Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
PublicouGiovanna Vieira Alterado mais de 10 anos atrás
1
Hidráulica Universidade Federal de Alagoas Centro de Tecnologia
ECIV046 EAMB029 Prof. Marllus Gustavo F. P. das Neves
2
1. Introdução à hidráulica
3
1.1. Apresentação
4
Como será a disciplina Ementa: introdução, revisão de alguns conceitos da mecânica dos fluidos, cálculo de condutos forçados, perdas lineares e localizadas, temas diversos a respeito dos condutos forçados, hidráulica dos sistemas de recalques, movimentos uniforme e gradualmente variado Avaliação Bimestral média de 2 provas escritas: AB1 prova 1 (14/05/2013) e prova 2 (11/06/2013) AB2 prova 3 (04/07/2013) e prova 4 (30/07/2013) Reavaliação repõe menor AB (06/08/2013) Final todo o assunto (13/08/2013)
5
Como será a disciplina Prova 1: Introdução, Revisão de Mecânica dos Fluidos, Escoamento em condutos forçados (até perda de carga contínua) Prova 2 : Escoamento em condutos forçados (perdas de carga singular e aplicações) Prova 3 : Máquinas hidráulicas e Análise dos sistemas de recalque, Características básicas dos escoamentos livres Prova 4 : escoamentos uniforme e gradualmente variado Bibliografia AZEVEDO NETTO, J. M. Manual de Hidráulica BAPTISTA, Márcio B. & COELHO, Márcia M. Lara P. Fundamentos de engenharia hidráulica. PORTO, Rodrigo de Melo. Hidráulica Básica
6
1.1. A engenharia hidráulica
7
E para chegar a este conceito?
Hidráulica hydros + aulos água condução Conjunto de técnicas ligadas ao transporte de líquidos, em geral, e da água, em particular Conceito atual área da engenharia correspondente à aplicação dos conceitos da mecânica dos fluidos na resolução de problemas ligados à captação, armazenamento, controle, transporte e uso da água E para chegar a este conceito?
8
História Idade média: pouca contribuição do ocidente
construção de pontes e moinhos, construções romanas em desuso Gregos (intelectuais) Arquimedes, Hero de Alexandria e romanos (construtores) Abastecimento de Roma: 11 aquedutos Q = 4.000l/s Demandas sobem (sedentários) A água se desloca. construções no oriente médio e Ásia sumérios, Persas havia a “técnica” e não a “Engenharia” Aglomerações humanas: inicialmente próximo à água (ainda sem preocupação) Antiguidade (nômades) O homem se deslocava
9
História séc. XIX: hidráulicos práticos x hidrodinâmicos clássicos discrepância entre resultados teóricos (eq. de Navier-Stokes, Saint Venant) e experimentais (viscosidade,turbulência por Reynolds... resistência ao escoamento, perda de carga por Weisbach, Darcy...) séc. XVIII: Hidráulica moderna: escola italiana x escola francesa (Pitot, Chézy, Borda, Bossut, du Buat e Venturi) séc. XVII: físicos e matemáticos (Newton, Descartes, Pascal, Boyle e Leibnitz) hidrodinâmica (Bernoulli, Euler, Clairaut, D’Alembert) Renascimento séc. XVI: Escola italiana essencialmente experimental (Leonardo da Vinci, Torriceli,...)
10
História Desafios .... contexto atual: conceito atual de hidráulica
Aplicações recursos hídricos, construção civil, saneamento Básico, eng. ambiental, eng. de transportes, eng. agrícola, indústria séc. XX: modelagem de escoamentos permanentes e transitórios (conhecidos no século XIX) métodos numéricos fim séc. XIX – início séc. XX : Pradtl (1904) teoria da camada limite mecânica dos fluidos (Karman, Nikuradse, Moody, Colebrook,...)
11
Física Mecânica dos fluidos Hidráulica
área da engenharia correspondente à aplicação dos conceitos da mecânica dos fluidos na resolução de problemas ligados à captação, armazenamento, controle, transporte e uso da água Física Estados: sólido, líquido e gasoso Mecânica dos fluidos Líquidos e gases Hidráulica Líquidos (água)
12
Desafios e perspectivas
Pontos de vista: experimental modelagem computacional Melhoramento dos equipamentos de medição em laboratório e escala real, com avançados sistemas de aquisição e tratamento de dados Redução do tempo de processamento e incremento das possibilidades de cálculo simulação de sistemas mais complexos, abordagem de conceitos e teorias novas, como a turbulência
13
Desafios e perspectivas
modelagem computacional x modelagem física Técnicas mais avançadas para medição e aquisição de dados suprem necessidades dos modelos matemáticos Medir pressão no teto Simular no seio do fluido Medir pressão na base
14
2. Revisão de alguns conceitos
15
2.1. Propriedades Físicas dos Fluidos
16
Forças, esforços e pressão (tensão)
17
As forças que atuam em um meio contínuo:
Forças de massa ou de corpo: distribuídas de maneira contínua em todo o corpo peso e centrífuga Forças de superfície: sobre certas superfícies
18
Num ponto, o esforço é dado por
O esforço assim definido é uma ação externa As reações que se desenvolvem entre as partículas do meio são denominadas tensões ou pressões Termo tensão usado em hidráulica para a ação de forças tangenciais em uma área Termo pressão ação de forças normais em uma área
19
Massa específica massa do corpo por unidade de volume propriedade intensiva
Dimensões: ou Unidades no SI: Peso específico peso por unidade de volume propriedade intensiva Dimensões: ou SI:
20
As duas propriedades anteriores possuem uma relação
Densidade relativa, ou simplesmente densidade relação entre r ou g de dois corpos Para líquidos, em geral toma-se a água como referência r e g pouco variam com a temperatura, diminuindo com o crescimento desta, com exceção da água valores máximos a 4oC g = N/m3 Entre 0oC e 35oC, a variação é de 0,5%
21
Compressibilidade propriedade que, em maior ou menor grau, possuem os fluidos de sofrerem redução do volume, quando sujeitos à pressão, com conseqüente aumento de r Nos líquidos é muito pequena K alto e praticamente independe da temperatura e da pressão (K constante) Redução de volume Aumento de pressão Módulo de compressibilidade cúbica ou elasticidade
22
A viscosidade caracteriza a resistência à modificação relativa das partículas
Fluido em repouso não oferece nenhuma resistência a esta modificação Em escoamentos esforço de atrito entre as partículas esforços tangenciais tensões de cisalhamento Fluidos perfeitos aqueles em que, mesmo no escoamento, desprezam–se os efeitos da viscosidade
23
Quem primeiro observou o efeito da viscosidade foi Newton
Fluidos newtonianos tensão de cisalhamento diretamente proporcional à taxa de cisalhamento Viscosidade absoluta ou dinâmica Unidade no SI: Dimensão:
24
Alguns valores para a água (N.s/m2):
0oC 1, 20oC 1, 35oC 7, Dimensão: Unidade no SI: Viscosidade cinemática Pressão de vapor: pressão exercida por um vapor em equilíbrio com o líquido que lhe deu origem
25
Dada temperatura moléculas escapam da superfície do líquido (SL) exercem pressão na SL atingem o equilíbrio No de moléculas que deixa a SL = No de moléculas absorvidas pela SL vapor saturado pressão de saturação do vapor ou pressão de vapor (pv) A partir deste momento ebulição (formação de bolhas na massa fluida)
26
Água pressão vapor a 100º C = 101,13 kPa
(patm padrão) Numa altitude de 3550m patm = 69,5 kPa ebulição a 89,5º C 2 modos de provocar ebulição: Pressão constante subir temperatura Temperatura constante diminuir pressão (cavitação)
28
Para a transformação Kgf N multiplica-se por 9,81
29
2.2. Classificação dos escoamentos
30
Quanto à pressão reinante: forçado ou livre
Pressão maior que a atmosférica Pressão igual à atmosférica
31
forçado livre
32
Quanto à direção na trajetória das partículas: laminar ou turbulento
Dimensão hidráulica característica U Velocidade média
33
Quanto à variação no tempo: permanentes ou transitórios (não-permanentes)
34
Qualquer propriedade pode variar ponto a ponto do campo, mas não no tempo em cada ponto
Escoamentos transitórios: quanto à taxa de variação da velocidade e da pressão mudança lenta: compressibilidade desprezada e mudança brusca: compressibilidade importante
35
Quanto à trajetória: uniforme e variado
Constante em módulo, direção e sentido, em todos os pontos, em qualquer instante uniforme deslocamento Caso particular do escoamento permanente
36
Quanto ao no de coordenadas necessárias para se especificar o campo de velocidade: uni, bi ou tridimensionais unidimensional bidimensional unidimensional e uniforme em cada seção
37
2.3. Equações fundamentais do escoamento
38
Elemento de massa contido no VC
N por unidade de massa vazão em massa através do elemento de área dA Lei N h Nosso curso Conservação da massa M 1 Continuidade 2ª lei de Newton Quantidade de movimento 1ª lei da termodinâmica E e Bernoulli
39
Equação da Continuidade
40
Lei N h Conservação da massa M 1 2ª lei de Newton 1ª lei da termodinâmica E e A massa é constante em VC
41
Supondo escoamento permanente
vazão em massa que entra = vazão em massa que sai kg/s Para o escoamento incompressível r constante; VC indeformável forma e tamanho fixos Vazão em volume (Q) que entra no VC = Qsai m3/s, l/s, ft3/s... Vazão em volume chamada de Vazão
42
A velocidade média na seção
Conduto com escoamento permanente incompressível e uniforme em cada seção Prestar atenção no sinal verifica-se o sinal do produto escalar
43
O caso de uma bifurcação escoamento permanente incompressível e uniforme em cada seção
Q2,V2,A2 n1 Q1,V1,A1 Q3,V3,A3 n3
44
Constante na seção integral V1 n1 x y Seção 1
45
Seção 2 Seção 3 x y V2 n2 x y V3 n3 Q1,V1,A1 Q2,V2,A2 Q3,V3,A3
46
Equação da Quantidade de movimento
47
Lei N h Conservação da massa M 1 2ª lei de Newton 1ª lei da termodinâmica E e
48
Forças de massa Forças de superfície Equação vetorial pode ser decomposta nas componentes segundo um sistema de coordenadas convenientes Na direção x
49
Analogamente nas demais
Prestar atenção no sinal verifica-se o sinal do produto escalar; depois o sinal de cada componente de velocidade
50
Para o caso mais simples Q constante
y 1 2 x
51
O caso de uma bifurcação
n2 Q2,V2,A2 n1 x y a b Q1,V1,A1 Q3,V3,A3 n3
52
Regime permanente e uniforme em cada seção
Constante na seção integral
53
O termo da direita fica então
Direção x
54
O termo da direita fica então
Direção y
55
resumindo Os lados esquerdos, Rx e Ry, podem ser decompostos, conforme as forças consideradas
56
Equação de Bernoulli
57
Uma das equações de maior aplicação na hidráulica
Da equação de Euler Escoamento permanente, incompressível e sem atrito ao longo de uma linha de corrente (LC) Da equação integral da energia permanente, incompressível, uniforme por seção e sem atrito equação da energia H carga (energia) total por unidade de peso Estabelece uma relação entre velocidade, pressão e elevação
58
V é a velocidade ao longo de uma LC ou a velocidade média (idealização de perfil uniforme)
Significado dos termos Energia ou carga de pressão Carga de posição (energia potencial em relação a uma referência ou DATUM) Energia ou carga cinética
59
Para o escoamento real atrito perda de energia ou perda de carga
60
Lugar geométrico com cotas p/g+z linha de carga efetiva ou linha piezométrica (LP)
Cada valor p/g+z cota piezométrica (CP) ou carga piezométrica
61
Acrescentando V2/2g acima das CP, obtém-se a linha de carga total ou linha de energia (LE)
Carga total H = carga piezométrica + carga cinética + perdas Termo DH: perda de carga ou energia Líquidos reais H decresce ao longo da trajetória, nos sentido do escoamento (trabalho realizado pelas forças resistentes)
62
Caso de fluido sem atrito
63
A equação de Bernoulli foi deduzida para uma LC
Mas na prática, não nos interessa uma só linha de corrente Interessa-nos valores médios em seções retas de tubos de fluxo Várias trajetórias
64
Levar em conta este fato coeficientes de não uniformidade
Coeficiente de Coriolis 1,05 ≥ a ≥ 1,15 Em correntes muito irregulares 1,10 ≥ b ≥ 2,00 fator de correção de energia
65
Fazendo-se o mesmo com a QM
b é o fator de correção da QM ou coeficiente de Boussinesq Escoamentos: turbulentos em condutos forçados b > 1,10 laminares em condutos forçados b > 1,33 turbulentos livres 1,02 ≥ b ≥ 1,10
66
Exemplo: teorema de Torricelli fórmula da velocidade de saída da água em um orifício na parede
datum H v
67
2.4. Equação fundamental da hidrostática
68
A equação abaixo estabelece o campo de pressão em um fluido estático
Força de pressão por unidade de volume em um ponto Força de massa por unidade de volume em um ponto Variação de Pressão em um Fluido Estático Escolhendo um eixo de coordenadas no qual o vetor gravidade esteja alinhado com o eixo z... z gz = -g
69
p – po = -ρg(z-zo) = ρg(zo-z)
Observando as restrições fluido estático a gravidade é a única força de massa eixo z vertical hidrostática fluido incompressível Sendo po no nível de referência zo integrando a equação geral p – po = -ρg(z-zo) = ρg(zo-z)
70
Se a superfície do corpo fluido for tomada como referência z - zo = - h
p - po = ρgh Equação da hidrostática Níveis de referência para pressão pm pm é a pressão manométrica pbar pabs= pbar+pm zero absoluto de pressão pbar é a leitura barométrica local ou pressão atmosférica local
71
pm pbar pabs 1 atm 101 kPa 760 mmHg patm padrão 14,696 psi
2.116 lbf/ft2 22,92 in mercúrio 33,94 ft água pbar pabs
72
Elemento fluido imerso em água com a superfície exposta à atmosfera
Da equação da hidrostática patm p - po = ρgh h pm A pressão exercida pelo fluido é a manométrica pm = γh
73
Manometria
74
Método de medição de pressões a partir de deslocamentos produzidos numa coluna contendo um ou mais fluidos piezômetro Manômetro em U Manômetro diferencial Manômetro inclinado,...
76
A pressão em B é a soma da pressão em A com a pressão da coluna h1
A pressão em B’ é a mesma que em B, pois estão no mesmo nível em um mesmo fluido
77
Cálculo da pressão em B pB - pA = ρ1gh1 ou pB = γ1h1 + pA Por outro lado pB = γ2h2 + pc
78
pA = patm + γ2h2 - γ1h1 Isto resulta em
Se desprezarmos patm, calcularemos somente pressões manométricas
79
Surgem então as regras práticas
1) Quaisquer 2 ptos na mesma elevação, num trecho contínuo do mesmo líquido, estão à mesma pressão 2) A pressão aumenta à medida que se caminha líquido, para baixo Lembrar da variação de pressão ao mergulhar numa piscina
80
Forças hidrostáticas sobre superfícies submersas
81
Superfícies planas
82
Não há tensões de cisalhamento força hidrostática é normal ao elemento de superfície
Força no elemento dA Força resultante na área Ou seja
83
A força resultante tem um ponto de aplicação centro de pressão ou empuxo
Como achar? Para um fluido estático e incompressível: p = p0 + rgh h = ysenq q y h
84
A última integral é o momento de 1ª ordem da superfície em relação ao eixo dos x
ycg é a coordenada y do centro de gravidade (CG). Logo Chamando hcg = ycgsenq
85
módulo da força resultante em uma superfície plana submersa =
produto da área pela pressão unitária que atua em seu centro de gravidade Como achar o ponto de aplicação (xc,yc)? Tomando a pressão manométrica (p0=patm) p=rgh=rgysenq A última integral é o momento de 2ª ordem da superfície em relação ao eixo dos x Ix
86
Ou seja Do teorema dos eixos paralelos e designando Icg o momento de 2ª ordem em relação ao eixo baricêntrico ou do CG Para xc, o resultado é semelhante, usando Ixycg, que é o produto de inércia em relação ao par de eixos xy que passa pelo CG
87
Resumindo superfície plana submersa com a superfície livre à pressão atmosférica
88
Superfícies curvas caso mais geral
FR continua sendo normal à superfície, contudo a direção dos elementos de força varia Determinar as componentes de FR
89
x y z Da mesma forma FRy e FRz
90
No plano zy No plano zx x Ax z FRx hcgx
91
Componente z h
92
3. Escoamento em condutos forçados
93
Escoamento viscoso em condutos
94
Forçado livre
95
Escoamento em um sistema de tubos simples
Resolvido analiticamente para o caso laminar, tubos longos, lisos e de diâmetro constante Resolvido com análise Dimensional e resultados Experimentais os outros casos
96
Mecanismos que provocam escoamento
Canal gravidade Conduto forçado gravidade em menor grau, gradiente de pressão principal p1 – p2
97
Experimento de Reynolds
Laminar x turbulento n baixa U tem que ser baixa para o escoamento ser laminar
98
Experimento de Reynolds
Laminar x turbulento n baixa U tem que ser baixa para o escoamento ser laminar
99
Região de entrada e escoamento planamente desenvolvido
Seção 1 perfil uniforme Trecho 1-2 perfil não uniforme camada limite Seção 2 perfil constante final de le Trecho 2–3 esc. melhor descrito
100
Região de entrada e escoamento planamente desenvolvido
Trecho 3-4 esc. complexo como na entrada Trecho 4-5 ainda influência da curva Trecho 5–6 semelhante ao trecho 2-3
101
Fluido escoa sem acelerar
Tensão de cisalhamento e pressão A diferença de pressão força o fluido a escoar no tubo Os efeitos viscosos oferecem a força de resistência equilibra a força devida à pressão Fluido escoa sem acelerar E a gravidade? Único efeito em um tubo horizontal variação hidrostática de pressão mas .... é desprezível
102
Tensão de cisalhamento e pressão
Escoamento laminar resultado direto da transferência de quantidade de movimento (QM) provocada pelo movimento aleatório das moléculas (fenômeno microscópico) Ocorre porque ? Escoamento turbulento em grande parte resultado da transferência de QM provocada entre os movimentos aleatório de partículas fluidas de tamanhos finitos (fenômeno macroscópico)
103
E estas características são fundamentais para entender perdas de carga
Escoamento laminar plenamente desenvolvido Características como perfil de velocidade, distribuição de t, etc. depende do tipo de escoamento (laminar ou turbulento) E estas características são fundamentais para entender perdas de carga Escoamento laminar fácil de se determinar Esc. turbulento não existe ainda uma teoria rigorosa para a sua descrição
104
Perda de carga linear: fundamentos
105
Plano de carga efetivo Perda de carga DH12
106
A perda de carga costuma ser dividida em:
Perda de carga linear, distribuída, contínua ou normal Perda de carga singular, concentrada ou abrupta
107
Escoamento laminar plenamente desenvolvido
108
Escoamento laminar plenamente desenvolvido
Perda de carga contínua tensões de cisalhamento Tipo de regime de escoamento Perfil de velocidade laminar turbulento FT1 Hagen-Poiseulle
109
Escoamento laminar plenamente desenvolvido
Trecho de comprimento L e queda de pressão Dp Diret. prop. à Dp, inv. prop. à m, IP a L, DP a D4
110
Escoamento laminar plenamente desenvolvido
A lei de Poiseulle pode ser reescrita na forma adimensional fator de atrito f = 64/Re Da eq. de Bernoulli tubo horizontal
111
Escoamento turbulento plenamente desenvolvido
112
Perfil não é mais parabólico
Escoamento turbulento plenamente desenvolvido Perda de carga contínua tensões de cisalhamento Tipo de regime de escoamento Perfil de velocidade laminar turbulento Descoberto com a ajuda de experimentos Perfil não é mais parabólico
113
Escoamento turbulento plenamente desenvolvido
y y = R – r generalizado Continua valendo f fator de atrito
114
O caminho entender o escoamento turbulento Descobriu-se viscosidade se comportava de forma diferente tensões de cisalhamento diferentes Perto da parede e Longe Domina tlam viscosa m é mais importante Domina tturb r é mais importante
115
O caminho Paralelamente: análise dimensional generalizado Rugosidade absoluta e Rugosidade relativa e/D
116
O caminho Paralelamente: análise dimensional liso e < d transição e < d ou e > d rugoso e > d Resistência depende somente de e/D Resistência depende de Re ou de e/D Resistência depende somente de Re
117
O caminho Paralelamente: análise dimensional equação de Darcy-Weisbach ou equação universal A dependência entre f, Re e e/D não é fácil de ser determinada. Grande parte das informações disponíveis veio da harpa de Nikuradse
118
O caminho J. Nikuradse (1933) experimento com tubulações circulares gráfico chamado Harpa de Nikuradse
119
O caminho J. Nikuradse (1933) experimento com tubulações circulares gráfico chamado Harpa de Nikuradse Fórmulas de f buscam concordância com este gráfico As fórmulas foram chamadas Leis de resistência
120
Para qualquer escoamento permanente, incompressível e plenamente desenvolvido, em tubos horizontais ou inclinados equação de Darcy-Weisbach ou equação universal laminares f = 64/Re turbulentos f = F (e/D,Re)
121
J. Nikuradse (1933) experimento com tubulações circulares
gráfico chamado Harpa de Nikuradse Fórmulas para f buscam concordância com este gráfico
122
Ele utilizou tubos lisos cuja parede interna esteve revestida com grãos de areia esféricos
123
Regiões da Harpa de Nikuradse
I – Re < 2.300: escoamento laminar fórmula para laminar: f = 64/Re
124
Regiões da Harpa de Nikuradse
II – < Re < 4.000 região crítica f não caracterizado
125
Regiões da Harpa de Nikuradse
III – curva dos tubos lisos: f = F(Re) fórmula para lisos: f = F(Re)
126
Regiões da Harpa de Nikuradse
IV – transição
127
Regiões da Harpa de Nikuradse
V – rugosa f=F(e/D) para um tubo com e/D constante, f é constante fórmula para rugosos: f = F(Re,e)
128
Desprendimento da curva de tubos lisos com aumento de Re
O aumento da turbulência provoca diminuição de d expõe as asperezas da parede y HT HR
129
Esc. laminares não sofrem influência de asperezas (rugosidade)
Esc. turbulentos sofrem influência da relação asperezas (rugosidade) x espessura da subcamada viscosa e/D x d Esc. hidraulicamente rugosos (HR) Esc. hidraulicamente lisos (HL) Escoamentos de transição (HT)
130
Do que depende a perda de carga ?
Fator de atrito
131
Leis de resistências
132
Distribuição de velocidades Leis de resistência específicas
Harpa de Nikuradse Distribuição de velocidades Leis de resistência específicas Esc. hidraulicamente lisos (HL) Escoamentos de transição (HT) Esc. hidraulicamente rugosos (HR) Numa tubulação pode ocorrer quaisquer um destes
133
Tubos circulares rugosos
Tubos circulares lisos para ou Tubos circulares rugosos para ou
134
fórmula de Blasius Curva limite dos tubos HL faixa 3
fórmula de Blasius Curva limite dos tubos HL faixa < Re < 105 Ajusta-se bem aos resultados para tubos lisos, como de PVC Fórmula para o escoamento laminar a partir de Hagen-Poiseulle, lei de Newton e universal
135
Laminar fórmula de Blasius
136
Perda de carga linear: Leis de resistência em tubos comerciais
137
Fórmulas racionais
138
1939 Colebrook e White Indicada para a faixa de transição entre os esc. liso e rugoso, no intervalo 1944 Moody estendeu o trabalho diagrama de Moody Colebrook e White para velocidade média J perda de carga unitária (m/m) e n a viscosidade cinemática (m2/s)
139
diagrama de Moody
140
1976 Swamee-Jain fórmula explícita
10-6 ≤ e/D ≤ 10-2 e ≤ Re ≤108 No mesmo trabalho Q (m3/s) e D (m)
141
1993 Swamee equação geral válida para escoamento laminar, turbulento liso, de transição e turbulento rugoso O gráfico obtido concorda bem com o tradicional diagrama de Moody
142
Fórmulas empíricas
143
A perda de carga unitária J pode ser escrita na forma J = K Qn/Dm
Laminar Fórmula universal Turbulento rugoso Turbulento liso Fórmula de Blasius Sob esta inspiração, surgem as fórmulas empíricas
144
Uma das mais utilizadas é a de Hazen-Williams
J(m/m), Q(m3/s), D(m) C coeficiente de rugosidade = F(natureza, estado das paredes) Recomendada, preliminarmente para escoamento turbulento de transição água a 20 oC não considerar o efeito viscoso em geral D ≥ 4” (0,1m) aplicação em redes de distribuição de água, adutoras e sistemas de recalque
145
Comparação Hazen-Williams x Universal
Porto (1999): A fórmula de Hazen-Williams, a despeito da popularidade entre projetistas, deve ser vista com reservas em problemas de condução de água [...] diante da incerteza sobre o tipo de escoamento turbulento, deve-se utilizar a fórmula, com f determinado pela equação de Colebrook e White ou Swamee-Jain
146
Fórmula de Fair-Whipple-Hsiao
Projetos de instalações prediais de água fria recomendada pela ABNT para PVC e aço galvanizado, em instalações hidráulico sanitárias J(m/m), D(m) e Q(m3/s) Aço galvanizado novo conduzindo água fria PVC rígido conduzindo água fria
147
Resumo perdas lineares
Teoria para escoamento laminar Teoria para escoamento turbulento Nikuradse fez experimentos (1933) Equações de Colebrook-White (1939) Diagrama de Moody simplificar o uso das equações (1944) Fórmulas empíricas Hazen-Williams Swamee equação geral (1993)
148
Perda de carga unitária x linha de energia
b ângulo de assentamento da tubulação a inclinação da LE Inclinação da LE > J, a não ser que b = 0 Para b < 15º diferença desprezível tga = 1,04.J
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.