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Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Bacharelado em Administração

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Apresentação em tema: "Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Bacharelado em Administração"— Transcrição da apresentação:

1 Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Bacharelado em Administração
Administração da Produção 2013.1

2 Capacidade de produção

3 O QUE É CAPACIDADE? Moreira (1998) chama de capacidade a quantidade máxima de produtos e serviços que podem ser produzidos numa unidade produtiva, num dado intervalo de tempo. Stevenson (2001) considera que a capacidade se refere a um limite superior ou teto de carga que uma unidade operacional pode suportar. A unidade operacional pode ser uma fábrica, um departamento, uma loja ou um funcionário. Slack et al (2002) definem capacidade de produção como sendo o máximo nível de atividade de valor adicionado em determinado período de tempo que o processo pode realizar sob condições normais de operação.

4 O QUE É CAPACIDADE? Gaither & Frasier (2001) se referem à definição de capacidade dada pelo Federal Reseve Board: “o maior nível de produção que uma empresa pode manter dentro da estrutura de uma programação de trabalho realista, levando em conta um período de inatividade normal e supondo uma disponibilidade suficiente de entradas para operar a maquinaria e o equipamento existente”. Ritzman & Krajewski (2004) se reportam à definição do Census Bureau: “capacidade é o maior nível de produção que uma empresa pode manter razoavelmente empregando horários de trabalho realistas dos funcionários e o equipamento atualmente instalado”.

5 Medidas de capacidade Organização Capacidade estática
Capacidade de produção Faculdade Quantidade de salas, carteiras, enfim, número de vagas disponíveis. Quantidade de alunos formados por ano. Teatro ou cinema Quantidade de assentos na sala de espetáculo ou na sala de exibição Número de freqüentadores por semana. Supermercado Área de vendas em m2 Faturamento mensal por m2 Fazenda Área cultivada Toneladas de grãos por safra

6 TIPOS DE CAPACIDADES Como visto, a capacidade está associada à quantidade máxima de um produto (produto = bem + serviço) A denominação utilizada para cada tipo de capacidade definida pode variar de autor para autor, ou de organização para organização. Porém, o significado do conteúdo, independente da terminologia, permanece comum.

7 TIPOS DE CAPACIDADES Capacidade instalada
É a capacidade máxima que uma unidade produtora pode produzir se trabalhar ininterruptamente, sem que seja considerada nenhuma perda. Em outras palavras, é a produção que poderia ser obtida em uma unidade fabril trabalhando 24 horas por dia, todos os dias da semana e todos os dias do mês, sem necessidade de parada, de manutenções, sem perdas por dificuldades de programação, falta de material ou outros motivos que são comuns em uma unidade produtiva. Trata-se de uma medida hipotética, uma vez que, na prática, é impossível uma empresa funcionar ininterruptamente. Porém, não deixa de ser uma medida importante para tomada de decisão de nível estratégico, com relação à necessidade ou não de ampliação da capacidade, uma vez que se trata de um valor de produção que nunca poderá ser ultrapassado sem ampliação das instalações.

8 TIPOS DE CAPACIDADES Capacidade instalada Exemplo:
Uma empresa do ramo alimentício tem capacidade de produzir, em um forno contínuo, duas toneladas de biscoitos por hora. Qual é a capacidade mensal instalada desta empresa? Resposta: Capacidade instalada =30 dias x 24 horas x 2 toneladas por hora = toneladas de biscoitos por mês. Neste caso, a unidade de medida da capacidade pode ser em tempo (horas de forno disponíveis) ou em quantidade (toneladas de biscoito produzidas).

9 TIPOS DE CAPACIDADES Capacidade disponível ou de projeto É a quantidade máxima que uma unidade produtiva pode produzir durante a jornada de trabalho disponível, sem levar em consideração qualquer tipo de perda. A capacidade disponível, via de regra, é considerada em função da jornada de trabalho que a empresa adota.

10 TIPOS DE CAPACIDADES Capacidade disponível ou de projeto Exemplo: O fabricante de biscoitos do exemplo anterior, com 720 horas mensais de capacidade instalada, pode trabalhar: um turno: um turno diário, com oito horas de duração, cinco dias por semana. Neste caso, a capacidade de disponível será de 8 x 5 x 4 = 160 horas mensais; dois turnos: dois turnos diários, com oito horas de duração cada um, cinco dias por semana. Neste caso, a capacidade disponível será de 2 x (8 x 5 x 4) = 320 horas mensais; três turnos: três turnos diários, com oito horas de duração cada um, cinco dias por semana. Neste caso, a capacidade disponível será de 3 x (8 x 5 x 4) = 480 horas mensais;

11 TIPOS DE CAPACIDADES Capacidade disponível ou de projeto
Exemplo: O fabricante de biscoitos do exemplo anterior, com 720 horas mensais de capacidade instalada, pode trabalhar: quatro turnos: três turnos diários, com oito horas de duração cada um, sete dias por semana (há quatro equipes que se intercalam para garantir o funcionamento ininterrupto, respeitando o descanso semanal de todos os funcionários). Neste caso a capacidade disponível será de 3 x (8 x 7 x 4) = 672 horas mensais. Observe que o valor não atingiu 720 horas, pois estamos considerando um mês composto por quatro semanas o que representa 28 dias, por facilidade de cálculo; realização de horas-extras: qualquer hora trabalhada além da jornada normal de trabalho, considerada hora-extra é somada à capacidade disponível.

12 TIPOS DE CAPACIDADES Capacidade disponível ou de projeto Existem duas formas de aumentar a capacidade disponível: aumento da capacidade instalada: consiste em aumentar a quantidade de máquinas, em adquirir máquinas com maior capacidade de produção, enfim, na expansão da planta industrial. Desta forma, com a mesma jornada de trabalho, a empresa pode produzir mais. O custo da mão-de-obra, em apenas um turno de trabalho, é menor, porém investimentos na planta industrial representam custos fixos geralmente elevados;

13 TIPOS DE CAPACIDADES Capacidade disponível ou de projeto Existem duas formas de aumentar a capacidade disponível: aumento de turnos de trabalho: O custo da mão-de-obra aumenta quando se aumentam os turnos de trabalho em função da necessidade de pagamento de “adicional noturno”, necessidade de transporte durante a madrugada para os funcionários, necessidade de mão-de-obra indireta para supervisão.

14 TIPOS DE CAPACIDADES Capacidade disponível ou de projeto Quando se opera próximo aos níveis máximos da capacidade disponível,a empresa corre sério risco de faturar mais, porém com menores resultados ou até prejuízo. Por que isto acontece? Porque os custos de produção aumentam. Não se trata apenas de custos de pagamento com horas-extras, adicional noturno, acumulam-se os custos da falta de produtividade e qualidade, em um fenômeno que é conhecido como “deseconomia de escala”.

15 TIPOS DE CAPACIDADES Capacidade disponível ou de projeto O aumento da capacidade instalada pela expansão do parque instalado é recomendado quando a demanda de mercado tende a continuar em crescimento e não haverá ociosidade deste investimento, o aumento de capacidade por meio da adoção de mais jornadas de trabalho pode ser mais interessante quando os investimentos em equipamentos forem elevados e não houver certeza do comportamento da demanda. Grau de disponibilidade: a capacidade instalada e a capacidade disponível permitem a formação de um índice, denominado grau de disponibilidade. Que indica, em forma percentual, quanto uma unidade produtiva está disponível. Capacidade Disponível Grau de Disponibilidade = Capacidade Instalada

16 TIPOS DE CAPACIDADES Capacidade efetiva ou carga
A capacidade efetiva representa a capacidade disponível subtraindo-se as perdas planejadas desta capacidade. A capacidade efetiva não pode exceder a capacidade disponível, isto seria o mesmo que programar uma carga de máquina por um tempo superior ao disponível. Perdas de capacidade planejadas: são aquelas perdas que se sabe de antemão que irão acontecer, por exemplo: necessidade de setups para alterações no mix de produtos; manutenções preventivas periódicas; tempos perdidos em trocas de turnos; amostragens da qualidade etc.

17 TIPOS DE CAPACIDADES Capacidade Efetiva
Capacidade efetiva ou carga Perdas de capacidade não planejadas: são perdas que não se consegue antever, como por exemplo: falta de matéria-prima; falta de energia elétrica; falta de funcionários; paradas para manutenção corretiva; investigações de problemas da qualidade etc. Grau de utilização: a capacidade disponível e a capacidade efetiva permitem a formação de um índice, denominado grau de utilização. Que representa, em forma percentual, quanto uma unidade produtiva está utilizando sua capacidade disponível Capacidade Efetiva Grau de Utilização = Capacidade Disponível

18 TIPOS DE CAPACIDADES Capacidade realizada A capacidade realizada é obtida subtraindo-se as perdas não planejadas da capacidade efetiva, em outras palavras, é a capacidade que realmente aconteceu em determinado período. Índice de eficiência: a capacidade realizada, quando comparada à capacidade efetiva, fornece a porcentagem de eficiência da unidade produtora em realizar o trabalho programado Capacidade Realizada Índice de Eficiência = Capacidade Efetiva

19 TIPOS DE CAPACIDADES - Exemplo
O setor de tingimento de uma tecelagem tem uma barca de tingimento com capacidade para tingir 300 quilos de determinado tecido por hora. O setor trabalha em dois turnos de oito horas, cinco dias por semana. Durante a última semana, os registros de produção apresentaram os seguintes apontamentos de tempos perdidos:

20 TIPOS DE CAPACIDADES - Exemplo
Ocorrência Tempo parado 1 Mudança de cor (set- up) 4,5 horas 2 Amostragens da qualidade 3 horas 3 Falta de pessoal 4 horas 4 Tempos de troca de turnos 50 minutos 5 Falta de tecido 2 horas 6 Manutenção preventiva regular 7 Nenhum trabalho programado 8 Investigações de falha de qualidade 40 minutos 9 Acidente de trabalho 25 minutos 10 Falta de energia elétrica 2,15 horas

21 TIPOS DE CAPACIDADES - Exemplo
Calcular a capacidade instalada, a capacidade disponível, a capacidade efetiva, a capacidade realizada, o grau de disponibilidade, o grau de utilização e o índice de eficiência do setor de tingimento da empresa de tecelagem na semana. Resolução: Capacidade instalada: 7 dias por semana x 24 horas por dia = 168 horas por semana ou 168 x 300 = quilos de tecido tingido por semana. Capacidade disponível: 16 horas por dia x 5 dias por semana = 80 horas por semana ou 80 x 300 = quilos de tecido tingido por semana. Capacidade efetiva: perdas planejadas (ocorrências: 1, 2, 4, 6 e 7) = 14,33 horas, portanto a capacidade efetiva será: ,33 = 65,67 horas ou 65,67 x 300 = quilos de tecido tingido por semana.

22 TIPOS DE CAPACIDADES - Exemplo
Resolução: Capacidade realizada: Perdas não planejadas (ocorrências: 3, 5, 8, 9 e 10) = 9,23 horas, portanto a capacidade realizada foi de 65,67 – 9,23 = 56,44 horas ou 56,44 x 300 = quilos de tecido tingidos por semana. Capacidade Disponível Grau de Disponibilidade = = = 46,62% Capacidade Instalada ,400 Capacidade Efetiva Grau de Utilização = = = 82,08% Capacidade Disponível Capacidade Realizada Índice de Eficiência = = = 85,95% Capacidade Efetiva

23 Tempo de preparação (set-up)
Corresponde ao tempo para preparar uma unidade produtiva quando se troca o tipo ou modelo de produto a ser produzido. Set-up é o trabalho necessário para se mudar uma máquina específica, recurso, centro de trabalho ou linha de produção. Após concluir a última peça da produção A para produzir a primeira peça boa da produção B.

24 Tempo de preparação (set-up)
A seguir são descritos alguns exemplos de atividades de set- up: uma cabine de pintura está pintando refrigeradores brancos e precisa ser limpa e ter a cor da tinta trocada para se começar a pintura de refrigeradores marrons; uma injetora de plásticos está produzindo copos d’água na cor azul. Para serem produzidos jarros vermelhos nesta mesma máquina, é necessário trocar a matriz de injeção (do copo para a jarra) e a cor do plástico (de azul para vermelho);

25 Cálculo do lote mínimo de fabricação
Lote mínimo de fabricação: corresponde ao menor lote possível de ser produzido pela empresa de forma que o aumento do tempo dos set-ups não ultrapasse a capacidade disponível. Número de ciclos: representa a quantidade de vezes que uma “rodada” de peças é feita no período, por exemplo, para a produção de peças A, B, C e D, se forem produzidos lotes de 200 peças cada, teremos cinco ciclos, ou seja, cinco “rodadas” de fabricação: 200 peças A, seguidas de 200 peças B, seguidas de 200 peças C, seguidas de 200 peças D, isto tudo cinco vezes no período.

26 Cálculo do lote mínimo de fabricação
Considerando: LMi = lote mínimo de fabricação do produto i; Di = demanda do produto i no período; Nº de ciclos = quantidade de “rodadas” completas de fabricação. Di LMi = , sendo: Nº de Ciclos Capacidade Disponível – Capacidade Efetiva Nº de Ciclos = ∑ set ups

27 Cálculo do lote mínimo de fabricação - Exemplo
Uma empresa produtora de peças plásticas injetadas. Uma programação de produção deve ser feita para quatro peças plásticas que são produzidas em uma única máquina injetora. A empresa pretende fazer seu plano de produção, em função de suas capacidades, para um mês de 24 dias úteis. Se a empresa trabalha um turno de oito horas por dia e considera um fator de tolerância de tempo de espera de 97% (perda de 3%), calcular o lote mínimo de fabricação de cada uma das peças.

28 Cálculo do lote mínimo de fabricação - Exemplo
Peça Demanda mensal Tempo padrão por peça Tempo de set-up A 4.000 0,56 min 30 min B 6.000 0,38 min 35 min C 5.000 0,60 min 20 min D 4.500 0,58 min 45 min Capacidade disponível = 24 x 8 x 0,97 = 186,24 horas no mês. Carga = (4.000 x 0,56) + (6.000 x 0,38) + (5.000 x 0,60) + (4.500 x 0,58) = 168,83 horas no mês. Tempo para realização de set-ups = 186,24 – 168,83 = 17,41 horas livres não utilizadas para produção que podem, e devem, serem utilizadas para set-ups

29 Cálculo do lote mínimo de fabricação - Exemplo
Capacidade Disponível – Capacidade Efetiva ,41 Nº de Ciclos = = = 8,03 ∑ set ups ,167 Isto significa que a empresa pode dividir a demanda mensal de cada peça, e, ao invés de produzir todas as peças A, por exemplo, de uma única vez, a empresa fará oito lotes de 498 peças A em cada lote. Da LMa = = = 498 peças Nº de Ciclos Db LMb = = = 744 peças Nº de Ciclos Dc LMc = = = 620 peças Nº de Ciclos Dd LMd = = = 558 peças Nº de Ciclos

30 ALOCAÇÃO E SEQÜENCIAMENTO DE CARGAS
Como já comentado, as unidades produtivas de uma organização qualquer, com freqüência, utilizam as mesmas máquinas para operar com diferentes produtos. Assim, o programador de produção deve definir em que máquina alocar qual trabalho e em qual seqüência.


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