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BULLYING E A EXPERIÊNCIA DA PARAÍBA PROMOTORIA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE

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Apresentação em tema: "BULLYING E A EXPERIÊNCIA DA PARAÍBA PROMOTORIA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE"— Transcrição da apresentação:

1 BULLYING E A EXPERIÊNCIA DA PARAÍBA PROMOTORIA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE
GRITOS SILENCIOSOS

2 A PREVENÇÃO DO BULLYING COMEÇA PELO CONHECIMENTO PREVENÇÃO NAS ESCOLAS É UM DEVER E UMA OBRIGAÇÃO LEGAL EM ALGUNS ESTADOS

3 O QUE É BULLYING? Termo de origem inglesa que não tem tradução no nosso vernáculo. Se pudesse ser traduzido, seria algo como intimidação. BULLYING são atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetitivos, num período prolongado de tempo, sem motivação evidente, praticados por um ou mais estudantes (bully – bullies) contra outro (s) – vítima (s), dentro de uma relação desigual de poder, tornando possível a intimidação da vítima. É um problema mundial presente em todas as escolas e instituições educacionais, seja ela pública ou privada.

4 CRITÉRIOS PARA IDENTIFICAÇÃO DO BULLYING: 1 – Ações repetitivas contra a mesma vítima num período prolongado de tempo; 2 – Desequilíbrio de poder, caracterizado pela dificuldade da vítima em se defender ou pedir ajuda; – Ausência de motivação para os ataques COMO OCORRE? Intimidação; Prática de exclusão; Discriminação. Colocar apelidos conforme as peculiaridades de cada um. Exemplos: dar pontapés, bater, morder, puxar os cabelos, gozar de forma reiterada a mesma pessoa e rir dela, excluir do grupo, espalhar rumores, ameaçar.

5 Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e
moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais. Art. 18. ( lei 8069/90)É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor. Art. 5º ( lei 8069/90) Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.

6 ATORES DO BULLYING Os diferentes Os indefesos
1 - AGRESSOR (BULLY) - Geralmente são os líderes da turma, os mais populares, os que gostam de fazer gozações e colocar apelidos nos colegas. Não respeitam as diferenças. 2 - TESTEMUNHAS - São os alunos que não sofrem nem praticam bullying, mas convivem diariamente com o problema e se omitem por medo e insegurança. Ao omitir-se, tornam-se cúmplices – agressores passivos 3 - VÍTIMAS DO BULLYING Os diferentes Cor de cabelo, cor de pele, deficiências, forma de se vestir, sotaque Os indefesos Os tímidos, retraídos, que mostram medo e até choram. São os preferidos dos bullies. Os que se isolam do grupo Os pouco sociáveis e que têm dificuldade de relacionamento e de se defender e se impor. São inseguros e enfrentam problemas de aceitação no grupo. São diariamente perseguidas, humilhadas, intimidadas, ignoradas, discriminadas e excluídas.

7 ADOTAR O PROCEDIMENTO INVESTIGATIVO
Desconfiar Ouvir Investigar Intervir Encaminhar

8 LEI DO SILÊNCIO Todo mundo conhece um colega envolvido com bullying. MAS silencia e não denuncia. Não fala nada e o ciclo de violência se perpetua. O bullying se estuda há mais de 30 anos. Nós é que estamos atrasados. Aliás, o nosso país está atrasado há mais de 20 anos no estudo e no tratamento deste fenômeno mundial. INDICATIVOS DE VIOLÊNCIA As crianças e adolescentes sinalizam de maneiras diversificadas (quase sempre não verbais), quando estão vivenciando alguma situação de violência. A família, a escola, a comunidade, os profissionais que lidam com crianças e adolescentes devem estar atentos para esses indicativos.

9 ALERTA AOS PAIS E EDUCADORES
Pais e professores são referências. Crianças reproduzem o que vêem. Muitos casos sequer cheguem ao Sistema de Justiça ou mesmo ao Sistema Educacional. E quando desvendados, já vinham sendo praticados por longos anos, prejudicando o êxito da intervenção. EQUÍVOCOS DOS EDUCADORES Na nossa escola não há bullying. Temos problemas mais prioritários na escola. Se aparecer casos de bullying vamos pensar no problema. O problema é dos pais. O problema é das crianças. O problema é da sociedade.

10 TRAGÉDIAS TRAGÉDIAS COLUMBINE 1999
2 estudantes mataram 12 colegas, 1 professor e deixaram dezenas de feridos. Depois se suicidaram. VIRGINIA TECH - EUA – Maior massacre em escola do mundo Um estudante atirou contra colegas e professores, deixando 32 mortos e 29 feridos. Depois cometeu suicídio. MAS POR QUE SÓ SE PREOCUPAM COM AS VÍTIMAS QUANDO RESOLVEM AGIR POR CONTA PRÓPRIA PARA CHAMAR A ATENÇÃO?

11 CASO RECENTE ALEMANHA 2009 A Alemanha toda se pergunta hoje: Por quê?
O que se esconde no passado de um adolescente de 17 anos que assassina 15 pessoas e se mata a seguir? Tim Kretschmer e a arma que usou. Fotos: Reuters e AP / O Globo 13/03/09. A Alemanha toda se pergunta hoje: Por quê?

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13 O QUE LEVOU OS JOVENS A FAZER ISSO?
CASO TAIÚVA – SP Jovem de 18 anos atira contra 50 pessoas durante o recreio da escola e depois se matou com um tiro na cabeça. CASO REMANSO – BAHIA Adolescente de 17 anos protagoniza tragédia ao disparar contra um garoto de 13 anos e uma professora da escola onde estudava, matando ambos e ferindo mais duas pessoas. CASO JOÃO PESSOA – 2007 – atuação interdisciplinar pelo MP Estudante de 17 anos ameaça escola pelo ORKUT na Paraíba O QUE LEVOU OS JOVENS A FAZER ISSO?

14 MINISTÉRIO PÚBLICO E EXPERIÊNCIA PARAÍBA
Na Paraíba, o Ministério Público não encara o bullying como brincadeira e sim como violência física e psicológica. Encara como algo sério e que precisa ser enfrentado pela sociedade: 1 – Identificando e Denunciando o agressor, quebrando o silêncio; 2 - Mobilizando toda a comunidade escolar para uma campanha permanente em prol de uma cultura de paz e o respeito às diferenças. 3 – Fazendo valer as regras antibullying previstas nas leis estadual e municipal envolvendo os professores, os funcionários, os estudantes, os pais, a sociedade e a justiça. E ainda estimulando o protagonismo Juvenil. NOSSO DESAFIO: TRAZER O BULLYING PARA A ATENÇÃO DO GRANDE PÚBLICO, ATRAVÉS DA CAMPANHA BULLYING NÃO É BRINCADEIRA! Brincadeira só existe quando todos os envolvidos se divertem, mas quando uns se divertem e outros sofrem, não pode haver brincadeira, e SIM violência. NOSSA INTENÇÃO É QUE A CAMPANHA SE ESTENDA A TODO O BRASIL E SE DISSEMINE EM TODOS OS AMBIENTES.

15 RESULTADOS DO TRABALHO PREVENTIVO E DA CAMPANHA
SEMINÁRIOS SOBRE BULLYING ESCOLAR E INCENTIVO À CULTURA DE PAZ LEIS ESTADUAL E MUNICIPAL ANTIBULLYING TACs ESCOLAS INTERESSE MÍDIA EM GERAL MANUAL DE ORIENTAÇÃO INTERLOCUÇÃO COM OUTRAS ÁREAS DO CONHECIMENTO E DISSEMINAÇÃO DO ESTUDO NO MEIO JURÍDICO CAMPANHA BULLYING NÃO É BRINCADEIRA AMPLIAÇÃO DAS DISCUSSÕES sobre a temática, favorecendo o debate e a mobilização de todos os segmentos da sociedade para o enfrentamento do fenômeno. PARCERIA ESCRITORA LIVRO PARADIDÁTICO – AEPLIDO TÔ FORA INCLUSÃO CASOS DE BULLYING NO DISQUE 100 PALESTRAS EM OUTROS ESTADOS MANUAL DE ORIENTAÇÃO informa e esclarece o fenômeno bullying, com uma linguagem clara e objetiva para disseminar o conhecimento e fazer a prevenção. BULLYING NÃO É BRINCADEIRA é uma campanha permanente e alerta para a prevenção do fenômeno ( SPOT RÁDIO, VT p/ TV e palestras nas escolas). Parceria ESCOLA QUE PROTEGE - UFPB. 15

16 O BULLYING NÃO É UM PROBLEMA PARA SER RESOLVIDO SOMENTE PELAS AUTORIDADES, MAS POR TODOS NÓS, JUNTOS. “QUEM TRANSFORMA O MUNDO NÃO SÃO AS MAIORIAS ACOMODADAS, MAS SIM AS MINORIAS DETERMINADAS” Maurice Duverger

17 APELO SEJAM VOCÊS também a VOZ das crianças e adolescentes que sofrem todos os dias, de forma silenciosa, nas escolas do Brasil inteiro... Seja qual for a sua profissão – VOCÊ pode fazer a diferença! FAÇA A SUA PARTE! DISQUE 100

18 “O QUE SE FAZ HOJE COM AS CRIANÇAS É O QUE ELAS FARÃO AMANHÃ COM A SOCIEDADE”

19 Contatos: CONTATOS Soraya Soares da Nóbrega Escorel
Promotora de Justiça da Infância e Juventude de João Pessoa/PB Site em fase experimental(lançado em julho de 2010)


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