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PRODUTOS QUÍMICOS VERDES

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Apresentação em tema: "PRODUTOS QUÍMICOS VERDES"— Transcrição da apresentação:

1 PRODUTOS QUÍMICOS VERDES
(ECOLÓGICOS?) SUSTENTABILIDADE Miguel Sinkunas

2 A Química, heroina ou vilã?
Você tem medo da Química? Muitas pessoas tentam evitar a Química. Miguel Sinkunas

3 todos os organismos vivos
A Química é boa. A Química é a ciência que estuda a matéria, então toda matéria, todas as coisas compreendem a Química: o ar que nos rodeia a água que bebemos todo solo que pisamos todos os organismos vivos São feitos de compostos químicos, ninguém pode evitar a Química. Miguel Sinkunas

4 Durante o século 20 a Química mudou para sempre nossas vidas, com certeza enormes benefícios vieram pela indústria de medicamentos, porém, a Química tem presença marcante em todas as atividades humanas viabilizando ou barateando utilidades hoje indispensáveis à nossa vida: abrigo, vestimenta, comida, transporte. Enfim hoje a sociedade depende da Química para sustentação da vida humana. No último século a expectativa de vida humana quase dobrou, tendo, com certeza, base de sustentação na Química. Miguel Sinkunas

5 A Química é boa? Então porque causou e pode causar tantos males através de substâncias tóxicas, pela poluição do ar, do solo e da água? A Química em si não é a responsável pelos males que causa, e sim quem a utiliza de maneira errada, seja pela ignorância ou pela ambição. Miguel Sinkunas

6 BOAS NOTÍCIAS !!! Uma nova revolução da química está ocorrendo, iniciou-se praticamente no início deste século. 150 anos depois do início das aplicações que nos trouxeram à “vida moderna”, com todos seus benefícios e subtrações. Estamos introduzindo os chamados produtos “verdes”. No seu rastro toda uma serie de atividades humanas passam a adotar sua filosofia. Miguel Sinkunas

7 Os novo conceito de produtos e atividades “verdes” são, antes de tudo, uma nova filosofia, produtos e atividades chamadas “verdes” não representam inovação no conhecimento ou na base tecnológica existente, e sim uma nova maneira de encarar sua obtenção e utilização. Para melhor compreensão do caminho a seguir precisamos entender bem o significado de certas palavras como, por exemplo: “ecológico” Miguel Sinkunas

8 Ecologia: (do grego “oikos" = casa, e "logos" = estudo) é a ciência que estuda os ecossistemas, ou seja é o estudo científico da distribuição e abundância dos seres vivos e das interações que determinam a sua distribuição e abundância. As interações podem ser entre seres vivos e/ou com o meio-ambiente. Logo, pela origem da palavra seria o “estudo da casa”, ou de forma mais abrangente, do lugar onde se vive. O fenol não é ecológico. 10.000 km2 O formol não é ecológico. O cloreto de sódio (sal de cozinha) é ecológico. O conceito comum de ecologia, é bastante difundido e conhecido, porém para entender melhor o que possa ser “ecológico”, uma importante palavra deve ser compreendida: “Xenobiótico” Miguel Sinkunas

9 Xenobióticos (do grego, xenos = estranho e bios = vida):
são compostos químicos estranhos a um organismo ou sistema biológico. Podem ser encontrados num organismo, mas não são normalmente produzidos ou esperados existir nesse organismo. O termo é também aplicado a substâncias presentes em concentrações muito mais elevadas que o nível normal. Como exemplo: alguns medicamentos tais como antibióticos são xenobióticos em humanos porque o corpo humano não os produz nem fazem parte de sua dieta. Esta palavra somente é empregada em organismos ou sistemas vivos porém nos remete à idéia mais precisa de que só é ecológico o que se encontra em seu lugar original e na quantidade naturalmente correta. É importante destacar que nada é ecológico pelo simples fato de existir naturalmente. Miguel Sinkunas

10 A química “verde” Considerada uma revolução no século há pouco iniciado, a chamada química verde (no original em inglês: “green chemistry”) representa uma reação ao custo ambiental que frequentemente, além do econômico, não é levado em conta em uma transformação. A idéia fundamental da química verde é a de que o projetista de uma substância química é responsável por considerar o que acontecerá ao mundo depois que este agente for posto no ambiente.

11 A química “verde” A Química verde consiste no desenvolvimento de substâncias químicas projetadas de maneira a reduzir ou eliminar impactos ambientais negativos. O uso e produção destas substâncias químicas deve sempre considerar a sustentabilidade, a redução do desperdício e menor toxicidade, além da melhora ou manutenção da eficiência. A Química verde é uma nova e altamente efetiva forma de encarar a prevenção da poluição porque se utiliza de soluções científicas inovadoras a situações ambientais do mundo real.

12 A química “verde” Os 12 Princípios da Química Verde, foram originalmente publicados por Paul Anastas e John Warner no livro: Green Chemistry: Theory and Practice (Oxford University Press: New York, 1998) (Química Verde: Teoria e Prática -Nova Iorque, 1998). Estes princípios fornecem uma orientação para os químicos implementarem a química verde. Paul T. Anastas John C. Warner

13 Os doze princípios 1) Prevenção, é melhor prevenir a formação de subprodutos do que tratá-los posteriormente. 2) Economia de átomos, os métodos sintéticos devem ser desenvolvidos para maximizar a incorporação dos átomos dos reagentes nos produtos finais desejados. 3) Sínteses com compostos de menor toxicidade, sempre que possível deve-se substituir compostos de alta toxicidade por compostos de menor toxicidade nas reações químicas.

14 Os doze princípios 4) Desenvolvimento de compostos seguros, os produtos químicos deverão ser desenvolvidos para cumprirem a função desejada, apresentando a menor toxicidade possível. 5) diminuição de solventes e auxiliares, a utilização de substâncias auxiliares (solventes, agentes de separação, etc) deverá ser evitada quando possível, ou utilizar auxiliares inócuos no processo.

15 Os doze princípios 6) Eficiência energética, os métodos sintéticos deverão ser conduzidos sempre que possível à pressão e temperatura ambientes, para diminuir a energia gasta durante um processo químico que representa um impacto econômico e ambiental. 7) Uso de substâncias recicladas, os produtos e subprodutos de processos químicos deverão ser reutilizados sempre que possível.

16 Os doze princípios 8) Redução de derivativos, a derivatização desnecessária (uso de reagentes bloqueadores, de proteção ou desproteção, modificadores temporários) deverá ser minimizada ou evitada quando possível, pois estes passos reacionais requerem reagentes adicionais e, consequentemente, podem produzir subprodutos sem proveito. 9) Catálise, a aplicação de catalisadores para aumentar a velocidade e o rendimento dos processos químicos.

17 Os doze princípios 10) Desenvolvimento de compostos para degradação, produtos químicos deverão ser desenvolvidos de tal maneira que, ao fim de sua função se degrade em produtos inócuos, e não persista no ambiente. 11) Análise em tempo real para a prevenção da poluição, metodologias analíticas precisam ser desenvolvidas para permitir o monitoramento do processo em tempo real, para controlar a formação de compostos tóxicos.

18 Os doze princípios 12) Química segura para a prevenção de acidentes, as substâncias usadas nos processos químicos deverão ser escolhidas para minimizar potenciais acidentes, tais como explosões e incêndios.

19 SUSTENTABILIDADE “Promover o melhor para as pessoas e para o ambiente tanto agora como para um futuro indefinido.” Sustentável: o que pode ser sustentado; passível de sustentação, da palavra latina “sustinere”, e significa “manter vivo”, “defender”.

20 SUSTENTABILIDADE O termo original foi criado para o uso da reciclagem, “desenvolvimento sustentável” é um termo adaptado pela Agenda 21*. Algumas pessoas hoje, referem-se ao termo "desenvolvimento sustentável" como um termo que implica em desenvolvimento continuado, e insistem que ele deve ser reservado somente para as atividades de desenvolvimento. "Sustentabilidade", é hoje em dia usado como um termo amplo para todas as atividades. *A Agenda 21 é um dos principais resultados do programa das Nações Unidas na conferência Eco-92 ou Rio-92, ocorrida no Rio de Janeiro. Este documento estabeleceu a importância de cada país a se comprometer, a refletir, global e localmente, sobre a forma pela qual os governos, empresas, ONGS e todos os setores da sociedade podem cooperar no estudo de soluções para os problemas sócio-ambientais.

21 SUSTENTABILIDADE Sustentabilidade é: “Suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas". Relatório da comissão Brundtland (1987) A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde nosso espaço particular até o planeta inteiro. Para um empreendimento humano ser sustentável, tem de ter em vista 4 requisitos básicos, ele tem que: Ser ecologicamente correto. Ser economicamente viável. Ser socialmente justo. Ser culturalmente aceito.

22 Química sustentável – Prioridades
Produtos e processos químicos devem ser desenvolvidos a custo competitivo no mercado, obedecendo às prioridades: 1) Química verde: Redução/prevenção de fontes de perigos químicos. Desenvolver produtos químicos para serem menos perigosos à saúde humana e ao ambiente Químicos menos perigoso à saúde humana e o ambiente são aqueles: Menos tóxicos a organismos e ecossistemas. Não persistentes ou bioacumulativos em organismos ou no ambiente. Inerentemente mais seguros com respeito ao controle e ao uso.

23 Química sustentável – Prioridades
2) Projetar sínteses e outros processos que usem menos energia e materiais. 3) Utilizar matérias-primas que sejam subprodutos abundantes ou de fontes renováveis. 4) Desenvolver produtos químicos para uma crescente e mais fácil reutilização ou reciclagem.

24 Química sustentável – Prioridades
5) Reutilização ou Reciclagem de substâncias químicas. 6) Tratamento de substâncias químicas para redução de Perigos. 7) Disposição correta de substâncias químicas.

25 Mais “verde” e sustentabilidade ao nosso cotidiano
A produção e aplicação de produtos químicos saneantes, como em qualquer outra atividade, pode ser feita de maneira mais sustentável e positiva ao meio-ambiente: NA PRODUÇÃO 1) Desenvolver novos produtos com tecnologia mais “verde”. 2) Pesquisar e utilizar cada vez mais matérias-primas de origem sustentável. 3) Projetar embalagens e rótulos visando a reciclagem. 4) Eliminar qualquer desperdício durante a produção.

26 Dimensionar corretamente o uso dos produtos saneantes.
Mais “verde” e sustentabilidade ao nosso cotidiano NA UTILIZAÇÃO Dimensionar corretamente o uso dos produtos saneantes. Pela qualidade: 1) Produto mais adequado na aplicação. A melhor eleição do produto pode resultar em economia de produto, tempo e energia, pois será necessário menor esforço mecânico. 2) Nunca utilize solventes para limpeza, a menos que seja sua única opção.

27 Dimensionar corretamente o uso dos produtos saneantes.
Mais “verde” e sustentabilidade ao nosso cotidiano NA UTILIZAÇÃO Dimensionar corretamente o uso dos produtos saneantes. Pela quantidade: 1) Diluição e quantidade utilizada mais adequada. 2) Nunca diluir mais produto que o necessário à aplicação. 3) Aproveitar ao máximo o produto empregado Por exemplo: a) Numa remoção de cera ou limpeza pesada em pisos é possível reaproveitar a solução mais que uma vez antes de descarta-la. b) Quando se dispõe de tempo se pode utilizar menores concentrações com maior tempo de ação.

28 Mais “verde” e sustentabilidade ao nosso cotidiano
EVITANDO DESPERDÍCIOS 1) Onde for possível fazer limpeza à seco. O ideal é usar produtos químicos especiais que evitam a utilização de grandes volumes de água além de não haver necessidade de contaminar efluentes. 2) Somente usar produtos muito espumantes se houver real necessidade, evitando assim desperdício de água para enxágue. 3) A utilização de dosadores e diluidores sempre leva à redução no consumo de produtos químicos. Elimina o desperdício na medida das soluções, pois normalmente operadores tendem a errar para mais, além de outros fatores como a eliminação de derramamentos.

29 Mais “verde” e sustentabilidade ao nosso cotidiano
EVITANDO DESPERDÍCIOS 4) O uso de pulverizadores, desde os mais simples até os costais, regulam melhor a quantidade de produto aplicado, principalmente nas superfícies verticais. 5) Em limpeza pesada alguns tipos especiais de pulverizadores favorecem a penetração em detalhes e o tempo de contato para ação do produto. 6) Usar alta pressão no enxágue reduz o consumo de água em até 80%.

30 Mais “verde” e sustentabilidade ao nosso cotidiano
INVESTINDO NA PREVENÇÃO Treinamento - O uso adequado e correto de produtos, equipamentos e acessórios além de aumentar a produtividade e reduzir custos também reduz desperdícios. Enfatizar cada vez mais fatores que incentivam a reciclagem e a verdadeira consciência ecológica.

31 DEZ RAZÕES PARA EVITAR O USO DE SOLVENTES ORGÂNICOS
1) Pegam fogo com facilidade, podem causar incêndios e explosões graves com considerável perda de patrimônio e até de vidas humanas. 2) São poluentes do ar, da terra, das águas, inclusive dos lençóis freáticos. 3) Colaboram com o efeito-estufa, em consequência com o aquecimento global, o maior problema atual de nosso planeta. 4) Através da reação com óxidos de nitrogênio na presença de luz solar podem gerar ozônio na troposfera, que é camada atmosférica mais próxima da terra, prejudicando os seres vivos: animais e vegetais e, em maior quantidade, até os minerais. 5) Podem causar sérias doenças desde crônicas até agudas, afetando o sistema respiratório, o sistema nervoso indo, em alguns casos, até a carcinogenia com formação de tumores malignos ou a leucemia. 6) O controle da exposição dos usuários a solventes é muito difícil, pois devido à sua volatilidade, penetram o organismo aspirados pelo ar e chegam à corrente sanguínea também passando através da absorção pela pele. 7) Solventes podem ser traiçoeiros, quando causam mal, geralmente o fazem de forma imperceptível, ou seja, normalmente não causam nenhuma irritação à pele e só apresentam distúrbios neurológicos aparentes ou indisposições se forem absorvidos e/ou inalados em doses muito grandes.

32 DEZ RAZÕES PARA EVITAR O USO DE SOLVENTES ORGÂNICOS
8) Contra o uso de solventes existem também outras razões técnicas e econômicas: não permitem diluição ou enxágüe com água, tornando cara e difícil uma operação de limpeza. Seu custo inicial também tem subido de forma acelerada em decorrência do preço do petróleo. 9) Geralmente atacam os materiais mais comumente usados como os plásticos, vernizes de isolamento e tintas de proteção, destruindo-os ou alterando suas propriedades significativamente, a curto, médio e longo prazo. 10) Todos os solventes, seja em maior ou menor escala, são tóxicos e a única de escapar de seus efeitos é estar isolado deles, o que significa usar luvas resistentes a solventes evitando a absorção pela pele e ao mesmo tempo portar máscaras com filtros adequados eficazes ou com ar autônomo ou bombeado. Esteja também alerta sobre outras informações muito difundidas: Não acredite que qualquer ou composto químico, muito menos um solvente, exceto a água pura, possa ser “ecológico”. ECOLÓGICO Quando houver informação que um solvente é biodegradável: Observe que segundo a OCDE (Organization for Economic and Development), através da Norma 310F, um solvente é considerado biodegradável quando mais de 60% do produto é degradado num período de 28 dias. Enquanto que para tensoativos aniônicos utilizados em desengraxantes base d´água, por exemplo, só se considera biodegradável a substância com grau de biodegradabilidade de no mínimo 90%, isto ocorrendo normalmente em até 5 dias. BIODEGRADÁVEL

33 DEZ RAZÕES PARA EVITAR O USO DE SOLVENTES ORGÂNICOS
Não é nosso objetivo propagar a proibição do uso de solventes, além dos já proibidos ou restritos, nossa intenção é chamar a atenção sobre seu uso com maior responsabilidade e conhecimento, utilizando-os somente onde for insubstituível, sempre com exposição controlada dentro de padrões aceitos e recomendados internacionalmente.

34 De toda água presente na terra somente 3% é água fresca e estima-se ser um volume total de 48 bilhões de litros, somente 8% dela (ou seja: 0,24%) está disponível ao consumo humano direto, o restante destina-se a uso, também indispensável ao ser humano, na agricultura e na geração de energia. Texto adaptado a partir de Adam Smith, em seu trabalho: “An Inquiry into the Nature and Causes of the Wealth of Nations” (Uma Investigação sobre a Natureza e Motivos da Riqueza das Nações) Um diamante é raro, porém tem pouca utilidade, uma grande quantidade de bens pode ser dado em troca dele. Nada é mais útil que a água, tornando-se escassa poderá comprar qualquer coisa, se for muito escassa nada poderá ser dado em troca dela. Trabalho publicado em 1776

35 Muito obrigado por sua atenção
Agradecemos também àqueles que colaboram nesta missão, e especialmente a Você que irá contribuir e completar este trabalho. Miguel Sinkunas


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