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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS

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Apresentação em tema: "UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS"— Transcrição da apresentação:

1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE PATOLOGIAS ASSOCIADAS À INFECÇÕES CAUSADAS POR PROTOZOÁRIOS E HELMINTOS Mariléia Chaves Andrade Professora UNIMONTES Pesquisadora do Centro de Pesquisa René Rachou-FIOCRUZ-MG

2 Inter-relações entre os seres vivos
COMENSALISMO, MUTUALISMO, SIMBIOSE, PREDATISMO , CANIBALISMO E PARASITISMO

3 Inter-relações entre os seres vivos
COMENSALISMO, MUTUALISMO, SIMBIOSE, PREDATISMO , CANIBALISMO E PARASITISMO PARASITOLOGIA

4 Parasitismo Associcação entre seres vivos com unilateralidade de benefícios Benefício = alimento e proteção Tende ao equilíbrio entre parasito e hospedeiro Por quê há casos graves de doenças e epidemias de parasitoses?????

5 Questionamentos Epidemiológicos
Epidemiologia – ciência que estuda a distribuição de doenças ou enfermidades, assim como seus determinantes na população POR QUÊ ALGUMAS PESSOAS ADOECEM? ONDE A DOENÇA OCORRE E POR QUÊ NAQUELE LUGAR? QUANDO A DOENÇA OCORRE E POR QUE APRESENTA VARIAÇÕES EM SUA OCORRÊNCIA?

6 Tríade Epidemiológica de Doenças
AGENTE HOSPEDEIRO MEIO AMBIENTE VETOR

7 Tríade Epidemiológica de Doenças
AGENTE HOSPEDEIRO MEIO AMBIENTE VETOR

8 Etiologia das Doenças Parasitárias
Fatores relacionados aos componentes desse complexo sistema de interações: - Suscetibilidade / Resistência: fatores genéticos; estado nutricional; idade; sexo; status imunológico. AGENTE HOSPEDEIRO MEIO AMBIENTE VETOR - Patogenicidade: dose infectante; tempo de exposição; local de entrada; adesão; multiplicação; virulência. Condições climáticas (temperatura, umidade); Condições sócio-econômico-culturais.

9 Fatores Associados à Distribuição Geográfica das Parasitoses
Presença de hospedeiros suscetíveis apropriados; Migrações humanas; Condições ambientais favoráveis (temperatura, umidade, altitude); Densidade populacional; Hábitos higiênicos; Baixas condições de vida.

10 Ciclo doença x pobreza – OMS 1960
BAIXA PRODUÇÃO (bens e serviços) MAIS DOENÇA Baixos salários (subsistência) Pouco investimento em saúde pública e medicina preventiva Energia humana deficiente Nutrição deficiente Educação insuficiente Inadequado modo de vida Problemas com tratamento médico DOENÇA

11 Parasitismo Por quê há casos graves de doenças e epidemias de parasitoses????? Alteração do meio ambiente, concentração populacional, baixas condições higiênicas e alimentares Multiplicação do vetor e do parasito Hospedeiro suscetível - alterações imunológica / nutricional

12 Classificação das Parasitoses
Protozooses Helmintoses Entomozooses

13 Classificação das Parasitoses
Protozooses Helmintoses Entomozooses

14 Doenças causadas por PROTOZOÁRIOS
Protozooses Doenças causadas por PROTOZOÁRIOS

15 Características Gerais dos Protozoários
organismos unicelulares; espécies conhecidas; 50% são fósseis; são de vida livre; espécies parasitam diversos animais; dezenas de espécies de importância médica.

16 Principais Doenças Causadas por Protozoários
AMEBÍASE – (disenteria amebiana)- Entamoeba histolytica – protozoário amebóide 12% da população mundial é portadora da E. histolytica; Maioria dos portadores são assintomáticos (80-90%); 10-20% de quadros sintomáticos – Retrocolite sintomática grave; Ulcerações; Amebomas; Amebíase extra-intestinal. Leva a óbito pessoas por ano.

17 Principais Doenças Causadas por Protozoários
GIARDÍASE – (parasitose intestinal)- Giardia lamblia - protozoário flagelado Distribuição mundial; Aproximadamente 50% dos portadores são assintomáticos; Acomete principalmente crianças – Gastroenterite ; Duodenite.

18 Principais Doenças Causadas por Protozoários
TOXOPLASMOSE – Toxoplasma gondii 500 milhões de indivíduos com positividade no exame sorológico para detecção de anticorpos anti-Toxoplasma gondii; Maioria das infecções são assintomáticas; Doença grave em crianças infectadas congenitamente e em indivíduos imunossuprimidos – Retinocoroidite e Encefalite.

19 Principais Doenças Causadas por Protozoários
TRIPANOSSOMÍASE (doença de Chagas) – Trypanosoma cruzi Tripomastigota - extracelular Amastigota - intracelular - Endêmica em 21 países; 100 milhões de pessoas (25% da população da América latina) – risco de contaminação; milhões de pessoas infectadas no Brasil.

20 Principais Doenças Causadas por Protozoários
Tripomastigota no sangue Tripomastigota infectando fibra muscular Focos de amastigota na fibra muscular

21 Principais Doenças Causadas por Protozoários
LEISHMANIOSE

22 Características Gerais das Leishmanioses
Protozoários pertencentes á Família Trypanosomatidae; gênero Leishmania (Ross, 1903); Ciclo biológico– Heteroxeno (um hospedeiro vertebrado e um invertebrado); HOSPEDEIROS INVERTEBRADOS: pequenos insetos (Ordem: Diptera, Família: Psychodidae, Subfamília: Phlebotominae, Gênero: Lutzomya); HOSPEDEIROS VERTEBRADOS: roedores, tatu, tamanduá, preguiça, gambá, canídeos e primatas, incluindo o homem.

23 Tipos de LEISHMANIOSE Leishmaniose Tegumentar - LT
Leishmania (Viannia) braziliensis Leishmania (Viannia) guyanensis Leishmania (Viannia) amazonensis Leishmaniose Visceral - LV Leishmania (Leishmania) donovani Leishmania (Leishmania) infantum Leishmania (Leishmania) chagasi

24 Dados Epidemiológicos – Leishmaniose Tegumentar
1,5 milhões novos casos / ano 35 mil Fonte: site WHO

25 Dados Epidemiológicos – Leishmaniose Visceral
Incidência anual global: casos No Brasil: – casos Fonte: site WHO

26 Aspectos Morfológicos da Leishmania
Formas Promastigotas ( encontradas no homem e no flebotomíneo ) Formas Amastigotas ( encontradas no homem ) Formas Paramastigotas ( encontradas no flebotomíneo ) ovais ou arredondadas (aderidas ao epitélio do trato digestivo do vetor

27 Saliva contém substâncias líticas, vasodilatadoras e imunossupressoras
Ciclo Biológico Saliva contém substâncias líticas, vasodilatadoras e imunossupressoras

28 Espécie de Leishmania X Estado imunológico do hospedeiro
Formas Clínicas - LT Espécie de Leishmania X Estado imunológico do hospedeiro LEISHMANIOSE CUTÂNEA L. amazonensis, L. guyanensis, L. braziliensis Úlceras únicas ou múltiplas confinadas na derme Lesões conhecidas como úlcera-de-Bauru, ferida brava, ferida seca e bouba

29 Infecções secundárias - óbito
Formas Clínicas - LT LEISHMANIOSE CUTÂNEOMUCOSA L. braziliensis Lesões destrutivas envolvendo mucosas e cartilagens Nariz, faringe, boca e laringe Dificuldades respiratórias e alimentares Infecções secundárias - óbito

30 L. mexicana e L. amazonensis
Formas Clínicas - LT LEISHMANIOSE CUTÂNEA DIFUSA L. mexicana e L. amazonensis Lesões difusas não ulceradas por toda a pele

31 FORMAS CLÍNICAS DA LV ASSINTOMÁTICA AGUDA
Maioria dos indivíduos de áreas endêmicas ASSINTOMÁTICA Ausência de sintomatologia clínica aparente Reações sorológicas positivas e Intradermoreação de Montenegro positivo Febre alta, diarréia e tosse Discretas alterações hematopoiéticas, discreta hepatoesplenomegalia AGUDA Confundida com malária, febre tifóide, esquistossomose, doença de Chagas aguda, dentre outras doenças

32 SINTOMÁTICA, CRÔNICA OU CALAZAR CLÁSSICO
FORMAS CLÍNICAS DA LV Forma mais freqüente da doença Amastigotas encontradas em macrófagos do baço, pulmões, intestino, linfonodos e órgãos hematopoiéticos OLIGOSSINTOMÁTICA OU SUBCLÍNICA Febre baixa recorrente, tosse seca, diarréia, sudorese, prostração Evolução prolongada SINTOMÁTICA, CRÔNICA OU CALAZAR CLÁSSICO Desnutrição protéico-calórica, edema generalizado, abdome aumentado (hepatoesplenomegalia), emagrecimento progressivo, caquexia acentuada

33 Quadro de Calazar Clássico

34 Tratamento Drogas de primeira escolha: Glucantime® ou Pentostam®
Preconizado: mg/kg/dia de antimônio puro (no máximo mg/dia), por via intramuscular ou endovenosa, por 30 dias. média toxicidade, podendo apresentar alguns efeitos colaterais, como dores musculares e articulares, náuseas, vômitos, dores abdominais, febre e cefaléia. Geralmente, esses sintomas são discretos e não exigem a suspensão do tratamento.

35 Tratamento Droga de segunda escolha: Anfotericina B®
Preconizado: infusão por via endovenosa com 0,25 mg/kg/dia de anfotericina B diluídos em soro glicosado a 5%, por um período de seis horas. Caso o paciente apresente boa tolerância, aumenta-se a dose para 0,5 mg/kg e, posteriormente, até 1 mg/kg/dia, administrados diariamente ou em dias alternados até a cicatrização das lesões.

36 Critério de Cura Acompanhamento mensal por três meses consecutivos e, após a cura clínica, continuar até 12 meses após o término do tratamento. Leishmaniose visceral a cura é representada pelo desaparecimento da febre, reversão da pancitopenia e melhora geral do paciente. Não se recomenda a realização de nova pesquisa de formas amastigotas em tecido ou medula óssea. Na forma cutânea, o critério de cura é definido pelo aspecto clínico das lesões, reepitelização das lesões ulceradas ou não-ulceradas, regressão total da infiltração e eritema, até três meses após a conclusão do esquema terapêutico. Na forma mucosa é definido pela regressão de todos os sinais e comprovado pelo exame otorrinolaringológico, até seis meses após a conclusão do esquema terapêutico.

37 Aspectos Imunológicos MHC + peptídeos da Leish
Resistência – Th1 ativado Linfócito T CD4+ IFN-, TNF-, IL-2, IL-12 Leish promastigota Linfócito T CD4+ naive Th0 Leish amastigota Suscetibilidade – Th2 ativado Linfócito T CD4+ MHC + peptídeos da Leish IL-4, IL-5 IL-6, IL-10, TGF- Macrófagos

38 Doenças causadas por HELMINTOS
Helmintoses Doenças causadas por HELMINTOS

39 Características Gerais dos Helmintos
organismos pluricelulares; espécies de vida livre e espécies parasitas; compreendem 3 filos: Platelmintos (vermes achatados) – tubo digestivo ausente ou rudimentar Nematelmintos (vermes cilíndricos) – tubo digestivo completo Anelídeos – não são parasitas.

40 Enteroparasitoses - Helmintos

41 Características Gerais dos Platelmintos
mmmm

42 Características Gerais dos Nematelmintos
Vermes que infectam principalmente o trato intestinal. Tamanho - grande. Corpo cilíndrico não segmentado. São dióicos. Infecção confirmada pela detecção de ovos nas fezes.

43 Classificação dos Helmintos de acordo com o Ciclo Evolutivo

44 Dados Epidemiológicos - Helmintoses
3,5 bilhões de pessoas infectadas por helmintos (800 milhões de crianças infectadas); 450 milhões de doentes; 65000 óbitos/ano decorrentes de infecções por Ancilostomídeos; 60000 óbitos/ano decorrentes de infecções por Ascaris lumbricoides; (WHO, 2000)

45 Complicações das Enteroparasitoses- Helmintos
- Compromete a absorção de nutrientes; Induz sangramento intestinal; Causa complicações graves: obstrução intestinal, prolapso retal, formação de abscessos Afetam o equilíbrio nutricional - Interferem no crescimento e desenvolvimento infantil; Baixo rendimento escolar infanto-juvenil; Altera a produtividade no trabalho dos adultos; Aumento dos fastos com assistência médica.

46 Patogenicidade dos Helmintos
Ação espoliativa Ação tóxica Ação traumática Ação irritativa Ação enzimática Anóxia

47 Principais Doenças Causadas por Helmintos
ASCARIDÍASE – Ascaris lumbricoides Acomete 30% da população mundial; Endêmica em aproximadamente 150 países ; 70 – 90% das crianças na faixa etária de 1-10 anos.

48 Principais Doenças Causadas por Helmintos
TRICURÍASE– Trichuris trichiura Elevada prevalência na população mundial; No Brasil: taxas elevadas nos estados do Norte, Nordeste e Região litorânea: Pará (68%), Alagoas (72%). Goiás e Mato Grosso (2,5% e 8,9%, respectivamente) Minas Gerais – 13,8%

49 Principais Doenças Causadas por Helmintos
FASCIOLOSE– Fasciola hepatica – zooantroponose - parasitose emergente 2,4 milhões de pessoas infectadas.

50 Características Gerais da Resposta Imune em Infecções por Helmintos
Aumento da produção de IgA secretória na mucosa intestinal; Aumento da produção de muco – induzido pela resposta imune local; Resposta inflamatoria local do tipo 2- produção de IL-4, IL-5; Produção de Eotaxina; Eosinopoiese – Eosinofilia – Aumento de Eosinófilos no Tecido; Ativação de Mastócitos.

51 Principais Doenças Causadas por Helmintos
ESQUISTOSSOMOSE

52 Taxonomia do Agente Etiológico
classe: Trematoda família: Schistosomatidae sub-famílias: Bilharzielinae e Schistosomatinae

53 Espécies de Interesse Médico
Schistosoma haematobium- Bilhartz, 1852 Encontrado em grande parte da África Schistosoma japonicum – Katsurada, 1904 Causador da esquistossomose japônica Schistosoma intercalatum – Fischer, 1934 Agente de uma esquistossomose intestinal encontrada no interior da África Central Schistosoma mansoni – Sambon, 1907 Agente da esquistossomose encontrada na África, América do Sul.

54 Áreas de Endemicidade da Esquistossomose

55 Introdução da Doença no Brasil
Imigração japonesa Tráfico de escravos

56 Aspectos Morfológicos
cercária verme adulto ovo maduro

57 Ciclo Biológico

58 Patogenia cepa do parasito; carga parasitária adquirida; idade;
estado nutricional; resposta imune do hospedeiro.

59 Manifestações Clínicas
Esquistossomose Aguda Fase pré-postural: Sintomatologia variada, ocorre cerca de dias após a infecção Fase Aguda: (surge cerca de 50 dias após a infecção) Enterocolite aguda, formação de granulomas, estado febril, sudorese, calafrios, emagrecimento, leucocitose com eosinofilia, fenômenos alérgicos, diarréia, lesões hepatoesplênicas (hipersensibilidade do hospedeiro a antígenos solúveis liberados pelos ovos),etc...

60 Patogenia da Esquistossomose Crônica
Reação Inflamatória Granulomatosa induzida pela presença dos ovos no tecido intestinal ou hepático

61 Esquistossomose Crônica Intestino:
Diarréia mucosanguinolenta (passagem dos ovos para a luz intestinal), dor abdominal, diminuição do peristaltismo, etc... Fígado e Baço: Formação de granulomas em torno dos ovos, hepatomegalia, dor, fibrose - hipertensão portal – ocasionando alterações no baço (esplenomegalia) Doença de múltiplos mecanismos, com lesões diretamente ligas à presença local do agente etiológico, alterações hemodinâmicas, alterações da reatividade imunológica, etc...

62 Esquistossomose Crônica

63 Tratamento Droga de primeira escolha:
Praziquantel (Cestox®) - administrado por via oral 60mg/kg de peso para crianças com até 15 anos, e 50mg/kg de peso para adultos. Droga de segunda escolha: Oxamniquine (Mansil®) – administrado por via oral 15mg/kg de peso para adultos, e 20mg/kg para crianças até 15 anos. efeitos colaterais: vertigens, náuseas, vômitos e sonolência

64 Conceito de Saúde “Estado de completo bem-estar físico, mental e social e não simplesmente a ausência de doenças ou enfermidades” (OMS, 1948)


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