A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Dra. Karen P Grisotto Camargo Neuropediatra. A Inclusão da Pessoa com Deficiência Nova Concepção e Novas Práticas.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Dra. Karen P Grisotto Camargo Neuropediatra. A Inclusão da Pessoa com Deficiência Nova Concepção e Novas Práticas."— Transcrição da apresentação:

1 Dra. Karen P Grisotto Camargo Neuropediatra

2 A Inclusão da Pessoa com Deficiência Nova Concepção e Novas Práticas

3 Aprender sob ponto vista neurológico Processo onde ocorre integração entre muitos sistemas neuronais e que promove uma melhor adaptação do indivíduo ao meio

4 O meio provê informações que serão processadas pelo indivíduo em três níveis: – Vias aferentes: visual, audição, tato... – Cérebro: processamento, integração e organização das informações – Vias eferentes motoras Aprender sob ponto vista neurológico

5 Conceitos Cognição: habilidade cerebral em resolver novos problemas impostos pelo meio Inteligência: habilidade inata adquirida geneticamente e modificada pelo meio

6 Aprendizagem na criança é um processo que se desenvolve passo a passo de acordo com as fases de maturação cerebral Plasticidade neuronal Aprender sob ponto vista neurológico

7 Deficiência ? As dificuldades são resultantes da interação entre a pessoa e seu meio Não importa o que está na pessoa Oportunidade em participar de atividades cotidianas Componente essencial de Saúde OMS, 2001

8 Novas Práticas A inclusão não prevê a utilização de métodos e técnicas de ensino específicas para esta ou aquela deficiência. Os alunos aprendem até o limite em que conseguem chegar

9 O professor não predetermina a extensão e a profundidade dos conteúdos a serem construídos pelos alunos, nem facilita as atividades para alguns. Novas Práticas

10 Porque é o aluno que se adapta ao novo conhecimento e só ele é capaz de regular o seu processo de construção intelectual. Novas Práticas

11 Quem incluir ? Constituição Federal 1988 – Garantir o bem de todos sem preconceito – Igualdade de condições, acesso e permanência na escola – Pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para cidadania e qualificação para o trabalho

12 Educação é um direito inegável à todos, independentemente de suas deficiências... Quem incluir ?

13 Diretrizes para a Educação Especial no Ensino Básico do Estado do Paraná : “ A política de inclusão de alunos que apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino não consiste apenas na permanência física desses alunos junto aos demais educandos, mas representa a ousadia de rever concepções e paradigmas, bem como desenvolver o potencial dessas pessoas, respeitando suas diferenças e atendendo suas necessidades”.

14 Algumas deficiências comumente encontradas no ensino regular

15 Autismo

16 Distúrbio complexo do desenvolvimento Múltiplas etiologias Graus variados de severidade Manifestações comportamentais: – interação social – comunicação – comportamentos estereotipados – repertório restrito de interesses

17 Transtorno do Espectro Autista Déficits na interação social: – isolamento – comportamento inadequado – contato visual pobre – indiferença afetiva – dificuldade em participar em grupo e estabelecer amizades

18 Déficits na comunicação: – linguagem imatura – alguns não desenvolvem linguagem – dificuldades em estabelecer diálogo – dificuldades para compreender piadas e linguagem corporal Transtorno do Espectro Autista

19 Comportamentos repetitivos e estereotipados: – resistência a mudanças – insistência nas rotinas – apego excessivo a objetos – fascínio com o movimento de peças como rodas – balançar-se, bater palmas, andar em círculos – repetição de palavras – interesses restritos Transtorno do Espectro Autista

20 Autismo e Inclusão Outcomes of Behavioral Intervention for Children with Autism in Mainstream Pre-School Settings – J Autism Dev Disord, apr 2011

21 31 crianças autistas Idade 2 – 6 anos Pré – escola regular Grupo controle: 12 crianças autistas em escola regular em treinamento específico Autismo e Inclusão

22 Não se basear no diagnóstico e sim naquilo que a criança precisa Professor auxiliar Ensinos atividades básicas: – trocar roupa – comer, ir ao banheiro – ir ao parque Intervenção específica – Professor, auxiliar, psicóloga – Ensinar expressões – Responder a perguntas simples – Jogos simples Autismo e Inclusão

23 Quando atinge os objetivos passa para atividades mais complexas – Imitar sons e palavras – Uso funcional palavras – Cores, tamanhos – Fazer amigos Autismo e Inclusão

24 Resultados...

25 EIBI (n=31) EIBIComparison (n = 12) Comparison IntakeAfter 2 yearsIntakeAfter 2 years Intellectual functioning 51,666,651,752,2 Vineland adaptive behavior scales Adaptive behavior62,568,458,959,6 Comunication61,970,560 Daily living69,97264,863,2 Socialization63,36963,160 J Autism Dev Disord, apr 2011

26

27 Conclusão Crianças que receberam EIBI tiveram ganhos superiores no desempenho cognitivo e adaptativo nas escalas de comparação com o grupo com técnicas convencionais.

28 Síndrome de Down

29 Malformação genética mais comum 1/ 600 nascimentos Deficiência mental variável Desempenho social além do esperado para a idade mental, amigáveis Coordenação motora ruim

30 Bom entendimento e desenvolvimento social Encorajar a sociabilização Atrasos específicos de linguagem Uma criança necessita de um modelo da sua idade que converse e fale adequadamente Memória visual é melhor que a memória verbal Síndrome de Down

31 Trainee teachers' attitudes to inclusive education for children with Down's syndrome. – J Intellect Disabil Res, feb 2008 – Maioria subestima a capacidade – Mais da metade dos professores associam a síndrome a baixa expectativa de vida e deixam de estimular

32 Inclusion at a university: experiences of a young woman with Down syndrome. – Ment Retard, oct 2006 Curso de línguas, Universidade particular Melhora humor, sociabilização, comportamento em sociedade, comparação com pessoas mesma faixa etária

33 Deficiência Mental

34 Diagnóstico requer: – Limitações no funcionamento intelectual Conceito de inteligência QI – limites pouco precisos – Limitações no comportamento adaptativo

35 Classificação mais atual: – Estimulável – Não estimulável Deficiência Mental

36 Não importa o quanto e durante quanto tempo, sendo importante mais do que qualificar e classificar, verificar todas as suas potencialidades. Importa menos o que falta e mais o que sobrou e que poderá ser aproveitado Deficiência Mental e Inclusão

37 A best practice in education and support services for independent living of intellectually disabled youth and adults in Mexico – Salud Pública de México / supl 2 de 2008

38 “ Como não é possível curar ou eliminar a deficiência mental, todos devem ser estimulados. “ Três níveis de atividades dentro da escola regular

39 Nível I: Ensinar habilidades da vida diária – Postura, articulação verbal – Melhorar a aceitação, auto-estima, comportamento

40 Nível II: Integração Independente – Prática de esportes – Correto uso da linguagem – Higiene pessoal – Escolhas de atividades apropriadas – Leitura básica de um texto, livros ilustrados

41 Nível III: Práticas – Uso transporte coletivo – Cuidados de segurança – Atividades domésticas, preparar uma refeição – Educação sexual – Disciplina para um emprego – Noções básicas do uso do dinheiro

42 Conclusão É possível para indivíduos com deficiência mental, participarem da comunidade, ajudarem suas famílias e serem totalmente integrados na sociedade a partir da educação inclusiva desde o início de sua vida.

43 Desordens Psiquiátricas na Deficiência Mental

44 Deficiência Mental e Desordens Psiquiátricas – Agressividade – Impulsividade – Comportamento autista – Auto-mutilação – Hiperatividade – Ansiedade – Compulsão – Humor

45 Tratamento Medicamentoso Risperidona – Neuroléptico atípico – Uso: alterações conduta, agressividade, autismo – Efeito adverso: ganho peso; sedação Haloperidol – Neuroléptico típico – Uso: agitação, tiques – Maior risco sintomas extrapiramidais

46 Metilfenidato (Ritalina) – Uso: hiperatividade, impulsividade – Efeitos adversos: insônia, nervosismo Fluoxetina, Sertralina. Paroxetina, Citalopram – Inibidores da recaptação da serotonina – Uso: ansiedade, compulsão, humor – Efeitos adversos: GI, apatia, agitação Tratamento Medicamentoso

47 Diazepam, Clonazepam – Ansiolíticos – Uso: ansiedade, distúrbios de sono – Efeito adverso: sedação Imipramina – Antidepressivo tricíclico – Uso: sialorréia, enurese – Efeitos adversos: ganho peso, sedação, constipação Tratamento Medicamentoso

48 Periciazina (Neuleptil) – Uso: alterações comportamento, auto-mutilação – Efeitos adversos: sedação Tratamento Medicamentoso

49 Paralisia Cerebral

50 Encefalopatia crônica não progressiva Lesão SNC imaturo – limite idade ? Variabilidade sintomas clínicos: – Plasticidade Neuronal

51 Síndromes Clínicas Espasticidade Hemiplegia, Tetraplegia, Diplegia Hipotônica Atáxica/ coreoatetósica

52 Classificação Funcional – Gross Motor Function Classification System (GMFCS) Palisano et al, 1997

53 Nível 1 Nível 5 Nível 4 Nível 3 Nível 2

54 Inclusion understood from the perspectives of children with disability. Adap Phys Act Q; 2010 Fazer amigos Felicidade em participar de atividades em grupo Principal obstáculo: Rejeição

55 Novas Práticas Tutoramento nas salas de aula tem sido uma solução natural. Ajudar os alunos, desenvolvendo neles o hábito de compartilhar o saber. O apoio ao colega com dificuldade é uma atitude útil e humana e que tem sido pouco desenvolvida nas escolas

56 Neuroimpairments, activity performance, and participation in children with cerebral palsy mainstreamed in elementary schools – Developmental Medicine & Child Neurology, 2007 – 148 crianças com paralisia cerebral – Idade 6 – 14 anos – Comparação com crianças PC em sala especial

57 Resultados na escola regular: – Maioria diplégicos, GMFC classe II e III – Principais dificuldades associadas: linguagem, aprendizagem, visual – As crianças totalmente incluídas tem maiores níveis de engajamento social e maior facilidade de superar obstáculos que aqueles em sala especial

58 Novas Práticas Apoio indispensável da Equipe Multidisciplinar

59 Equipe multidisciplinar Importância nas orientações das adaptações – Terapia Ocupacional – Fisioterapia Suporte psicológico das crianças, dos pais e dos professores

60 Auxílio e orientação na estimulação da linguagem – Fonoaudiologia Nutricionista Assistente Social Equipe multidisciplinar

61 Deficiência Visual

62 Superdesenvolvimento de outros sentidos: tátil, olfativo, sensorial... 70% crianças com diagnóstico de cegueira tem alguma visão útil – Visão subnormal – Visão residual Deficiência Visual

63 Novas Práticas Sala Multifuncional no contraturno Na sala regular algumas orientações: – Sentar próximo ao quadro negro – Estimular o uso do óculos – Cuidados com a luminosidade – Explicar, com palavras, as atividades a serem realizadas

64 – Ler em voz alta o que escreve no quadro – Avaliações orais – Instrução de outros alunos – Evitar mudanças de móveis e objetos – Exibição de filmes, documentários Práticas

65 Sob orientação... Recursos ópticos – Lupas

66 Deficiência Auditiva

67 Educação Bilíngue Intérprete da Linguagem de Sinais Aulas de expressão corporal Informática Deficiência Auditiva

68 Patologias sem deficiência mental ou motora

69 Epilepsia Crises convulsivas – Generalizadas tônico-clônicas ausências mioclônicas espasmos – Focais motoras automatismos

70 Crise convulsiva - o que fazer ? – Cuidados com ferimentos – Cuidados com o tempo

71

72 Tratamento Medicamentoso Carbamazepina (Tegretol) – Efeitos adversos: vertigem, sonolência Ácido valpróico (Depakene) – Efeitos adversos: epigastralgia, plaquetopenia Fenobarbital (Gardenal) – Efeitos adversos: sedação

73 Lamotrigina (Lamitor, Neural) – Efeitos adversos: rash cutâneo Topiramato (Topamax) – Efeitos adversos: lentidão raciocínio, agressividade Clobazam (Frisium, Urbanil) – Efeito adverso: sedação Tratamento Medicamentoso

74 Oxcarbazepina (Trileptal) – menor sonolência que CBZ Fenitoína (Hidantal) – Efeitos adversos: hiperplasia gengival, acne Tratamento Medicamentoso

75 Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade

76 TDAH Transtorno Neurobiológico Causas Genéticas Início na infância Sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade

77 Sintomas contínuos e presentes em todos os ambientes Testes de inteligência – falso positivo para DM Rejeição X Comorbidades TDAH

78 Ritalina não faz milagre !!! “ O problema é que a difusão das propriedades "mágicas" da ritalina parece ter fascinado professores e pais incapazes de controlar crianças naturalmente mais ativas. “ (ABP, 2005). TDAH

79 Cuidados com rótulos – Aluno – problema – Expulsão Atividades onde haja discussões Tutoramento Agendas de anotações TDAH

80 Práticas Sentar o aluno num lugar sem acesso de olhar para fora da porta e perto do professor Planejar atividades de curta duração Alternar atividades Planejar avaliações com poucas atividades

81 Práticas Usar de algum mistério nas aulas Variar o tom de voz durante a explicação Sempre que possível, atender individualmente

82 Cuidado em enxergar, nos comportamentos não esperados do aluno, patologias em tudo...

83 Inclusão X Caleidoscópio

84 Nós estamos preparados ? Ambiente protetor das Escolas Especiais Salas multifuncionais e de recursos – Fuga ?

85 A simples transferência do aluno portador de deficiência para a sala de aula comum vai garantir a convivência com os colegas. Para o sucesso acadêmico, por menor que seja, são necessárias mudanças estruturais, pedagógicas, até para que o professor não se sinta responsável por falhas que não lhe dizem respeito diretamente. Declaração Salamanca, 1994

86 Inclusão fora da Escola Vias públicas Prédios Meios de transporte

87 OBRIGADA !!


Carregar ppt "Dra. Karen P Grisotto Camargo Neuropediatra. A Inclusão da Pessoa com Deficiência Nova Concepção e Novas Práticas."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google