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Docente: Edson Alencar Silva

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Apresentação em tema: "Docente: Edson Alencar Silva"— Transcrição da apresentação:

1 Docente: Edson Alencar Silva
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO Docente: Edson Alencar Silva

2 Pressupostos filosóficos sobre a Pedagogia Progressista
Tando as ideias marxistas quanto as ideas libertárias apontam para a elaboração de um plano de lutas que têm como pressuposto a transformação social e a emancipação do homem;

3 Pressupostos filosóficos sobre a Pedagogia Progressista
As divergências, no entanto, em como alcançar tais metas, se põem da seguinte maneira. Se por um lado o marxismo propõe uma luta em que, primeiramente o grupo se sobrepõe ao indivíduo, que deverá após um período ser emancipado totalmente. Por outro lado, as ideias libertárias apontam para uma junção entre o social e o indivídual, em que a emancipação deve ocorrer em ambas as instâncias.

4 Filosofia Marxista A visão marxista dá ênfase aos aspectos sociais da educação e busca a transformação e libertação social. Em termos da definição da sua proposta de filosofia Marx diz o seguinte: “A “libertação” é um ato histórico e não um ato de pensamento, é ocasionada por condições históricas (...) (MARX&ENGELS, 2007, p.29) A tendência pedagógica marxista acredita que é somente pela realidade que se pode alcançar uma prática pedagógica libertadora, pois essa fundamenta-se no real, para se planejar o que deve ser apreendido pelo sujeito; O marxismo está preocupado em mudar as coisas e não aceitá-las como algo dado e natural, buscando a emancipação do ser humano;

5 Filosofia Marxista O marxismo está preocupado em mudar as coisas e não aceitá-las como algo dado e natural, buscando a emancipação do ser humano; Nesse sentido, um filósofo marxista chamado Antônio Gramsci propôs o conceito de hegemonia para entender as relações de dominação na sociedade e na educação. Hegemonia seria uma relação de forças que intrísicamente guardaria uma ação pedagógica; Hegemonia significa, para Gramsci, a relação de domínio de uma classe social sobre o conjunto da sociedade. O domínio se caracteriza por dois elementos: força e consenso. A força é exercida pelas instituições políticas e jurídicas e pelo controle do aparato policial-militar. O consenso diz respeito sobretudo à cultura: trata-se de uma liderança ideológica conquistada entre a maioria da sociedade e formada por um conjunto de valores morais e regras de comportamento. Segundo Gramsci, “toda relação de hegemonia é necessariamente uma relação pedagógica”, isto é, de aprendizado.

6 Filosofia Marxista Márcio Ferrari (2011), assegura que para Gramsci a hegemonia é conquistada por uma luta de direções contrastantes, que busca conquistar primeiro as mentes e depois o poder. Assim, o papel da escola é buscar mediar o educando para a tomada de consciência e posterior emancipação, passando pelo autoconhecimento individual e o reconhecimento histórico; Essa visão mira justamente buscar a hegemonia pelo acesso aos códigos dominantes, que poderiam ser iniciados pela alfabetização e posteriormente o afastamento do senso comum. Gramsci chama de senso comum – conceitos desagregados, vindos de fora e impregnados de equívocos decorrentes da religião e do folclore. Com o termo folclore, o pensador designa tradições que perderam o significado, mas continuam se perpetuando. Para que o aluno adquira criticidade, Gramsci defende para os primeiros anos de escola um currículo que lhe apresente noções instrumentais (ler, escrever, fazer contas, conhecer os conceitos científicos) e seus direitos e deveres de cidadão.

7 Filosofia Anarquista A filosofia anarquista é antes de tudo uma atitude de negação de toda e qualquer autoridade e afirmação de liberdade; Essa abordagem filosófica não comporta a sua doutrinação ou fixação, pois estaria ido contra o seu fundamentó básico;

8 Filosofia Anarquista Segundo Silvio Gallo (S/D), devemos considerar o anarquismo como um princípio gerador, que se pauta por quatro princíos básicos: Autonomia social, Autogestão social, Internacionalismo, Ação direta. Esses princípios norteam a visão anarquista de mundo; Gallo revela que os anarquistas esforçaram-se em fazer uma crítica do ensino tradicional. Diz o autor que “ A principal acusação libertária diz respeito ao caráter ideológico da educação: procuram mostrar que as escolas dedicam-se a reproduzir a estrutura da sociedade de exploração e dominação, ensinando os alunos a ocuparem seus lugares sociais pré-determinados.” Autonomia individual: o socialismo libertário vê no indivíduo a célula fundamental de qualquer grupo ou associação, elemento esse que não pode ser preterido em nome do grupo. A relação indivíduo/sociedade, no Anarquismo, é essencialmente dialética: o indivíduo, enquanto pessoa humana, só existe se pertencente a um grupo social - a idéia de um homem isolado da sociedade é absurda -; a sociedade, por sua vez, só existe enquanto agrupamento de indivíduos que, ao constituí-la, não perdem sua condição de indivíduos autônomos, mas a constroem. A própria idéia de indivíduo só é possível enquanto constituinte de uma sociedade. A ação anarquista é essencialmente social, mas baseada em cada um dos indivíduos que compõem a sociedade, e voltada para cada um deles.   Autogestão social: em decorrência do princípio de liberdade individual, o Anarquismo é contrário a todo e qualquer poder institucionalizado, contra qualquer autoridade e hierarquização e qualquer forma de associação assim constituída. Para os anarquistas a gestão da sociedade deve ser direta, fruto dela própria, o que ficou conhecido como autogestão. Radicalmente contrários à democracia representativa, onde determinado número de representantes é eleito para agir em nome da população, os libertários propõem uma democracia participativa, onde cada pessoa participe ativamente dos destinos políticos de sua comunidade.   Internacionalismo: a constituição dos Estados-nações europeus foi um empreendimento político ligado à ascensão e consolidação do capitalismo, sendo, portanto, expressão de um processo de dominação e exploração; para os anarquistas, é inconcebível que uma luta política pela emancipação dos trabalhadores e pela construção de uma sociedade libertária possa se restringir a uma ou a algumas dessas unidades geopolíticas às quais chamamos países. Daí a defesa de um internacionalismo da revolução, que só teria sentido se fosse globalizada.   Ação direta: a tática de luta anarquista é a da ação direta; as massas devem construir a revolução e gerir o processo como obra delas próprias. A ação direta anarquista traduz-se principalmente nas atividades de propaganda e educação, destinadas a despertar nas massas a consciência das contradições sociais a que estão submetidas, fazendo com que o desejo e a consciência da necessidade da revolução surja em cada um dos indivíduos. Pode-se dizer que a principal fonte da ação direta foi a da propaganda, através dos jornais e revistas, assim como da literatura e do teatro. Outro veio importante foi o da educação, propriamente dita - formal ou informal - como veremos adiante.

9 Filosofia Anarquista A educação para os anarquistas tem um papel preponderantemente político, pois essa poderia ser utilizada para a transformação social; “Metodologicamente, a proposta anarquista de educação vai procurar trabalhar com o princípio de liberdade, o que abre duas vertentes de compreensão e de ação diferenciadas: uma que entende que a educação deve ser feita através da liberdade e outra que considera que a educação deva ser feita para a liberdade; em outras palavras, uma toma a liberdade como meio, a outra como fim” (GALLO, S/D). Autonomia individual: o socialismo libertário vê no indivíduo a célula fundamental de qualquer grupo ou associação, elemento esse que não pode ser preterido em nome do grupo. A relação indivíduo/sociedade, no Anarquismo, é essencialmente dialética: o indivíduo, enquanto pessoa humana, só existe se pertencente a um grupo social - a idéia de um homem isolado da sociedade é absurda -; a sociedade, por sua vez, só existe enquanto agrupamento de indivíduos que, ao constituí-la, não perdem sua condição de indivíduos autônomos, mas a constroem. A própria idéia de indivíduo só é possível enquanto constituinte de uma sociedade. A ação anarquista é essencialmente social, mas baseada em cada um dos indivíduos que compõem a sociedade, e voltada para cada um deles.   Autogestão social: em decorrência do princípio de liberdade individual, o Anarquismo é contrário a todo e qualquer poder institucionalizado, contra qualquer autoridade e hierarquização e qualquer forma de associação assim constituída. Para os anarquistas a gestão da sociedade deve ser direta, fruto dela própria, o que ficou conhecido como autogestão. Radicalmente contrários à democracia representativa, onde determinado número de representantes é eleito para agir em nome da população, os libertários propõem uma democracia participativa, onde cada pessoa participe ativamente dos destinos políticos de sua comunidade.   Internacionalismo: a constituição dos Estados-nações europeus foi um empreendimento político ligado à ascensão e consolidação do capitalismo, sendo, portanto, expressão de um processo de dominação e exploração; para os anarquistas, é inconcebível que uma luta política pela emancipação dos trabalhadores e pela construção de uma sociedade libertária possa se restringir a uma ou a algumas dessas unidades geopolíticas às quais chamamos países. Daí a defesa de um internacionalismo da revolução, que só teria sentido se fosse globalizada.   Ação direta: a tática de luta anarquista é a da ação direta; as massas devem construir a revolução e gerir o processo como obra delas próprias. A ação direta anarquista traduz-se principalmente nas atividades de propaganda e educação, destinadas a despertar nas massas a consciência das contradições sociais a que estão submetidas, fazendo com que o desejo e a consciência da necessidade da revolução surja em cada um dos indivíduos. Pode-se dizer que a principal fonte da ação direta foi a da propaganda, através dos jornais e revistas, assim como da literatura e do teatro. Outro veio importante foi o da educação, propriamente dita - formal ou informal - como veremos adiante.

10 ATIVIDADE - 1 Em termos gerais, o que cada proposta pode apresentar à prática pedagógica atual?

11 Pedagogia Progressista
A Pedagogia Progressista é aquela, segundo Luckesi (1995), que partindo da crítica das realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sóciopolíticas da educação; A Pedagogia não tem como institucionalizar-se, justamente por estarmos vivermos em um sistema capitalista. Nesse sentido, ela se transforma em um intrumento de luta.

12 Pedagogia Progressista
Luckesi (1995) aponta que a Pedagogia Progressista tem-se manifestado em três frentes: - A libertadora: mais conhecida como a pedagogia de Paulo Freire; A libertária: que reúne os defensores da autogestão pedagógica; A crítico-social dos conteúdos: que defende a primazia dos conteúdos no seu confronto com a realidade social.

13 Pedagogia Progressista
As duas primeiras abordagens tem em comum o antiautoritarismo e procuram pautar as suas práticas na luta progressiva contra esse elemento na prática escolar; Essas tendências dão maior valor para a experiência vivida como processo de educação, tendo destaque a aprendizagem em grupo de maneira igualitária; A prática dessa tendência requer o trabalho voltado para o povo e, nesse sentido, aponta para uma educação não formal ou popular;

14 Pedagogia Progressista
Os conteúdos e pressupostos educacionais têm como base a crítica-social, com o intuito de inserir a ação pedagógica na prática social concreta. Visa com isso não manter o status quo, mas superá-lo; Com essa visão propõe inserir o educando no mundo social de maneira que esse torne-se um indivíduo autônomo, ativo, portador de um saber crítico;

15 Escola progressista libertadora
A escola progressita libertadora propõe por meio do ensino não-formal uma ação educacional que leve em conta a realidade concreta em que educandos e educadores estão mergulhados. É através da análise e reflexão do meio que emerge os conteúdos a serem aprendidos; Essa via aponta para a superação da realidade vivida e transformação social, uma vez que não se pauta por formalismos e subjetivismos como meta principal da aprendizagem;

16 Escola progressista libertadora
A pedagogia libertadora questiona a realidade concreta das relações entre humanos e a natureza e entre humanos e humanos, propondo uma visão crítica; Essa tendência abandona o conceito de conteúdos e centra-se em desenvolver “temas geradores”, que surgem das vivências, visando despertar uma nova forma de relação com a experiência real;

17 Escola progressista libertadora
Os conteúdos são elaborados e desenvolvidos pelos de “dentro”, sendo considerados como uma invasão cultural algo imposto de fora. Essa postura deflagra uma pedagogia intimamente ligada a prática política, o que a impede – como defendida por Paulo Freire – de se reduzir a uma prática sitemática. O método de ensino pauta-se por uma relação horizontal entre o educando e o educador; a relação é dialógica, sem perdas de poder em ambos os lados. O educador passa a ser encarado como animador que auxiliará o educando em seu processo de aprendizagem.

18 Escola progressista libertadora
O trabalho educativo transforma-se, nessa concepção, em um trabalho de um grupo de discussão, em que ideias são debatidas democráticamente, com a meta de promover cidadania; A aprendizagem passa a ser direcionada à prática da problematização das situações vividas permitindo ao educando o esforço de compreensão da sua própria realidade;

19 Escola progressista libertadora
O educando é incentivado à trocas de ideias, buscando sempre trocar experiências em torno da prática social; são propostos “situações-problema” para os educandos que passam a procurar soluções em conjunto partindo da sua realidade imediata e posteriormente tomando distância dela para melhor entendê-la.

20 ATIVIDADE - 2 A proposta de um ensino libertador foi desenvolvida por Paulo Freire e implantada em países como Chile. Sendo ele brasileiro nato, dedicou grande parte de sua vida em implantar as suas ideias revolucionárias no Brasil. Na opinião do grupo, o que impede, ainda hoje, que as ideias paulofreireanas sejam postas em prática “massivamente”?

21 Escola progressista libertária
A tendência pedagógica libertária propõe, assim como a proposta libertadora, a transformação social. Porém, o seu ponto de vista diverge centrando-se em dois pontos vista internos; O primeiro ponto de vista aponta para uma abordagem que pretende transformar a personalidade do indivíduo por meio da prática autogestionária e libertária, que consite em infiltrar-se nas “brechas” dadas pelo sistema e introduzir o ideário libertário;

22 Escola progressista libertária
O segundo ponto de vista parte também do princípio de aproveitar as falhas do sistema e introduzir e criar grupos com intuitos educativos, tais como, associações e escolas autogestionárias; O papel político da educação é também aqui evidenciado pela prática da aprendizagem. O educando é impulsionado a entender que ele é produto do social e a sua individualidade só pode se realizar plenamente por meio do coletivo;

23 Escola progressista libertária
Antes de mais nada a pedagogia libertária pretende-se como uma forma de resistência ao autoritarismo e controle das práticas pedagógicas do Estado que usa o seu poder para manipular corações e mentes; No plano da ação pedagógica os conteúdos são apresentados aos educandos, mas não são exigidos dos educandos o seu domínio. São apenas um instrumento a mais, pois o conhecimento deve ser retirado das experiências vividas, ou seja, construído a partir da prática cotidiana;

24 Escola progressista libertária
O método de ensino é a autogestão não autoritária: o incentivo à busca de respostas para através da sua livre iniciativa, sendo colocado em suas mãos os intrumentos tudo o que for possível para que este trilhe o seu próprio caminho; A relação entre educador e educando pauta-se por uma relação aberta, sem obricações e sem ameaças. O educador é um mediador, conselheiro e um catalisador, postanto-se à serviço do educando, sempre de maneira horizantal;

25 Escola progressista libertária
Enquanto propostra de aprendizagem, essa abordagem propõe que as formas intitucionais existentes compromentem o processo de construção do conhecimento e crescimento pessoal dos indivíduos. Portanto, o incentivo à uma educação informal, via grupo, ganha tanto relevo. Somente o vivível, o experimentado é tomado como na construção do conheciemento; Aqui a avaliação individual ou grupal não tem nenhum valor, pois os saberes são produzidos direramente na realidade vivenciada;

26 ATIVIDADE - 3 Enquanto proposta anti autoritária de ensino, na opinião do grupo, como essa abordagem poderia nos auxiliar os docentes em sua prática cotidiana?

27 REFERÊNCIAS GRAMSCI, Antonio. Cadernos do Cárcere. V1 – Rio de Janeiro - Civilização Brasileira. MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã – São Paulo – Boitempo – 2007. LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação – São Paulo – Cortez – 1995 Sites visitados: Vídeos: (tião rocha-globo ciência) (tião rocha –cpcd) (escola da ponte)


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