CURSOS EFA – NS.

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1 CURSOS EFA – NS

2 PRA Portefólio Reflexivo de Aprendizagens Práticas, Modelos e Metodologias

3 O Que é o PRA? Conjunto de documentos (fotografias, trabalhos de pesquisa, textos escritos, desenhos, …), reunidos num dossier, acompanhados de uma reflexão do adulto e organizados tendo em conta os objectivos que se pretende atingir/desenvolver; É um documento de reflexão que deve espelhar a história de vida do adulto.

4 O PRA E OS CURSOS EFA - NB Instrumento de cariz reflexivo no qual se explicitam e organizam, de forma estruturada, as evidências das competências do referencial de competências - chave aplicável, possibilitando o desenvolvimento, o acompanhamento e a avaliação do Curso EFA.

5 O PRA

6 O PRA Para o Curso EFA – NB o Portefólio é essencial.
É por este documento que a equipa e os formadores farão a análise e avaliação das competências que o adulto detém. Deve estar organizado em função do adulto e não deve o adulto se moldar a uma estrutura demasiado rígida.

7 O PRA não deve ser: Um relato da História de Vida Pessoal.
Um arquivo de documentos. Um conjunto de relatos de actividades diárias. Um esquema simples de competências adquiridas. Um instrumento fechado.

8 O PRA deve ser: Um relato de vida profissional com identificação de competências adquiridas em diferentes contextos. Um instrumento de auto – avaliação com reflexão crítica sobre necessidades de melhoramento pessoal e formativo. Um instrumento aberto.

9 O PRA – Análise Quando se constrói um Portefólio, a maioria das pessoas tem a tendência de fazer deste instrumento um “relato” da sua vida pessoal, com as alegrias e tristezas naturais. Ora, o Portefólio é tanto mais eficaz no seu objectivo quanto mais se distancia sem desumanizar os factores da vida pessoal do Adulto.

10 Um PRA deve conter: Introdução. Expectativas para o Curso EFA. História de Vida (Evidências). Evidências e Actividades nas Áreas dos Referenciais (pode e deve ser acompanhada por uma auto - avaliação do adulto sobre as suas lacunas e dificuldades na realização das tarefas propostas).

11 Um PRA deve conter: Documentação Oficial (caso existam acções de formação frequentadas uma breve reflexão sobre aprendizagens adquiridas). Documentação Inerente ao Curso EFA. Documentação, Avaliação e Análise das actividades realizadas em formação complementar, caso exista.

12 Um PRA deve conter: Reflexão sobre a frequência do Curso EFA. Análise e Auto - Avaliação de Competências Aferidas pelo Adulto, assim como, análise realizada pelos formadores (as) das diferentes áreas e Mediador (a). Espaço aberto para o Futuro (onde o adulto é aconselhado a colocar novas documentações/registos).

13 Um PRA deve conter: Ficha de Orientação (onde o adulto pode registar dicas, informações e outros dados sobre como continuar os seus estudos). Rascunhos de todos os trabalhos e actividades realizadas.

14 O PRA - História de Vida Na História de Vida do adulto, em relato, este irá ser orientado pelo (a) Mediador (a) do Curso para construir um instrumento que o faça olhar para o que escreveu e procurar evidenciar dois factores: As evidências de acordo com os Referenciais. As lacunas ou necessidades de formação complementar para superar as suas dificuldades. É necessário que para cada acontecimento ou competência significativa o adulto faça uma reflexão.

15 O PRA - História de Vida Algumas questões que podem ser abordadas:
Como é que este acontecimento/facto alterou a minha vida? O que aprendi com esta experiência? O que deixei de fazer por ter tido esta experiência?

16 Que aprendizagens adquirir para além deste acontecimento?
Quais os pontos fortes e fracos dessas aprendizagens? O que podia ter feito melhor? Que importância teve este facto/acontecimento na minha formação a nível pessoal e profissional? Que relação teve este acontecimento/facto com o que hoje sou enquanto profissional/pessoa? Que relação posso tirar deste acontecimento/facto relacionando-o com as áreas de Competências – Chave do Curso EFA?

17 O PRA – Áreas de Competência
Os formadores irão acompanhar o adulto na elaboração das actividades de reconhecimento de competências procurando essencialmente que este venha a colocar no PRA não só as evidências exigidas como uma verificação de melhorias necessárias para um futuro desenvolvimento de mais competências e para uma melhor qualificação.

18 O PRA – Equipa Pedagógica
Cabe à equipa pedagógica tornar as lacunas/ /necessidades de melhoria, numa potencial estratégia de motivação do adulto para a continuação dos estudos/ /formação. Esta necessária leitura do PRA permite dirigir uma orientação estratégica muito mais pessoal e objectiva sempre que se encontrem neste instrumento, para além das evidências, uma auto-reflexão do adulto.

19 O PRA – Exemplo Exemplo Um adulto refere que é electricista. Sem carteira profissional e com pouca formação (2 Acções). Quem deve intervir e que registos devem estar presentes no PRA só destes 2 factores?

20 O PRA – Exemplo Intervenientes: 2 Membros da Equipa Pedagógica:
O (a) Mediador (a). O (a) Formador (a) de Cidadania.

21 O PRA - Exemplo O que deve ir para o PRA?
O registo das acções realizadas. Um análise sumária feita pelo adulto sobre aprendizagens adquiridas nestas formações. Uma análise do adulto, em auto-reflexão sobre necessidades futuras de formação que pensa vir a necessitar. As Evidências das Competências adquiridas, registo esse que pode ser feito com o apoio do formador (a) de Cidadania.

22 PRA CONCLUSÃO

23 Um PRA é essencialmente um instrumento para a avaliação das competências do adulto, mas deve também ser um instrumento reflexivo para este. O acompanhamento pelos elementos da Equipa Pedagógica é essencial para a qualidade global do processo de cada um dos adultos e dos resultados de uma qualificação futura que este venha a obter. Essencialmente o PRA tem que ser um instrumento que: Evidencie; Problematize e Oriente!

24 FIM 24