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Especialização Administração Hospitalar

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Apresentação em tema: "Especialização Administração Hospitalar"— Transcrição da apresentação:

1 Especialização Administração Hospitalar
Gestão Financeira

2 <= Programa Unidade 1 – Visão Geral da Administração Financeira
Unidade 2 – Administração de Ativos Correntes Unidade 3 – Administração de Caixa Unidade 4 – Análise da Receita e do Custo Unidade 5 – Formação do Preço de Venda

3 Apresentação Ministrante: Alexandre Silva de Oliveira
Bel. em Engenharia Mecânica (UFSM), Administração (UFSM) e Ciências Contábeis (UFSM) Mestre em Engenharia da Produção – ênfase em Política e Estratégia (UFSM) Mestrando em Administração - ênfase em Finanças (UFSM) Doutorando em Engenharia Agrícola – ênfase em Mecanização Agrícola (UFSM) Professor Assistente do Curso de Administração da Unifra Contato:

4 Objetivo do Curso Desenvolver e aperfeiçoar o conhecimento das práticas de gestão financeira de curto prazo dos profissionais que atuam na área financeira hospitalar

5 Avaliação do Aproveitamento
Instruções para a avaliação: Exercícios em grupo desenvolvidos durante a aula e paper final sobre algum dos temas trabalhados. Será conferido aproveitamento da disciplina aos acadêmicos que obtiverem aproveitamento igual ou superior a C e frequência mínima de 75% no curso.

6 Local e Horário 19/10, 20/10, 26/10 e 27/10. Nas sextas-feiras das 18:30 às 22:10 e nos sábados das 08:30 às 12:00 e das 13:30 às 17:00. Local: Campus 1, Prédio 4, Sala 413

7 Quebra-gelo!

8 O que é FINANÇAS? “A arte e a ciência de administrar fundos”.
Finanças ocupa-se do processo, das instituições, dos mercados e dos instrumentos envolvidos na transferência de fundos entre pessoas, empresas e governos. Disciplina que estuda a transferência de recursos, notadamente financeiros, entre pessoas e empresas ao longo do tempo.

9 Áreas Tradicionais de Finanças
Mercado de Capitais – Estuda a interação entre demanda e oferta de recursos financeiros nos diversos mercados financeiros – Concentra-se no estudo da eficiência dos mercados e na precificação de ativos e avaliação de riscos Finanças Corporativas – Estuda os mecanismos de interação das empresas com os mercados de capitais – Concentra-se nas relações entre a empresa e os seus vários fornecedores de capital – Deriva regras ótimas de decisão financeira

10 Finanças Corporativas
“Toda decisão tomada por uma empresa tem implicações financeiras e qualquer decisão que afete suas finanças é uma decisão sobre finanças corporativas”

11 Principais Perguntas As teorias e os modelos em finanças são ferramentas para entender, analisar e resolver problemas: - Onde investir ? - Que recursos investir ? - Como distribuir os resultados ?

12 As Decisões Financeiras
Decisão de Investimento – Onde alocar os recursos do hospital? – Como medir o retorno dessa alocação? – Quais são os riscos da alocação? – Quando deve-se desalocar os recursos? Decisão de Financiamento – Onde obter os recursos para a empresa? – Como medir os custos desses recursos? – Quais são os riscos de cada fonte de recursos? – Quando deve-se restituir os recursos?

13 Qual o objetivo do hospital?
Maximização do Lucro/Financeiro? Minimização do Risco?

14 Qual o objetivo da hospital(empresa)?
Maximização da Riqueza dos Proprietários!

15 Decisões e Objetivo… $ A Decisão sobre Investimento
MAXIMIZAR O VALOR DA EMPRESA A Decisão sobre Financiamento $ A Decisão sobre Dividendos

16 Liquidez e Rentabilidade
Liquidez x Rentabilidade

17 Capital de Giro Capital de giro Capital de giro

18 Capital de Giro Administração de capital de giro refere-se à administração dos ativos e passivos circulantes; Tem importante participação no desempenho operacional; Envolve dois aspectos fundamentais: Sincronismo das entradas e saídas monetárias; e Nível de atividade da empresa.

19 Capital de Giro CG representa o valor dos recursos aplicados pela empresa para movimentar o ciclo operacional.

20 CCC = CO – PMP = IME + PMC - PMP
Capital de Giro (CG) Ciclo operacional (CO): intervalo de tempo decorrente entre a entrada de matéria-prima na empresa até o recebimento das vendas dos produtos acabados resultantes. CO = IME + PMC Ciclo de Conversão de Caixa (CCC): é o prazo desde o pagamento aos fornecedores até o recebimento com a venda do produto final. CCC = CO – PMP = IME + PMC - PMP

21 Cálculo do ciclo de conversão de caixa
O Hospital Saara, tem faturamento anual de R$10 milhões. O custo representam 75% das receitas e as compras equivalem a 65% do custo dos medicamentos. A idade média do estoque (IME) é igual a 60 dias, seu prazo médio de recebimento (PMR) é de 40 dias e o prazo médio de pagamento (PMP) é de 35 dias. Usando os valores dessas variáveis, obtém-se um ciclo de conversão de caixa de 65 dias ( – 35), apresentado na linha de tempo na figura a seguir.

22 Cálculo do ciclo de conversão de caixa
Os recursos aplicados pelo Hospital Saara no ciclo de conversão de caixa, supondo um ano de 360 dias, são: Evidentemente, a redução da IME ou do PMR ou a ampliação do PMP diminuirá o ciclo de conversão de caixa, reduzindo assim o volume de recursos que a empresa precisaria aplicar nas operações.

23 Exigências de financiamento do CCC
Exigências de financiamento permanentes e sazonais Se as receitas de um hospital fossem constantes, então seu investimento em ativos operacionais também seriam constante e o hospital teria exigências de financiamento permanentes. Se as receitas forem cíclicas, então o investimento em ativos operacionais variará com o passar do tempo, levando à necessidade de financiamento sazonal além do financiamento permanente de seu investimento mínimo em ativos operacionais.

24 Exigências de financiamento do CCC
Exigências de financiamento permanentes e sazonais Um hospital possue, em média, R$ em caixa e títulos negociáveis, R$ em estoques e R$ em contas a receber. As atividades do hospital são muito estáveis, de modo que seus ativos operacionais podem ser considerados permanentes. Além disso, as contas a pagar de R$ também são estáveis. Portanto, o hospital tem um investimento permanente em ativos operacionais de R$ ($ R R$ R$ – R$ ). Esse montante seria igual à exigência de financiamento permanente.

25 Exigências de financiamento do CCC
Exigências de financiamento permanentes e sazonais A Vence Tudo Ltda., que fabrica máquinas e implementos agrícolas, ao contrário, apresenta exigências de financiamento sazonais. A empresa tem vendas sazonais, com o pico associado às compras de máquinas e implementos à safra. Ela possui, como mínimo, R$ em caixa e títulos negociáveis, R$ em estoques e R$ em contas a receber. Nos períodos de pico, o estoque eleva-se para R$ e suas contas a receber sobem para R$ Para tirar proveito de eficiências na produção, a Vence Tudo produz os implementos em ritmo constante o ano inteiro. Isso faz com que as contas a pagar permaneçam constantes no nível de R$ durante o ano inteiro.

26 Exigências de financiamento do CCC
Exigências de financiamento permanentes e sazonais Portanto, tem necessidade de financiamento permanente, causada por seu nível mínimo de ativos operacionais, de R$ (R$ R$ R$ – R$ ), e necessidades de financiamento sazonais (acima das necessidades permanentes) de R$ [(R$ R$ R$ – R$ ) – R$ ]. As necessidades totais de financiamento do hospital para ativos operacionais variam de um mínimo de R$ (permanentes) a um pico sazonal de R$ (R$ R$ ) como é mostrado na figura a seguir.

27 Exigências de financiamento do CCC
Exigências de financiamento permanentes e sazonais

28 Estratégias de gestão do CCC
Girar o estoque com a maior velocidade possível, sem faltas que resultem em vendas perdidas. Cobrar as contas a receber com a maior rapidez possível, sem perder vendas em conseqüência do uso de técnicas de cobrança muito agressivas. Gerir os tempos de correspondência, processamento e compensação para reduzi-los ao cobrar dos clientes e aumentá-los ao pagar aos fornecedores. Efetuar o pagamento das contas a pagar com a maior lentidão possível, sem prejudicar a classificação de crédito da empresa.

29 Administração dos Estoques

30 Administração de estoques
Fundamentos de estoques Classificação de estoques: matérias-primas – itens adquiridos para consumo na fabricação de um produto final; produção em andamento – todos os itens ainda sendo processados na produção; produtos acabados – itens produzidos, mas ainda não vendidos.

31 Técnicas de administração de estoques
Sistema ABC O sistema ABC classifica os estoques em três grupos, em ordem decrescente de importância, baseado no montante investido em cada item. Um sistema usual é considerar: grupo A: consiste em poucos itens, que correspondem ao maior percentual do investimento em estoques. Grupo B: consiste em mais itens que o grupo A, mas que totalizam um menor percentual do investimento em estoques. Grupo C: são a maioria dos itens em estoque, mas que correspondem a um pequeno percentual do investimento. Os esforços de controle devem, então, ser concentrados principalmente nos itens do grupo A, e talvez em B.

32 Técnicas de administração de estoques
Modelo do lote econômico (LEC) LEC = 2 x S x O C onde: S = consumo em unidades por período (ano) O = custo de pedido, por pedido C = custo de manter estoque por unidade, por período (ano)

33 Técnicas de administração de estoques
Modelo do lote econômico (LEC) LEC = 2 x S x O C Suponha-se que a ASO, Inc., fabricante de equipamentos eletrônicos de teste, use unidades de certo item por ano. Seu custo de pedido é igual a R$ 50 por pedido e o custo de manter estoque de uma unidade é de $ 1 por ano. Substituindo na equação anterior, obtemos: LEC = 2(1.600)(R$ 50) = unidades R$ 1

34 Técnicas de administração de estoques
Modelo do lote econômico (LEC) Custos de pedido = Custo/Pedido x Número de pedidos/Ano Custos de manter estoque = Custos de manter o estoque/Ano x Tamanho do pedido Custo total = Custos de pedido + Custos de manter estoque

35 Técnicas de administração de estoques
Ponto de emissão de novo pedido Uma vez determinado o LEC da empresa, ela deve calcular em que momento deve fazer seus pedidos. Mais especificamente, o ponto de emissão de novo pedido deve levar em conta o tempo necessário para emitir e receber pedidos. Se supusermos que o estoque é consumido a uma taxa constante durante o ano (não há sazonalidade), o ponto de emissão de novo pedido pode ser determinado usando-se a seguinte equação: Ponto de emissão de novo pedido = Número de dias de espera x Consumo diário Consumo diário = Consumo anual/360

36 Técnicas de administração de estoques
Ponto de emissão de novo pedido Usando o exemplo anterior da ASO, se ela souber que são necessários dez dias para emitir e receber um pedido e o consumo anual for de unidades, o ponto de emissão de novo pedido será assim calculado: Consumo diário = 1.600/360 = 4,44 unidades/dia Ponto de pedido = 10 x 4,44 = 44,44 ou 45 unidades Assim, quando o estoque da ASO chegar a 45 unidades, ela deve fazer um pedido de 400 unidades. Entretanto, se a empresa desejar proteger-se contra faltas, deve fazer um pedido antes que o estoque chegue a 45 unidades.

37 Técnicas de administração de estoques
Sistema just-in-time (JIT) O sistema just-in-time minimiza o investimento em estoques, fazendo com que os materiais exigidos cheguem exatamente no momento em que são necessários na produção. Para que um sistema JIT funcione, é preciso haver muita coordenação entre a empresa, seus fornecedores, e as empresas transportadoras, para que os materiais cheguem a tempo. Além disso, os materiais devem ser de qualidade e consistência quase perfeitas, já que não existirão estoques de segurança.

38 Técnicas de administração de estoques
Planejamento de necessidades de materiais (MRP) Os sistemas MRP são utilizados para determinar o que deve ser pedido, quando e que prioridades devem ser atribuídas às encomendas de materiais. O MRP usa conceitos do modelo EOQ (Economic Order Quantity) para determinar quanto deve ser pedido, com o apoio de programas de computação. Simula a lista de necessidades de materiais de cada produto, considerando todos os seus componentes, o nível de seu estoque e o processo de produção. Como na versão simples do EOQ, o objetivo dos sistemas MRP é minimizar o investimento global em estoques de uma empresa sem prejudicar a sua produção.

39 Estoques x Duplicatas a receber
Custo de manter estoque X Custo de manter duplicatas a receber

40 Administração de Duplicatas a Receber

41 Administração de Duplicatas a Receber
O segundo componente do ciclo de conversão de caixa é o prazo médio de recebimento – o tempo médio para que uma venda a prazo seja paga e o pagamento se converta em fundos disponíveis à empresa. O prazo de recebimento tem duas partes: período desde a venda até a remessa do pagamento pelo cliente; período desde a remessa do pagamento até que os fundos entrem na conta da empresa. FATURAMENTO

42 Administração de Duplicatas a receber
Crédito: concessão de valor ou bem no presente, sob a promessa de pagamento futuro. O crédito deve ser visto como parte integrante do próprio negócio da empresa. (Silva, 1997) Impulsiona as vendas, fonte complementar de receitas X custo de oportunidade, maior necessidade de capital de giro, maior probabilidade de perda com incobráveis.

43 Administração de Duplicatas a receber
Particulares; Convênios.

44 Adm. de Dup. Rec.: Convênios
No RGS são: o SUS; IPE; Unimed; Outros de menor atividade como: Cabergs; Cassi; Caixa Saúde; Fusex; Sener; Carimed.

45 Adm. de Dup. Rec.: Convênios
Sistema Unico de Saude (SUS) => Sistema publico de nivel nacional, financiado pelo governo federal. Todas as pessoas tem acesso ao plano independente de sua situação economica; É o plano se saude mais completo e que tem maior cobertura no brasil, faz praticamente todos os procedimendos de baixa, media e alta complexidade. Tem remuneração considerada baixa aos prestadores. Como funciona: A remuneração se da por procedimento, ou seja, depende do diagnóstico do paciente e não de seus gastos (sistema de Pacotes). Paga além disso, próteses  separadamente. Ex: O pacote divide -se em SP (Serviço Profissional), SH (Serviço Hospitalar) e SADT (Exames). Ex: Pneumonia: SP: 48,35 SH: 247,02 SADT: 24,07

46 Adm. de Dup. Rec.: Convênios
Sistema Unico de Saude (SUS) => Sistema publico de nivel nacional, financiado pelo governo federal. O paciente deve ficar 4 dias internado para poder cobrir a conta. (Por lei: Mínimo 50% +1 dos 4 DIAS) ou, em outras palavras, deve ficar no mínimo 3 dias internado; Para receber um complemento é preciso ficar internado nove dia. Para o procedimento de internação é necessário a autorização por meio de AIH (Autorização de Internação Hospitalar): Feita pela Secretaria Municipal de Saúde de cada município de origem do paciente; Cada secretaria possui um numero "x" de AIHs por mês calculados com base na população do munícipio. Ex Faxinal do Soturno possui 40 AIHs/mês, só podendo internar esse número mensalmente. Para atendimento ambulatorial o paciente não precisa ficar internado, faz o procedimento e vai embora.

47 Adm. de Dup. Rec.: Convênios
IPE => Plano go governo do estado RGS Funcionarios publicos estaduais, e atualmente esta aberto para funcionários públicos municipais. Paga por gasto efetuados; Paga a diária mais os medicamentos , materiais e taxas usadas; Os medicamentos são tabelados pela tabela Brasindice, para materiais e taxas o IPE possui uma tabela própria; Passou por grandes dificuldades financeiras, e atualmente vem se reestruturando e é um dos convênios que mais cresce no RGS,

48 Adm. de Dup. Rec.: Convênios
Unimed - Plano privado. Remunera por gastos efetuados. Medicamentos pela tabela do Brasindice, Os materiais e taxas possuem tabelas acordadas direto com os prestadores; Cada hospital tem sua tabela própria acordada com a Unimed.

49 Adm. de Dup. Rec.: Convênios
Cassi => Plano dos funcionários do Banco do Brasil; Cabergs => Plano dos funcionários do Banrisul; Caixa Saúde => Plano dos funicionarios da caixa economica federal Bradesco Saúde => Plano dos funcionários do Bradesco, aberto também aos clientes do banco. Todos remuneram por gastos efetuados; Medicamentos é o Brasindice; Materiais diários e taxas são usadas tabelas negociadas entre o prestador e o plano. Fusex => Plano de saúde dos militares, segue o estilo da Unimed. Carimed => Plano regional do hospital de caridade Astrogildo de Azevedo de Santa Maria. Plano recém criado, está em desenvolvimento e segue o estilo da Unimed na forma de remuneração. A maioria desses planos possui restrições a procedimentos de alta complexidade (alto custo) exceto o SUS e o IPE.

50 Adm. de Dup. Rec.: Convênios
Cassi => Plano dos funcionários do Banco do Brasil; Cabergs => Plano dos funcionários do Banrisul; Caixa Saúde => Plano dos funicionarios da caixa economica federal Bradesco Saúde => Plano dos funcionários do Bradesco, aberto também aos clientes do banco. Todos remuneram por gastos efetuados; Medicamentos é o Brasindice; Materiais diários e taxas são usadas tabelas negociadas entre o prestador e o plano. Fusex => Plano de saúde dos militares, segue o estilo da Unimed. Carimed => Plano regional do hospital de caridade Astrogildo de Azevedo de Santa Maria. Plano recém criado, está em desenvolvimento e segue o estilo da Unimed na forma de remuneração. A maioria desses planos possui restrições a procedimentos de alta complexidade (alto custo) exceto o SUS e o IPE.

51 Adm. de Dup. Rec.: Convênios
Documentos para liberação dos recursos: SUS - Faturamento é eletrônico, precisa apenas os dados da conta, não se encaminha nenhum documento a eles. O hospital fica obrigado a fornecer a conta do paciente quando solicitado; O único documento de faturamento do SUS é o laudo de AIH que serve para fazer a autorização da AIH junto a secretaria municipal de saúde. Data de pagamento: 11 de cada mês (geralmente). IPE - Faturamento tambem é eletrônico, mas junto com o disquete do faturamento deve ir uma cópia do prontuário do paciente. Data de pagamento: 16 de cada mês para hospitais. Demais: Requerem uma planilha com todos os gastos do paciente junto com uma cópia do prontuário; Data de pagamento: Em geral até o 5º dia útil dos mês; Unimed é a única que segue um dia fixo que é o 1º dia util do mês. Na nova resolução da ANS (Agência Nacional de Saúde), já em vigor, todos os faturamentos devem ser eletrônicos, mas até agora nem todos conseguiram se adaptar.

52 Os 5 C’s do crédito Caráter: histórico de cumprimento de obrigações passadas. Capacidade: capacidade de ressarcir o crédito pedido (ênfase na liquidez). Capital: Força financeira – solidez (ênfase no endividamento e lucratividade). Colateral: Ativos para garantir o crédito. Condições: cenário econômico atual, e circunstâncias específicas.

53 Fontes de informação para a avaliação do crédito
Internas: histórico do cliente, demonstrações financeiras, conjuntura atual interna (volume de estoque) e externa (juros de mercado, concorrência), etc. Externas: informações bancárias, cadastro de empresas especializadas (Serasa, SPC).

54 Escores de crédito A atribuição de escores de crédito é um procedimento que resulta em um escore que funciona como medida da qualidade geral de um cliente, sendo calculado como média ponderada de escores de diversos aspectos de crédito. O escore final é utilizado na tomada de decisões de aceitação/rejeição do pedido de crédito feito pelo cliente. A finalidade dos escores de crédito é levar à tomada de uma decisão informada de concessão de crédito com certa rapidez e a custo baixo.

55 Classificação (score)

56 Padrões para concessão de crédito
Variáveis-chave: Volume de vendas: aperto no crédito tende a provocar uma diminuição de vendas, e afrouxamento um aumento. Investimento em duplicatas a receber: em relação às vendas. Despesas com dívidas incobráveis: em relação às vendas.

57 Com essas informações, a Dodd deve relaxar seus padrões de crédito?
Exemplo da Cooperativa A Unimed, uma cooperativa de médicos, está atualmente vendendo um plano por $ 100 a unidade. As vendas (todas a prazo) no último ano foram de 60 mil unidades. O custo variável por unidade é de $ 60. Os custos fixos totais da empresa são de $ A cooperativa está considerando a possibilidade de relaxar os padrões de crédito, esperando com isso os seguintes resultados: o aumento de 5% das unidades vendidas para 63 mil; aumento do prazo médio de recebimento de 30 para 45 dias; o aumento de perdas com clientes de 1% para 2% das vendas. O custo de oportunidade dos fundos aplicados em contas a receber é de 15%. Com essas informações, a Dodd deve relaxar seus padrões de crédito?

58 Exemplo da Cooperativa

59 Contribuição das vendas adicionais ao lucro
Exemplo da Cooperativa Contribuição das vendas adicionais ao lucro

60 Custo do investimento marginal em contas a receber
Exemplo da Cooperativa Custo do investimento marginal em contas a receber

61 Custo de perdas marginais com clientes
Exemplo da Cooperativa Custo de perdas marginais com clientes

62 Lucro líquido com a implantação do plano proposto
Exemplo da Cooperativa Lucro líquido com a implantação do plano proposto

63 Alteração de padrões de crédito
Os padrões de crédito de uma cooperativa especificam os prazos de pagamento exigidos de todos os clientes que compram a prazo. Os termos de crédito têm três componentes: valor do desconto por pagamento rápido; prazo do desconto por pagamento rápido; prazo de crédito. Por exemplo, com termos de 2/10, 30 dias líquidos, o desconto é de 2%, o prazo de desconto é de 10 dias e o prazo de crédito é de 30 dias.

64 Alteração de termos de crédito
Desconto por pagamento rápido

65 Política de cobrança A política de cobrança de uma empresa é o conjunto de procedimentos adotados para cobrar contas a receber quando elas vencem. A eficácia dessa política pode ser parcialmente avaliada por um exame do nível de perdas com clientes. Como visto nos exemplos anteriores, esse nível não depende apenas da política de cobrança, mas também da política de crédito da empresa. Em geral, deve-se gastar dinheiro para cobrar clientes em atraso até o ponto em que o custo marginal supera o benefício marginal.

66 Política de Cobrança Procedimentos de cobrança Cartas Telefonemas
A empresa deve aumentar os gastos com procedimentos de cobrança até que a redução marginal das perdas com incobráveis se iguale ao aumento marginal das despesas com cobrança Procedimentos de cobrança Cartas Telefonemas Visita pessoal Ação legal Perdas com incobrãveis Ponto de saturação Gastos com cobrança

67 Administração de recebimento e pagamentos
Float Float de cobrança é o intervalo de tempo entre o momento em que um pagante subtrai um pagamento do saldo de sua conta corrente e o momento em que o beneficiário efetivamente recebe fundos que possa gastar. Float de pagamento é o intervalo de tempo entre o momento em que um pagante deduz um pagamento do saldo de sua conta corrente e o momento em que os fundos são efetivamente retirados de sua conta. Tanto o float de cobrança quanto o de pagamento possuem três componentes distintos.

68 Administração de recebimento e pagamentos
Float Float de correspondência é o tempo que transcorre entre o momento no qual o pagamento é colocado no correio e o momento em que é recebido. Float de processamento é o tempo entre o recebimento do pagamento e seu depósito na conta do hospital. Float de compensação é o tempo entre o depósito do pagamento e a disponibilidade de fundos ao hospital, decorrente do tempo necessário para que um cheque seja compensado pelo sistema bancário.

69 Administração de recebimento e pagamentos
Aceleração de recebimentos Retardamento de pagamentos

70 Gestão dos Passivos Circulantes

71 Fontes Financiamento de Capital de Giro
Crédito comercial: decorrente das negociações entre o hospital e seus fornecedores. Crédito de fornecedores; Crédito de impostos e obrigações sociais; e Outros créditos operacionais. Crédito bancário: Operações de empréstimo.

72 Passivos espontâneos Passivos espontâneos resultam do andamento normal das operações da empresa. As duas principais fontes de passivos espontâneos são contas a pagar (fornecedores) e despesas a pagar. Com o crescimento das receitas do hospital, contas e despesas a pagar aumentam em decorrência de maiores compras, pagamento de mais salários e contribuições. Normalmente, não há custo explícito associado a qualquer um desses passivos circulantes.

73 Gestão de contas a pagar
Passivos espontâneos Gestão de contas a pagar Contas a pagar representam a principal fonte de financiamento de curto prazo não garantido para os hospitais. O prazo médio de pagamento é o componente final do ciclo de conversão de caixa (CCC). O prazo médio de pagamento possui duas partes: o tempo entre a compra de matérias-primas até o envio do pagamento pelo hospital; o float de pagamento, ou seja,o tempo entre o envio do pagamento e o momento em que o fornecedor pode dispor dos fundos em sua conta.

74 Gestão de contas a pagar
Passivos espontâneos Gestão de contas a pagar O objetivo da entidade deve ser pagar o mais lentamente possível sem prejudicar seu rating em termos de crédito. Na demonstração do ciclo de conversão de caixa, a Unimed tinha um prazo médio de pagamento de 35 dias, resultando em saldo médio de contas a pagar de R$ Portanto, as contas a pagar geradas pela cooperativa por dia eram de R$ (R$ /35). Se a cooperativa enviasse seus pagamentos em 35 dias, em lugar de 30, isso reduziria seu investimento em ativos operacionais em R$ Se essa prática não prejudicasse o crédito da Unimed, certamente seria proveitoso pagar mais lentamente.

75 Análise de prazos de crédito
Passivos espontâneos Análise de prazos de crédito Os prazos de crédito oferecidos pelos fornecedores permitem que o hospital adie o pagamento de suas compras. Entretanto, o fornecedor também inclui o custo dos termos oferecidos em seu preço de venda. Portanto, o hospital deve analisar os prazos de crédito antes de determinar a melhor estratégia de obtenção de crédito. Se for oferecido um desconto por pagamento rápido, o hospital poderá aproveitar o desconto ou não.

76 Efeitos de esticar o prazo de pagamento de contas
Passivos espontâneos Efeitos de esticar o prazo de pagamento de contas Esticar o prazo de pagamento de contas simplesmente envolve o pagamento de conta o mais tarde possível, sem prejudicar o crédito do hospital. Isso pode reduzir o custo de renúncia a um desconto. Se o hospital fosse capaz de esticar o prazo de pagamento de contas a setenta dias sem prejudicar seu crédito, o custo de renúncia ao desconto cairia de mais de 36% a somente 12% [2%/98% x (360/(70-10))].

77 Passivos espontâneos Despesas a pagar
Despesas a pagar são passivos gerados pela utilização de serviços que ainda não foram pagos. Os itens mais comuns nessa categoria são salários e contribuições. Embora o prazo de pagamentos ao governo não possa ser manipulado, o prazo de pagamentos aos funcionários pode ser controlado até certo ponto. Isso é feito adiando ou esticando o prazo de pagamento de salários.

78 Principais fontes de financiamento de CG no Brasil:
Vendor ; Compror; Crédito rotativo; Desconto de títulos (Penhor de Duplicata, Cheque e Cartão); Hot-money; Contas garantidas; Empréstimos de capital de giro (CDC); Leasing; Factoring; BNDES.

79 Vendor

80 Compror

81 Hot Money

82 Conta Garantida

83 Administração do caixa: Necessidade de Capital de Giro

84 Necessidade de Capital de Giro (NCG)
A NCG é fruto do descompasso entre as entradas e saídas de caixa. Surge da falta de sincronismo entre as atividades de produção, vendas e cobrança.

85 Ciclos no Balanço Patrimonial
ATIVO Ativo circulante Disponível caixa bancos aplicações financeiras, etc. erráticas contas ATIVO CIRCULANTE Ativo circulante Realizável a curto prazo Clientes Estoques (MP, PE, PA) Outras contas a receber, etc. contas cíclicas Ativo Realizável a Longo Prazo Empréstimos a terceiros Títulos a receber Ativo Permanente Investimentos Imobilizado Diferido CIRCULANTE ATIVO NÃO contas não cíclicas

86 Ciclos no Balanço Patrimonial
PASSIVO Passivo circulante Duplicatas descontadas Empréstimos bancários aplicações financeiras, etc. erráticas contas PASSIVO CIRCULANTE Passivo circulante Fornecedores Outras contas a pagar, etc. contas cíclicas Passivo Exigível a Longo Prazo Empréstimos bancarios a L.P. Financiamentos Patrimônio Líquido Capital Social Reservas, etc PASSIVO NÃO CIRCULANTE contas não cíclicas

87 COMPONENTES DO MODELO FLEURIET
ATIVO CIRCULANTE ATIVO CIRCULANTE CÍCLICO ATIVO CIRCULANTE ERRÁTICO = + _ _ _ PASSIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE CÍCLICO PASSIVO CIRCULANTE ERRÁTICO = + = = = CAPITAL DE GIRO NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO SALDO DE TESOURARIA = +

88 FLUXO DE CAIXA

89 FLUXO DE CAIXA Conceito:
- Conjunto de ingressos e desembolsos de numerários ao longo do período - Representação dinâmica da situação financeira - Instrumento de programação financeira

90 É importante porque possibilita:
FLUXO DE CAIXA É importante porque possibilita: - Uma boa gestão dos recursos financeiros, evitando situações de insolvência ou falta de liquidez; - O conhecimento do grau de independência financeira das organizações; - Viabiliza, ainda, a avaliação da capacidade de financiamento do seu capital de giro ou se depende de recursos externos;

91 FLUXO DE CAIXA Objetivos:
Otimizar aplicação de recursos próprios e de terceiros nas atividades mais rentáveis do hospital; Programação dos ingressos e desembolsos; Adequação às disponibilidades com ingressos e desembolso de numerários; Identificar as modificações na posição financeiras do hospital identificando as causas das variações ocorridas; Facilita o uso eficiente e racional do disponível; Possibilidade de estudo da aplicação do excessos de disponibilidade.

92 FLUXO DE CAIXA Classificação:
- Fluxos Operacionais: entradas e saídas de caixa diretamente relacionadas à produção e a receita do hospital. Ex.: Recebimento de convênios, particulares, Pagamentos a Fornecedores,... - Fluxos de Investimentos: entradas e saídas de caixa associadas com a compra e venda de ativos imobilizados, e participações associetárias. Ex.: Venda de A.Permanente, Investimento no permanente,...

93 FLUXO DE CAIXA Classificação:
- Fluxos de Financiamentos: Entradas ou saídas de caixa resultantes de operações de empréstimo e capital próprio. Ex.: Integralização de Capital, Sobras, Resultados Distribuídos,...

94 FLUXO DE CAIXA Origens de caixa: - Diminuição em qualquer ativo.
·   - Aumento em qualquer passivo. ·   - Lucro líquido após imposto de renda. ·   - Depreciação e outros itens não desembolsáveis. ·   - Venda de ações.

95 FLUXO DE CAIXA Aplicações de caixa: - Aumento em qualquer ativo.
·  - Diminuição em qualquer passivo. ·  - Prejuízo líquido. ·  - Dividendos pagos. ·  - Recompra ou resgate de ações.

96 Métodos de Estruturação:
FLUXO DE CAIXA Métodos de Estruturação: Método Indireto (similar a DOAR) Método Direto (descrição do fluxo de entradas e saídas no Disponível durante o exercício)

97 Esquema do Método Indireto
Ajuste do lucro líquido: Origem dos Recursos 1ª) Das Operações (+-) Resultado Líquido do Exercício (lucro ou prejuízo) (+) Despesas de Depreciações, Amortização e Exaustão; (+-) Perda ou Ganho por Equivalência Patrimonial, (+-) Prejuízo ou ganho na venda de bens do ativo imobilizado, (+) Recebimentos no período classificados como REF (resultado de exercícios futuros) ( - ) Transferência de REF para o resultado do exercício. (+-) Ajustes de Exercícios Anteriores (+-) Outras despesas e receitas que não afetam o Capital Circulante (=) Lucro Líquido Ajustado

98 Esquema do Método Indireto
Origem dos Recursos 1ª) Das Operações (+) Aumentos nas contas do Passivo Circulante (-) Aumentos nas contas do Ativo Circulante 2ª) Dos Proprietários (+) Realização do Capital Social e contribuições para Reservas de Capital 3ª) De Terceiros (+) Redução de Bens e Direitos do Ativo Realizável a Longo Prazo (ARLP) (+) Valor de Alienação de Bens ou Direitos do Ativo Permanente (AP) (+) Aumento do Passivo Exigível a Longo Prazo (PELP)

99 Esquema do Método Indireto
Aplicação dos Recursos Dividendos pagos, creditados ou propostos; Aumento do Ativo Realizável a Longo Prazo (ARLP); Aquisição de Bens e Direitos de Ativo Permanente (AP); Redução do Passivo Exigível a Longo Prazo (PELP). Variação Líquida do Disponível (I – II) Saldo Inicial do Disponível Saldo Final do Disponível ( III + IV) Observações: Se as contas do Passivo Circulante e do Ativo Circulante tiverem diminuições em vez de aumentos, basta inverter os sinais: onde está (+), coloca-se (-) e vice-versa.

100 Esquema do Método Direto
Ingressos (entradas de recursos) (+) Recebimento de Clientes (+) Recebimentos de empréstimos de curto e prazo (+) Dividendos recebidos avaliados pelo método do custo (-) Pagamentos a fornecedores, impostos e contribuições (-) Pagamentos de despesas operacionais (=) Recursos derivados das Operações (+) Recebimentos por venda de bens permanentes (+) Resgates de aplicações financeiras (+) Integralização de capital (+) Outros ingressos (=) Total de entradas de recursos

101 Esquema do Método Direto
Aplicações de recursos (saídas de recursos) Pagamentos de dividendos; Aquisição de participações societárias; Aplicação no AP (imobilizado e diferido); Pagamento de empréstimos a longo prazo; Outros pagamentos. Variação líquida do disponível (1-2) (+) Saldo inicial do disponível (=) Saldo final do disponível (3+4)

102 Exemplo: BALANÇO PATRIMONIAL
Fonte:Contabilidade Avançada 10ª Edição – Silvério das Neves e Paulo E. V. Viceconti BALANÇO PATRIMONIAL

103 Exemplo: D R E

104 Método Indireto: Origem dos Recursos 1ª) Das Operações
Resultado Líquido do Exercício (+)Depreciação (-)Ganho na Equivalência (100) (=) Lucro Líquido Ajustado (+)Aumentos no Passivo Circulante Contas a Pagar CSLL a recolher IR a recolher (+)Diminuição no Ativo Circulante Estoque (-) Aumentos nas contas do Ativo Circulante Clientes

105 Método Indireto: 2ª) Dos Proprietários 3ª) De Terceiros
Despesas Antecipadas (400) (-)Diminuição no Passivo Circulante Fornecedores (400) 2ª) Dos Proprietários (+) Aumento do Capital 3ª) De Terceiros (+) Empréstimo Longo Prazo Total das origens

106 Método Indireto: Aplicação dos Recursos
Aquisição de Imobilizado Aquisição de Investimentos Aumento de depósito Judicial Total das Aplicações Variação Líquida do Disponível (I – II) Saldo Inicial do Disponível Saldo Final do Disponível ( III + IV)

107 Método Direto: Ingressos (entradas de recursos) 1.1 Das Operações
(+) Recebimento de Clientes (-) Pagamentos a fornecedores.....(1600) (-) Pgtos de despesas oper (360) (-) Pgto de Despesa Antec (200) (=) Recursos derivados das Operações 1.2 Dos Sócios (+) Integralização de capital 1.3 De Terceiros (+) Empréstimo de longo prazo (=) Total de entradas de recursos

108 Método Direto: Aplicações de recursos (saídas de recursos)
Compra do Imobilizado Compra de Investimento Depósitos Judiciais Total das Aplicações Variação líquida do disponível (1-2) (+) Saldo inicial do disponível (=) Saldo final do disponível (3+4)

109 Orçamento Operacional
Orçamento de Caixa Orçamento Operacional Orç. de Investim. Receitas Operações Administração Imobilização Vendas Despesas c/ Vendas Salários MO Medicam. materiais Despesas Indiretas Despesas Tributárias Despesas Financeiras Materiais em Geral Convênios a Receber e Particulares Fornecedores Estoque Inicial Compras Consumo Estoque Final + - = Fornece-dores Orçamento de Caixa

110 ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA
Curso de Especialização em Administração Hospitalar

111 ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA
Ativo de liquidez imediata

112 ADMINSTRAÇÃO DE CAIXA TITULOS NEGOCIÁVEIS
São instrumentos de curto prazo do mercado financeiro

113 Objetivos Fazer com que estes instrumentos sejam tão pequenos quanto possível, sem prejudicar a eficiência e a eficácia das atividades da empresa.

114 Motivos para manter saldo – caixa
Conforme Keynes existem três motivos que as empresas utilizam para manter determinado nivel de caixa: Motivo de Transação Motivo Precaução Motivo Especulação

115 MOTIVO TRANSAÇÃO Necessidade de manter dinheiro em caixa para efetuar pagamentos e os recebimentos de serviços, …

116 MOTIVO PRECAUÇÃO Faz com que o hospital mantenha um certo saldo de caixa para atender as suas necessidades. O nível de caixa exigido é a função de flexibilidade que o hospital apresenta em captar recursos para atender os seus desembolsos.

117 MOTIVO ESPECULAÇÃO Manter certo saldo do caixa para aproveitar as oportunidades especulativas

118 Determinação do saldo apropriado de caixa
É o saldo que envolve o equilibrio entre os custos de oportunidade da manutenção de um saldo excessivo e os custos da transação decorrentes de manutenção de um saldo muito pequeno.

119 CUSTO DE OPORTUNIDADE Representa os juros que se deixa de ganhar durante o período de tempo em que os fundos são mantidos em conta corrente. C = C/2 x K C = caixa C/2 = caixa médio K = taxa de juros de títulos negociáveis

120 CUSTO DE TRANSAÇÃO São os custos fixos de emissão e recebimento de uma ordem de conversão em caixa no momento econômico de conversão (VEC) VEC = 2(Custo de Conversão x Demanda de Caixa) Custo de Oportunidade (forma decimal)

121 CUSTO DE TRANSAÇÃO Custo de transação = T x F C
T = volume total de dinheiro necessário para fins de transação no periodo do planejamento relevante C = saldo inicial do caixa F = custo fixo de venda de títulos para conseguir caixa

122 CUSTO TOTAL DE CAIXA Consiste os custos de oportunidade mais os custos de transação CT = C x K + T x F C

123 MODELO DE BAUMOL Este modelo estipula os saldos de caixa transacionais considerando os custos implícitos e sua manutenção. Objetiva determinar o valor econômico de conversão de caixa (VEC) que minimize o custo total.

124 Para aplicação desse modelo é necessário:
o custo fixo de venda de títulos para conseguir caixa (F); O volume total de dinheiro novo necessário para fins de transação no período de planejamento relevante (T); O custo de oportunidade de manter dinheiro em caixa – trata-se da taxa de juros de títulos negociáveis (K). C = 2.T.F K

125 LIMITAÇÕES: suposição de taxa constante de desembolso; Suposição que não há entradas de caixa durante o período projetado; Não prevê saldo de segurança; Suposição de fluxo de caixa discretos e conhecidos

126 MODELO DE MILLER-ORR Busca a otimização de saldos de caixa (entradas e saídas) que oscilam diariamente. Fornece saldos de caixa que minimizam os custos de sua manutenção (limite superior e ponto de retorno entre eles).

127 Ponto de Retorno Ponto de Retorno (Z) = ³ 3.F.² 4.K
F = custo de conversão ² = variação dos fluxos diários de caixa K = custo de oportunidade diário

128 MODELO DE MILLER-ORR SALDO MÉDIO DE CAIXA = 4.z 3
LIMITE SUPERIOR (H) 3 x PONTO DE RETORNO H = 3 . Z

129 SALDO DE CAIXA NO LIMITE SUPERIOR (emH)
Cx. Convertido em Tít. Neg. = Limite Superior – Ponto de Retorno Cx. Convertido em Tít. Neg. = H – Z Tít. Neg. convertidos em caixa = Pto. de Retorno – Sdo. Zero de Cx.

130 ADMINISTRAÇÃO DO CICLO DE CAIXA
CICLO OPERACIONAL (CO) CO = IME + PMC CICLO DE CAIXA (CCx) CCx = CO – PMP = IME + PMC –PMP PMP = Período médio de pagamento

131 ESTRATÉGIAS BÁSICAS NA ADM DO CICLO DE CAIXA
Aumentar o giro dos estoques Reduzir o prazo de cobrança de duplicatas Aumentar o prazo para pagamento de duplicatas A pagar

132 TÉCNICAS DE ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA
– FLOAT São fundos enviados por um devedor e que ainda não estão à disposição do credor. * FLOAT DE COBRANÇA Tempo decorrido entre o pagamento em cheque de um cliente, e o efetivo recebimento do valor pelo credor. * FLOAT DE PAGAMENTO Tempo decorrido entre a emissão de um cheque para pagamento de contas e a respectiva retirada do valor da conta corrente.

133 PRINCÍPIOS FINANCEIROS
1 – ACELERAR RECEBIMENTOS 2 – ADIAR DESEMBOLSOS

134 ANÁLISE DA RECEITA E DO CUSTO
Custos e Despesas Margem de Contribuição Ponto de Equilíbrio Clique para adicionar texto

135 Custos e Despesas Definições e Conceitos
Gasto: sacrifício financeiro feito para obter um produto ou serviço. Desembolso: significa qualquer saída de fundo da empresa, mesmo as saídas transitórias, por exemplo, o empréstimo a um empregado, empréstimos financeiros ou um adiantamento a fornecedores.

136 4.1 Custos e Despesas Definições e Conceitos
Investimentos: gastos incorridos na aquisição de bens e serviços para uso permanente. Exemplo: Investimentos em instalações, em veículos, equipamentos, etc.

137 4.1 Custos e Despesas Definições e Conceitos
Custos: representa a soma dos valores em bens e serviços, consumidos e aplicados para obter um novo bem ou serviço. Despesas: são gastos incorridos no processo administrativo e de gerenciamento geral.

138 Serviços Hospitalares
Custos Diretos Mão-de-obra direta, materiais diretos Custos Indiretos Aluguél, energia elétrica Despesas Diretas Contribuições, comissões, taxas de administração de crédito Despesas Indiretas Salários e encargos, tarifas públicas, prestadores de serviço, despesas gerais

139 Custos e Despesas: Custos e Despesas indiretas
natureza fixa ou variável Custos e Despesas diretas natureza variáveis ou fixas

140 Custos Fixos Custos Fixos (ou Indiretos) são os custos que não variam em função de uma determinada quantidade produzida de produtos ou serviços.

141 Custos Variáveis Custos Variáveis (ou diretos), são os que variam em função de vendas, produção ou serviços prestados.

142 4.2 Margem de Contribuição
Margem de contribuição: mostra claramente qual a contribuição monetária de cada produto ou serviço ao conjunto da organização. MC = PV - CV MC% = ( ( PV - CV ) / PV ) x 100 Onde MC: Margem de contribuição PV: Preço de venda CV: Custos variáveis

143 Exemplo prático: Produtos A % B C Totais Faturamento Bruto 70 100 90
50 210 Impostos Diretos 12 17 16 18 9 37 Outros Custos Variáveis 35 52 58 21 42 108 Margem de Contribuição 23 33 22 24 20 40 65 Custos Fixos 30 27 15 63 Lucro Líquido 2 3 -5 -6 5 10

144 É usado para: 4.3 Ponto de Equilíbrio
determinar o nível de operações necessário para cobrir todos os custos; avaliar a rentabilidade associada a diferentes níveis de faturamento.

145 CT = Custo Variável (custo unitário x quantidade) + Custo Fixo
Ponto de Equilíbrio Receita Total RT = Preço x Quantidade Custo Total CT = Custo Variável (custo unitário x quantidade) + Custo Fixo PE RT – CT = 0 Então PE RT = CT

146 Ponto de Equilíbrio Fórmula: Onde:
PE (q) = Ponto de equilíbrio em quantidades CF = Custos e Despesas Fixas P - V = Margem de contribuição

147 4.3 Ponto de Equilíbrio

148 Formação do Preço de Vendas
Formação do Preço de Vendas com Base no Custo Formação do Preço de Vendas com Base no Mercado Clique para adicionar texto

149 5 Formação do Preço de Vendas
É possível colocar nos materiais o valor de preço que o hospital desejar? Então deve-se seguir sempre os preços da concorrência? Qual é o preço de venda ideal para as materias e serviços prestados? Todas os serviços/mercadorias devem ter as mesmas estratégias em relação ao preço de venda? Como então traduzir tudo isso em um valor de preço para a venda de todos os serviços que são prestados ou materiais vendidos?

150 5 Formação do Preço de Vendas
5.1 Formação do Preço de Vendas com Base no Custo Preço de venda = custos + despesas + lucro

151 Formação do preço de venda com base na margem de contribuição
RLU = CDVU + CDFU + LU Onde, RLU = Receita Líquida Unitária CDVU = Custos e despesas variáveis unitários CDFU = Custos e despesas fixos unitários LU = Lucro Unitário

152 Exemplo: Uma farmácia estima vender 10.000 unidades de medicamentos;
Custos e despesas variáveis são de R$ 5,20 por unidade; Custos e despesas fixos são de R$ ; A farmácia deseja obter lucro de 15% sobre o preço de venda líquido de impostos; Impostos: 18% de ICMS, 20% de IPI e 2,65% de PIS/Cofins.

153 Resultado

154 Formação do Preço de Vendas com Base no Custo
Aplicação de MARK-UPS : É um índice aplicado sobre o custo de um bem ou serviço para a formação do preço de venda. Esse índice é tal que cobre os impostos e taxas aplicadas sobre as vendas, as despesas administrativas fixas, as despesas de vendas fixas, os custos indiretos fixos de fabricação, os custos financeiros e o lucro desejado.

155 Formação de Preços com base no MARK-UP
Fórmulas

156 Exemplo Prático:

157 Resultado:

158 Formação do Preço de Vendas
Formação do Preço de Vendas com Base no Mercado Método do preço concorrente; Método de imitação de preços; Método de preços agressivos; Método de preços promocionais; Método com base nas características do mercado.

159 Fatores que influenciam na determinação do preço
Concorrentes; Elo de valor; Capacidade e disponibilidade de pagar do paciente; Qualidade/Tecnologia do produto em relação às necessidades do mercado de saúde; Existência de produtos substitutos a preços mais vantajosos; Demanda esperada do produto; Níveis de serviços/faturamento em que se pretende operar; Mercado de atuação da isntituição; Controle de preços impostos por órgãos governamentais; Custos e despesas de administrar e comercializar o produto ou serviço; Ganhos e perdas de gerir o produto ou serviço.

160 “Estamos na década do valor
“Estamos na década do valor. Se você não conseguir vender um produto da melhor qualidade pelo menor preço do mundo, você estará fora do jogo (...) a melhor maneira de reter seus clientes é imaginar constantemente como lhes dar mais por menos.” Jack Welch, Presidente da General Electric

161 Tópicos Especiais Custo de fontes específicas de capital
Estrutura ótima de capital Risco e retorno Expansão e falência Noções de finanças internacionais


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