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Christovam Barcellos Fiocruz

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Apresentação em tema: "Christovam Barcellos Fiocruz"— Transcrição da apresentação:

1 Christovam Barcellos Fiocruz
Mudança Climática e Saúde: Doenças transmissíveis relacionadas ao clima Christovam Barcellos Fiocruz Secretaria de Vigilância em Saúde

2 Evolução da temperatura média mundial
IPCC, 2007

3 Aumento da temperatura média na superfície

4 Cenários para o Brasil Eventos El Niño-Oscilação Sul (Enso) mais intensos: Secas no Norte e Nordeste e enchentes no Sul e Sudeste; Diminuição de chuvas no Nordeste; Aumento de vazões de rios no Sul; Alteração significativa de ecossistemas como o mangue, Pantanal e Amazônia. Marengo, 2007

5 Fluxos de energia Precipitação Baixa temperatura Alta pressão
Alta temperatura Baixa pressão Variação = fluxo

6 Desastres no Brasil 6

7 Efeitos do aquecimento e desmatamento sobre o ciclo hidrológico
Aumento da evaporação, precipitação e escoamento superficial Diminuição da infiltração e transpiração Aumento da variabilidade dos rios (enchentes e secas)

8 Eventos extremos em Manaus Nível do Rio Negro

9 Manancial de água de Angra dos Reis, 2007

10 Mecanismos de impacto do aquecimento global sobre a saúde humana
Intervenções Emissão de gases do efeito estufa Mudanças climáticas Temperatura Precipitação Umidade Ventos Processos naturais Sol Vulcões Órbita Eventos extremos Ondas de calor Inundações Secas Ciclones Queimadas Mudanças ecossistemas Perda biodiversidade Invasões de espécies Alterações de ciclos geoquímicos Aumento do n. mar Salinização Erosão da costa Surges Degradação ambiental Contaminação Pesca Agricultura Perdas de produção agrícola Acidentes e desastres Contaminação de água e alimentos por microorganismos Mudança da distribuição de vetores, hospedeiros e patógenos Insegurança alimentar Desabrigados e refugiados Mortes por estresse térmico Mortes e agravos por desastres Aumento da inc. doenças veicul. Hídrica Emergência de doenças infec. Espalhamento doenças transm. vetores Fome, desnutrição e doenças associadas Ambiente Sociedade Saúde Intervenções Intervenções Adaptado de McMichael et al., 2006

11 Mudanças climáticas Principais impactos sobre a saúde
Eventos extremos (acidentes, transmissão de doenças). Impacto direto (causas externas) de ondas de calor, inundações e secas; Efeitos sobre ecossistemas. Expansão das áreas de transmissão (doenças transmitidas por vetores) Aumento dos riscos de incidência de doenças de veiculação hídrica, Colapso de sistemas de abastecimento (doenças de veiculação hídrica, fome); Contaminação da atmosfera e queimadas. Potencialização do efeito da poluição atmosférica sobre a saúde.

12 Eventos climáticos extremos e saúde
Geodesastres – INPE

13 Queimadas e doenças respiratórias
Mapas com Internação hospitalar (SIH) e qualidade do ar (CATT-BRAMS (O3, PM2.5 e CO) Séries temporais segundo dados de regiões que apresentem estações de coleta e avaliação da qualidade do ar. Internação de idosos por asma

14 Avaliação do efeito de cheias nas doenças de veiculação hídrica em Manaus
Nível do rio Negro Taxa de intern. Febre tifóide

15 Políticas de habitação e saneamento

16 Identificação de áreas de risco
Barcellos e Sabroza, 2002

17 Risco relativo dos setores censitários em função da distância a áreas de acúmulo de lixo

18 Lições das enchentes A variabilidade é inerente dos sistemas complexos
Os sistemas técnicos são cada vez mais abrangentes e vulneráveis A vulnerabilidade é maior entre pobres (e excluídos desses sistemas) Os incluídos não estão fora de risco, ao contrário, sua capacidade de resposta (imunológica e social) é mais baixa

19 Esquistossomose Baixa amplitude de temperatura Chuvas constantes
casos por ano Baixa amplitude de temperatura Chuvas constantes

20 Leptospirose Chuvas no verão Baixas temperaturas Arroz 3000 casos
300 óbitos por ano Chuvas no verão Baixas temperaturas Arroz

21 Malária casos por ano

22 Malária Evolução da Distribuição mundial

23 Incidência de Aids em micro-regiões do Brasil, 2000
Barcellos e Peiter, 2001

24 Ecologia das doenças transmissíveis
O lugar como encontro. Hospedeiro Agente Ambiente

25 Dengue Clima Densidade demográfica (Des)controle entomológico
Taxa de incidência (2001 a 2005)

26 Que fatores explicam a distribuição da dengue no Brasil?

27 Municípios com transmissão permanente de dengue entre 2000 e 2005

28 Risco Risco = Perigo * Vulnerabilidade Natureza Ambiente
Magnitude de eventos Sociedade Capacidade de adaptação Desigualdades sociais

29 Mudanças globais Modelos regionais Respostas locais

30 Expoepi 2007 Oficina, Publicação Projetos (INCT) Rede clima
Christovam Barcellos (CICT/Fiocruz) Antonio Miguel Vieira Monteiro (INPE) Carlos Corvalán (OPS/OMS) Helen C. Gurgel (INPE) Marilia Sá Carvalho (ENSP/Fiocruz) Paulo Artaxo (USP) Sandra Hacon (ENSP/Fiocruz) Virginia Ragoni (INPE)

31 Observatório de Clima e Saúde
Modelos de previsão e de risco SIA Sistemas de Informações Ambientais SIS Sistemas de Informações de Saúde SIC Sistemas de Informações Climatológicas SISE Sistemas de Informações Sócio-econômicas Migração, População, Vulnerabilidade Dados brutos (precipitação, temperatura) Previsões Notificações, Internações, Mortalidade. Séries históricas Imagens. Queimadas, Uso e cobertura do solo Dados Teorias Experiências Comunicação Gestores Alerta Cidadãos Informação permanente Especialistas Dados, ferramentas Evidências Eventos Fotografias Depoimentos Análise

32 Estrutura proposta do portal
Indicadores Acesso a dados O Observatório Objetivos Metodologia Tecnologia Equipe de desenvolvimento Poluição atmosférica e doenças respiratórias Mudanças do clima e doenças transmitidas por vetores - Crise da água e doenças de veiculação hídrica Eventos climáticos extremos e desastres Sítios sentinela Queimadas na Amazônia Água em Manaus Desastres no Sul Textos técnicos Participação Secretaria de Vigilância em Saúde

33 Observatório de Clima e Saúde
Informações Ambientais, Climáticas e de Saúde Saúde Integração de bases de dados já existentes sem que elas sejam modificadas Castellari e Monteiro, 2008

34 Encontro de produtores e usuários de dados
Dias 19 e 20 de maio de 2009, Brasília.. Representantes do IBGE, do Datasus, da Agência Nacional das Águas (Ana), dos ministérios da Saúde (MS), do Meio Ambiente (MMA) e da Ciência & Tecnologia (MCT), além da Saúde (SVS e Fiocruz). Objetivos: Lançamento do projeto, organização de fontes de dados e e discussão de mecanismos de gestão.

35 Queimadas e doenças respiratórias
1ª Oficina de seleção de indicadores de agravos a saúde de doenças respiratórias e cardiovasculares para compor o Observatorio Porto Velho, 8 e 9 de setembro de Objetivo: Discutir a qualidade dos dados disponíveis no Brasil a respeito de tais agravos, bem como, identificar melhores indicadores a serem disponibilizados pelo Observatorium.

36 O rio e as doenças relacionadas à água em Manaus
Oficina vulnerabilidade e as previsões dos efeitos das mudanças climáticas na saúde pública no município de Manaus Manaus, Junho de Objetivo: Descrever as vulnerabilidades à saúde devido às mudanças ambientais e climáticas; e identificar os possíveis riscos à saúde atuais e futuros, bem como as medidas de adaptação e intervenções necessárias, com a finalidade de reduzir vulnerabilidade das populações.

37 Doenças Transmitidas por Vetores
Oficina de seleção de Indicadores de Exposição e para Doenças Transmitidas por Vetores para compor o Observatorium Dias 29 e 30/11, no Rio de Janeiro, Objetivo: selecionar os indicadores ambientais, climáticos, sociais e de saúde que possam ser usados para o monitoramento das doenças transmitidas por vetores (dengue, febre amarela, leishmaniose e malária) em função das mudanças climáticas e ambientais.

38 Eventos climáticos extremos
Inventário de dados sobre eventos climáticos extremos e efeitos sobre a saúde Dias 8 e 9 de dezembro de 2011 , no Rio de Janeiro, Objetivo: Selecionar fontes de dados meteorológicos, ambientais, sociais e de saúde que possam ser usados para o monitoramento de desastres climáticos, além de estratégias de participação do cidadão por meio de ferramentas de TI.

39 Sítios sentinela Manaus: Doenças relacionadas ao saneamento
Semi-árido: Seca e Doenças relacionadas ao saneamento Cuiabá, Porto Velho e Rio Branco: Doenças respiratórias e queimadas Rio de Janeiro: Doenças transmitidas por vetores Santa Maria: Eventos extremos e causas externas

40 Respostas do setor saúde
Reforçar intervenções estratégicas, atuais do setor saúde; Proteger a saúde onde a mudança climática é inevitável; Incentivar comportamentos favoráveis à saúde e ambiente; Avaliar intervenções complementares que possam ser necessárias Many of our most effective interventions in protecting health from climate change are the basic PH interventions that we already need to implement – household water treatment, disease surveillance and response, health action in emergencies. We therefore need to strengthen all of those key features of health systems that are important now, and will become even more important under climate change, including improved hygiene to control diarrhoeal and vector-borne disease where the effects of climate change are already being seen. This should be the trigger for a broader revitalization of a preventive approach to public health. These measures should be supported by selected "new" interventions for specific risks, such as heatwave warning systems, and supporting development choices that enhance health in related sectors such as agriculture and water management We also need to be more proactive in guiding investments and technological choices outside the health sector , so that they benefit health. Climate change is already causing a massive rethink of how we supply basic functions such as energy and transport in a way that reduces Co2 emissions.. As the public health community, we need to make our voice heard to ensure that these choices are made to benefit the long term health of populations, as well as the planet. C. Corvalan, 2007

41 Plano Nacional sobre Mudança do Clima (cap. saúde) 2008
Incentivo aos estudos, pesquisas e capacitação para aprofundar o nível de conhecimento sobre os impactos da mudança do clima sobre a saúde humana. Fortalecimento das medidas de saneamento ambiental. Fortalecimento das ações de comunicação e educação ambiental. Identificação de ameaças, vulnerabilidades e recursos (financeiros, logísticos, materiais, humanos, etc.) para elaboração de planos de prevenção, preparação e respostas a emergências de saúde pública. Estímulo e ampliação da capacidade técnica dos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) em saúde e mudança do clima. Estabelecimento de sistemas de alerta precoce de agravos relacionados a eventos climáticos. Criação de um painel de informações e indicadores para monitoramento de eventos climáticos e seus impactos na saúde. Implementação de programas de espaços educadores sustentáveis com readequação de prédios (escolares e universitários) e da gestão, além da formação de professores e da inserção da temática mudança do clima nos currículos e materiais didáticos.

42 Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde - CIEVS
Casos suspeitos ou confirmados de algumas doenças de notificação compulsória, Agravos inusitados(doença desconhecida ou mudanças na epidemiologia de doenças conhecidas), Epizootias de importância epidemiológica

43

44 Participação da Sociedade Civil
COEP – Rede Nacional de Mobilização Social FBMC - Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas FBOMS - Fórum Brasileiro de ONG’s e Movimentos Sociais para o Desenvolvimento Sustentável e o Meio Ambiente Saúde e Alegria - PSA

45 Uso Direto Sobre Base da ANA e DATASUS:
Sem Recuperação de Dados

46 Obrigado


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