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OTITES 1. Otite Externa Prof. Dr. Lucio A. Castagno

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Apresentação em tema: "OTITES 1. Otite Externa Prof. Dr. Lucio A. Castagno"— Transcrição da apresentação:

1 OTITES 1. Otite Externa Prof. Dr. Lucio A. Castagno
Otorrinolaringologia

2 Orelha externa Essas são as estruturas da orelha externa, cartilaginosas e revestidas por pele.

3 O ouvido é dividido em segmentos: EXTERNO, do conduto auditivo externo a membrana do tímpano; MÉDIO, do tímpano até a janela oval (estribo) da cóclea; e INTERNO, com a cóclea, canais semicirculares, sáculo e utrículo. O termo correto atualmente, contudo, é ORELHA externa, ,média ou interna por mais estranho que possa parecer.

4 OTITES: Semiologia OTALGIA Prurido Hipoacusia Otorréia

5 CO CA Audição Hipoacusia de condução Hipoacusia sensorineural
Condução óssea CA Condução aérea O som pode ser conduzido a cóclea por condução aérea (CA) ao transitar por dentro do conduto auditivo e movimentar a cadeia timpano-ossicular. Dessa forma a onda sonora é amplificada e permite a melhor audição. Contudo a onda sonora também pode ser propagada por condução óssea (CO) ao transitar por dentro das estruturas ósseas do crânio, e estimular diretamente a cóclea sem ser amplificado. Enfermidades entre o conduto auditivo externo e a janela oval causam HIPOACUSIA DE CONDUÇÃO, enquanto que alterações após a janela ovall determinam HIPOACUSIA SENSORINEURAL (sensorial se for apenas na cóclea, ou neural se for no nervo auditivo). Hipoacusia de condução Hipoacusia sensorineural

6 OTOSCOPIA Comece o exame pelo ouvido “bom”

7 Otoscopia Tracione a orelha para traz, para cima e para fora (melhora exposição do conduto auditivo e tímpano)

8 Otoscopia Gentilmente introduza a ponta do especulo no meato auditivo

9 Exame dos ouvidos

10 Otoscopia normal OD Martelo Imagem vista no otoscópio Pars flacida CAE
Diâmetros: Hor = 9,6-10,2mm Ver = 8,5-9,0mm CAE Pars tensa Triângulo luminoso Imagem vista no otoscópio Ânulo

11 Tímpano normal

12 Alterações no conduto externo
OSTEOMAS CERUMEM

13 As “OTITES” OTITE EXTERNA OTITE MÉDIA AGUDA (OMA)
OTITE MÉDIA SECRETORA (OMS) OTITE MÉDIA CRÔNICA (OMC) COLESTEATOMA (OMC colesteatomatosa) As estruturas do ouvido podem inflamar com freqüência levando a diversos tipos de otites externas ou médias.

14 1. OTITE EXTERNA Infecção do conduto auditivo externo Classificada em:
Aguda Subaguda Cronica

15 1. Otite Externa Otite Externa Aguda Otite Externa Crônica
Otite Externa Aguda fúngica Furunculose Otite Externa Maligna Pericondrite Erisipela Herpes Zoster Oticus

16 Otite Externa (OE) Inflamação do CAE MT Debris
Na OTITE EXTERNA, o paciente refere otalgia (as vezes muito severa), possivelmente associado a piscina ou praia, inicialmente com prurido no conduto e otorréia. Na otoscopia encontra-se um conduto entumescido (até completamente bloqueado), com secreção e restos epiteliais. O manuseio do pavilhão da orelha e contato do espéculo no conduto causa dor. Em geral essa otite é causada por bactérias. Debris

17 OE: Causas Trauma Água Cotonetes Eczema Dedos CAE estreito
O auto-traumatismo no conduto auditivo com cotonetes ou água de praia ou piscinas são as principais causas de otite externa.

18 1a. Otite Externa Aguda (OEA)
“Otite do nadador” Inflamação aguda do conduto auditivo = DOR + EDEMA + OTORRÉIA Leve Moderado Severo

19 OEA: Leve a moderada Infecção progressiva Sintomas Sinais Otalgia
Prurido Sinais Eritema Edema progressivo Otorréia e descamação

20 OEA: Severa Otalgia severa, pior com movimento da orelha Sinais
Obliteração do lumen Otorréia purulenta Comprometimento tecidos adjacentes

21 OEA: Patógenos Pseudomonas Staph Aureus Misto
As principais bactérias são staphilococcus aureus e pseudomonas. Requerem tratamento com gotas de antibióticos tópicos (10-14 dias) e eventualmente oral. É importante não lavar nem traumatizar o conduto auditivo com manuseios desnecessários.

22 OEA - Otite Externa BACTERIANA (pseudomonas/stafilococcus aureus)
FÚNGICA (aspergillus niger)

23 OEA bacteriana: Tratamento
Gotas antibióticas Evitar água Antibióticos orais? Analgesia Microaspiração e limpeza Antibióticos são usados nas otites externas bacterianas juntamente com analgesia adequada; como exemplo de prescrição: 1) Ciprofloxacino (OTOCIRIAX) 4 gotas bid 14 d 2) Azitromicina 500 mg (AZI) 1 c qD 5d 3) Paracetamol 750 mg (TYLENOL) q4h prn Em alguns casos podem ser necessário associar codeína parador severa, acrescentando: 4) TYLEX 30 mg 1 c q6h se dor severa

24 OEA bacteriana: Tratamento
Gotas antibióticas Evitar água Antibióticos orais? Analgesia Microaspiração e limpeza 1- Ciprofloxacino otológico 3gts q12h 7-10d (Otociriax) 2- Azitromicina 500mg qD 5d (Azi) 3- Paracetamol 750mg q4h prn (Tylenol) Antibióticos são usados nas otites externas bacterianas juntamente com analgesia adequada; como exemplo de prescrição: 1) Ciprofloxacino (OTOCIRIAX) 4 gotas bid 14 d 2) Azitromicina 500 mg (AZI) 1 c qD 5d 3) Paracetamol 750 mg (TYLENOL) q4h prn Em alguns casos podem ser necessário associar codeína parador severa, acrescentando: 4) TYLEX 30 mg 1 c q6h se dor severa

25 1b. Otite Externa Crônica (OEC)
Processo inflamatório crônico Sintomas persistentes (> 2 meses) Etiologia: bactéria, fungo, ou eczema = PRURIDO + dolorimento + descamação

26 OEC: Sinais Descamação Pele seca Otorréia ocasional

27 OEC: Tratamento Não coçar – não traumatizar o conduto
Antibióticos + esteróides tópicos

28 OEC: Tratamento Não coçar – não traumatizar o conduto
Antibióticos + esteróides tópicos 1- Betametasona... (Oto-betnovate) 4 gts q6-8h prn 2 – Fludroxicortida (Drenison creme) q12h 7-10d

29 1c. Otite Externa Aguda fúngica
Infecção fúngica do CAE Agentes comuns: Aspergillus niger Candida albicans = OTALGIA + PRURIDO FÚNGICA (aspergillus niger)

30 OEA fúngica = Otomicose
Eritema no canal Edema leve Descamações e fungos

31 Otomicose Aspergillus Candida

32 Otomicose: Tratamento
Limpeza do conduto auditivo Gotas antifúngicas tópicas Analgésicos

33 Otomicose: Tratamento
Limpeza do conduto auditivo Gotas antifúngicas tópicas Analgésicos 1- Oxiconazol (Oceral) 3 gts q8h 14d 2 – Paracetamol (Tylenol) 750mg q4h po

34 1d. Furunculose Infecção aguda localizada Lateral 1/3 do canal
Unidade pilosebácea obstruida Patógeno: Staphilococcus aureus = OTALGIA LOCALIZADA + prurido Hipoacusia?

35 Furunculose: Sinais Edema Eritema Dolorimento
Abcesso – flutuação ocasional

36 Furunculose: Tratamento
Calor local Analgesicos Antibióticos anti-stafilo oral Incisão e drenagem para abcessos Antibióticos IV se extensão para tecidos adjacentes

37 Furunculose: Tratamento
Calor local Analgesicos Antibióticos anti-stafilo oral Incisão e drenagem para abcessos Antibióticos IV se extensão para tecidos adjacentes 1- Amoxicilina 875mg+Clavulato 125mg q12h 10d (Clavulin) 2 – Paracetamol 750mg q4h prn (Tylenol)

38 1e. Otite Externa Maligna
Imunodeprimidos Diabeticos Agressiva = Pseudomonas aeruginosa Paralisia de nervos craneanos Extensão para base de craneo Emergência Uma variação rara, porém muito grave, é a otite externa maligna (!!) que pode ocorrer em pacientes imunodeprimidos ou diabéticos, com extensão para base do crâneo e comprometimento de nervos craneanos (V a XII). É uma emergência médica e requer hospitalização.

39 Otite Externa Maligna Otalgia profunda Otorréia purulenta
Inflamação e granulação Canal obstruido Paralisia de pares craneanos

40 Otite Externa Maligna: Diagnóstico
Suspeita Exames laboratoriais CT ouvidos: Osteomielite IRM

41 OEMaligna: Tratamento
U R G Ê N C I A ! Antibióticos IV 4 semanas Debridamento local Analgesia Mortalidade: 37% to 23%

42 1f. Pericondrite Infecção do pericôndrio auricular
Consequência de trauma na orelha Pode ser espontaneo (diabéticos) = DOR NA ORELHA + prurido

43 Pericondrite: Sinais Entumescimento auricular Edema Casos avançados
Crostas e exudatos Comprometimento tecidos moles adjacentes

44 Pericondrite: Tratamento
Leve: debridamento, antibiótico tópico e oral Avançado: hospitalização, antibióticos IV Crônico: cirurgia com remoção tecido necrótico e enxerto de pelo

45 Pericondrite: Tratamento
Leve: debridamento, antibiótico tópico e oral Avançado: hospitalização, antibióticos IV Crônico: cirurgia com remoção tecido necrótico e enxerto de pelo 1- Amoxicilina 875mg+Clavulato 125mg q12h 10d 2 – Drenison N creme 3 – Paracetamol 750mg q4h prn (Tylenol)

46 Pericondrite Recorrente
Otalgia, febre Edema, eritema Anemia, VHS elevado Corticoterapia oral

47 1g. Erisipela Celulite aguda superficial
Streptococcus betahemolítico grupo A Eritema na orelha Antibiótico oral ou IV se necessário

48 1g. Erisipela Celulite aguda superficial
Streptococcus betahemolítico grupo A Eritema na orelha Antibiótico oral ou IV se necessário 1- Amoxicilina 875mg+Clavulato 125mg q12h 10d 2 – Paracetamol 750mg q4h prn (Tylenol)

49 1h. Herpes Zoster Oticus J. Ramsay Hunt (1907)
Infecção viral por HSV (herpes simplex varicela virus) Infecção nos dermatomes Sindrome de Ramsey Hunt: herpes zoster da orelha + otalgia + paralisia facial

50 Herpes Zoster Oticus: Sintomas
Precose: queimação e otalgia, cefaléia, astenia e febre Tardio (3-7 dias): vesiculas, paralisia facial

51 Herpes Zoster Oticus: Tratamento
Proteger o olho: evitar ceratite de exposição Corticóides Antivirais: HSV detectado em 70% dos casos Prednisona 1mg/kg até 80mg qD 2s: (reduz o edema inflamatório) Aciclovir 800mg QID 5d: tomado nas primeiras 72h previne a replicação viral

52 Perguntas?

53


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