncias contra o governo brasileiro na OIT (CUT, Força Sindical, UGT, CSB, CTB, e NCST) e na OEA (CUT, UGT e NCST) Agenda prioritária da Classe Trabalhadora: democracia, soberania e desenvolvimento com justiça social [revogação dos aspectos negativos da Lei /2017] redução do tamanho da máquina sindical campanha de sindicalização, ampliação dos serviços sociais aos sócios, como forma de estimular a sindicalização preservação das cláusulas existentes nos instrumentos normativos

9 Estratégias organizativas
quem o sindicato representa? O sindicato representa os informais, precários, desempregados? Quer representar? Como levar em conta as diferentes categorias de trabalhadores? Representação: 1) tornar presente o que está ausente; 2) agir em nome de outrem Representatividade designa a aptidão de um sindicato exprimir os interesses coletivos de um grupo profissional que se supõe homogêneo.

10 A necessidade de reconstruir uma relação de representação, de modo a:
criar uma identidade coletiva organizar e assumir os interesses dos trabalhadores promover a democracia interna: rotação de cargos, debates (ouvir a base), e formação/politização (para que as reivindicações sejam encampadas pela base e produzam uma capacidade de ação efetiva).

11 O desafio da construção da solidariedade
como unificar os trabalhadores precários e os regulares? Como “organizar os desorganizados”? Associação entre sindicalismo e outros MS A fusão como possibilidade?A unificação das categorias melhoraria as condições de trabalho dos terceirizados, mas a fusão de organizações sindicais é dificultada pela estrutura sindical que estimula a fragmentação e a despolitização, uma vez que os sindicatos não precisam contar com suas próprias forças para existir. A necessidade de politização, de combate à ideologia neoliberal, da defesa intransigente de direitos


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