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Competência Informacional Elisabeth Adriana Dudziak 2005

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Apresentação em tema: "Competência Informacional Elisabeth Adriana Dudziak 2005"— Transcrição da apresentação:

1 Competência Informacional Elisabeth Adriana Dudziak 2005
elemento-chave na promoção do desenvolvimento e da transformação social Elisabeth Adriana Dudziak 2005

2 Agenda____________________
Realidades Emergentes – Desafios Convergentes Novas concepções e novas competências O que é Competência? O movimento mundial da competência informacional Inclusão digital, informacional e social O papel dos profissionais da informação Desafios a enfrentar

3 Realidades Emergentes Desafios Convergentes
Globalização Desigualdades Econômicas Sociedade da Informação Desenvolvimento Sustentável Diversidades Responsabilidade Social Inclusão Social

4 Inclusão?

5

6

7

8

9

10 Inclusão Participar Pertencer Estar junto Somar Agir

11 Novas concepções e novas competências
Novas concepções sociais – Respeitar a diversidade, considerar as comunidades locais e globais, as cibersociedades, a sociedade da informação e o acesso às oportunidades Novas concepções de aprendizado – foco no aprendiz, aprendizado significativo, foco na transformação das pessoas Promoção da cultura da informação Acesso físico e intelectual

12 Competência No senso comum a Competência é entendida como saber algo ou saber fazer alguma coisa bem. A competência envolve mobilização de habilidades, conhecimentos e atitudes. Na realidade a competência é construída pelo olhar do outro, a percepção que os outros têm sobre nossas ações. Portanto, é essencialmente uma construção social. A construção da competência nunca termina pois é um processo dinâmico complexo, de auto-renovação e transformação.

13 Competência Não é só ter habilidades Não é só ter conhecimento
É preciso ter atitudes, valores voltados para o auto-desenvolvimento É mobilização para uma finalidade É ser reconhecido É agir

14 Desafio para a Construção de uma Sociedade Inclusiva
Competência em Informação Inclusão Social

15 O que significa ser competente em informação
O que significa ser competente em informação? O que é information literacy?

16 Origem do termo Information Literacy
Information Literacy foi pela primeira vez mencionado em 1974 (Zurkowski – EUA). Neologismo criado em função do surgimento da Sociedade de Informação. Emergiu no âmbito da Biblioteconomia, mas possui desdobramentos em diversas áreas, principalmente na Educação. No Brasil – vários estudos mas somente em 2000 o termo começou a ser usado.

17 Information Literacy Information: informação.
Literacy: alfabetização, letramento, competência. Information Literacy= Competência em Informação

18 Diante do excesso de informações, tornou-
se necessário “dominar” o universo informacional, de forma que as pessoas sejam capazes de: Reconhecer suas necessidades de informação Definir estas necessidades Buscar e acessar a informação Avaliá-la Organizá-la Transformar a informação em conhecimento Aprender a aprender Aprender ao longo da vida

19 O movimento mundial em torno da competência informacional
Já na década de 70 anteviam-se mudanças nos sistemas de informação e comunicação 1982 a revista Time elegeu o computador como a máquina do ano Novas habilidades e conhecimentos em tecnologia da informação estavam sendo requeridos e a Information Literacy era a resposta

20 O movimento mundial em torno da competência informacional – cont.
Em 1985, Patrícia Breivik afirmava: - A competência informacional é mais abrangente que o conhecimento de recursos informacionais; - A biblioteca não pode mais ser encarada como a única fonte de informações; era preciso ir além da educação de usuários; era preciso ir além da orientação bibliográfica; - Competência Informacional não significa apenas achar a informação; significa entendê-la, avaliá-la e usá-la.

21 “Para ser competente em informação, uma pessoa deve ser capaz de reconhecer quando uma informação é necessária e deve ter a habilidade de localizar, avaliar e usar efetivamente a informação (....)Resumindo, as pessoas competentes em informação são aquelas que aprenderam a aprender. Elas sabem como aprender pois sabem como o conhecimento é organizado, como encontrar a informação e como usá-la de modo que outras pessoas aprendam a partir dela. “ ( ALA - American Library Association - Presential Committee on Information Literacy 1989, p.1 )

22 O movimento mundial em torno da competência informacional – cont.
UNESCO e IFLA – entidades dedicadas à promoção do acesso à informação, da alfabetização e da competência informacional Novembro de 2005 – Encontro de Especialistas em Information Literacy em Alexandria – Egito Declaração de Alexandria: Os Faróis da Sociedade de Informação Promoção do movimento Organização de Encontros Regionais Preparação da Conferência Mundial da Competência em Informação em 2008

23 Ênfase em dados e informações
Diferentes concepções de Information Literacy ou Competência em Informação Ênfase no Aprendizado e na Inteligência Ênfase no conhecimento Ênfase em dados e informações

24 1 - Ênfase em Dados e Informações
Information Literacy=Computer Literacy Habilidade desenvolvida pelo usuário de operar, controlar, manejar, utilizar sistemas, computadores e internet. Usuários – movimento de reação

25 1 - Ênfase em Dados em Informações – cont.
Ênfase nas habilidades Visão tecnocrata – foco nos sistemas e na tecnologia; Adequação do usuário aos sistemas “É preciso treinar os usuários de bibliotecas” Bibliotecário é um intermediário que auxilia na localização dos livros e no uso do computador Biblioteca enquanto lugar de livros(acervo) e acesso a computadores Biblioteca - instituição tradicional, hierarquizada, departamentalizada, trabalho fragmentado

26 2 - Ênfase no Conhecimento
Processo de construção de conhecimento que acontece no indivíduo. Reflexão.

27 2 - Ênfase no Conhecimento – cont.
Ênfase nos conhecimentos Visão cognitiva, mental Construção de significados dentro do indivíduo; Interação com os sistemas O que importa é o processo de busca e uso da informação User centered systems, sense-making Bibliotecário ora é visto como gestor de conhecimento, ora como mediador de processos de busca e uso da informação Biblioteca enquanto espaço de estudo, leitura, aprendizado, que dispõe de facilidades; híbrida Visão processual da organização Biblioteca - Gestão

28 3 - Ênfase no Aprendizado
Mobilização de habilidades, conhecimentos, atitudes e valores transformação do sujeito direcionada à sua atuação social. Ação.

29 3 - Ênfase no Aprendizado - cont.
Aprender Foco na mudança do sujeito; Sujeito enquanto ator social, cidadão Bibliotecário é um agente de transformação que atua em colaboração com outros agentes Bibliotecário é um cidadão Biblioteca enquanto espaço de expressão, troca, ampliação do horizonte cultural, científico e social do sujeito aprendiz Biblioteca é uma organização que aprende (Learning Library), que é socialmente responsável. Qualidade de vida no trabalho. Ir além dos muros

30 Competência em Informação
Processo de mobilização de habilidades, conhecimentos e atitudes voltados ao universo informacional, visando o aprendizado autônomo, a participação social, a iniciativa, o pensamento crítico e a constante renovação do desejo de aprender e manter-se atualizado.

31 Uma pessoa competente em informação ...
Admite a necessidade da informação, Sabe como achá-la, Analisa criticamente a realidade, Mobiliza habilidades, conhecimentos e atitudes para transformar a informação / conhecimento em solução, Entende sistemicamente sua realidade, É aprendiz permanente auto-gerido, auto-sustentado e emancipado, É cidadão e valoriza a responsabilidade social, É reconhecido pelos outros por sua atuação.

32 Ênfase em dados e informações
Diferentes concepções de Information Literacy ou Competência em Informação Ênfase no Aprendizado e na Inteligência Ênfase no conhecimento Ênfase em dados e informações

33 Diferentes níveis de atuação do Bibliotecário
Bibliotecário Agente Transformador Bibliotecário Gestor de Conhecimento e/ou Mediador Bibliotecário Intermediário

34 Diferentes concepções de Biblioteca
Biblioteca como espaço de encontro e expressão Biblioteca como local de estudo e leitura Biblioteca como acervo e acesso

35 Diferentes níveis de inclusão
Inclusão Social Inclusão Informacional Inclusão Digital

36 Inclusão Digital A promoção da motivação e da capacidade para a utilização das tecnologias de informação e comunicação de forma crítica e empreendedora, visando o desenvolvimento comunitário, a consciência histórica, política e ética (CRUZ, 2004)

37 Inclusão Digital Pressupõe um nível educacional mínimo
Depende de acesso a locais pré-determinados Depende da tecnologia de comunicação e informação existentes Necessita de instrutores que auxiliem as pessoas Não há garantias de acesso a informações de qualidade Opção: TV Digital

38 Inclusão Informacional
Fase intermediária que se constrói a partir do aprendizado essencialmente cognitivo. - Pressupõe um nível educacional mínimo Conhecer e recordar Compreender Analisar Sintetizar

39 Inclusão Informacional
Liga-se à Educação e às Escolas Ênfase na leitura Biblioteca como local de estudos e leitura Bibliotecário como facilitador na busca e uso da informação

40 Inclusão Social Incorporação e mobilização de
habilidades, conhecimentos e atitudes direcionados ao pleno exercício da cidadania, aceitação das diferenças, valorização da diversidade, direito de pertencer e buscar a constante melhoria de si mesmo e da sociedade.

41 Inclusão Social Identidade social Emancipação Pensamento crítico
Busca constante pela melhoria da qualidade de vida de todos e de cada um Mobilização Compartilhamento

42 Qual é o papel do bibliotecário? O Missionário da Informação

43 O bibliotecário como mediador
Intencionalidade Reciprocidade Transcendência Significado Foco na experiência humana de troca, percepção, comunicação (verbal e não-verbal), acolhimento visando incutir confiança no aprendiz por meio de ações e palavras positivas (ação positiva).

44 O Mediador e a Mediação O mediador tem como meta desencadear o desenvolvimento do sentimento de competência do aprendiz. Não através de elogios, mas fundamentalmente pela ação mediada que busca adaptar o desafio às necessidades e possibilidades do aprendiz.  Dois focos simultâneos na Mediação: prática re-educativa (ação orientada para o aprendizado que gera mudanças) e diagnóstico (análise de causas ou fatores subjacentes ao comportamento do aprendiz e que levam a determinadas atitudes percebidas pelo mediador)

45 Inclusão social – o bibliotecário como mediador pedagógico
Significação (o bibliotecário instrumentaliza o aprendiz, proporcionando-lhe um novo olhar sobre seus processos e sobre a informação – aprendizagem significativa Intencionalidade (o bibliotecário direciona a interação e o aprendizado) – percepção e orientação Reciprocidade (o bibliotecário está ele mesmo envolvido no processo, ambos aprendem) – da empatia à ação Transcendência (a experiência vai além da situação de aprendizagem, é extrapolada para a vida de ambos) – relações

46 Subjetividade - amor - resistência - raiva - desilusão - entusiasmo Objetividade - razão - raciocínio - objetivos - metas - processos Equilíbrio

47 Inclusão social – o bibliotecário como agente de transformação
Valorização da competência do outro Níveis crescentes de complexidade do aprendizado - desafios Auto-gestão e auto-sustentação Socialmente responsável (visão ética, aceitação das diferenças) Faz chegar a informação a todos Promove novas concepções pessoais e sociais Vai além de seus limites

48 Como promover a construção da competência em informação na prática?
Incentivar a Leitura Recuperar a história oral e a memória Enfatizar o diálogo e o gosto pela descoberta Processo lógico de complexidade crescente Transdisciplinaridade e significado Abstração + prática da solução Resolução de problemas (aprendizado reativo) Elaboração de projetos (aprendizado ativo)

49 Inclusão social e competência informacional
Mãos que falam Vozes que sorriem Mentes que brilham Corações que abraçam... Vem, vamos juntos...

50 e-mail: elisabeth.dudziak@poli.usp.br
Participe conosco do movimento mundial pela competência informacional


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