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QUALIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E UTILIDADES FARMACÊUTICAS

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Apresentação em tema: "QUALIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E UTILIDADES FARMACÊUTICAS"— Transcrição da apresentação:

1 QUALIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E UTILIDADES FARMACÊUTICAS
Facilitador: Maicon Ribeiro

2 SOBRE O FACILITADOR Farmacêutico, com mais de 8 anos de vivência na área correlatos e farmacêutica, atuando em Produção, Garantia da Qualidade e Controle de Qualidade Microbiológico e Físico-Químico de indústrias nacionais e multinacionais tais  como: Dentsply, Instituto Biochimico, LFM, Biomérieux, Erowlabs, Intervet Veterinária, MSD, Bbraun e outras. Farmacêutico Bioquímico formado pela Unigranrio-RJ, e especialista em Tecnologia Industrial Farmacêutica. Consultor Engenews atuando nas áreas de validação de limpeza, validação de processos, qualificação de equipamentos e utilidades, supervisão de projetos de ampliação de fábricas e sistema de gestão da qualidade.

3 Nome: Formação: Função atual: Tempo de empresa:
APRESENTAÇÕES Nome: Formação: Função atual: Tempo de empresa:

4 OBJETIVO DO TREINAMENTO
Capacitar os profissionais em formação no ICTQ sensibilizando-os para a correta interpretação e aplicação da qualificação de equipamentos e utilidades; Demonstrar a interelação entre a Gestão da Qualidade, BPF e qualificações; Apresentar tópicos mais freqüentes das exigências demandadas pela Anvisa na parte de qualificação; Promover a discussão de pontos críticos de qualificação visando melhorias nos sistemas, utilidades e equipamentos atuais.

5 Normas aplicáveis ao Curso
ANVISA RDC Nº 17 de 16 de abril de 2010; NBR ISO : Classification of air cleanliness NBR ISO : Specifications for testing and monitoring to prove continued compliance with ISO NBR ISO : Design, construction and start-up NBR ISO Compressed air -- Part 1: Contaminants and purity classes; WHO Technical Report Series, Nº 902 – 2002; WHO Technical Report Series, Nº 937 – 2006; Manual do ISPE Vol 5 – Commissioning and Qualification

6 RDC 17 Instalações Generalidades Instalações devem ser localizadas, projetadas, construídas, adaptadas e mantidas... adequadas às operações a serem executadas. Seu projeto deve minimizar o risco de erros e possibilitar a limpeza e manutenção, de modo a evitar a contaminação cruzada, o acúmulo de poeira e sujeira ou qualquer efeito adverso que possa afetar a qualidade dos produtos.

7 RDC 17 Instalações Generalidades
As instalações devem possuir ambientes, que quando considerados em conjunto com as medidas destinadas a proteger as operações de fabricação, apresentem risco mínimo de contaminação dos materiais ou produtos neles manipulados. As instalações utilizadas na fabricação de medicamentos, devem ser projetadas e construídas de forma a possibilitar a limpeza adequada. RDC 17

8 RDC 17 Instalações Generalidades
As instalações devem ser mantidas em bom estado de conservação, higiene e limpeza. Deve ser assegurado que as operações de manutenção e reparo não representem qualquer risco a qualidade dos produtos.

9 RDC 17 Instalações Generalidades
O fornecimento de energia elétrica, iluminação, ar condicionado (temperatura e umidade) e ventilação, devem ser apropriados, de modo a não afetar direta ou indiretamente os medicamentos durante os processos de fabricação e armazenamento ou o funcionamento adequado dos equipamentos. As instalações devem ser projetadas e equipadas de forma a permitirem a máxima proteção contra a entrada de insetos e outros animais. RDC 17

10 RDC 17 Instalações Áreas Auxiliares
As salas de descanso e refeitório devem ser separadas das demais áreas. Os vestiários, lavatórios e os sanitários devem ser de fácil acesso e apropriados para o número de usuários. Os sanitários não devem ter comunicação direta com as áreas de produção e armazenamento.

11 RDC 17 Equipamentos Os equipamentos devem ser projetados, construídos, adaptados, instalados, localizados e mantidos de forma a facilitar as operações a serem realizadas. O projeto e a localização dos equipamentos devem minimizar os riscos de erros e permitir limpeza e manutenção adequadas de maneira a evitar a contaminação cruzada, acúmulo de poeira e sujeira e em geral, evitar todo efeito que possa influir negativamente na qualidade dos produtos.

12 RDC 17 Equipamentos As tubulações fixas, destinadas a condução de fluídos, devem ser devidamente identificadas conforme legislação vigente e quando aplicável, a direção do fluxo deve ser indicada. Todos os instrumentos utilizados devem ser devidamente identificados.

13 RDC 17 Equipamentos As balanças e instrumentos de medida das áreas de produção e de controle de qualidade devem ter a capacidade e a precisão requerida e devem ser periodicamente calibrados. Os instrumentos e os equipamentos do laboratório de controle devem ser adequados aos procedimentos de análises previstos e em número suficiente ao volume das operações.

14 Equipamentos Os equipamentos utilizados na produção não devem apresentar quaisquer riscos para os produtos. As partes destes equipamentos em contato direto com o produto não devem ser reativas, aditivas ou absortivas de forma a influir na qualidade do produto. Os processos de limpeza e lavagem dos equipamentos não devem constituir fonte de contaminação. RDC 17

15 RDC 17 Equipamentos Todo o equipamento, em desuso ou com defeito, deve ser retirado, das áreas de produção e do controle de qualidade, se possível, caso contrário, deve estar devidamente identificado.

16 RDC 17 Glossário Qualificação de Equipamentos (QE) Conjunto de operações que estabelece sob condições especificadas, que os resultados dos testes de determinado equipamento demonstram que o mesmo apresenta o desempenho previsto. Os instrumentos e sistemas de medição devem estar calibrados.

17 RDC 17 Glossário Qualificação de Instalação (QI) Conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, que a instalação dos equipamentos, utilidades, instrumentos de pesagem e medidas e áreas de produção; na fabricação de medicamentos, foram selecionados adequadamente e encontram-se corretamente instalados, de acordo com as especificações estabelecidas.

18 RDC 17 Glossário Qualificação de Operação (QO) Conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, que o sistema ou sub-sistema apresenta desempenho conforme previsto, em todas as faixas operacionais consideradas. Todos os equipamentos utilizados na execução dos testes, devem ser identificados e calibrados antes de serem usados.

19 RDC 17 Mudanças Típicas que requerem Revalidação:
- Do equipamento, incluindo instrumentos de medição: qualquer substituição, reparo e manutenção que possam afetar tanto o processo como o produto.

20 RDC 17 Mudanças Típicas que requerem Revalidação:
- Na área de produção e utilidades: qualquer substituição, reparo e manutenção que possam afetar tanto o processo como o produto, por exemplo: o reparo e manutenção do sistema de ventilação, pode mudar as condições ambientais e em conseqüência, pode ser necessária sua revalidação, principalmente na fabricação de produtos estéreis.

21 RDC 17 Outros aspectos da produção devem ser validados, incluindo as utilidades (água, ar, nitrogênio, energia elétrica, etc.). Além das operações de suporte, como limpeza e sanitização de equipamentos e instalações. O treinamento adequado e motivação do pessoal são pré-requisitos para uma validação bem sucedida.

22 METODOLOGIA DE VALIDAÇÃO

23 Validação ou Qualificação? Qual a diferença?
"Validação: Ato documentado que atesta que qualquer procedimento, processo, equipamento, material, operação ou sistema realmente conduza aos resultados esperados. Qualificação: Operações documentadas de acordo com um plano de testes pré-determinados e critérios de aceitação definidos, garantindo que componentes, equipamentos e instalações estejam adequados ao uso pretendido."

24 A qualificação de equipamentos é uma das etapas dos estudos de validação.
Exemplo: Para validar o processo de fabricação e envase de solução parenteral, é imprescindível que os sistemas de HVAC, Água para injetáveis e Ar comprimido estejam qualificados.

25 Qualificação de Equipamentos
Responsabilidades em Qualificação de Equipamentos A importância do trabalho em equipe...

26 Responsabilidades Setor de Validação
Preparar protocolos e relatórios de Qualificação; Coordenar e arquivar os documentos de qualificação; Comunicar ao setor de Controle de Qualidade e treinar o plano de amostragem e análises; Definir os critérios de aceitação para os parâmetros críticos do processo e atributos críticos de qualidade; Coordenar a realização da amostragem; Autorizar e aprovar toda a documentação; Analisar os resultados dos testes.

27 Responsabilidades Engenharia
Realizar e documentar devidamente a Qualificação de Instalação e Operação dos equipamentos, utilidades e instalações de produção; Manter plano de calibração e de manutenção preventiva atualizados dos equipamentos/instrumentos de produção e dos laboratórios.

28 A Documentação é o CÉREBRO de tudo o que nós fazemos!
A documentação de validação é a única forma de se comprovar que a validação/qualificação foi realizada.

29 Documentação Documento no qual encontram-se reunidos os registros, resultados e avaliação de um processo ou sistema de validação concluído. Relatório de validação Documento da empresa específico para cada atividade que descreve os procedimentos a serem realizados dentro da validação, incluindo os critérios de aceitação para a aprovação de um processo de produção ou parte do mesmo. Protocolo de validação Planejamento de todas as atividades de validação com objetivos, procedimentos, prazos e responsabilidades definidos Plano Mestre de validação Objetivo Documento Fonte: Resolução ANVISA RDC 17 – 16 de abril de 2010

30 VALIDAÇÃO (comprovação de que a realidade é conforme a idéia) Plano
1 Estratégia do Planejamento 2 Planejamento do Empreendimento 3 Projeto 4 Construção 5 Posto em Marcha 6 Operação e Manutenção O Ciclo de Vida do Negócio A Realização do Empreendimento Tradução das Idéias Para o Papel Tradução do Papel Para a Realidade pré-projeto ~ $ projeto Básico Plano Mestre Qualificação do Projeto da Instalação da Operação do Desempenho Detalhado

31 Qualificação DQ / IQ / OQ / PQ
Relatórios Documentos de calibração Relatórios Critérios de aceitação Lista de equipamentos de testes Relatórios Controle de mudanças Especificação de materiais Lista de equipamentos de testes Critérios de aceitação Diagramas de Projeto e Instrumentação Ordens de compra Critérios de aceitação PQ SAT e FAT Listas de números de identificação TAG’s Desenhos P&ID, e Localização OQ Lista de documentos Especificação Funcional Lista de documentos IQ POP’s PQ Comissionamento Especificação Técnica Lista de documentos POP’s OQ Folhas de certificação PQ DQ POP’s IQ Folhas de certificação OQ PMV POP’s DQ Folhas de certificação IQ Qualificação DQ / IQ / OQ / PQ Validação

32 I S P E COMISSIONING AND QUALIFICATION VOLUME 5

33 O que diz o ISPE? Sistemas de Impacto Direto
Espera-se que um sistema de Impacto Direto tenha um impacto direto sobre a qualidade do produto. Esses sistemas são designados e comissionados de acordo com as Boas Práticas de Engenharia e são objetos para a Prática de Qualificação que incorpora revisão, controle e testes de acordo com as especificações ou outros requerimentos necessários para conformidade com as cGMP´s. Em alguns casos, os sistemas de Impacto Direto dependerão dos sistemas de Impacto Indireto para a operação eficaz e conseqüentemente, todas as relações precisam ser avaliadas com cuidado. ISPE Volume 5 – Comissioning and Qualification

34 O que diz o ISPE? Sistemas de Impacto Indireto
Espera-se que um sistema de Impacto Indireto tenha um impacto indireto com a qualidade do produto, mas tipicamente suportará um sistema de Impacto Direto. Esses sistemas são designados e comissionados somente de acordo com as Boas Práticas de Engenharia. Sistemas de Impacto Indireto podem afetar o desempenho ou a operação de um sistema de Impacto direto e conseqüentemente: Qualquer interface deve ser avaliada com cuidado ISPE Volume 5 – Comissioning and Qualification

35 Práticas de Qualificação
ISPE - QUALIFICAÇÃO Práticas de Qualificação Visão Geral Para sistemas de Impacto Direto, as Boas práticas de Engenharia devem ser aprimoradas e suportadas pelas Práticas de Qualificação para encontrar as conformidades necessárias dos regulamentos da FDA e de outras autoridades reguladoras. ISPE Volume 5 – Comissioning and Qualification

36 Práticas de Qualificação
ISPE - QUALIFICAÇÃO Práticas de Qualificação Visão Geral As práticas de Qualificação incluem: Avaliação do sistema de impacto (direto e indireto) Participação ativa da Garantia da Qualidade Documentação realçada, documentação original e controle de mudança do processo de aprovação Maior participação do utilizador final ISPE Volume 5 – Comissioning and Qualification

37 Práticas de Qualificação
ISPE - QUALIFICAÇÃO Práticas de Qualificação Visão Geral Treinamento Uso da Qualificação Racional para identificar o que deve ser checado, como, a extensão, porque, e por quem; Decidir o que não checar e porque. ISPE Volume 5 – Comissioning and Qualification

38 GEP Only Figure 2-1 The Impact Spectrum No Impact
Purified Water System Autoclave Building Management System Production Air Conditioner Chilled Water Office Air Conditioner Elevators Parking facilities The design and use of these systems can affect their impact Indirect Impact? Direct Impact

39 ISPE O gerenciador do projeto deve:
Garantir o desenvolvimento e a execução dos Planos de Comissionamento e Qualificação (ex. PMV) como uma parte integral do plano de projeto e cronograma. Estabelecer a estrutura necessária para assegurar uma comunicação clara e consistente entre a Construção, Comissionamento e o Pessoal da Qualificação.

40 ISPE - COMISSIONAMENTO
O que é Comissionamento? Como o definimos para Utilidades Farmacêuticas? É definido como: colocando alguma coisa “em condição de uso” e “pronto para o trabalho”. Lembre-se: É a última impressão que deixamos, e não a primeira, que conta em nosso trabalho.

41 ISPE - COMISSIONAMENTO
Um programa de Comissionamento bem planejado e executado fará: Acelerar a partida; Reduzir o tempo de validação; Produzir documentação consistente; Certificar que o produto é produzido de acordo com as normas da GMP; Utilidades. Um programa de Comissionamento bem executado é Boa Prática de Engenharia

42 ISPE - COMISSIONAMENTO
Aspectos do Comissionamento As atividades de comissionamento devem incluir todos os aspectos da fase de acabamento de qualquer prédio de Utilidades. Alguns dos aspectos devem incluir: Organização e planejamento; Teste de aceitação de fábrica; Teste estático (pré-comissionamento); Treinamento de operação; Etiquetagem;

43 Elaboração de URS

44 URS - User Requirement Specification
É preparada pelo usuário e/ou fornecedor para definir os parâmetros que serão utilizados no projeto; Deverá ser utilizada como parte do contrato com a empresa de projeto; Deverá conter informações sobre as normas seguidas e obrigatórias, itens necessários e recomendados; Deverá ter linguagem simples e de fácil entendimento; Os requerimentos deverão ser numerados e passíveis de testes; Utilizado na elaboração dos protocolos de teste de Desempenho (PQ); Deverá ser aprovada pelo Comitê de Validação.

45 URS - User Requirement Specification
CONTEÚDO Parâmetros necessários (capacidades de produção, turnos de trabalho); Layout se possível; Intervalos e limites aceitáveis (Temp., UR%, Classificação das salas, tempos de processo, etc); Interfaces ( homem/máquina, com outros sistemas, etc.); Relação com outros documentos (POP´s) e Normas; Planos de Manutenção; Cronograma

46 Elaboração de Especificação Funcional

47 EF INFORMAÇÕES Normalmente é escrita pelo fornecedor e revisada pelo usuário. Define um sistema para atender as URS. Relata como o sistema e suas funções devem funcionar. A URS deverá ser utilizada como parte do contrato com a empresa de projeto.

48 EF INFORMAÇÕES A EF será utilizada na elaboração dos protocolos de teste de Operação (OQ) Deverá ser aprovada pelo Comitê de Validação Modos de Operação Automático e Manual Deverá ter linguagem simples e de fácil entendimento Cada especificação deverá ser “itemizada” e testável

49 Descrição do sistema com principais componentes
EF CONTEÚDO Descrição do sistema com principais componentes Relacionamento com a URS Objetivo da função Função segurança Elementos configuráveis e seus intervalos Descrição dos ciclos de operação

50 Elaboração de Especificação Técnica

51 ET INFORMAÇÕES É escrita pelo fornecedor e revisada pelo usuário
Define os componentes do sistema para atender as Especificações Funcionais A ET deve ser acompanhada de desenhos e esquemas A ET será utilizada na elaboração dos protocolos de teste de Instalação (IQ) Cada especificação deverá ser “itemizada” e testável

52 ET CONTEÚDO Descrição dos equipamentos e seus componentes (válvulas, conexões, instrumentos, PLC etc): Modelo, fabricante Material de construção dos componentes

53 Elaboração de Protocolos de IQ, OQ e PQ

54 OBJETIVO (IQ) - Verificar em todos os aspectos que as instalações e equipamentos estão de acordo com as especificações aprovadas, (projeto executivo) e corretamente instaladas; (OQ) - Verificar em todos os aspectos se as Especificações Funcionais são atendidas; (PQ) - Verificar em todos os aspectos se as URS são atendidas;

55 LINHAS GERAIS (IQ), (OQ), e (PQ) - Somente os itens que tenham impacto direto na qualidade do produto devem ser testados; (IQ), (OQ), e (PQ) - Deixar bem claro as condições que um teste será aceito ou não; (OQ) e (PQ) - O protocolo deverá ser compreendido tanto pela parte técnica, quanto pelo usuário.

56 Conteúdo do Documento (IQ),(OQ) e (PQ)
Folha de Testes As folhas de testes deverão ser preparadas por componente, função, item da URS, da EF, da ET a serem testados contendo as seguintes informações: Relacionamento com a Especificação Técnica; (IQ) Relacionamento com a Especificação Funcional; (OQ) Relacionamento com a URS; (PQ) Pré-requisito para a execução do teste; (OQ) e (PQ) Indicação dos resultados; (IQ) e (PQ)

57 Conteúdo do Documento (IQ),(OQ) e (PQ)
Folha de Testes Seqüência de ações a serem executadas e indicação dos resultados Critério de aceitação; Área de aprovação dos testes (Passou/Falhou); Campo de assinaturas (executante/testemunha), e comentários.

58 Conteúdo do Documento Resultado dos Testes
 Deverá ser compilado em folha de progresso de testes para controle e conhecimento de término dos mesmos.

59 Elaboração de Controle de Mudanças

60 OBJETIVO CONTROLE DE MUDANÇAS
Toda não conformidade deve ser documentada e as alterações e correções feitas através de um documento chamado “Controle de Mudanças”. O documento Controle de Mudanças deverá ser aprovado pelo Comitê de Validação antes de sua execução

61 Execução da Modificação
Realização dos Testes Execução da Modificação NÃO SIM FIM Identificada a Não conformidade Comitê de Validação Analisa Aprovado? Colaborador preenche documento para Modificação Reavaliar o problema para dar nova solução Aprovado?

62 REVISÃO

63 PROTOCOLOS DE QUALIFICAÇÃO
QUALIFICAÇÃO DE PROJETO Verificação formal de que o PROJETO atendeu a todos os requisitos do usuário. ANÁLISE DE RISCOS - verificação dos aspectos cGMP´s do projeto.

64 PROTOCOLOS DE QUALIFICAÇÃO
QUALIFICAÇÃO DE INSTALAÇÃO Documento de Base: Especificação de Projeto (Técnica) Principais Testes: Materiais, Utilidades, Documentação, Calibração, Certificado dos materiais utilizados.

65 PROTOCOLOS DE QUALIFICAÇÃO
QUALIFICAÇÃO DE OPERAÇÃO Documento de Base: Especificação Funcional Principais Testes: Alarmes, Displays, Relatórios, Sistemas de controle, Intertravamentos, Mensagens de erros, Interface com o operador, etc.

66 PROTOCOLOS DE QUALIFICAÇÃO
QUALIFICAÇÃO DE DESEMPENHO Documento de Base: Requerimentos do Usuário (URS). Principais Testes: Tempos, Eficiência, Análises físico-químicas, microbiológicas; Sistema trabalhando em situação normal de operação.

67 Testes de PQ Requerimentos URS P Q Testes de OQ Especificações Funcionais O Q Testes de IQ Especificações Técnicas I Q Desenvolvimento

68 SISTEMAS DE HVAC AQUECIMENTO,VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO

69 HVAC PRODUTOS ESTÉREIS
A produção de preparados estéreis deve ser feita em áreas limpas, cuja entrada de pessoal e de materiais deve ser feita através de câmaras de passagem. As diversas operações envolvidas no preparo dos materiais (tais como: recipientes e tampas), no preparo do produto, enchimento e na esterilização devem ser realizadas em áreas separadas dentro da área limpa. As áreas limpas utilizadas na fabricação de produtos estéreis são classificadas, segundo as características exigidas para a qualidade do ar, em graus A, B, C e D. Fonte: Resolução ANVISA RDC 17

70 Diretrizes Suplementares
PRODUTOS ESTÉREIS Equipamentos Não devem ser utilizadas esteiras transportadoras que interliguem áreas limpas de grau B ás áreas que apresentem grau de classificação de ar inferior. Os equipamentos utilizados na produção de produtos estéreis, devem ser escolhidos de forma que possam ser esterilizados por vapor, por calor seco ou por outro método. Quando a manutenção dos equipamentos for feita dentro de áreas limpas, devem ser utilizados instrumentos e ferramentas também limpos/desinfetados.

71 WHO – Nº Comparação dos diferentes sistemas de classificação do ar para áreas limpas: WHO (GMP) United States (209e) (customary) ISO 14644 EEC Grau A Grau B Grau C Grau D M 3.5 M 5.5 M 6.5 ISO 5 ISO 7 ISO 8 Classe Classe Classe 100

72 Sistema de Classificação do ar para a produção de produtos estéreis:
G r a u . Em descanso Em operação Número máximo permitido de partículas/m³ Acima de 5,0mm 0,5 – 5,0mm .. 0,5 – 5,0mm . A* 3.500 B 2.000 C 20.000 D Não definido Fonte: WHO Technical Report Series, No. 902, 2002.

73 Estágios de Aprovação Estágios de desenvolvimento da instalação de uma sala limpa Classificação do estágio de ocupação Estágios de qualificação (cuidados com a saúde de uma sala limpa) Aprovação do projeto Projeto conceitual Qualificação Conceitual, se necessário (modelo) Condição de classificação não-formal durante o projeto e construção Desenho de projeto e especificações Construção de uma instalação Qualificação do projeto Aprovação da construção Instalação completa Qualificação de instalação da sala limpa Aprovação funcional Equipamentos agregados em situ como construído Instalação de equipamentos Qualificação de operação dos equipamentos de utilidades Processo e equipamento de processo na operação como acordado em repouso Instalação operacional completa em operação Qualificação de desempenho dos equipamentos de utilidades Funcionários presentes e processo em operação Aprovação operacional

74 WORLD HEALTH ORGANIZATION WHO Technical Report Series, Nº 937,2006 Anexo 2 Suplementary guidelines on good manufacturing practices for heating, ventilation and air-conditioning systems for non-sterile pharmaceutical dosage forms.

75 WHO 937,2006 1. INTRODUÇÃO Aquecimento, ventilação e ar condicionado (HVAC) formam um conjunto importante que assegura a qualidade da manufatura dos produtos farmacêuticos.

76 WHO 937,2006 GMP MANUFACTURING ENVIRONMENT PRODUCT PROTECTION
PERSONNEL PROTECTION ENVIRONMENT PROTECTION Protect from product cross-contamination Correct temperature & humidity Prevent Contact with dust Prevent contact with fumes Acceptable comfort conditions SYSTEMS Contamination (products & staff) SYSTEM VALIDATION Avoid dust discharge Avoid fume discharge Avoid effluent discharge

77 ÁREA DE PROCESSO CRÍTICO ÁREA EXTERNA ÁREA DE TRANSIÇÃO ÁREA LIMPA
( Ruas, Escritórios e Restaurantes) PESSOAL SAÍDA DE PRODUTO ACABADO Matéria-Prima Embalagens e Componentes ÁREA DE TRANSIÇÃO Remove Embalagem Externa TROCA Leva o pessoal e o material das áreas externas para as áreas da fábrica de modo ordenado. Embalagem Final ÁREA LIMPA Pesagem, Preparação, Fabricação, Estocagem de Ampolas. TROCA ( Processos Críticos Protegidos) Esterilização ÁREA DE PROCESSO CRÍTICO (ex. Injetáveis)

78 HVAC

79 Teste de Estanqueidade e Integridade com PAO

80 Sistemas de Tratamento de Ar
Qualificação (OQ, PQ) Teste Fluxo de ar turbulento ou misto Descrição Fluxo de ar unidirecional Pressão diferencial nos filtros Pressão diferencial na sala Velocidade e uniformidade do fluxo de ar Volume do fluxo de ar / rate Paralelismo Sentido de fluxo de ar 2 N/A 2, 3 Opcional 3 1 = Como construído (utilizado para QI) 2 = Em descanso (utilizado para QO) 3 = Em operação (utilizado para QD) This slide shows a series of tests to be carried out during qualification. There are different tests for the turbulent and for the uni-directional air flows. The differential pressure on filters is an indication of the clogging of the filters: with the charging of dust on the filters, the differential pressure will increase. In order to keep the volume of air constant, the fan speed may increase, with the following consequences: Damage to filters, and passage of unfiltered air Particles and micro-organismes will be “pushed” through the filter units. (Inspectors should check whether pressure differential manometers are installed on the AHUs. Without this means of monitoring the filters, the system could go out of control causing contamination problems.) Airflow patterns are interesting to visualize (smoke tests), as zones without proper flushing can be easily identified. It is also important to monitor air flow velocities for each HEPA filter according to a program of established intervals because significant reductions in velocity can increase the possibility of contamination, and changes in velocity can affect the laminarity of the airflow. Airflow patterns should be tested for turbulence, as these can interfere with the flushing action of the air. Os testes de IQ não estão mencionados neste slide.

81 Sistemas de Tratamento de Ar
Qualificação (OQ, PQ) Teste Fluxo de ar turbulento ou misto Descrição Fluxo de ar unidirecional Tempo de recuperação Classificação da sala (tamanho das partículas) Temperatura e umidade N/A 2 2,3 1 = Como construído (utilizado para QI) 2 = Em descanso (utilizado para QO) 3 = Em operação (utilizado para QD) The recovery time (clean-up time) is also an important parameter to be determined. Once doors have been opened and people have been entering a room, the original conditions have been disturbed and, for a short while, before recovering, the room does not always correspond to the laid down parameters. It is important to know how long this period is. There are no regulations laid down as to how long this clean-up time should be. However, the generally accepted time to clean-up from one cleanroom classification to the next higher classification, should be less than 15 minutes. It should also be remembered that a room is to be qualified “in operation” when it has a certain number of people in it. After qualification, the number of people in that room, as challenged during qualification, cannot be exceeded. Temperature and humidity can also be important (comfort in clean areas, stability of effervescent products, etc.) Os testes de IQ não estão mencionados neste slide.

82 WHO 937,2006 8. COMISSIONAMENTO, QUALIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO 8.1 Comissionamento O Comissionamento deverá incluir o set up, balanceamento, ajuste e teste de todo o sistema de HVAC, para assegurar que todos os requerimentos foram atingidos de acordo com a URS O Comissionamento deverá ser realizado antes da Qualificação e do Processo de Validação.

83 SISTEMAS DE GERAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE AR COMPRIMIDO

84

85 Circuito com secador por refrigeração

86 CLASSIFICAÇÃO DA QUALIDADE DO AR COMPRIMIDO NA NORMA ISO 8573-1
Qualidade do Ar de Acordo com a ISO Classe Sólido Residual Residual de Água Óleo Residual mm mg/m³ Ponto de Orvalho (°C) g/m³ 1 0,1 -70 0,003 0,01 2 -40 0,11 3 5 -20 0,88 4 15 8 6 40 10 7 7,8 25 NA 9,4

87 RESOLUÇÃO - RDC Nº 307, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2002
AR MEDICINAL comprimido:  A central de suprimento com compressores de ar deve possuir filtros ou dispositivos de purificação, ou ambos, quando necessário, para produzir o AR MEDICINAL com os seguintes limites máximos poluentes toleráveis:  Óleos e partículas sólidas: 0,1 mg/m3 máx.  Vapor de água: 67 ppm máx. v/v (Ponto de orvalho: - 45,5º C, referido a pressão atmosférica). 

88 SISTEMAS DE GERAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA PURIFICADA (PW) E ÁGUA PARA INJETÁVEIS (WFI)

89 Consumo PW

90 Consumo WFI

91 Filtros multi-meios e Abrandador

92 Deionizador

93 Osmose Reversa

94 Sala de Geração e Distribuição

95 ISOMÉTRICO LOOPING

96 MAPA DE SOLDA

97 Decapagem e Passivação
Passivação em Sistemas de Água Purificada Ambientes críticos e corrosivos. Formação efetiva de camada passiva. Maior resistência a corrosão (menor formação de Rouge). Superfícies extremamente limpas (pureza dos produtos). Garantia contínua do sistema pela minimização de impurezas e contaminantes gerados na superfície de contato. Otimização na limpeza e sanitização preventiva.

98 Decapagem e Passivação
Passivação em Sistemas de Água Purificada Significa obter a condição eletroquímica de passividade do aço inox através da estabilização da “Camada Passiva” ou “Filme Passivo”,realizado normalmente por aplicações químicas especiais. Ambientes críticos e corrosivos. Formação efetiva de camada passiva. Maior resistência a corrosão (menor formação de Rouge). Superfícies extremamente limpas (pureza dos produtos). Garantia continua do sistema pela minimização de impurezas e contaminantes gerados na superfície de contato. Otimização na limpeza e sanitização preventiva.

99 Decapagem e Passivação
O primeiro teste a ser feito na preparação para passivação, é o teste de pressão hidrostática. Confirmar a compatibilidade do sistema, seus componentes e as soluções da passivação. (instrumentos em linha, medidores de fluxo, válvulas para lâmpadas de ultra violeta, bombas, selos da bomba, filtros de membranas, gaxetas e materiais de selo). Itens que não são compatíveis devem ser removidos do sistema e preenchido com espaço em branco, válvula, carretel, ou temporariamente um by pass com mangueira.

100 Rouge São depósitos de óxido de ferro encontrados em sistemas de água purificada nas cores alaranjado, vermelho azul ou preto. O Rouge emana das superfícies deixando pequenos “pits” por baixo o que é oposto ao senso comum de sanitariedade e prevenção contra contaminação bacteriológica. Degrada a superfície aumentando a rugosidade. Aparecimento freqüentes de bactérias e favorece fixação de biofilme. Aumenta o tempo das sanitizações e consumo de sanitizantes. Altera a eficácia de produtos (limpeza).

101 WHO 937,2006 Considerações Gerais
Todo sistema de tratamento de água deve ser submetido a um plano de de manutenção, validação e monitoramento; A validação do sistema de água deverá ter no mínimo 3 fases: Fase 1 – Fase inicial de investigação 2 a 4 semanas; Fase 2 – Controle a curto prazo 2 a 4 semanas Fase 3 – Controle a longo prazo 12 meses Durante o período da fase 3 (tipicamente 1 ano). Neste período deverá ser demonstrado que o sistema está sob controle Sampling may be reduced from, e.g. daily to weekly. 1.4 The validation performed and revalidation requirements should be included in the “Water quality manual”.

102 Mudanças típicas que requerem revalidação:
Do equipamento, incluindo instrumentos de medição: - qualquer substituição, reparo e manutenção que possa afetar tanto o processo como o produto. Fonte: Resolução ANVISA RDC 210 – 04 de agosto de 2003

103 ABREVIAÇÕES ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
CC Committee of the Contamination FDA Food and Drug Administration FED STD - Federal Standard GMP Good Manufactoring Pratice BPF - Boas Práticas de Fabricação HEPA High Efficiency Particulate Air HVAC Heating, Ventilation, and Air Conditioning IES Institute of Environmental Sciences IEST Institute of Environmental Sciences and Technology

104 ABREVIAÇÕES ISO - International Standard Organization
ISPE International Society for Pharmaceutical Engineering NBR Norma Brasileira Registrada RBC Rede Brasileira de Calibração RDC Resolução da Diretoria Colegiada RN Recomendação Normativa RP Recommended Practice SBCC Sociedade Brasileira de Controle de Contaminação ULPA Ultra Efficiency Particulate Air WHO World Health Organization


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