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29/04/14 29/04/14 ANÁLISE DE CONTEÚDO 1.

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1 29/04/14 29/04/14 ANÁLISE DE CONTEÚDO 1

2 Apresentar a técnica de Análise de Conteúdo.
29/04/14 29/04/14 OBJETIVO Apresentar a técnica de Análise de Conteúdo. 2 2

3 29/04/14 29/04/14 O privilégio conferido à fala no contexto da clínica psicológica, traz como exigência o uso de técnicas de análise que considerem a importância da linguagem enquanto dispositivo central não somente como co-extensiva à existência humana, mas principalmente como instigadora da humanização do homem. 3 3

4 O que é análise de Conteúdo?
29/04/14 29/04/14 Análise de Conteúdo Laurence Bardin, Professora da Universidade de Paris V Bardin, L. (1977). Análise de Conteúdo. Portugal: Edições 70. O que é análise de Conteúdo? É um conjunto de técnicas de análise das comunicações . É um conjunto de instrumentos metodológicos que se aplicam a discursos os mais diversificados. 4 4

5 29/04/14 29/04/14 Tudo o que é dito ou escrito é susceptível de ser submetido a uma análise de conteúdo (Henri & Moscovici). 5 5

6 29/04/14 29/04/14 A análise de conteúdo é um método dependente do tipo de “fala” a que se dedica e do tipo de interpretação que se pretende como objetivo. Para se adequar ao domínio e ao objetivo pretendidos, a análise de conteúdo tem que ser reinventada a cada momento. 6 6

7 Porquê a análise de conteúdo?
29/04/14 29/04/14 Porquê a análise de conteúdo? Destituir a intuição das significações em prol da construção das significações (eliminar a projeção da própria subjetividade) Vigilância crítica Tornar a leitura válida e generalizável Descobrir conteúdos e estruturas que confirmam o que se procura demonstrar a propósito do “objeto de análise”. 7 7

8 Em resumo, duas funções:
29/04/14 29/04/14 Em resumo, duas funções: Função heurística: enriquecer a tentativa exploratória e aumentar a propensão à descoberta. Função de administração da prova: sistematizar a análise no sentido de uma (verificação) de questões e hipóteses. 8 8

9 29/04/14 29/04/14 Descrição analítica Tratamento da “informação” contida nas mensagens (conteúdo e continente) segundo procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens. As regras básicas da descrição devem ser: Homogeneidade: não se misturam coisas diferentes; Exaustão: esgotar a totalidade do texto; Exclusividade: um elemento não pode ser classificado em duas categorias diferentes; Adequação: adaptadas ao conteúdo e ao objetivo Objetividade: codificadores (analistas diferentes) devem chegar a resultados iguais. 9 9

10 Para seguir as regras, o analista deve estabelecer:
29/04/14 29/04/14 Para seguir as regras, o analista deve estabelecer: A Unidade de Codificação – aquilo que do “texto” é definido como o que será considerado e o que será excluído da análise. Palavra, Frase, Texto, Pintura, Detalhe da pintura, etc. Nas investigações psicológicas, geralmente, as unidades de codificação poderão ser: 2. A Unidade de Registro é a unidade de significação a codificar e corresponde ao segmento de conteúdo a considerar como unidade de base, visando a categorização. Exemplos: A palavra O tema: “núcleos de sentido” O personagem: o ator (humano ou não) O acontecimento, etc. 10 10

11 29/04/14 29/04/14 3. A Unidade de Contexto serve como unidade de compreensão para codificar a unidade de registro e corresponde ao segmento da mensagem, cujas dimensões (superiores às da unidade de registro) ajudam a compreender a significação exata da unidade de registro. Exemplo: Unidade de registro: a palavra TRAUMA Unidade de Contexto: Psicanálise Unidade de Contexto: Ortopedia Dentro da Unidade de Contexto a Unidade de Registro terá interpretações diferentes. 11 11

12 Unidade de Registro: Trauma
29/04/14 Unidade de Contexto: Psicanálise ou Ortopedia Unidade de Registro: Trauma 12

13 A Inferência A análise de conteúdo aparece como um conjunto de técnicas de análise das comunicações, que utiliza procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens. Mas a descrição dos conteúdos é insuficiente. O que nos interessa reside no que estes podem nos ensinar após serem tratados (por classificação, por exemplo). A intenção da análise de conteúdo é a inferência de conhecimentos relativo ao objeto de nossas investigações. 29/04/14 29/04/14 13 13

14 29/04/14 29/04/14 Os saberes deduzidos dos conteúdos podem ser de natureza psicológica, sociológica, histórica, econômica, etc. Exemplo: Análise de conteúdo de caixotes de lixo Comportamento dos habitantes de uma determinada região Sobre o seu nível socio-econômico As modalidades de desperdício numa sociedade abundante Sobre os hábitos de consumo num período A descrição dos conteúdos permite a partir de uma inferência a dedução de saberes 14 14

15 (Deduzir de maneira lógica)
29/04/14 Descrição A Enumeração das característica do texto, resumidas após tratamento Inferência (Deduzir de maneira lógica) Procedimento intermediário, vem permitir a passagem controlada, da descrição à interpretação Interpretação A Significação concedida às características do texto 15

16 Leitura Cotidiana Análise de Conteúdo Se So Se So Variáveis inferidas
29/04/14 Leitura Cotidiana Análise de Conteúdo Se So Se So Variáveis inferidas “um Outro sentido” A leitura efetuada pelo analista do conteúdo das comunicações não é, ou não é unicamente, uma leitura “cotidiana”, mas antes o realçar de um sentido que se encontra em outro plano. Não se trata de atravessar significantes para atingir significados, à semelhança da decifração normal, mas atingir através de significantes ou de significados (manipulados), outros significados de natureza psicológica, sociológica, política, histórica, existencial, etc. 16

17 Organização da Análise
29/04/14 29/04/14 Organização da Análise Pré –análise – fase da organização, período de intuições: tornar operacionais e sistematizar as ideias iniciais, produzir um esquema preciso do desenvolvimento das operações sucessivas, num plano de análise. A Exploração do Material – execução de diferentes operações estabelecidas na pré- análise. Tratamento dos Resultados obtidos e Interpretação – tornar significativos e válidos os resultados brutos encontrados. 17 17

18 Desenvolvimento de uma análise
Leitura Flutuante Escolha de documentos Formulação de hipóteses e dos objetivos Referenciação dos índices Elaboração de indicadores Constituição do Corpus Dimensão e direções de análise Regras de recorte, de categorização, codificação Preparação do material Teste das técnicas Exploração do Material Administração das técnicas Sobre o corpus Tratamento dos resultados e Intepretações Operações quantitativas ou qualitativas Síntese e seleção dos resultados Inferências Interpretação Outras orientações Utilização das Interpretações para uma nova análise com fins teóricos e pragmáticos 29/04/14 29/04/14 18 18

19 Bibliografia: Bardin, L. (1977). Análise de Conteúdo. Portugal: Edições 70. Miranda, F.J. (2001). A performatividade dos Atos de Fala de Freud: um estudo exploratório sobre o fazer psicanalítico. Tese de Doutorado não publicada. Universiade de Brasília. Mucchielli, R. (1979). O Questionário na Pesquisa Psicossocial. São Paulo: Martins Fontes. 29/04/14 29/04/14 19 19


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