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A MINERAÇÃO NO BRASIL COLONIAL século XVIII ASSISTA NO YOUTUBE: http://www.youtube.com/watch?v=Ilxe45E5nUw Profª.

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1 A MINERAÇÃO NO BRASIL COLONIAL século XVIII ASSISTA NO YOUTUBE: Profª Sonia Rosalie Buff

2 CRISE ECONÔMICA DA METRÓPOLE:
declínio da economia açucareira estímulo às bandeiras mineradoras como forma de equilibrar as finanças de Portugal : primeiras descobertas do ouro

3 CORRIDA DO OURO A mineração atraiu muita gente para a Colônia, fazendo a população aumentar quase 10 vezes em apenas um século. Houve interiorização da população no Sudeste e Centro-Oeste, ultrapassando-se o meridiano de Tordesilhas

4 O FATOR DE ATRAÇÃO: O ENRIQUECIMENTO FÁCIL
“Que a sede de ouro é sem cura, E, por ela subjugados, os homens matam e morrem, ficam mortos, mas não fartos”. Cecília Meireles

5 OS “MORTOS DE FOME” Grave crise de falta de alimentos na região das Minas, devido ao rápido crescimento populacional e à dedicação exclusiva à mineração Mercadorias Valor em São Paulo 1703 Valor em Minas 1 cavalo 10 mil réis 120 mil réis 1 libra de açúcar 120 réis 1200 réis 1 boi de corte 2 mil réis

6 Belém S. Luís Jacobina Cavalcante Salvador Cuiabá Pitangui Minas Novas Diamantina Congonhas do Campo Sabará Caeté Rio de Janeiro Mariana São Paulo S. João Del Rei

7 Produção de OURO NO BRASIL (em toneladas)

8 FORMAS DE EXPLORAÇÃO DO OURO:
A FAISCAÇÃO Pequenas unidades de extração, com poucos recursos e pouca mão- de- obra, garimpando ouro de aluvião no leito dos rios

9 AS LAVRAS:grandes unidades de exploração, com muitos escravos e que exigiam muito capital

10 GUERRA DOS EMBOABAS Disputa pelos locais auríferos entre os paulistas, ( descobridores das minas) e os emboabas ( estrangeiros) Pelo menos 200 mortos nos conflitos, com duração de quase três anos Intervenção da Coroa e separação da capitania de S.P. e MG da capitania do RJ. Muitos paulistas vão embora para Goiás e MT onde encontram ouro Palavra emboaba: dezenas de explicações. Origem provável: veio do tupi amô-abá (estrangeiro) ou talvez do tupi, galinhas calçudas, referência pejorativa ao hábito dos portugueses usarem calças e botas.

11 A ADMINISTRAÇÃO DAS MINAS
A fiscalização da região mineradora era feita pela Intendência das Minas ( com poderes administrativos, jurídicos, fiscais e policiais) O principal imposto cobrado era o Quinto Toda descoberta deveria ser comunicada ao Intendente que dividiria os lotes auríferos em datas a serem exploradas

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13 O contrabando levou à criação das Casas de Fundição em 1720.
Todo ouro deveria ser entregue e transformado em barras, descontando-se o quinto para a Coroa CASA DE FUNDIÇÃO DE MARIANA

14 Antigo forno e balança de Casa de Fundição

15 REVOLTA DE FILIPE DOS SANTOS - 1720
contra a criação das casas de Fundição severamente reprimida pela Coroa Separação entre as capitanias de São Paulo e Minas Gerais

16 FORMAS DE TRIBUTAÇÃO USADAS PELA COROA PORTUGUESA
sistema de capitação: imposto cobrado pelo nº de escravos de cada minerador. Sistema logo abandonado estabelecimento de 100 arrobas anuais de ouro a serem pagas pelas Gerais derrama - cobrança dos impostos atrasados, feita com extrema violência.

17 ESTRADA REAL DE MINAS Para saber mais... Estrada Real é um conjunto de vias e caminhos criados pela Coroa Portuguesa durante o período do Brasil Colônia, principalmente no século XVII, cujo objetivo era o acesso a metais preciosos como ouro e diamantes do interior de Minas Gerais e o transporte para a metrópole portuguesa. O percurso, exclusivo e de natureza oficial, conta com aproximadamente km e atravessa partes do estado de Minas, São Paulo e Rio de Janeiro, capital do país no período. Inicialmente, o caminho ligava a antiga Villa Rica, hoje Ouro Preto, ao porto de Paraty, mas o trajeto original foi alterado a partir do século XVI para que o escoamento fosse mais facilmente controlado pela Coroa, evitando desvios e o não-pagamento de tributos. O “caminho novo” passou a ligar Villa Rica ao porto do Rio de Janeiro enquanto que a rota de Paraty passou a ser conhecida como o “caminho velho”. Com a descoberta das pedras preciosas Arraial do Tejuco (atual Diamantina), a estrada se estendeu até a região, deixando Ouro Preto como o centro de convergência da Estrada Real. Tal via ganhou o nome popular de “Rota dos diamantes”. Havia ainda outros trajetos como o Caminho da Bahia, estrada que não estava direitamente ligada ao escoamento de metais preciosos, mas que foi de fundamental importância no transporte de carne bovina, escravos e produtos europeus. Devido à grande movimentação de pessoas, mercadorias e riquezas, intensificou-se o processo de povoamento da região, dando origem a vilas e cidades, criadas à beira do curso oficial. Paralelamente, outras vias cladenstinas, chamadas de descaminhos começaram a ser abertas para que os mineradores conseguissem fugir da fiscalização e dos postos de inspeção, chamados Registros, e, desta forma, evitar o pagamento de tributos. Tal prática, condenada pela Coroa, constituía crime de lesa-majestade.

18 O declínio da economia mineradora
Produção aurífera no séc. XVIII em kg. 1750 em diante: atividade mineradora em declínio e empobrecimento da região ao nível de subsistência Razões do esgotamento: baixo nível técnico da extração e descaso da administração

19 Bateia, formas de fundição, balança portátil, medidas de peso, caixa para o transporte e pontas para o toque comparativo do ouro.

20 O DESTINO DO OURO BRASILEIRO
TRATADO DE METHUEN ( 1703) OU TRATADO DE PANOS E VINHOS: permitiu a transferência de grande parte do ouro brasileiro para a Inglaterra, onde veio a financiar parte da Revolução Industrial

21 MOEDA de ouro produzida no Brasil em 1703 para circular exclusivamente em Portugal.

22 O DISTRITO DIAMANTINO 1729: descobertas jazidas de diamantes no Arraial do Tijuco, atual Diamantina Formas de exploração dos diamantes: Inicialmente: exploração livre com cobrança do quinto A partir Contratação: arrendamento da área a contratadores que deveriam pagar antecipadamente uma parcela dos lucros à Coroa A partir Real extração: exploração pela própria Coroa, diretamente Intendência dos diamantes Diamantina-MG

23 CHICA DA SILVA Chica da Silva, foi uma escrava, posteriormente alforriada, que viveu no Arraial do Tijuco, durante a segunda metade do séc. XVIII. Manteve durante mais de quinze anos uma união consensual estável com o rico contratador dos diamantes João Fernandes de Oliveira, tendo com ele treze filhos. Casa de Chica da Silva

24 ESCRAVOS NAS LAVRAS DE DIAMANTES

25 ECONOMIA AÇUCAREIRA ECONOMIA MINERADORA Período Séc. XVI E XVII Séc. XVIII Razões do declínio Concorrência produção Antilhas Esgotamento das minas Região Principal Litoral. do Nordeste Minas e Centro-Oeste Investimento inicial Grande pequeno Unidade de produção Pequenas e grandes Renda Concentrada Um pouco melhor distribuida Organização social Menor mobilidade social Camada média mínima Mobilidade social maior Camada média maior Mão de obra predominante Escravos Desenvolvimento um pouco maior do trabalho livre

26 ALFORRIA EM MINAS COLONIAL
Foi na capitania de Minas Gerais que se registrou o maior número de alforrias na época colonial. De modo geral, a concessão de alforria dependia do proprietário. As situações mais comuns para a concessão eram as ocasiões de nascimento de filhos de escravos próximos ao senhor ( forros de pia), nas festas de santos padroeiros, e principalmente, nos testamentos, nos quais os senhores expressavam sua última vontade. As alforrias podiam ser gratuitas ou compradas. As formas de pagamento variavam de prestação de serviços durante um determinado número de anos ao auto -pagamento pelo preço de mercado à vista ou em forma de parcelas. A legislação em Minas também previa a libertação de escravos que encontrassem diamantes acima de 20 quilates. Da mesma forma, os escravos que denunciassem os senhores que cometessem contrabando poderiam receber sua carta de alforria. A maioria dos libertos era constituída de ex-escravos domésticos, velhos, crianças e sobretudo mulheres. Mesmo assim, a alforria não assegurava totalmente a liberdade do trabalhador, pois o risco de ser reescravizado estava sempre presente. De acordo com a lei, também os escravos que caluniassem os seus ex-senhores, demonstrando “ingratidão”, poderiam ter sua alforria revogada. Os negros libertos, em sua maioria viviam na pobreza e na indigência. Além de tudo, o preconceito racial era forte, impedindo que fossem aceitos e reconhecidos. Seu destino era, muitas vezes, a marginalidade.(...)

27 SOCIEDADE MINERADORA -SÉC. XVIII
Ricos mineradores e autoridades reais Grupos sociais urbanos funcionários públicos, artesãos, comerciantes, militares, clérigos Desenvolvimento da vida urbana Maior mobilidade social Maior número de trabalhadores livres Crescimento das camadas médias urbanas.

28 Comércio com a região das Minas
RESULTADOS ECONÔMICOS DA MINERAÇÃO desenvolvimento do mercado interno; Integração das regiões do Brasil; Transferência do eixo econômico para o SE. Comércio com a região das Minas Vila Bela Vila Boa Cuiabá Salvador ARTIGOS DE LUXO Sabará GADO COURO Ribeirão do Carmo ALIMENTOS São João Del Rei Vila Rica São Paulo Rio de Janeiro GADO ESCRAVOS, SAL E FERRAMENTAS

29 RESULTADOS POLÍTICOS DA MINERAÇÃO
Transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro – 1763 Maior controle da metrópole sobre a colônia e opressão fiscal: aumento do sentimento nativista e revoltas contra o sistema colonial

30 RESULTADOS CULTURAIS DO CICLO MINERADOR O florescimento cultural nas Minas: a arte barroca patrocinada pelas diversas irmandades religiosas que rivalizavam entre si escultura dos Passos da Paixão, do ALEIJADINHO

31 Arte barroca séc. XVIII (madeira policromada)
principal representante do barroco mineiro: o escultor e arquiteto Antônio Francisco de Lisboa,o Aleijadinho. obras, de forte caráter religioso, feitas em madeira e pedra-sabão. obras de Aleijadinho : Os Doze Profetas e Os Passos da Paixão, na Igreja de Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas do Campo (MG).

32 BOM JESUS DE MATOSINHOS- CONGONHAS DO CAMPO - MG

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35 Profeta esculpido pelo Aleijadinho, em pedra sabão, no átrio da Igreja de Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas do Campo MG

36 MÚSICA BARROCA MINEIRA
Irmandades de músicos, cantores e compositores, mestiços em sua quase totalidade Missas, Novenas e Ofícios, concebidos com originalidade. Destacam-se: Joaquim Emércio Lobo de Mesquita, Manoel Dias de Oliveira, Marcos Coelho Neto e o Pe. José Maurício Nunes Garcia. Escute um pequeno trecho da música sacra de Lobo de Mesquita , o “Agnus Dei” da obra “Missa em Fá Maior” , em Ou o “Credo”, da mesma Missa em JOSÉ JOAQUIM EMERICO LOBO DE MESQUITA (Vila do Príncipe/ MG, 12/10/ Rio de Janeiro / RJ 4/1805) Compositor e organista brasileiro, filho de português com escrava, considerado o mais importante compositor mineiro do século XVIII. Foi músico da tropa paga para a defesa da capitania de Minas Gerais, com patente de alferes. Estudou música com o padre Manuel da Costa Dantas, mestre-de-capela da matriz de Nossa Senhora da Conceição. Lobo de Mesquita trabalhou como organista para a Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo; entre 1784 e 1798 o compositor trabalhou no Arraial do Tejuco (Diamantina), nas igrejas de Santo Antônio e do Carmo. No Tejuco trabalhou ainda para as Irmandades do Santíssimo Sacramento e de Nossa Senhora das Mercês. No ano de 1798 transferiu-se para Vila Rica (Ouro Preto), onde foi diretor de música da matriz de Nossa Senhora do Pilar e da igreja do Carmo. Em 1800 fixou-se no Rio de Janeiro.

37 ÁRCADES MINEIROS Cláudio Manoel da Costa (Obras Poéticas)
Tomaz Antônio Gonzaga (Marília de Dirceu) José Inácio de Alvarenga Peixoto, Manoel Inácio da Silva Alvarenga, Frei José de Santa Rita Durão, José Basílio da Gama responsáveis pelas primeiras produções literárias em Minas Gerais. Não vês, Nise, este vento desabrido, Que arranca os duros troncos? Não vês esta, Que vem cobrindo o céu, sombra funesta, Entre o horror de um relâmpago incendido? Não vês a cada instante o ar partido Dessas linhas de fogo? Tudo cresta, Tudo consome, tudo arrasa, e infesta, O raio a cada instante despedido. Ah! não temas o estrago, que ameaça A tormenta fatal; que o Céu destina Vejas mais feia, mais cruel desgraça: Rasga o meu peito, já que és tão ferina; Verás a tempestade, que em mim passa; Conhecerás então, o que é ruína. Cláudio Manoel da Costa

38 PARA SABER MAIS: Irmandades eram associações de leigos, de caráter religioso, com fins de culto a um santo de devoção. Elas mandavam rezar pelas almas dos irmãos associados já falecidos, conduziam os enterros ,  amparavam as viúvas e os órfãos, cuidavam dos doentes, defendiam os irmãos em pendências jurídicas, e ainda ajudavam os que se encontravam em dificuldades financeiras.. Outro papel importante das irmandades estava ligado à construção das igrejas., quando se disputava por erguer as mais belas. Normalmente os brancos se organizavam nas Irmandades do Santíssimo (autoridades), dos Passos (militares), de São Miguel e Almas (cristãos novos)e nas Ordens Terceiras: do Carmo (negociantes e mineradores) e de São Francisco (intelectuais). Os negros, por sua vez, se agrupavam em Irmandades e Confrarias como : Nossa Senhora do Rosário (escravos), Boa Morte(músicos), Mercês (forros) e São Gonçalo Garcia (pardos). São Francisco de Assis : a mais famosa de Ouro Preto, um dos exemplares mais magníficos do barroco mineiro. Sua construção foi iniciada em É considerada obra-prima de Aleijadinho, responsável pelo risco geral do prédio, portada, tribuna do altar-mor, altares laterais e capela-mor. São também suas as esculturas da portada e dos púlpitos.

39 ALTAR MOR DA IGREJA DE NOSSA SENHORA DO PILAR OURO PRETO

40 Foram gastos 400 kg de ouro apenas para recobrir a talha dos altares

41 BARROCO: esplendor e drama para exaltação do sentimento religioso

42 Obra de Manuel da Costa Ataíde na Igreja de São Francisco de Assis

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44 VILA RICA DE N. SRA. DO PILAR ATUAL OURO PRETO
Declarada patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO

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