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CONTABILIDADE DE CUSTOS Profª Ana Cristina Pereira

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Apresentação em tema: "CONTABILIDADE DE CUSTOS Profª Ana Cristina Pereira"— Transcrição da apresentação:

1 CONTABILIDADE DE CUSTOS Profª Ana Cristina Pereira
São Paulo 2003

2 CONTABILIDADE DE CUSTOS
OBJETIVOS DA DISCIPLINA: O aluno deverá dominar os conceitos e metodologias da Contabilidade de Custos, para efetivamente fazer uso desta ferramenta, no exercício profissional de Administrador de Empresas, principalmente nos processos de tomada de decisões em ambientes empresariais.

3 CONTABILIDADE DE CUSTOS
PROGRAMA RESUMIDO: 1. Contabilidade, Contabilidade Financeira e Gerencial. Contabilidade de Custos. Estrutura básica de um Sistema de Contabilidade de Custos Aplicação da Contabilidade de Custos Princípios básicos da Contabilidade 2. Terminologia Contábil 3. Classificação dos Custos: Direto, Indireto, Fixo, Variável e Semivariável 4. Métodos de Custeio Método do Custeio por Absorção 1º Materiais Diretos: custo, impostos e avaliação estoques PEPS, UEPS e MÉDIO 2º Mão-de-Obra: composição dos custos com mão-de-obra. Apuração do Custo. 3º Custos Indiretos: definição e critérios de rateio 5. Departamentalização e Rateio dos Custos Indiretos 6. Sistemas de Acumulação de Custos: por encomenda e por processo 7. Custos para Decisão I - Cálculo do Lucro Unitário e Margem de Contribuição 8. Custos para Decisão II - Custeio Variável (ou Direto) Análise das relações Custo/Volume/Lucro: Ponto Equilíbrio, Margem de Segurança e Alavancagem Operacional 9. Custeio Baseado em Atividades - ABC (Activity Based Costing) 10. Formação do Preço de Venda 11. Sistemas de Custeio. Custos reais e Custo Padrão

4 CONTABILIDADE DE CUSTOS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA RECOMENDADA: MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 7a ed. São Paulo: Atlas, 2000. OLIVEIRA, Luís Martins de, PEREZ JÚNIOR. José Hernandez. Contabilidade de Custos para não contadores. 1ª ed. São Paulo : Atlas, 2000. NAKAGAWA, Masayuki. ABC: Custeio Baseado em Atividades. 1ª ed. São Paulo : Atlas, 1994 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2000 HORNGREN, Charles T., FOSTER, George e DATAR, Srikant M. Contabilidade de Custos. 9ª ed. Rio de Janeiro : LTC Editora, 2000 MATZ, Adolph, CURRY, Othel e FRANK, George W. Contabilidade de Custos. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1978 NAKAGAWA, Masayuki. Gestão Estratégica de Custos. São Paulo: Atlas, 1991

5 CONTABILIDADE DE CUSTOS
ALGUNS SITES UTÉIS PARA PESQUISAS: ABC Associação Brasileira de Custos: Biblioteca Virtual da USP: FEA/USP - Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo: (contabilidade) e (administração) SciELO - Scientific Electronic Library Online. São Paulo : Fapesp : Bireme.

6 INTRODUÇÃO Supondo que você pretendesse ter o seu próprio negócio, ou que fosse contratado como gerente geral ou administrador de uma empresa. Assim como diversos empresários, você com certeza também teria as seguintes questões: Qual produto ou serviço prestado pela empresa é o mais lucrativo ? Pode-se eliminar algum produto ou serviço deficitário ? Qual o custo dos produtos fabricados ou serviços prestados pela empresa ? Como identificar e eliminar os desperdícios ? Qual o desempenho (resultado) de cada departamento ? Deve-se terceirizar parte do processo ? Como formar o preço de venda ?

7 INTRODUÇÃO Qual a relação entre custo e preço ?
PREÇO = CUSTO + LUCRO ? LUCRO = PREÇO - CUSTO ? CUSTO = PREÇO - LUCRO ? LUCRO PREÇO CUSTO A Contabilidade de Custos além de responder à estas questões, cumpre um papel relevante no dia-a-dia do empresário que é o de auxiliar na tomada de decisões. A qualidade das decisões tomadas pelo empresário, impacta diretamente na lucratividade de uma empresa, o que garante a sua sobrevivência no meio empresarial.

8 INTRODUÇÃO GLOBALIZAÇÃO COMPETITIVIDADE
A SOBREVIVÊNCIA DAS EMPRESAS NO MERCADO GLOBAL PASSA POR INVESTIMENTOS EM QUALIDADE, PRODUTIVIDADE E GESTÃO DE CUSTOS COMPETITIVIDADE PARA OBTER UMA VANTAGEM COMPETITIVA AS EMPRESAS NECESSITAM GERENCIAR DE MANEIRA EFICAZ E EFICIENTE OS SEUS CUSTOS MUDANÇA NO PERFIL DO CONSUMIDOR PREÇOS ALTOS = MELHOR QUALIDADE ? O CONSUMIDOR QUER O MELHOR PRODUTO PELO MENOR PREÇO

9 1. Contabilidade, Contabilidade Financeira,
Contabilidade Gerencial e Contabilidade de Custos - O que é Contabilidade ? A Contabilidade é uma Ciência que tem seus objetivos próprios, sua metodologia científica, seus princípios fundamentais, suas normas e objetivos bem definidos. A Contabilidade capta, registra, acumula, resume e interpreta os fenômenos que afetam as situações patrimoniais e econômicas de qualquer entidade. - Breve histórico da evolução da Contabilidade A Contabilidade não teve um descobrimento, mas nasceu da necessidade do homem de inventariar instrumentos de caça e pesca e contar seus rebanhos, que eram objeto de troca, na verdade, a moeda da época. Século XV - método das partidas dobradas da obra de Lucca Paciolli. A partir de 1920 com o surgimento de gigantescas corporações e dos mercados de capitais, ocorreu um desenvolvimento acentuado da contabilidade.

10 CONTABILIDADE Balanço Relatórios Dados compra venda salários impostos
D R E DOAR Relatórios Dados compra venda salários impostos água/luz Processamento Caixa Salários D C D

11 Internos Diretoria Administração Funcionários Externos Bancos
- A função da Contabilidade: Prover informação útil para tomada de decisões econômicas. A decisão sobre o que é útil ou não, depende do tipo de usuário da informação contábil. Desta forma abre-se duas ramificações: a Contabilidade Financeira e a Contabilidade Gerencial CONTABILIDADE FINANCEIRA CONTABILIDADE GERENCIAL Externos Bancos Fornecedores Acionistas Governo Internos Diretoria Administração Funcionários bases de controles dados históricos orçamentação

12 É RECOMENDÁVEL MANTER OS DOIS TIPOS DE CONTABILIDADE
FINANCEIRA Preocupa-se em registrar os fatos da empresa para atender as exigências do fisco Limita-se a registrar e informar os dados dos documentos É obrigatória Segue regras, normas e padrões. GERENCIAL Preocupa-se em registrar os fatos da empresa para fins de tomada de decisão Interpreta os acontecimentos da empresa através dos fatos contábeis Participa do dia a dia da empresa desde o planejamento até a execução Se preocupa em analisar e avaliar as operações internas e externas da empresa Tem objetivos de critica e recomendações É RECOMENDÁVEL MANTER OS DOIS TIPOS DE CONTABILIDADE

13 Contabilidade de Custos
A Contabilidade de Custos mensura e relata informações financeiras e não-financeiras relacionadas à aquisição e ao consumo de recursos pela empresa. Ela fornece informação tanto para a Contabilidade Gerencial quanto para a Contabilidade Financeira. A Contabilidade de Custos teve um acentuado desenvolvimento a partir da Revolução Industrial. Os procedimentos para apuração do resultado das empresas comerciais foram adaptados para as empresas industriais. EMPRESA COMERCIAL ESTOQUE INICIAL ( + ) COMPRAS ( - ) ESTOQUE FINAL ( = ) CMV (CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA) EMPRESA INDUSTRIAL ESTOQUE INICIAL DE PRODUTOS ACABADOS ( + ) GASTOS NA PRODUÇÃO ( - ) ESTOQUE FINAL DE PRODUTOS ACABADOS ( = ) CPV (CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS)

14 Contabilidade de Custos
EMPRESA COMERCIAL ESTOQUE INICIAL de lápis, em sua gaveta ( + ) COMPRAS de lápis durante o período ( - ) ESTOQUE FINAL de lápis, na gaveta ( = ) CMV (CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA) 10 unidades 20 unidades 8 unidades ?????? Quantos lápis foram consumidos no período ? EI + COMPRAS - EF = CONSUMO, ou seja, = 22 lápis EMPRESA COMERCIAL ESTOQUE INICIAL de lápis, em sua gaveta ( + ) COMPRAS de lápis durante o período ( - ) ESTOQUE FINAL de lápis, na gaveta ( = ) CMV (CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA) 10 un à $ 0,50 cada 20 un à $ 0,50 cada 8 un à $ 0,50 cada ?????? Qual o custo total da quantidade de lápis consumida ? O custo das requisições de lápis do estoque foi de $ 11,00

15 Contabilidade de Custos
EMPRESA INDUSTRIAL ESTOQUE INICIAL DE PRODUTOS ACABADOS ( + ) GASTOS NA PRODUÇÃO ( - ) ESTOQUE FINAL DE PRODUTOS ACABADOS ( = ) CPV (CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS) O item de Gastos na Produção, normalmente compreende a matéria prima ou materiais, a mão-de-obra e outros custos necessários para a produção de um bem, ou produto final. A Contabilidade de Custos tem vários métodos para apurar como estes recursos foram consumidos.

16 Contabilidade de Custos DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO
EMPRESA COMERCIAL EMPRESA INDUSTRIAL EMPRESA DE SERVIÇOS Receita de Vendas ( - ) Impostos ( = ) Receita Líquida (-) Custo da Mercadoria Vendida (CMV) ( = ) LUCRO BRUTO ( - ) Despesas Operacionais ( = ) LUCRO OPERACIONAL (+) Receitas não operacionais (-) Despesas não operacionais ( = ) LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IR ( - ) Provisão para Imposto de Renda ( = ) LUCRO LÍQUIDO Receita de Vendas ( - ) Impostos ( = ) Receita Líquida ( - ) Custo dos Produtos Vendidos (CPV) ( = ) LUCRO BRUTO ( - ) Despesas Operacionais ( = ) LUCRO OPERACIONAL (+) Receitas não operacionais (-) Despesas não operacionais ( = ) LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IR ( - ) Provisão para Imposto de Renda ( = ) LUCRO LÍQUIDO Receita de Serviços ( - ) Impostos ( = ) Receita Líquida ( - ) Custo dos Serviços Prestados ( = ) LUCRO BRUTO ( - ) Despesas Operacionais ( = ) LUCRO OPERACIONAL (+) Receitas não operacionais (-) Despesas não operacionais ( = ) LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IR ( - ) Provisão para Imposto de Renda ( = ) LUCRO LÍQUIDO Receita de Vendas ( - ) Custo da Mercadoria Vendida (CMV) ( = ) LUCRO BRUTO ( - ) Despesas Operacionais ( = ) LUCRO OPERACIONAL (+) Receitas não operacionais (-) Despesas não operacionais ( = ) LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IR ( - ) Provisão para Imposto de Renda ( = ) LUCRO LÍQUIDO Receita de Vendas ( - ) Custo da Mercadoria Vendida (CMV) ( = ) LUCRO BRUTO ( - ) Despesas Operacionais ( = ) LUCRO OPERACIONAL (+) Receitas não operacionais (-) Despesas não operacionais ( = ) LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IR ( - ) Provisão para Imposto de Renda ( = ) LUCRO LÍQUIDO

17 Aplicação dos Recursos
Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial ativo passivo Fonte de Recursos Origem do Capital Aplicação dos Recursos Utilização do Capital aplicações origens

18 Realizável longo prazo
Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial - BP passivo ativo Circulante Circulante Exigível longo prazo Realizável longo prazo Patrimônio Líquido Permanente

19 Demonstração de Resultado do Exercício - DRE
Demonstrações Contábeis Demonstração de Resultado do Exercício - DRE (+) Receita Bruta = Total Geral das Vendas (-) Deduções = Impostos s/ venda (=) Receita Líquida = Receita bruta - deduções (-) Custos do Período = Gastos de Produção (=) Lucro Bruto = Receita Líquida - Custos (-) Desp./s Operacionais = Gastos escritório / Desp c/Vendas (=) Lucro Operacional = Lucro Bruto - Despesas (+/-) Desp / Rec não Operac. = Resultado de trans. não operacionais (=) Lucro Antes do I.R. = Lucro Oper. (+/-) não oper. (-) Provisão Para o IR = Imposto de Renda (=) Lucro Líquido Período = Lucro a ser distribuído

20 Demonstração de Resultado do Exercício DRE
Exemplo de Demonstração de Resultado do Exercício DRE Receitas de Serviços Custo dos Serviços Prestados (1.300) Despesas (Adm/Financ/Gerais) ( 900) +/- Receitas/Despesas não operacionais Provisão para Imposto de Renda (200)

21 Demonstração de Resultado do Exercício DRE
Relatórios Contábeis Demonstração de Resultado do Exercício DRE Receitas de Serviços (-) Custo dos Serviços Prestados (1.300) = Lucro Bruto (-) Despesas (Adm/Financ/Gerais) (900) = Lucro Operacional +/- Receitas/Despesas não operacionais =Lucro antes do Imposto de Renda (-) Provisão para Imposto de Renda (200) = Lucro líquido do exercício

22 Integração entre BP e DRE
Bancos, impostos, fornecedores, salários DRE Lucro ativo passivo capital terceiros aplicação Incorporado ao capital capital próprio Distribuído aos sócios aplicação Aporte de capital

23 ESTRUTURA BÁSICA DE UM SISTEMA DE CONTABILIDADE DE CUSTOS
ACUMULAÇÃO DE CUSTOS MÉTODO DE CUSTEIO SISTEMAS DE CUSTEIO R E C U R S O S PRODUÇÃO POR ENCOMENDA Custeio por Absorção Custeio Variável (ou Direto) Custeio ABC Custeio RKW Custo Real Custo Estimado Custo Padrão TRANSFORMAÇÃO OU PROCESSO PRODUTIVO PRODUÇÃO CONTÍNUA PRODUTO OU SERVIÇO O sistema de acumulação é escolhido de acordo com o processo produtivo O método define quais custos são considerados na apuração do custo dos bens e serviços produzidos É a opção de mensuração. De acordo com os dados utilizados históricos ou estimados e padrões

24 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS
Assim como em qualquer outro tipo de aprendizado, como por exemplo aprender a dirigir um veículo, a Contabilidade também tem suas regras, ou seja, seus princípios . PRINCÍPIOS CONTÁBEIS: NOSSO TELHADO: SÃO AS CONVENÇÕES “ABRIGO” MATERIALIDADE CONSERVADORISMO OBJETIVIDADE CONSISTÊNCIA CUSTO HISTÓRICO DENOMINADOR MONETÁRIO COMUM REALIZAÇÃO DA RECEITA CONFRONTAÇÃO DA DESPESA E N T I D A C O N T I U D A E NOSSAS PAREDES SÃO OS PRINCÍPIOS “PRECEITOS BÁSICOS ORIENTAÇÕES” NOSSO ALICERÇE SÃO OS POSTULADOS “DOGMAS OU PREMISSAS”

25 Princípios e Convenções Contábeis Geralmente Aceitos
Postulados e Princípios Entidade A Contabilidade é executada e mantida para entidade e não para os sócios. Continuidade Parte-se do pressuposto que a empresa tem um tempo de vida indeterminado. Custo Histórico Os eventos contábeis devem ser registrados pelo custo de aquisição ou fabricação. Denominador Comum Monetário Somente deve ser registrado eventos suscetíveis de avaliação monetária. Realização da Receita Demonstra o momento de se reconhecer a receita, contabilizando-a . De maneira geral, é o momento da transferência do bem ou serviço para o cliente. Confrontação da Despesa - Competência de Exercício Após a identificação exata da receita, faz-se um esforço de associar (confrontar) toda a despesa sacrificada para obtenção daquela receita. Desta comparação será obtido o resultado do período. Este princípio explica o que se chama REGIME DE COMPETÊNCIA: A RECEITA CONSIDERADA É A GERADA NO PERÍODO (NÃO IMPORTANDO SE FOI RECEBIDA) E A DESPESA CONSIDERADA É A CONSUMIDA NO PERÍODO (NÃO IMPORTANDO SE FOI PAGA).

26 Princípios e Convenções Contábeis Geralmente Aceitos
Objetividade Os registros contábeis deverão ter suporte em documentação. Deverá ser escolhida sempre a hipótese mais objetiva (a fatura de um bem, um laudo técnico, avaliação imobiliária) Materialidade Considera-se que toda informação contábil tem um custo e só seria válido executar esta informação se o benefício (ao usuário do sistema) representar um valor maior que o custo da informação (papel, espaço, salários, etc) preparada pela contabilidade. Consistência Uma vez adotado um critério contábil, este não deve ser alterado (manutenção da comparabilidade). Conservadorismo Antecipar um prejuízo, nunca um lucro. A contabilidade não poderá influenciar o usuário por meio de um otimismo que poderá não se concretizar.

27 2. TERMINOLOGIA CONTÁBIL
DESEMBOLSO: Saídas de dinheiro do caixa ou das contas bancárias da empresa. Exemplo: pagamento de duplicatas, pagamento de despesas com material de escritório, etc. GASTOS: Sacrifício financeiro que a empresa arca/suporta para obter um bem ou serviço qualquer. Gasto implica em desembolso, mas são critérios distintos. Exemplo: gastos com matéria-prima consumida no processo produtivo, gasto com energia elétrica, etc. CUSTOS: Gastos relativo a bens ou serviços CONSUMIDOS na produção de outros bens ou serviços. Exemplo: matéria-prima, mão-de-obra e outros insumos consumidos para fabricar outro bem ou produto. DESPESAS: Gastos relativo a bens ou serviços CONSUMIDOS no processo de geração de RECEITA. Exemplo: gastos com Salários do Administrador, Despesas Administrativas, Despesas com Vendas, etc.

28 2. TERMINOLOGIA CONTÁBIL
PERDAS ANORMAIS: Bem ou serviço consumido de forma anormal. Não gera receita e deve ser tratado como uma DESPESA. Exemplos: Perda por erro humano ou quebra de máquina em plena operação, perda por obsoletismo, perda por incêndio, inundação. PERDAS NORMAIS: São inerentes ao processo produtivo (são previstas). São tratadas como CUSTO dos produtos. Exemplos: evaporação na indústria química ou alimentícia, pó de serra na indústria, sucatas, etc. DEPRECIAÇÃO: Desgaste ou perda contínua da vida útil ou do potencial de geração de benefícios futuros de um bem. A depreciação relacionada a bens inerentes ao processo produtivo é considerada como um CUSTO. A depreciação de bens que não estão atrelados ao processo produtivo é considerada como uma DESPESA.

29 2. TERMINOLOGIA CONTÁBIL
Classifique em Ativo (A), Custos (C), Despesas (D), Perdas (P) ou Desembolso (Db). Compra a vista de um computador ___ Compra a prazo de matérias-primas ___ Transferência de matérias primas do almoxarifado para a produção ___ Pagamento Comissões sobre Vendas ___ Impostos sobre as vendas ___ Salários do pessoal dos depto produtivos ___ Depreciação dos equipamentos - depto produtivos ___ Danificação de matérias-primas em função de incêndio ___ Salários do pessoal administrativo ___ Consumo de material de escritório na administração ___ Honorários da Diretoria ___ Depreciação dos computadores da administração ___

30 3. CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS
3.1 EM RELAÇÃO À APROPRIAÇÃO AO BEM PRODUZIDO OU AO SERVIÇO PRESTADO

31 CUSTOS DIRETOS Os principais CUSTOS DIRETOS, compõem-se de materiais e mão-de-obra MATERIAIS: matérias-primas, materiais de embalagem, componentes e outros materiais necessários à produção, ao acabamento e à apresentação final do produto. Exemplo: numa editora ou gráfica: os materiais diretos são, o papel e as tintas. Num hospital o medicamento e o material médico são apropriados diretamente a um serviço ou procedimento médico. MÃO-DE-OBRA DIRETA: trata-se do trabalho aplicado diretamente na confecção de um produto ou na prestação de um serviço. Sabendo-se quanto tempo cada funcionário trabalhou na elaboração do produto ou na prestação do serviço e o preço da mão-de-obra, é possível apropriá-la diretamente ao produto. Exemplo: Quantidade de horas aplicadas na elaboração de um produto ou consumidas para prestar um serviço: 30 horas. Salário por hora: $ 42,00 CUSTO COM MÃO-DE-OBRA DIRETA: $ 1.260,00

32 3. CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS

33 CUSTOS INDIRETOS Quando não é possível identificar onde ou quanto foi consumido um gasto para elaboração de um bem ou prestação de serviços, temos a figura do CUSTO INDIRETO. Para apropriá-lo a um bem produzido ou serviço prestado é necessário algum critério de rateio. MATERIAIS INDIRETOS: materiais empregados nas atividades auxiliares de produção. Exemplo: graxas, lubrificantes, lixas, parafusos de pequeno valor. MÃO-DE-OBRA INDIRETA: representa o trabalho executado em que não é possível relacioná-lo diretamente ou quantificar o valor consumido para a produção de um bem ou prestação de um serviço. Exemplo: Salário do Supervisor de uma indústria. Salário da enfermeira-chefe de uma ala de hospital (atendimento de vários pacientes). Salário de um gerente de Auditoria. OUTROS CUSTOS INDIRETOS: aluguel, depreciação, seguros, gastos com limpeza, gastos com energia elétrica e água, etc

34 EXEMPLO CÁLCULO CUSTO TOTAL

35 RATEIO DOS CUSTOS INDIRETOS

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37 3.2 EM RELAÇÃO ÀS VARIAÇÕES NO VOLUME DE ATIVIDADES PRODUZIDAS
O CUSTO FIXO REPRESENTA A CAPACIDADE INSTALADA QUE A EMPRESA POSSUI PARA PRODUZIR E VENDER BENS E SERVIÇOS. INDEPENDEM DO VOLUME DE PRODUÇÃO OU VENDA NO GRÁFICO, PODE-SE OBSERVAR QUE O GASTO COM ALUGUEL (exemplo) NO VALOR DE $ 250,00, PERMANECE CONSTANTE, OU SEJA INDEPENDENTE DAS QUANTIDADES DE PRODUTO PRODUZIDAS E/OU VENDIDAS.

38 À medida em que a empresa aumenta sua produção e venda, observa-se que o CUSTO FIXO TOTAL diluí-se por esta produção, ou seja, a empresa está aproveitando muito bem a sua capacidade instalada. CUSTO FIXO TOTAL $ 250,00 por mês PRODUÇÃO: 200 unidades = CUSTO FIXO UNITÁRIO: $ 1,25 PRODUÇÃO: 300 unidades = CUSTO FIXO UNITÁRIO: $ 0,83 PRODUÇÃO: 500 unidades = CUSTO FIXO UNITÁRIO: $ 0,50

39 O CUSTO VARIÁVEL, AO CONTRÁRIO DO CUSTO FIXO, ALTERA-SE EM FUNÇÃO DO VOLUME DE PRODUÇÃO DA EMPRESA.
NO GRÁFICO, PODE-SE OBSERVAR QUE O GASTO COM MATÉRIA-PRIMA (exemplo) AUMENTA EM FUNÇÃO DO VOLUME DE PRODUÇÃO. CUSTO VARIÁVEL UNITÁRIO = $ 1,00 p/Kg PRODUÇÃO: 200 UNIDADES = CUSTO VARIÁVEL TOTAL = $ 200,00 PRODUÇÃO: 400 UNIDADES = CUSTO VARIÁVEL TOTAL = $ 400,00

40 QUANDO ANALISAMOS O CUSTO VARIÁVEL UNITARIAMENTE, PERCEBEMOS QUE UM QUILO DE MATÉRIA PRIMA SERÁ SEMPRE $ 1,00 (neste exemplo). CUSTO VARIÁVEL TOTAL = $ 200,00 PRODUÇÃO: 200 UNIDADES = CUSTO VARIÁVEL UNITÁRIO = $ 1,00 CUSTO VARIÁVEL TOTAL = $ 400,00 PRODUÇÃO: 400 UNIDADES = CUSTO VARIÁVEL UNITÁRIO = $ 1,00

41 CUSTOS SEMIVARIÁVEIS OU SEMIFIXOS
ALGUNS TIPOS DE GASTOS TÊM COMPONENTES DE NATUREZA FIXA E PARTE VARIÁVEL. COMO EXEMPLO TEMOS AS CONTAS MENSAIS DAS CHAMADAS “TARIFAS PÚBLICAS”, COMO ÁGUA, TELEFONE, ENERGIA ELÉTRICA, ONDE É COBRADO UMA PARCELA FIXA, QUE É A TAXA MÍNIMA E OUTRA PARCELA VARIÁVEL, QUE É O CONSUMO DO SERVIÇO PÚBLICO. NA MAIORIA DAS VEZES, EM VIRTUDE DA DIFICULDADE DESTE CONTROLE, OPTA-SE POR CLASSIFICAR UM CUSTO SEMIVARIÁVEL APENAS COMO FIXO OU COMO VARIÁVEL.

42 Classifique os seguintes Custos em Fixos ou Variáveis:
a) Desgaste dos pneus dos ônibus de uma empresa de turismo ___ b) Salários do pessoal da segurança de uma indústria petroquímica ___ c) Filmes radiológicos consumidos num hospital ___ d) Depreciação do prédio de uma fábrica de armas ___ e) Pólvora utilizada numa fábrica de fogos de artifícios ___ f) Peças para manutenção dos veículos numa locadora ___ g) Cacau, açúcar e leite utilizado numa fábrica de sorvete ___ h) Madeira utilizada numa fábrica de caixotes ___ i) Aluguel do prédio de uma clínica dentária ___ j) Asfalto consumido por uma pavimentadora de vias públicas ___ k) Comissões médicas num hospital ___

43 Com base nas informações seguintes, calcule o custo unitário de produção:
quantidade produzida unidades Custos variáveis por unidades $ 54,00 Custos fixos do período $ ,00 CUSTO UNITÁRIO = _________ Complete o demonstrativo abaixo indicando o custo por paciente:

44 4. MÉTODOS DE CUSTEIO DEFINIÇÃO DE MÉTODO DE CUSTEIO:
Segundo MARTINS (2000:41) “custeio significa método de apropriação de custos.” O método de custeio define quais os custos que devem fazer parte do custeio dos produtos e como estes custos serão apropriados. Portanto cada método produzirá informações diferenciadas. É importante que, ao escolher um método, sejam considerados os objetivos a serem alcançados, a estrutura organizacional e as características operacionais da empresa.

45 4. MÉTODOS DE CUSTEIO Os métodos mais conhecidos são:
a) RKW também conhecido como Custeio Integral ou Custeio Pleno; b) Custeio por Absorção; c) Custeio Baseado em Atividades (ABC - Activity Based Costing); d) Custeio Variável também conhecido como Custeio Direto. O método escolhido por uma empresa determina quais os custos que serão considerados no momento da apuração do custo de um produto fabricado ou de um serviço prestado. Assim, por exemplo se uma empresa considera como custo de produção ou de serviços prestados, apenas os custos variáveis, significa que a empresa está empregando o método de custeio Variável (ou Direto)

46 4.1 MÉTODO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO
CONCEITOS: o método de custeio por absorção consiste na apropriação de todos os custos de produção, quer fixos ou variáveis, quer diretos ou indiretos aos produtos elaborados. Os custos diretos são identificados e apropriados diretamente aos produtos, enquanto que os custos indiretos são agregados aos produtos segundo os diferentes critérios de rateio. CUSTOS INDIRETOS CUSTOS DIRETOS D E S P E S A S R A T E I O P R O D U T O S C P V*** R E S U L T A D O S R E C E I T A S *** CPV Custo dos Produtos Vendidos

47 Exemplo Comissões de vendedores 80.000
Salários Pessoal fábrica Matéria prima consumida Salários da Administração Depreciação na fábrica Seguros na fábrica Despesas Financeiras Honorários da Diretoria Materiais diversos fábrica Energia Elétrica - fábrica Manutenção - fábrica Despesas de entrega Correios, telefone e telex Material de consumo - escritório Gastos totais - abril

48 Sabe-se que os custos diretos para os produtos são:
Produtos Matéria-prima Mão-de-obra Energia Elétrica Total requisitada direta anotada consumida A B C total

49 Supondo que foi vendido a produção total do Produto A por $ 350
Supondo que foi vendido a produção total do Produto A por $ ,00 qual o resultado final ? Qual o valor final do estoque de produtos acabados ??? SOLUÇÃO: 1º passo: separar despesas e custos; Despesas totais $ ,00 Custos Totais $ ,00, sendo $ ,00 Custos Diretos e $ ,00 Custos Indiretos. 2º passo: ratear os custos indiretos ($ ,00) para os produtos. O critério para este exemplo é com base na proporção de matéria-prima consumida. Produtos Matéria % Custos Custos Total Prima Indiretos Diretos A , , , , ,50 B , , , , ,50 C , , , , ,00 total , , , , ,00

50 Demonstração do Resultado
Receita de Vendas $ ,00 ( - ) CPV Custo do Produto Vendido ($ ,50) ( = ) Lucro Bruto $ ,50 ( - ) Despesas ($ ,00) ( = ) Prejuízo Líquido ($ ,50) A empresa fabricou três produtos (A, B e C), tendo vendido a produção total de A, portanto o estoque final de produtos acabados é: Produto B = $ , Produto C = $ ,00

51 Exemplo do Método de Custeio por Absorção
CUSTOS INDIRETOS $ CUSTOS DIRETOS $ D E S P E S A S $ RATEIO: Critério MOD (mão-de-obra direta) PROD.A: $ ,50, B: $ ,50, C: ,00 TOTAL $ ,00 R E S U L T A D O S Prejuízo de ($ ,50) C P V*** Produto A: $ ,50 R E C E I T A S Vendas Prod A: $ ,00 *** CPV Custo dos Produtos Vendidos

52 4.2 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - Materiais Diretos
APURAÇÃO DO CUSTO DA AQUISIÇÃO Os materiais diretos são um dos elementos necessários para produção de um bem ou prestação de serviços. Exemplo: alumínio numa indústria de esquadrias metálicas, madeira numa marcenaria, medicamentos e materiais médicos num hospital. Ao receber a nota fiscal do fornecedor referente a aquisição dos materiais diretos, qual o valor que deverá ser considerado para compor o custo dos produtos fabricados ou dos serviços prestados ? a) o valor do materiais relacionados na nota fiscal (neste valor devem estar incluídos todos os impostos incidentes sobre a compra e excluídos os recuperáveis); b) as despesas com fretes e seguros, se cobradas em separado do valor dos materiais e arcadas pelo comprador. Deve ser deduzido do custo da aquisição dos materiais: descontos concedidos pelos fornecedores e devoluções de compras.

53 4.2 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - Materiais Diretos
NOTA FISCAL COMPRA Nota Fiscal__________ Cia. Balanceada ___________________ R ___________________ S/P - São Paulo Preço do Produto + IPI (30%) Preço Total ICMS incluso no Preço 18% x $ $ 1.800 ______________ ________________ DRE - Cia Balanceada Compras $ (-) Deduções IPI  $ (3.000) ICMS  $ (1.800) Compras Líquida $ NOTA FISCAL VENDA Nota Fiscal__________ Indústria Alunos Empresas ___________________ R ___________________ S/P - São Paulo Preço do Produto + IPI (30%) Preço Total ICMS incluso no Preço 18% x $ $ 5.400 DRE - Indústria Alunos Empresas Ltda Receita Bruta $ (-) Deduções IPI  $ (9.000) ICMS  $ (5.400) Receitas Líquida $

54 4.2 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - Materiais Diretos
IMPOSTOS RECUPERÁVEIS O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), é um imposto da esfera Estadual. Tem alíquotas e bases de cálculo diferenciadas. Desta forma deve-se consultar sempre a legislação de cada Estado. O IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), é um imposto da esfera Federal. Tem alíquotas diferenciadas em relação ao produto fabricado. Cada caso deve ser investigado junto a Secretaria da Receita Federal. Tais impostos não devem ser considerados CUSTO DO MATERIAL, uma vez que parte do imposto devido por ocasião da venda é recuperado pelos impostos incidentes na compra. Indústria Alunos Empresas Ltda Apuração dos impostos devidos Tributos devidos sobre as vendas ( - ) créditos tributários sobre as compras ( = ) impostos a pagar I C M S 5.400, 1.800, 3.600, I P I 9.000, 3.000, 6.000,

55 Controle movimentação quantitativa e financeira de entrada e saída
4.2 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - Materiais Diretos MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES Controle movimentação quantitativa e financeira de entrada e saída identificação das fontes de fornecimento e consumo média mensal de consumo níveis máximo, mínimo e ponto de reposição

56 Métodos de avaliação de estoques - PEPS/FIFO
Esmeron 50 mg ampola 40 5 10 1: Xxxxxxxxx Xxxxxxxxxxx 2: Yyyyyyyyyy Yyyyyyyyyyyy 3: Zzzzzzzzzz Zzzzzzzzzz 25 3,20 80,00 1234 2345 3456 234 9876 6734 4321 876 123 16,00 20 10/20 2/20 9 9/20 7 3,20/3,50 3,30 3,50/3,30 3,50 64,00 73,00 23,10 32,00 102,00 76,40 31,50 97,50 70,00 8 25,60 2/11 66,00 2/13 24,50 49,90 Consumo do mês = 192,90 44,90 Métodos de avaliação de estoques - PEPS/FIFO 63 61 55 64 57 62 56 54 60 65 02/Jan 12/Jan 22/Jan 28/Janv Compra - fornec 1 Compra - fornec 3 Compra - fornec 2 Consumo-c cirurgico 05/Jan 18/Jan 25/Jan Consumo - c cirurgico Consumo c cirurgico Consumo - posto 2 09/Jan 20/Jan Consumo - uti Consumo - posto 1

57 Métodos de avaliação de estoques - UEPS/LIFO
40 5 10 25 3,20 80,00 1234 2345 3456 234 9876 6734 4321 876 123 16,00 20 20/10 12/10 9 20/9 7 13/9 3,50/3,20 3,30/3,20 64,00 71,70 22,40 32,00 102,00 74,00 28,80 94,80 3,50 70,00 8 28,00 12/1 3,30 66,00 13/2 23,10 49,30 Consumo do mês = 193,60 45,20 Esmeron 50 mg ampola 1: Xxxxxxxxx Xxxxxxxxxxx 2: Yyyyyyyyyy Yyyyyyyyyyyy 3: Zzzzzzzzzz Zzzzzzzzzz 63 61 55 64 57 62 56 54 60 65 02/Jan 12/Jan 22/Jan 28/Janv Compra - fornec 1 Compra - fornec 3 Compra - fornec 2 Consumo-c cirurgico 05/Jan 18/Jan 25/Jan Consumo - c cirurgico Consumo c cirurgico Consumo - posto 2 09/Jan 20/Jan Consumo - uti Consumo - posto 1

58 Métodos de avaliação de estoques - Média Ponderada
40 5 10 63 61 55 64 57 62 56 54 60 65 02/Jan 05/Jan 09/Jan 12/Jan 18/Jan 20/Jan 22/Jan 25/Jan 28/Janv 25 3,20 80,00 Compra - fornec 1 1234 Consumo - c cirurgico Consumo - uti Compra - fornec 3 Consumo c cirurgico Consumo - posto 1 Compra - fornec 2 Consumo - posto 2 Consumo-c cirurgico 2345 3456 234 9876 6734 4321 876 123 16,00 20 30 22 9 29 7 3,40 3,33 64,00 73,29 23,34 32,00 102,00 74,80 30,60 96,60 3,50 70,00 8 27,20 13 3,30 66,00 15 23,31 49,95 Consumo do mês = 192,66 44,20 Esmeron 50 mg ampola 1: Xxxxxxxxx Xxxxxxxxxxx 2: Yyyyyyyyyy Yyyyyyyyyyyy 3: Zzzzzzzzzz Zzzzzzzzzz

59 Controle de Estoques Controle Permanente Controle Periódico Ex::
Todas as transações com materiais são registradas no momento de sua realização, normalmente através de sistemas informatizados de controle de estoques. Controle Periódico O registro das transações somente é realizado no final do período através de contagem física Ex:: Estoque Inicial 100 + Compras 700 (-) Estoque Final 150 Consumo de Materiais 650

60 Métodos de Avaliação dos Estoques UEPS
Último a entrar é o primeiro a sair. A adoção do UEPS não é permitida pela legislação do imposto de renda, devido a redução no lucro que o método provoca. PEPS Primeiro a entrar é o primeiro a sair. MÉDIA PONDERADA A cada aquisição é calculado o custo médio do estoque. Descrição Consumo Estoque Lucro UEPS Alto Baixo Baixo PEPS Baixo Alto Alto MÉDIA Média Média Média

61 4.3 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - Mão-de-Obra
MÃO-DE-OBRA DIRETA ( M O D) É o gasto relativo ao pessoal que trabalha diretamente no produto, sendo possível verificar quem executou o trabalhou e quanto tempo foi gasto. MÃO-DE-OBRA INDIRETA ( M O I) É o gasto relativo ao pessoal em que não é possível quantificar ou identificar onde foi consumido este recurso. É necessário utilizar algum critério de rateio para apropriar este recurso ao produto fabricado ou serviço prestado. INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA OPERÁRIO - MOD SUPERVISOR DA FÁBRICA - MOI GERENTE DE PRODUÇÃO - MOI ESCRITÓRIO ADVOCACIA ADVOGADO DO CASO - MOD SUPERVISOR DA EQUIPE - MOI OFFICE-BOY - MOI

62 4.3 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - Mão-de-Obra
COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS COM MÃO-DE-OBRA SALÁRIOS: Remuneração em forma de SALÁRIOS, HORAS EXTRAS, GRATIFICAÇÕES, ADICIONAL NOTURNO, ADICIONAL DE PERICULOSIDADE E/OU INSALUBRIDADE e outros. ENCARGOS SOCIAIS: Gastos incidentes sobre as remunerações. Basicamente INSS E FGTS. (1) a alíquota do SAT (Seguro de Acidente de Trabalho) varia entre 1% e 3%, conforme o risco da atividade desenvolvida pela empresa

63 Funcionário Salário INSS*** Líquido João 1.000,00 11% 110,00 890,00
4.3 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - Mão-de-Obra COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS COM MÃO-DE-OBRA EXEMPLO DE CÁLCULO DOS ENCARGOS SOCIAIS: Folha de Pagamento Cia ABC Depto Usinagem Mês de Março/03 Funcionário Salário INSS*** Líquido João , % 110, ,00 José , % , ,00 Totais , , ,00 INSS 26,8% S/1.800,00 = 482,40 FGTS 8,5% S/1.800,00 = 153,00 Neste exemplo simples o custo total com mão-de-obra a ser apropriado para o produto fabricado, seria de $ 2.435,40 (o valor dos salários brutos mais os encargos sociais). O valor descontado do funcionário NÃO É CUSTO DA EMPRESA. Este valor deverá ser recolhido (pago) juntamente com o valor de $ 482,40 aos cofres do Governo. Se a empresa descontar do funcionário, mas não proceder o repasse ao Governo, constitui-se de crime de apropriação indébita.

64 4.3 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - Mão-de-Obra
COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS COM MÃO-DE-OBRA OUTROS GASTOS: DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO, FÉRIAS REMUNERADAS, ADICIONAL DE 1/3 S/FÉRIAS, AVISO PRÉVIO INDENIZADO, REPOUSO SEMANAL REMUNERADO, VALE-TRANSPORTE, VALE-REFEIÇÃO E OUTROS BENEFÍCIOS. PROVISÃO PARA FÉRIAS, ADICIONAL DE FÉRIAS E 13º SALÁRIO: A empresa deve fazer mensalmente uma provisão para pagamento futuro das férias + adicional de férias e também para o 13º salário. Esta provisão também integra o Custo com mão-de-obra a ser apropriado aos produtos fabricados ou serviços prestados.

65 4.4 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - CUSTOS INDIRETOS
TODOS OS GASTOS QUE A EMPRESA INCORRE PARA A PRODUÇÃO DE UM BEM OU PRESTAÇÃO DE UM SERVIÇO, QUE NÃO ESTEJAM ENQUADRADOS COMO MATERIAIS DIRETOS (MD) OU MÃO-DE-OBRA DIRETA (MOD), SÃO DENOMINADOS DE: CIF (CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO) - INDÚSTRIAS OUTROS CUSTOS INDIRETOS - EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇO ALGUNS EXEMPLOS DE CUSTOS INDIRETOS: ALUGUEL SEGUROS MÃO-DE-OBRA INDIRETA ENERGIA ELÉTRICA, ÁGUA, TELEFONE DEPRECIAÇÃO

66 4.4 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - CUSTOS INDIRETOS
UM EXEMPLO SIMPLIFICADO: SUPONDO QUE O GASTO TOTAL COM ENERGIA ELÉTRICA DE UM HOSPITAL, NUM DETERMINADO MÊS, FOI DE $ 7.200,00. COMO APROPRIAR ESTE CUSTO À REALIZAÇÃO DE UMA CIRURGIA (PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS) ? O VALOR DA CONTA DE ENERGIA ELÉTRICA É DO HOSPITAL INTEIRO, POR ISSO NÃO HÁ MANEIRA DE IDENTIFICAR QUANTOS KILOWATS DE ENERGIA ELÉTRICA FORAM CONSUMIDOS PARA A REALIZAÇÃO DE UMA CIRURGIA NO CENTRO CIRÚRGICO.

67 4.4 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - CUSTOS INDIRETOS
PARA APROPRIAR O GASTO COM ENERGIA ELÉTRICA, É NECESSÁRIO ADOTAR UM CRITÉRIO DE RATEIO. PODERÍAMOS RATEAR O GASTO POR ÁREA EM METROS QUADRADOS: ÁREA TOTAL DO HOSPITAL: M2 ÁREA DO CENTRO CIRÚRGICO: M2, LOGO Energia Elétrica $ x 500 m2 = $ 3.500 m2 O Centro Cirúrgico receberia um custo com energia elétrica de $ 1.028,57. Adicionando este gasto aos demais necessários para a realização da cirurgia, obteríamos o custo com a realização da Cirurgia.

68 4.4 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - CUSTOS INDIRETOS
Alguns critérios de rateio dos custos indiretos: ALUGUEL área em metros quadrados ENERGIA ELÉTRICA percentual de uso ÁGUA área em metros quadrados TELEFONE números de ramais DEPRECIAÇÃO área em metros quadrados MÃO-DE-OBRA INDIRETA números de horas trabalhadas, número de funcionários

69 POR QUE DEPARTAMENTALIZAR ?
5. DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR QUE DEPARTAMENTALIZAR ? Exemplo (Sem Departamentalização) Produto A: usa 400 horas-máquina - 40% Produto B: usa 200 horas-máquina - 20% Produto C: usa 400 horas-máquina - 40% Custos Indiretos: $ , Critério de rateio adotado: horas-máquina Produto A Custos Diretos: $ Produto B Custos Diretos: $ Produto C Custos Diretos: $ Custos Indiretos: 40% $ Custos Indiretos: 20% $ Custos Indiretos: 40% $ $ , $ , $ ,

70 Com Departamentalização
CORTE 100 HS 200 HS MONTAGEM 50 HS 250 HS ACABAMENTO 250 HS 150 HS A: 400 HS A C: 400 HS B C B: 200 HS CORTE , 300 HS $ / h MONTAGEM , 300 HS $ 500 / h ACABAMENTO , 400 HS $ / h CIF H.Máquina...... Custo/hora , 1.000 hs 1.150 / h

71 Com Departamentalização
CORTE $ / h CORTE $ 500 / h ACABAMENTO $ / h A 100 hs x 1500 $ 50 hs x 500 $ 250 hs x 1375 $ A $ 200 hs x 1500 $ 250 hs x 500 $ 150 hs x 1375 $ B C $ B $ C $ ,

72 Sem Departamentalização:
Produto A Custos Diretos: $ Produto B Custos Diretos: $ Produto C Custos Diretos: $ Custos Indiretos: 40% $ Custos Indiretos: 20% $ Custos Indiretos: 40% $ $ , $ , $ , Com Departamentalização: Produto A Custos Diretos: $ Produto B Custos Diretos: $ Produto C Custos Diretos: $ Custos Indiretos: $ , Custos Indiretos: $ , Custos Indiretos: $ , CT = $ , $ , $ ,

73 5. DEPARTAMENTALIZAÇÃO DEPARTAMENTO UNIDADE MÍNIMA PARA A CONTABILIDADE DE CUSTOS DESENVOLVENDO ATIVIDADES HOMOGÊNEAS DEPARTAMENTOS PRODUTIVOS ATUAM SOBRE OS PRODUTOS APROPRIAM CUSTOS AOS PRODUTOS Exemplos: Numa indústria: Fundição Usinagem Montagem Pintura Num hospital: Centro Cirúrgico U.T.I. Ambulatório Un Internação S A D T DEPARTAMENTOS DE APOIO (OU AUXILIARES /SERVIÇOS) TRANSFEREM SEUS CUSTOS AOS DEPTOS PRODUTIVOS Exemplos: Numa indústria: Manutenção Almoxarifado Controle Qualidade Administração Geral Num hospital: Lavanderia Serviço Nutrição Farmácia C.M.Esterilização Limpeza CENTROS DE CUSTOS: Unidade mínima de acumulação de custos. Um departamento pode ser dividido em centros de custos para melhorar a distribuição dos custos.

74 5. DEPARTAMENTALIZAÇÃO CUSTOS INDIRETOS CUSTOS DIRETOS D E S P E S A S
CENTRO DE CUSTOS AUX 1 CENTRO DE CUSTOS AUX 2 CENTRO DE CUSTOS PROD 1 CENTRO DE CUSTOS PROD 2 PRODUTOS R E S U L T A D O S C P V*** R E C E I T A S *** CPV Custo dos Produtos Vendidos

75 MAPA DE RATEIO DO CIF

76 6. SISTEMAS DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS
Conceito de Sistemas A complexidade no tratamento de diversos assuntos relacionados à empresa e à gestão empresarial, pode ser entendida mediante uma abordagem sistêmica. Fundamentalmente, o funcionamento de um sistema configura-se a um processamento de recursos (entrada do sistema), obtendo-se, com esse processamento, as saídas ou produtos do sistema. ENTRADAS Equipamentos Energia Recursos Humanos SAÍDAS Produtos Bens e Serviços PROCESSAMENTO

77 Exemplo: Encomenda específica do cliente. Empresa de Software
Conceito de Sistemas de Acumulação de Custos O Sistema de Acumulação de Custos indica os caminhos para coleta, processamento e saída das informações dentro do sistema de informação contábil, e está ligado fundamentalmente ao tipo de produto e ao processo de fabricação adotado. Sistemas de Acumulação de Custos por Ordem ou Encomenda Caracteriza-se pela acumulação de custos de empresas cujo processo produtivo seja feito sob encomenda ou realização específica de produtos e serviços diferenciados. Os custos são acumulados em cada ORDEM DE SERVIÇO de cada CLIENTE (ENCOMENDA ESPECÍFICA). Exemplos: Construção Naval, Construção Civil, Consultorias e Auditorias Externas, Empresas de Projetos de Arquitetura e Engenharia, etc. Exemplo: Encomenda específica do cliente. Empresa de Software

78 Exemplo: Produção Contínua Indústria Farmacêutica
Sistemas de Acumulação de Custos por Processo ou Produção Contínua Caracteriza-se pela acumulação de custos de empresas cujo processo de produção seja feito de forma contínua ou em série. Os custos são acumulados por Departamentos ou Centros de Custos. Exemplos: Indústrias de Cimento, Têxteis, Automobilística, Bebidas, Farmacêutica, Alimentícias, etc. Exemplo: Produção Contínua Indústria Farmacêutica

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82 CUSTOS PARA DECISÃO A Margem de Contribuição, Custeio Direto e o Ponto de Equilíbrio, são importantes conceitos da Contabilidade de Custos. Estes conceitos auxiliam o administrador nas tomada de decisões, como por exemplo: incentivo ou restrição à produção de determinados produtos; aceitação ou não de encomendas externas por preços abaixo do mercado; consideração de limitação na capacidade produtiva; cálculo de taxas de retorno; cálculo de pontos de equilíbrio contábil, econômico e financeiro para decisão de quantidades mínimas a serem produzidas; cálculo da margem de segurança e alavancagem operacional.

83 CÁLCULO DO LUCRO UNITÁRIO
A apropriação de Custos Fixos é arbitrária e pode levar a decisões diversas. Veja: Exemplo: Empresa fabricante de móveis (cadeiras, camas e mesas) - Custos Indiretos fixos mão-de-obra indireta, depreciação, aluguel $ - Custos Indiretos variáveis energia elétrica e materiais indiretos $ Custos Indiretos no mês: $ a) Qual o lucro por produto, se os custos indiretos são apropriados à base das horas de MOD ? E se a base fosse $ MOD ? b) qual o produto deve ter sua produção incentivada ?

84 CÁLCULO DO LUCRO UNITÁRIO
Solução - usando a base Horas de MOD para rateio dos CIF: Produto prioritário para incentivo à venda seria: mesas Solução - usando a base Custo MOD para rateio dos CIF: Produto prioritário para incentivo à venda seria: cadeiras

85 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO O produto incentivado deve ser as camas
Qual produto deveria ser incentivado ? Mesas ou Cadeiras ? E se adotássemos apenas os custos variáveis ? Margem de Contribuição por unidade: Margem de Contribuição Preço de Venda Custos e Despesas Variáveis O produto incentivado deve ser as camas

86 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
E se a empresa do exemplo anterior estivesse trabalhando com capacidade ociosa e recebesse uma proposta de encomenda de 1000 unidades adicionais do produto “Camas” por $ 1.150,00 a unidade. A empresa deveria aceitar a proposta ? Por quê ?

87 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
Limitações na Capacidade de Produção: Se não houver limitação na capacidade produtiva, interessa o produto que produz maior Margem de Contribuição por unidade, mas, se existir, interessa o que produz maior Margem de Contribuição pelo fator limitante da capacidade. Exemplo: Indústria automobilística produz dois modelos: Modelos Preço de Custo Margem de venda variável Contribuição 4 portas $ $ $ 2 portas $ $ $

88 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
Todas as maçanetas são iguais, e são importadas. Cada modelo leva o mesmo tempo de produção. O modelo de 4 portas tem maior margem de contribuição unitária, sendo o preferido para vendas Mas, neste mês, por problemas de importação conseguiu-se apenas 8000 maçanetas, possibilitando a fabricação de 4000 carros de 2P ou 2000 carros de 4p Modelos Margem de Carros Margem de Contribuição possíveis Contribuição Total 4 portas $ $ 2 portas $ $

89 CUSTEIO VARIÁVEL (OU DIRETO)
NO CUSTEIO VARIÁVEL OS CUSTOS VARIÁVEIS SÃO CUSTOS DOS PRODUTOS E OS CUSTOS FIXOS SÃO CUSTOS DO PERÍODO. Vantagens em relação ao custeio por absorção: 1. Custo Fixo Depende da Empresa, da capacidade produtiva. Independe, de certa forma, de quantidade e tipos de produtos. 2. Independe de critérios arbitrários de rateio. 3. O lucro se relaciona ao valor das vendas Desvantagens: - não é aceito pelo Fisco; - problemas para fixação de preços;

90 CUSTEIO VARIÁVEL (OU DIRETO)
Exemplo: Período Produção Vendas Estoque final ano ano ano ano CVu Custos Variáveis: $ 30, / u CF Custos Fixos: $ , / ano p Preço Venda unit $ 75, / u PELO CUSTEIO POR ABSORÇÃO: Custo Total do produto CT = CF + CVu x q $ , No primeiro ano: Custo total $ , Custo Unitário ($ / ) = $ 65, Custo do Produto Vendido (CPV): $ , ($ 65, x un ) Receita Total RT = p x q: $ , ($ 75, x un) Lucro RT - CT = $ , ($ , - $ ,)

91 NO CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Exemplo: Período Produção Vendas Estoque final ano ano ano ano CVu Custos Variáveis: $ 30, / u CF Custos Fixos: $ , / ano p Preço Venda unit $ 75, / u As vendas aumentam e o lucro pode cair

92 NO CUSTEIO VARIÁVEL (OU DIRETO)
Exemplo: Período Produção Vendas Estoque final ano ano ano ano CVu Custos Variáveis: $ 30, / u CF Custos Fixos: $ , / ano p Preço Venda unit $ 75, / u As vendas aumentam e o lucro aumenta

93

94 ANÁLISE CUSTO - VOLUME - LUCRO
OS CUSTOS (E DESPESAS) FIXOS NÃO SÃO TOTALMENTE E ETERNAMENTE FIXOS; OS CUSTOS (E DESPESAS) VARIÁVEIS TOTAIS PODEM NÃO VARIAR DE FORMA EXAMENTE PROPORCIONAL À QUANTIDADE PRODUZIDA; A ANÁLISE SERÁ FEITA DENTRO DE CERTOS LIMITES, OU SEJA, CERTO CENÁRIO. $ Cenário CV CF Q

95 ANÁLISE CUSTO - VOLUME - LUCRO
$ CV total CF total CF unitário CV unitário Q

96 PONTO DE EQUILÍBRIO $ RT CT PE CF Q* Q PE = Q* . p RT = CT
Lucro CT PE CF Prejuízo Q* Q PE = Q* . p RT = CT Q*p = Q*cv + CF Q* = CF / (p - cv) MC

97 PONTO DE EQUILÍBRIO $ RT CT CF = $ 600.000 Q* = 4.000 Q Exemplo:
p = $ 500 / u Custos e Despesas variáveis unitárias Cvu = $ 350 /u Custos e Despesas fixos totais CF = $ Margem de Contribuição MC = $ 150 / u Q* = $ / $ 150 = 4.000 PE = x $ 500 = $ $ RT CT PE=$ CF = $ Q* = 4.000 Q

98 MARGEM DE SEGURANÇA E ALAVANCAGEM OPERACIONAL
Exemplo (casas pré-fabricadas) p = $ / u Custos e Despesas variáveis unitárias CVu = $ /u Custos e Despesas fixos totais CF = $ / mês Margem de Contribuição MC = $ / u Q* = $ / $ = 10 PE = 10 x $ = $ RT $ CT PE=$ CF = $ Q Q* = 10

99 MARGEM DE SEGURANÇA E ALAVANCAGEM OPERACIONAL
Suponha que a empresa esteja produzindo e vendendo 14 casas por mês, obtendo assim um lucro de $ p/mês (4 unidades p/ mês x $ ) Dizemos que a empresa está com MARGEM DE SEGURANÇA de quatro casas, pois pode ter essa redução sem entrar na faixa do prejuízo. Margem de segurança (MS) = 4/ 14 = 28,6% Em, receitas o cálculo é o mesmo: MS = receitas atuais - receitas no ponto de equilíbrio = $ $ = 28,6% receitas atuais $ Alavancagem Operacional: Se a produção aumentar quanto aumenta o lucro ? Para 14 casas: Lucro = $ p/mês Para 17 casas: Lucro = $ p/mês aumento no volume de 14 para 17 casas = 21,4% aumento no lucro de $ para $ = 75% Um acréscimo de 21,4% no volume de atividades corresponde a um aumento de 75% no resultado, com uma alavancagem de 3,5 vezes

100 MARGEM DE SEGURANÇA E ALAVANCAGEM OPERACIONAL
Grau de Alavancagem Operacional (GAO) = 75% = 3,5 vezes 21,4% O GAO de 3,5 vezes significa que, no volume 14 unidades, qualquer acréscimo percentual implicará que o lucro aumentará proporcionalmente em 3,5 vezes Aumento do volume de 14 para 18 casas = 28,57% O lucro aumentaria para 100% (28,57% x 3,5), passando de $ para $ GAO = Variação percentual no lucro Variação percentual na quantidade vendida O grau de alavancagem operacional é de extrema utilidade para as projeções dos resultados que determinada empresa obteria em diversos níveis de atividades de produção e de vendas, mantidas constantes as demais variáveis, tais como margem de contribuição, total das despesas e custos fixos.

101 CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES (ABC) Visão tradicional de Custos
O Custeio Baseado em Atividades (ABC - Activity Based Costing) é uma metodologia que surgiu como instrumento de análise estratégica de custos relacionados com as atividades que mais impactam o consumo de recursos de uma empresa. Visão de Custos ABC Visão tradicional de Custos SERVIÇOS OU PRODUTOS SERVIÇOS OU PRODUTOS CONSOMEM ATIVIDADES CONSOMEM RECURSOS CONSOMEM RECURSOS

102 CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES (ABC)
A origem do método de Custeio ABC proveio do significativo aumento dos chamados Custos Indiretos de Fabricação (CIF) na produção industrial nas últimas décadas. No inicio da atividade industrial a maior parcela dos custos eram Materiais Diretos e Mão-de-obra, cuja apropriação se fazia diretamente aos produtos. Assim o rateio dos CIF não distorciam significativamente o custo dos produtos. CIF 80% 70% 60% 50% MOD 40% 30% Fonte: Miller e Vollmann (1985)

103 CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES (ABC)
À medida que a atividade industrial foi ficando mais complexa, principalmente com o maior grau de mecanização e automação dos processos produtivos, houve um aumento considerável dos CIF e, por esse motivo, eles passaram a representar, em muitos casos, a maior parcela dos custos de produção de uma empresa. Consequentemente passaram a ser os maiores responsáveis pelas distorções na apuração do custo dos produtos fabricados, tendo em vista serem apropriados ao produto com base em critérios subjetivos de rateio. Nesse cenário, o Custeio Baseado em Atividades (ABC - Activity Based Costing) surgiu como uma tentativa de alocar os recursos produtivos de uma empresa de forma mais eficiente.

104 O ESQUEMA BÁSICO DO (ABC)
CUSTOS ATIVIDADES PRODUTOS Primeiro Estágio Segundo Estágio

105 Primeiro Estágio: O Custeio das Atividades
CUSTOS Passo 1 : Especificação das atividades BPA (Análise do Processo Empresarial) Cadeia de Valor Passo 2 : Os Custos a serem Rastreados Análise do Razão Geral Agrupamento de Custos Primeiro Estágio Passo 3 : Seleção dos Direcionadores de Primeiro Estágio ou “Direcionadores de Recursos” Passo 4 : Cálculo dos Custos das Atividades

106 Primeiro Estágio: O Custeio das Atividades
Passo 1 : Especificação das atividades BPA (Análise do Processo Empresarial) Permite a compreensão do sistema de produção Auxilia na identificação das atividades do ABC Ponto de Vista do ABC Custos (Recursos) Ponto de Vista do BPA Informações sobre processos ATIVIDADES Informações para melhorias Objetos de Custos Fonte: Raffish (1991)

107 Primeiro Estágio: O Custeio das Atividades
Passo 1 : Especificação das atividades Etapas para Análise de um Processo Empresarial (BPA): 1. Desenvolvimento de um modelo de processo empresarial 2. Definição das atividades a partir dos processos / subprocessos 3. Efetuar a análise de valor do processo, ou seja, definir as atividades que agregam valor (Value Added - VA) ou aquelas que não agregam valor (Non Value Added - NVA). Uma atividade é VA - agrega valor - quando é essencial ao consumidor e/ou essencial ao funcionamento da empresa. Um atividade é NVA - não agrega valor - quando o consumidor não pediu por ela, mas mesmo assim ela é executada devido à ineficiência, desinformação ou devoção à complexidade por parte do produtor. Por exemplo: manuseio de materiais, retrabalhos. 4. Desenvolvimento de um plano de melhoria.

108 Primeiro Estágio: O Custeio das Atividades
Passo 2 : Análise dos custos a serem rastreados Base de dados: registro contábeis (razão geral) Inclusão de custos não fabris (despesas) Deficiências do custeio completo (arbitrariedade, etc) Organização dos custos visando o custeio das atividades Agrupamento de contas semelhantes

109 OS DIRECIONADORES DE CUSTOS
OS DIRECIONADORES DE CUSTOS, OS “COST DRIVERS”, EXERCEM PAPEL IMPORTANTE NO MÉTODO ABC, POIS: a) seriam os responsáveis por uma maior precisão dos custos; b) possibilitariam atuação mais eficaz sobre as atividades que causam os custos.

110 Primeiro Estágio: O Custeio das Atividades
Passo 3: Os Direcionadores de Custos de Primeiro Estágio Também denominados de Direcionadores de Recursos: representam o consumo de recursos pelas atividades e são utilizados para custear as atividades. A quantidade de cada direcionador é denominada “fator de consumo de recursos”. Exemplos de Direcionadores de Recursos

111 Segundo Estágio: O Custeio dos Objetos de Custos
ATIVIDADES PRODUTOS 1. Definição dos Objetos de Custos produtos, linhas de produtos clientes, grupo de clientes serviços, linhas de serviços 2. Os Grupos de Custos de Atividades SegundoEstágio 3. Seleção dos Direcionadores de Segundo Estágio ou “Direcionadores de Atividades” 4. Cálculo dos Custos dos Objetos de Custos

112 Exemplos de Direcionadores de Atividades
Segundo Estágio: Exemplos de Direcionadores de Atividades Número de inspeções Número de recebimentos Número de lotes, tamanho de lotes Número de movimentos Número de trocas de ferramentas, número de “setups”, tempo de “setup” Tempo de processamento Tempo de armazenamento em conjunto com quantidade armazenada Número de pedidos de clientes, número de chamadas telefônicas Número de peças para montar, número de mudanças na engenharia Número de unidades boas ou ruins produzidas

113 Também denominados de Direcionadores de Atividades
Os Direcionadores de Custos de segundo estágio Também denominados de Direcionadores de Atividades É o componente mais importante do ABC, indicando como os objetos de custos estão consumindo as atividades. A seleção dos direcionadores é um ponto crucial que determinará a acurácia e a complexidade de um sistema baseado no método de custeio ABC. A análise dos direcionadores é essencial para o processo de melhoria contínua.

114 Exemplo: Empresa de Confecções

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116 Exemplo: Método de Custeio por absorção

117 Exemplo: Método de Custeio Baseado em Atividades
Identificação das atividades: Departamentos Atividades Compras Comprar materiais Desenvolver fornecedores Almoxarifado Receber materiais Movimentar materiais Administração da Produção Programar produção Controlar produção Corte e Costura Cortar Costurar Acabamento Acabar Despachar produtos

118 Exemplo: Método de Custeio Baseado em Atividades
Direcionadores de custos de primeiro estágio (de recursos) Custos Indiretos Direcionador de recursos Aluguel área utilizada pela atividade Energia elétrica medidores nos deptos e hora-máquina Salários Supervisão folha de pgto, registro de tempo e entrevista Mão-de-obra indireta folha de pgto, registro de tempo e entrevista Depreciação Valor dos ativos depreciáveis usados pelas ativ. Material de consumo Direta às atividades conforme requisições Seguros Valor dos bens segurados

119 Exemplo: Método de Custeio Baseado em Atividades

120 Exemplo: Método de Custeio Baseado em Atividades
Atribuição dos custos das atividades aos produtos

121 Exemplo: Método de Custeio Baseado em Atividades

122 Número de pedidos de compra $ 21,33 / pedido
Exemplo: Método de Custeio Baseado em Atividades Recursos (Custos) Aluguel Área Atividades Compras Número de pedidos de compra $ 21,33 / pedido 150 400 200 Camisetas Vestidos Calças Produtos

123 Exemplo: Método de Custeio Baseado em Atividades
versão 1: visão econômica de custeio - apropriação dos custos aos objetos de custeio através das atividades realizadas em cada depto

124 Comparação do custo obtido pelos dois métodos:

125 Continuação do Exemplo (versão 2): Método de Custeio Baseado em Atividades.
Visão de aperfeiçoamento de processos. Um processo é formado por um conjunto de atividades encadeadas, exercidas através de vários deptos (interdepartamental).

126 Exemplo: Método de Custeio Baseado em Atividades
Atribuição dos custos das atividades aos produtos Versão 2

127 Exemplo: Método de Custeio Baseado em Atividades
Versão 2 Calcule o custo de cada atividade:

128 Exemplo: Método de Custeio Baseado em Atividades
Versão 2 Complete a Demonstração de Resultados:

129 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA
No ambiente comercial altamente competitivo dos tempos atuais, o preço de venda de um produto está mais relacionado com fatores externos à empresa do que propriamente a seus custos. Entretanto, o preço obtido a partir do custo é uma referência valiosa para comparar com o preço de mercado e determinar a conveniência ou não de vender o produto pelo preço que o mercado estiver disposto a pagar.

130 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA
Conhecendo detalhadamente seus custos e o mercado, as alternativas para o empresário podem ser outras, tais como: aumentar as quantidades vendidas; ter uma nova linha de produtos; oferecer prestação de serviços diferenciada, agregando valor para cobrar mais, etc.

131 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA
Sabe-se que o custo unitário para produzir um bem é de $ 10,00 e que os impostos sobre as receitas, totalizam um percentual de 9,65%, ou seja: 5% ISS**** ,65% PIS % COFINS QUAL O PREÇO DE VENDA QUE A EMPRESA DEVE PRATICAR PARA PAGAR OS IMPOSTOS E OBTER UM LUCRO DE 10% ? **** o índice de 5% de ISS (Imposto s/Serviços) varia de um Municipio para outro.

132 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA
O CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA É COMPOSTO DE TRÊS COMPONENTES: CUSTO UNITÁRIO IMPOSTOS INCIDENTES SOBRE A RECEITA MARGEM DE LUCRO PREÇO DE VENDA (Pv) = Custo Unitário 1 - (impostos + lucro)

133 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA RETORNANDO À QUESTÃO INICIAL:
Pv = $ 10,00_____ 1 - (0, ,10) Pv = $ 10,00 1 - 0,1965 Pv = $ 10, ,8035 PREÇO DE VENDA = $ 12,45

134 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA
Pv = Custos + Impostos + Lucro Pv = $ 10,00 + 9,65% + 10% Pv = $ 10,00 + 0,1965Pv Pv - 0,1965Pv = $ 10,00 0,8035Pv = $ 10,00 Pv = $ 10,00 = $ 12,45 0,8035 Demonstração do Resultado: Preço Venda unitário $ 12, ,00% ( - ) Impostos s/receita $ 1, ,65% ( - ) Custo unitário $ 10, ,35% ( = ) Lucro antes IR $ 1, ,00%

135 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA
Continuando o mesmo exemplo, supondo que o lucro de 10% corresponda a margem líquida (após o imposto de renda de 24%*), e não antes do imposto de renda como foi utilizado. Neste caso, para definição do Preço de Venda é necessário calcular a margem de lucro antes do imposto de renda, no caso 10%. O índice de 24% de Imposto de Renda, indica que a margem líquida de 10% corresponde a 76% do lucro antes do Imposto de Renda: 0,76 L = 10,00% L = 10,00% 0,76 L = 13,16% A margem de lucro antes do imposto de renda corresponderá a 13,16% * atualmente o imposto de renda e a contribuição social correspondem a 24% sobre o lucro real, estando sujeito, entretanto, a acréscimos, dependendo da faixa de lucro da empresa.

136 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA
Pv = Custo Unitário 1 - (impostos + lucro) Pv = $ 10,00_____ 1 - (0, ,1316) Pv = $ 10,00 = $ 12,95 0,7719

137 SISTEMAS DE CUSTEIO - CUSTO REAL E CUSTO-PADRÂO
O Sistema de Custeio define como serão mensurados os custos obtidos, independente de qualquer método de custeio que tenha sido adotado. BASEADO EM DADOS REAIS OS CUSTOS SÃO REGISTRADOS TAIS COMO OCORREM SISTEMA DE CUSTEIO BASEADO EM DADOS PRÉ- DETERMINADOS OS CUSTOS SÃO ESTABELECIDOS COM ANTECEDÊNCIA

138 SISTEMAS DE CUSTEIO - CUSTO REAL E CUSTO-PADRÂO
OS CUSTOS PRE-DETERMINADOS PODEM SER ESTIMADOS COM BASE NA INFORMAÇÃO DISPONÍVEL NO MOMENTO DA SUA FIXAÇÃO, OU PODEM SER “PADRÕES”RESULTANTES DE UM METICULOSO ESTUDO DE ENGENHARIA DISTINÇÃO ENTRE CUSTOS-PADRÃO E ESTIMADOS CUSTOS-PADRÃO ESTIMADOS O CUSTO É CIENTIFICAMENTE PREDETERMINADO NÃO BASEADOS NUMA ABORDAGEM CIENTÍFICA DOS FATOS

139 SISTEMAS DE CUSTEIO - CUSTO REAL E CUSTO-PADRÂO
OS PADRÕES SERVEM COMO UMA MEDIDA QUE CHAMA A ATENÇÃO DOS GESTORES, PARA AS VARIAÇÕES OCORRIDAS ENTRE OS CUSTOS-PADRÃO E OS CUSTOS-REAIS; INDICA QUEM É O RESPONSÁVEL PRIMÁRIO PELOS DESVIOS; “AS VARIAÇÕES NÃO SÃO REPASSADAS: CONSIDERANDO-SE PADRÕES COMO O CUSTO CERTO, SUAS VARIAÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DAS ÁREAS ONDE OCORRERRAM, APLICA-SE AQUI O PRINCÍPIO DA ACCOUNTABILITY.” (Nakagawa, 1993:67) OS PADRÕES SÃO MEDIDAS DE EFICIÊNCIA E EFICÁCIA E FAZEM PARTE DO PROCESSO DECISORIAL.

140 SISTEMAS DE CUSTEIO - CUSTO REAL E CUSTO-PADRÂO
CUSTO-PADRÃO DOS MATERIAIS QUANTIDADE-PADRÃO X PREÇO-PADRÃO TEMPO-PADRÃO (uso ou eficiência) X TAXA-PADRÃO (salário ou custo) CUSTO-PADRÃO DE MÃO-DE-OBRA DIRETA - DEFINIÇÃO CENTRO CUSTOS - DEFINIÇÃO VOLUME NORMAL PRODUÇÃO - IDENTIFICAÇÃO DESPESAS TOTAIS DAS ÁREAS (FIXAS E VARIÁVEIS) - CRITÉRIO ALOCAÇÃO DOS GASTOS DAS ÁREAS DE APOIO ÀS ÁREAS PRODUTIVAS - CRITÉRIO ALOCAÇÃO DAS ÁREAS DE PRODUÇÃO À PRODUÇÃO PLANEJADA CUSTO-PADRÃO DOS GASTOS GERAIS

141 SISTEMAS DE CUSTEIO - CUSTO REAL E CUSTO-PADRÂO
PADRÕES ANÁLISE COMPARATIVA INFORMAÇÕES SOBRE OS DESVIOS INTERPRETAÇÃO CONCLUSÃO LEVANTAMENTO DE ALTERNATIVAS DE AÇÃO AVALIAÇÃO DAS ALTERNATIVAS AÇÃO DECISÃO

142 SISTEMAS DE CUSTEIO - CUSTO REAL E CUSTO-PADRÂO
Exemplo: Indústrias TeVeColor Ltda

143 Cálculo do Custo Real

144 Detalhamento das Variações

145 Análise das Variações entre Custo Padrão e Custo Real


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