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PublicouIzabel Sacramento de Vieira Alterado mais de 8 anos atrás
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A pessoa que perde um órgão sofre modificações bruscas em sua vida, afetando diretamente seu comportamento e a maneira de agir. Amputação desafio de se ajustar psicologicamente à perda desse membro.
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Muitas vezes o sujeito se mantém fixado à sua imagem antes da doença, não consegue ajustar-se ao seu novo estado físico e manifesta, assim, dificuldades em reconstruir sua imagem corporal.
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A elaboração de uma nova imagem corporal do paciente amputado necessita iniciar-se com a elaboração do luto: ele necessita elaborar sua perda física e elaborar o luto também com relação a projetos futuros.
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Após a amputação ocorre o processo de adaptação à perda do membro e adaptações físicas, que incluem: nível de habilidade funcional, dor no coto, dor fantasma do membro amputado;
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A dor fantasma refere-se à sensação de dor na parte perdida do membro amputado, pode se apresentar de diferentes formas: como um ardor, como um aperto, como uma dor que pode variar de intensidade e frequência.
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e as adaptações psicológicas, relativas às reações emocionais: como ansiedade, depressão, irritação, tristeza, desapontamento, sentimento de culpa, autoimagem negativa e desconforto social
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O sentimento de mutilação entre as pessoas amputadas é frequente, principalmente no início, depois elas passam a descobrir suas restrições e suas possibilidades, construindo um novo conceito pessoal.
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A perda da mão para um pianista, ou a perda de uma perna para um desportista terão significados diferentes para sujeitos que sofreram o mesmo tipo de mutilação.
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Apoio psicológico Para o paciente, ◦ sensibilização para o tratamento, ◦ aprendizagem de novos modelos de vida para superar os desafios impostos pela amputação. ◦ Busca de relacionamentos de confiança e a aceitação de suas limitações, ◦ Valorização da autoimagem e autoestima com controle de sua própria vida.
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A reabilitação do paciente amputado não pode limitar- se a um mero treino da utilização da prótese e recolocação do paciente amputado no mercado de trabalho. É importante colocar para o paciente quais são as suas possibilidades de superar dificuldades de ordem física, psicológica, social e profissional, para que ele busque uma participação mais ativa em sua vida.
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A pessoa que sofreu uma amputação tem muito mais para ser aproveitado do que aquilo que perdeu. Sua capacidade vai além da perda física.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PEDROSA, K.J.A. A relação corpo-psiquê: um estudo com indivíduos amputados em processo de reabilitação. Manaus: Centro Universitário Luterano de Manaus, 2005. DE BENETTO, KM. e Cols. Reintegração corporal em pacientes amputados e dor fantasma. Acta Fisiátrica 9 (2):85-89, 2002. AACD Medicina e Reabilitação, Princípios e Práticas - Editora Artes Médicas. www.portaleducação.com.br/educacao/artigos www.portaleducação.com.br/educacao/artigos www.acadim.com.br
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